Millennium Festival ao Largo


Entrada Livre

Largo São Carlos, Lisboa

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O Millennium Festival ao Largo é um conceito desenvolvido e produzido pelo OPART e pelas três estruturas artísticas que gere ⏤ o Teatro Nacional de São Carlos, a Companhia Nacional de Bailado e os Estúdios Victor Córdon ⏤ que fazem do Largo de São Carlos um espaço comum de celebração e participação. O Millennium bcp é o patrocinador principal do Festival.


O Festival mantém o espírito de partilha e de uma cultura acessível e gratuita a todos, no cumprimento da missão que nos tem guiado desde a primeira edição, que teve lugar em 2008. Em junho de 2025, regressamos com a nova programação para a 17ª edição.






Consultar dossier de imprensa (edição 2024)

Conselho de Administração do OPART


Conceição Amaral

Presidente

Rui Morais

Vogal
Sofia Meneses

Vogal

Programação

11, 12 e 13 JUL 22h00
Dança

Companhia Nacional de Bailado

Companhia Nacional de Bailado

Sinfonia dos Salmos

Vasco Wellenkamp é um nome incontornável da dança portuguesa. Desenvolveu vários projetos que contribuíram para a trajetória da dança em Portugal nos últimos 50 anos, onde se destaca a criação da Companhia Portuguesa de Bailado Contemporâneo, ao lado de Graça Barroso, em 1998, e a direção artística da CNB, entre 2007 e 2010. O seu legado é inigualável e a sua criatividade uma constante ebulição. Neste programa, revisitamos Sinfonia dos Salmos, obra criada em 1992 para o Ballet Gulbenkian.

Coreografia
Vasco Wellenkamp 
Música
Igor Stravinski 
Figurinos
Vasco Wellenkamp, a partir dos originais de Paula Pinto 
Desenho de luz 
Ricardo Campos 
Assistentes do coreógrafo 
Maria Mira 
Miguel Ramalho
 
Ensaiadora 
Peggy Konik 

Interpretação 

Bailarinos e bailarinas da CNB 

Estreia absoluta 
Lisboa, Grande Auditório da Fundação Calouste Gulbenkian, Ballet Gulbenkian, 18 de novembro de 1992 

Estreia na CNB

Almada, Teatro Municipal Joaquim Benite, 23 de maio de 2024

Minus 16

Com uma partitura eclética que vai de Dean Martin ao mambo, do techno à música tradicional israelita, Minus 16, de Ohad Naharin, recorre à improvisação e ao aclamado método Gaga criado por Naharin, e que se baseia na compreensão e pesquisa de movimento, através da conexão entre corpo e mente.

Em Minus 16, Naharin partiu de peças anteriores para desenvolver uma nova obra, um trabalho de reorganização que, para o coreógrafo, cria possibilidades de olhar as suas obras de diferentes ângulos, ao mesmo tempo que confere uma coerência ao seu trabalho. É com esta obra ,que se confirma a habilidade de Ohad Naharin em colocar o público a dançar.

Coreografia e figurinos

Ohad Naharin
Música

Cha-Cha de Amor, canção popular arranjada por Dick Dale, Echad
Mi Yodea com arranjos e interpretação de The Trator’s Revenge e
Ohad Naharin, Vivaldi - Nisi Dominus Psalm 126 R.608:4 Cum Dederit
(Andante), canção de Harold Arlen com arranjos de Marusha, Asia
2001, Chopin - Nocturne op: 9 nº 2 em Mi Bemol maior (Andante)

Desenho de luz

Avi Yona “Bambi” Bueno

Remontagem coreográfica

Ian Robinson, Matan David e Rachael Osborn

Ensaiadores

Freek Damen, Peggy Konik
Interpretação
Bailarinos e bailarinas da CNB
Estreia absoluta

Haia, Holanda, Lucent DansTheater, Nederlands Dans Theater II, 11 de novembro de 1999
Estreia pela CNB

Lisboa, Teatro Camões, 12 de março de 2015


11, 12 e 13 JUL 22h00
Acesso gratuito
60m. aprox. 
+ 6
Evento já decorreu
Antonio Pirolli  
01 - Antonio Pirolli  

Natural de Roma, licenciou-se em piano, composição, música coral e direção de orquestra na Academia de Santa Cecília. Aperfeiçoou-se com Zoltán Peskó, Vladimir Delman e Rudolf Barshai, tendo alcançado o 3.º prémio no Concurso Arturo Toscanini de Parma. De 1995 a 2001, foi diretor musical no Teatro de Ópera de Ancara, ocupando, de 2001 a 2005, o mesmo cargo na Ópera Estatal de Istambul. Dos compromissos passados e mais recentes, destacam-se: Lucia di Lammermoor em Buenos Aires e Bari; La Gioconda em Santander; Andrea Chénier em Berlim e na Catânia; Macbeth em Lisboa; Aida em Copenhaga e Caracalla; Il trovatoreAnna Bolena e Ernani na Catânia; Tosca em Florença e Bari; Turandot em Copenhaga, Verona e Catânia; Aroldo em Bilbau; Il barbiere di Siviglia em Tóquio, Valência e Verona; Carmen em Copenhaga e Avenches; Faust em Tóquio e Santander; Un ballo in maschera em Salerno e Lisboa; Madama Butterflyem Ancona; Medea no circuito As.Li.Co.; Norma em Trapani e Spalato; Attila em Lecce e Roma; Otello em Lisboa; Manon Lescaut em Torre del Lago; Nabucco em Caracalla e Lisboa; Rigoletto em Tóquio, Falstaff em Xangai; e La forza del destino em Lisboa. É, atualmente, maestro titular da Orquestra Sinfónica Portuguesa. 

© Bruno Simão

Diogo Costa
01 - Diogo Costa

Diogo Costa é, atualmente, um dos jovens maestros mais ativos do país. Entre os seus projetos recentes e futuros incluem-se os convites para a Orquestra Gulbenkian, a Orquestra Sinfónica do Porto Casa da Música, a Orquestra Metropolitana de Lisboa, bem como para várias orquestras regionais do país. Em Inglaterra, dirigiu a Hallé Orchestra e a Filarmónica da BBC, em Manchester, a Orquestra Nacional de Gales da BBC, e a West European Studio Orchestra, com a qual tem vindo a gravar em diversos estúdios, entre eles o lendário Abbey Road, em Londres.  

Nutrindo um interesse especial pela ópera, trabalhou como maestro assistente de Lorenzo Viotti na produção da ópera Roméo et Juliette de Gounod, com a Orquestra e Coro Gulbenkian, e também enquanto maestro assistente de David Azagra na produção da ópera L’elisir d’amore de Donizetti, em Espanha. Em 2021, estreou-se enquanto maestro principal na produção da ópera The Medium de Menotti, no Operafest Lisboa, que recebeu as melhores críticas internacionais.   

Presença constante em diversos concursos internacionais, foi recentemente laureado no Prémio Jovens Músicos em direção de orquestra. Em 2020, foi finalista no Mackerras Fellowship da Ópera Nacional de Inglaterra e semi-finalista na Siemens Hallé International Conducting Competition.   

 



Jermaine Spivey 
01 - Jermaine Spivey 

Jermaine Maurice Spivey é um coreógrafo norte-americano em clara ascensão, que, a par de uma brilhante carreira enquanto intérprete, convoca ativamente a ideia de uma prática colaborativa nos seus processos de criação. De 2002 a 2017, viveu e trabalhou predominantemente na Europa, tendo sido membro do Ballet Gulbenkian e do Cullberg Ballet. Trabalhou como artista convidado para a Hofesh Shechter Company, Robyn Live 2016, The LID, Arias Company e The Forsythe Company de 2013 a 2015, entre outras colaborações. É membro da companhia Kidd Pivot desde 2008. Como coreógrafo, já lhe foram comissionados trabalhos pela companhia Salt Contemporary Dance (EUA), Rambert 2 (RU), LA Dance Project (EUA), The Broad Museum (EUA), Christina Aguilera Live at The Hollywood Bowl com Gustavo Dudamel e a LA Phil, e, mais recentemente, Hubbard Street Dance Chicago (EUA), NDT 2 (Países Baixos) e Ballet Flanders (Bélgica). Em colaboração com o seu companheiro e parceiro artístico Spenser Theberge, Spivey criou as obras Rather This Then e Position 3. Spivey orienta ainda práticas de dança por toda a América do Norte e Europa. 

© Jermaine Spivey

Ketuk Quartet
01 - Ketuk Quartet

Alexandre Andrade, Gonçalo Brandão, Manuel Dias e Pedro Simões, naturais dos distritos de Aveiro, Viseu e Porto, formam o Ketuk Quartet. O projeto surgiu a partir do trabalho realizado no grupo de percussão da Escola Profissional de Música de Espinho com o objetivo de concorrer ao Prémios Jovens Músicos, objetivo que foi realizado com a obtenção do primeiro prémio no PJM 2023 na categoria de música de câmara - nível médio. Destaca-se ainda a atuação no grande auditório da Fundação Calouste Gulbenkian no âmbito do Festival Jovens Músicos. Atualmente, o quarteto procura contribuir para a relevância da percussão na música de câmara.

Pedro Amaral
01 - Pedro Amaral

Compositor e maestro, Pedro Amaral (Lisboa, 1972) é um dos músicos mais ativos da sua geração. Iniciou os seus estudos com Fernando Lopes-Graça, em 1986. Graduou-se na Escola Superior de Música de Lisboa (1994) e no Conservatório de Paris (CNSM), onde obteve o Primeiro Prémio em Composição por unanimidade do júri (1998). Estudou direção de orquestra com Emilio Pomàrico e com Peter Eötvös, de quem foi assistente.

Prosseguiu estudos universitários na École des Hautes Études en Sciences Sociales, obtendo um Mestrado em Musicologia Contemporânea (1998) e um Doutoramento (2003) com uma tese sobre Momente, de K. Stockhausen.

Trabalhou no IRCAM, em Paris, como compositeur en recherche, compondo e estreando diversas obras para meios instrumentais e eletrónica em tempo real, tornando-se presença assídua em muitos dos mais importantes festivais internacionais. Em 2006 gravou o seu primeiro disco monográfico, com a London Sinfonietta, sob a sua direção. As suas óperas O Sonho e Beaumarchais foram estreadas em Londres (2010) e Lisboa (Teatro Nacional Dona Maria II, 2017), respetivamente.

Foi compositor residente na Herrenhaus Edenkoben (Alemanha, 2001), na Villa Medici (antigo Prix de Rome, 2004/05) e no Palácio Lenzi (Florença, 2006). Professor da Universidade de Évora desde 2007, é membro da Academia de Belas Artes desde 2017.

Em cada temporada, Pedro Amaral dirige numerosos concertos em Portugal e no estrangeiro, com um repertório que se estende do Classicismo vienense à contemporaneidade, empenhando-se em projetos de amplo significado como o que dirigiu em Milão, no Teatro alla Scala, com a Orquestra Sinfónica Nacional da RAI de Turim e o violinista Vadim Repin, em maio de 2022, 11 semanas após a invasão da Ucrânia, com um apelo à Paz em tempos de guerra.

Com uma ampla experiência na programação de concertos, temporadas e festivais, desempenhou as funções de Maestro Titular da Orquestra do Conservatório Nacional (2007/08), do Sond’Arte Electric Ensemble (2007/10) e da Orquestra Metropolitana de Lisboa, funções que acumulou com as de Diretor Artístico (2013/20).

Vasco Wellenkamp 
01 - Vasco Wellenkamp 

Iniciou os seus estudos de ballet em 1961 no Grupo Verde Gaio e, em 1968 ingressou no Ballet Gulbenkian. Em 1975 formou-se em Dança Moderna na Escola de Dança Contemporânea de Martha Graham, em Nova Iorque. Durante mais de duas décadas desempenhou funções de coreógrafo residente no Ballet Gulbenkian, onde criou dezenas de obras que marcaram o estilo da companhia. Além disso, foi regularmente convidado a coreografar em diversas companhias estrangeiras, nomeado professor de Dança Moderna na Escola de Dança do Conservatório Nacional e professor coordenador na Escola Superior de Dança. Também atuou como diretor artístico do Festival de Sintra na área da dança e do Teatro Camões, além de ser diretor artístico da CNB. 

Em 1997 fundou, juntamente com Graça Barroso, a Companhia Portuguesa de Bailado Contemporâneo (CPBC), que estreou em abril de 1998, no Brasil. Recebeu várias distinções ao longo da sua carreira, sendo condecorado como Comendador da Ordem do Infante D. Henrique pelo então Presidente da República, Dr. Mário Soares, em 10 de junho de 1994. 

Atualmente, ocupa o cargo de Presidente da Direção e coreógrafo principal na CPBC. Em 2021 confiou a direção artística a Cláudia Sampaio, uma das bailarinas fundadoras da companhia. 

Em janeiro de 2024 foi agraciado com a Medalha de Mérito Cultural da Câmara Municipal de Lisboa. 



© Kinema


Bárbara Barradas
02 - Bárbara Barradas

«Uma notável artista, uma cantora inata (...) com uma voz bonita e redonda, uma presença excecional em palco, com uma messa di voiceque após a Caballé é muito difícil de encontrar» (diretor do Festival Oper im Berg). Estreou-se em Salzburgo (Festival Oper im Berg) com o papel titular em Lucia di Lammermoor, em prestação muito aclamada pela crítica e pelo público.

Interpretou os papéis Musetta no TNSC onde recebeu os melhores elogios da critica pública - «The highlight was Bárbara Barradas as Musetta. A scene-stealing actress, she really brought out the heartfelt generosity of her character and has this wonderfully poised, silvery soprano with an easy top» - by OperaTraveller. Na sua carreira, já interpretou Lucia, Gilda, Corinna, Valencienne, Le Feu e Le Rossignol, Susanna, Barbarina, La Fèe, Frasquita, Donna Anna, Zerlina, Königin der Nacht, Ines di Castro, entre outros. Estreou no Teatro da Trindade, o papel de Bruna da ópera Canção do Bandido de Nuno Côrte-Real, com encenação de Ricardo Neves-Neves. Na Culturgest, também em estreia absoluta, foi a solista de Tremor de Nuno Côrte-Real, obra que gravou em Berlim. Canta regularmente com as mais prestigiadas orquestras nacionais e internacionais. Foi bolseira da Fundação Gulbenkian, formou-se em Londres com distinção (BMus e MMus) na Guildhall School of Music and Drama. Fez também pós-graduações na International Opera Academy e na WIAV. Ganhou vários prémios e bolsas de estudo em inúmeras competições nacionais e internacionais.

É fundadora e mentora do «Empodera-te na Voz» e da marca «EmpoderARTE», é também co-fundadora da ArtAllurement.

Batucadeiras das Olaias
02 - Batucadeiras das Olaias

Dedicado à performance do batuku, as Batucadeiras das Olaias surgem com o objetivo de partilhar, divulgar, reivindicar e exaltar a história, a memória e a cultura cabo-verdiana. A celebração é uma representação central da cultura de Cabo Verde e das comunidades cabo-verdianas na diáspora. Não se prendem apenas à música, ritmo e arte, mas sobretudo ao sentido de amizade, familiaridade, vizinhança e sociabilidade.  
A partir das próprias músicas autorais, o grupo partilha as suas memórias, conhecimentos e histórias de vida, gerando uma evasão da vida quotidiana e uma marcação identitária no contexto migratório. Além disso, promovem o fortalecimento dos laços comunitários e a preservação das tradições culturais. As performances das Batucadeiras das Olaias são momentos de união e celebração, onde a música e a dança se tornam uma linguagem comum que transcende fronteiras. Elas representam não apenas um resgate cultural, mas também uma forma de resistência e afirmação da identidade cabo-verdiana no mundo.  



Cátia Moreso
02 - Cátia Moreso

Estudou na Guildhall School of Music and Drama, em Londres, onde obteve a licenciatura em canto e mestrado (curso de ópera) como bolseira da

Fundação Calouste Gulbenkian. O seu repertório de ópera inclui, entre outros: Preziosilla em La forza del destino; Dorabella em Così fan tutte; Jocasta

em Oedipus rex; Ježibaba em Rusalka; Suzuki em Madama Butterfly; Maddalena em Rigoletto; Eboli em Don Carlo; Madame de Croissy em Dialogues

des carmélites; papel titular em Carmen; Santuzza em Cavalleria rusticana; Condessa di Coigny e Madelon em Andrea Chénier; Siebel em Faust e Azucena em Il trovatore. Em concerto, interpretou como solista: Messa da Requiem de Verdi; Requiem

de Mozart; Stabat Mater de Pergolesi; Oratória de Natal e Oratória de Páscoa e Paixão segundo São João de J. S. Bach; Petite messe solennelle de Rossini; Elijah

de Mendelssohn; Messiah de Händel; L’enfance du Christ de Berlioz; e 9.ª Sinfonia de Beethoven.


João Sanchez 
02 - João Sanchez

João Sanchez, 26 anos, nascido em Lisboa, maturado em Arruda dos Vinhos. Licenciado em Cinema pela Escola Superior de Teatro e Cinema, Freelancer na área audiovisual. Aos 17 anos estreia o seu primeiro filme, Pecado, na Cinemateca Portuguesa. Aos 18 cria o Colectivo Pagárrenda e estreia Nós os Arroianos, a sua primeira longa-metragem, na mesma sala. Desde então, realiza A maneira certa de encontrar casa, filme mais visto e artigo mais lido do Público em 2018. Realiza, edita e desenvolve vários projetos em colaboração com grandes empresas, músicos e ativações de marca. Em 2021 integra o júri do Festival de Cinema de Avanca e  cria a marca de roupa Bon Vivant. Em 2021 cria e interpreta juntamente com Maria Abrantes a performance Uma Água Por Favor e em 2023 o vídeo-dança Finimondo juntamente com Sofia Kafol.  

Ohad Naharin 
02 - Ohad Naharin 

Ohad Naharin é coreógrafo residente da Batsheva Dance Company, coreógrafo convidado de inúmeras companhias e criador da linguagem de movimento Gaga

Nascido em 1952 em Mizra, Israel, entrou para a Batsheva Dance Company em 1974, apesar de ter pouca formação. Durante o seu primeiro ano, a coreógrafa convidada Martha Graham desafiou-o a juntar-se à sua própria companhia em Nova Iorque, onde Naharin fez a sua estreia coreográfica no estúdio de Kazuko Hirabayshi em 1980. Durante a década seguinte, apresentou trabalhos em Nova Iorque e no estrangeiro, incluindo peças para a Batsheva Dance Company, a Kibbutz Contemporary Dance Company e o Nederlands Dans Theater. Naharin trabalhou em estreita colaboração com a sua primeira mulher, Mari Kajiwara, até esta falecer de cancro em 2001. 

Em 1990 Naharin foi nomeado Diretor Artístico da Batsheva Dance Company e, no mesmo ano, criou a divisão júnior da companhia, Batsheva - the Young Ensemble. Desde então, criou mais de trinta obras para ambas as companhias e peças de cenário para muitas outras. Colaborou também com músicos como The Trator’s Revenge, Avi Balleli e Dan Makov, Ivri Lider e Grischa Lichtenberger. 

Sob o pseudónimo Maxim Waratt, compôs, editou e misturou muitas das suas próprias bandas sonoras. O trabalho de Naharin foi apresentado em vários filmes, incluindo Out of Focus (2007) de Tomer Heymann e Mr. Gaga (2015) dos irmãos Heymann. 

Para além do seu trabalho em palco, Naharin também desenvolveu Gaga, a inovadora pesquisa de movimentos e o treino diário dos bailarinos de Batsheva, que se espalhou internacionalmente entre bailarinos e não bailarinos. 

Cidadão de Israel e dos Estados Unidos, Naharin vive atualmente em Israel com a sua mulher, a bailarina e figurinista Eri Nakamura, e a sua filha, Noga. 



©Ilya Melnikov


Orquestra Gulbenkian
02 - Orquestra Gulbenkian

Em 1962 a Fundação Calouste Gulbenkian decidiu estabelecer um agrupamento orquestral permanente. No início constituído apenas por doze elementos, foi originalmente designado por Orquestra de Câmara Gulbenkian. Ao longo de sessenta anos de atividade, a Orquestra Gulbenkian (denominação adotada desde 1971) foi sendo progressivamente alargada, contando hoje com um efetivo de cerca de sessenta instrumentistas que pode ser pontualmente expandido de acordo com as exigências de cada programa de concerto.  

Esta constituição permite à Orquestra Gulbenkian interpretar um amplo repertório que se estende do Barroco até à música contemporânea. Obras pertencentes ao repertório corrente das grandes formações sinfónicas tradicionais, nomeadamente a produção orquestral de Haydn, Mozart, Beethoven, Schubert, Mendelssohn ou Schumann, podem ser dadas pela Orquestra Gulbenkian em versões mais próximas dos efetivos orquestrais para que foram originalmente concebidas, no que respeita ao equilíbrio da respetiva arquitetura sonora. 

Em cada temporada, a Orquestra Gulbenkian realiza uma série regular de concertos no Grande Auditório Gulbenkian, em Lisboa, em cujo âmbito tem tido ocasião de colaborar com alguns dos maiores nomes do mundo da música, nomeadamente maestros e solistas. Atua também com regularidade noutros palcos em diversas localidades do país, cumprindo desta forma uma significativa função descentralizadora. No plano internacional, por sua vez, a Orquestra Gulbenkian foi ampliando gradualmente a sua atividade, tendo até agora efetuado digressões na Europa, na Ásia, em África e nas Américas. 

No plano discográfico, o nome da Orquestra Gulbenkian encontra-se associado às editoras Philips, Deutsche Grammophon, Hyperion, Teldec, Erato, Adès, Nimbus, Lyrinx, Naïve e Pentatone, entre outras, tendo esta sua atividade sido distinguida, desde muito cedo, com diversos prémios internacionais de grande prestígio. A partir de setembro de 2023, O finlandês Hannu Lintu é o Maestro Titular da Orquestra Gulbenkian, sucedendo a Lorenzo Viotti. 

© FCGulbenkian


Akram Khan 
03 - Akram Khan 

Akram Khan é um artista essencial e mundialmente reconhecido no campo da dança na atualidade. Ao longo dos últimos 23 anos, as suas obras têm contribuído significativamente para as artes no Reino Unido e no estrangeiro. Tem colaborado com artistas de outras culturas e disciplinas, tais como o Ballet Nacional da China, Juliette Binoche, Sylvie Guillem, Kylie Minogue, Florence + The Machine, Anish Kapoor, Antony Gormley, Tim Yip, Hanif Kureishi, Steve Reich, Nitin Sawhney, Jocelyn Pook ou Ben Frost. A obra de Khan é considerada profundamente comovente, chegando mesmo a poder ser lida como ritual, dada a influência que a dança clássica Kathak tem nela. Ao transportar elementos desta dança para as suas criações, Khan contribui para uma redefinição da nossa ideia do que é dançar. Ao longo da sua carreira, tem sido galardoado com inúmeras distinções.  

© Camilla Greenwell

Carlos Cardoso
03 - Carlos Cardoso

Nascido em Tarouquela, Carlos Cardoso estudou na escola da Beira Interior com o maestro Ferreira. Foi o vencedor do 1º Prémio no Concurso Luísa Todi, do 3º Prémio no Concurso Magda Olivero, e do 1º Prémio no Concurso do Rotary Club, em Lisboa. Foi membro do Estúdio de Ópera do Teatro S. Carlos em Lisboa e da “Accademia del Teatro alla Scala” em Milão, no âmbito da qual participou de concertos e produções de ópera. Entre outras estreias, contam-se apresentações na Ópera Nacional Holandesa de Amesterdão, Teatro Verdi di Busseto para o Festival Parma Verdi, Teatro São Carlos em Lisboa, Stadttheater Klagenfurt, Ópera Vilnius e a Fundação Calouste Gulbenkian. Entre 2017 e 2023 foi membro do ensemble do Aalto Theater Essen. Como convidado, atuou também nas Óperas de Magdeburgo, Wiesbaden, Koblenz, Dortmund, Gelsenkirchen, Gärtnerplatz München, Ópera Nacional de Praga e Tirana, em Parma e Trieste, e no Musikverein de Viena. O seu repertório inclui, entre outros, os papéis de Duca/Rigoletto, Alfredo/La Traviata, Rodolfo/Luisa Miller, Renato/Un ballo in Maschera, Gabriele Adorno/Simone Boccanegra, Ismaele/Nabucco, Edgardo/Lucia di Lammermoor, Pollione/Norma, Rodolfo/La Bohème, Pinkerton/Madama Butterfly, Narraboth/Salomé. Em concerto, apresentou-se na Glagolitische Messe de Janacek, na Messa di Gloria de Puccini, na Petite Messe Solennelle e no Stabat Mater de Rossini, e ainda no Requiem de Dvorak. 

 

CNB
03 - Descrição CNB

A CNB é o organismo de produção artística que tem como missão assegurar a prestação de um serviço público no domínio da dança, no âmbito de um projeto cultural centrado na promoção do acesso dos cidadãos à fruição desta atividade artística e no reforço dos padrões de qualidade da criação e produção profissionais da dança em Portugal e no estrangeiro. Ao longo de mais de quatro décadas de existência tem apresentado obras de referência do reportório internacional, quer as incontornáveis do dito clássico, quer as de coreógrafos como George Balanchine, Kurt Jooss, José Limón, Anne Teresa De Keersmaeker, William Forsythe, Hans van Manen, Jiří Kylián, Akram Khan, Sasha Waltz, Sidi Larbi Cherkaoui, Alexander Ekman, entre outros. Paralelamente tem apostado em encomendas geradoras de uma identidade própria, com especial destaque nos convites a autores portugueses Armando Jorge, Olga Roriz, Rui Lopes Graça, Vasco Wellenkam, Rui Horta, Fernando Duarte, Tiago Rodrigues, Victor Hugo Pontes, Tânia Carvalho, Clara Andermatt, Sónia Baptista, Filipe Portugal e Marco da Silva Ferreira, entre outros. 

A interligação com distintas áreas da criação artística tem sido, também, uma preocupação de muitas dessas encomendas envolvendo importantes nomes da música, teatro, cinema ou artes plásticas e aproveitando a versatilidade de um elenco, atualmente dirigido artisticamente por Carlos Prado. 



Leonel Pinheiro
03 - Leonel Pinheiro

Leonel Pinheiro é licenciado pela Universidade de Aveiro e pós-graduado pela Royal Scottish Academy of Music & Drama, Opera School (Mestrado), Guildhall School of Music & Drama. Trabalha regularmente com o Wexford Festival Opera, cantou Kozak Maria/Showman A Village Romeo and Juliet, Achille di Rosalba/Felice Il cappello di paglia di Firenze. Destacam-se dos papéis interpretados: Don Jose/ Carmen (Mid Wales Opera) encenação Sir Jonathan Miller, Macduff /Macbeth (Scottish Opera), Alfredo La traviata (Bermuda Festival, European Chamber Opera, Bangkok Grand Opera) com récitas na Tailândia, Bermudas, Índia, Paquistão, Coreia do Sul e Bahrain. Luigi/Il tabarro, Samson/Samson et Dalila (Grimeborn Opera Festival), Cavaradossi /Tosca (Musique Cordiale Festival, Wimbledon International Music Festival). Turiddu/Cavalleria rusticana (Coliseu Micaelense).  

Em concerto/oratória, destaca-se a estreia no Royal Festival Hall em Requiem de Mozart com a English Chamber Orchestra/Philharmonia Chorus e Das Lied von Der Erde de Mahler com a Orquestra Metropolitana de Lisboa, no Centro Cultural de Belém.   

© Viúva

Àngel Òdena
04 - Àngel Òdena

O vasto repertório do barítono espanhol inclui mais de 50 papéis em alguns dos mais importantes palcos do mundo. 

Como cantor verdiano, destacam-se as suas interpretações de Conte di Luna, Giorgio Germont, Paolo, Jago, Nabucco, Macbeth, Attila, Rigoletto, Amonasro, Falstaff e Ford. O seu repertório verista inclui Sharpless, Scarpia, Marcello, Guglielmo em Le villi, Lescaut, Michele ou Alfio e Tonio, papéis que interpretou em alguns dos mais conceituados palcos e cidades internacionais, como Théâtre des Champs-Elysées, Metropolitan Opera, Berlin Staatsoper, Teatro Real de Madrid, Gran Teatre del Liceu de Barcelona, Concertgebow Amsterdam, Hamburg, Lausanne, Maggio Musical Fiorentino, Teatro La Maestranza, Palau de les Arts, Ópera de Tenerife, Teatro Bellini (Palermo), Helsínquia, Ópera de Las Palmas de Gran Canaria, Arena di Verona, Deutsche Oper Berlin, Teatro Nacional de São Carlos, Tetaro di San Carlo de Nápoles, Opéra de Nice, Chorégie d’Orange, Toulouse e Palma de Maiorca. 

No âmbito do bel canto, já se apresentou em importantes papéis de barítono como Don Pasquale.  O seu repertório francês abrange o seu notável Escamillo, além de Albert, Mercutio, Athanael e Grand Prête. É também um ilustre interpréte de Zarzuela. 

A sua discografia inclui Pagliacci, Il viaggio a Reims, Katiuska e La vida breve de Falla, para a etiqueta Deutsche Grammophon. 

 

Beatriz Cortesão
04 - Beatriz Cortesão

Primeira harpista a ganhar o prémio nacional Jovem Músico do Ano, a «virtuosa harpista» (Prémio Jovens Músicos) Beatriz Cortesão tem vindo a cativar público a nível global com a sua «energia contagiosa» complementada por uma «técnica impressionante» (Harp Column). Entre os prémios internacionais conquistados, destaca-se o Prémio Mário Falcão no 21.º Concurso Internacional de Harpa, em Israel.

Enquanto solista, apresentou-se com a Orquestra Sinfónica de Jerusalém, Orquestra Gulbenkian, Real Filarmonia da Galiza e com a Orquestra Clássica do Centro. Estreou a obra  Hybris para harpa solo e orquestra de Alejandro Civilotti no Noia Harp Fest (2023), e tem vindo a apresentar-se como solista em Israel, Itália, Portugal, Rússia, Eslovénia, Espanha e Suiça. É primeira harpa da Accademia Teatro Alla Scala, em Milão, e foi harpista da Orquestra de Jovens da União Europeia (2020). Colabora regularmente com o Ensemble D’Arcos, e é cofundadora do duo AnimArpa, com Carolina Coimbra. Beatriz Cortesão estudou harpa desde jovem com Eleonor Picas, Beatrix Schmidt, Rita Campos e Erica Versace. A academia HarpMasters desempenhou um papel vital no desenvolvimento das suas capacidades pessoais e artísticas, desde 2012. Detém a licenciatura e o mestrado em performance da música, com a mais alta distinção, da Civica Scuola di Musica Claudio Abbado, na classe de Irina Zingg. 

© Lorenzo Gorini

Estúdios Victor Córdon
04 - Estúdios Victor Córdon

Os Estúdios Victor Córdon são uma plataforma criativa pertencente ao OPART, cuja missão é o apoio à comunidade artística independente. A sua programação pretende dar voz às necessidades de criadores(as) e intérpretes, nomeadamente no registo e transmissão dos seus discursos, pensamento em torno da criação artística e impacto na realidade social. Promovendo diferentes visões, os Estúdios olham as rotas da língua portuguesa como lugares de encontro, e refletem sobre o papel da criação artística no processo de aproximação de culturas, através do diálogo com as comunidades migrantes residentes em Portugal, em especial com as comunidades afrodescendentes, destacando a importância da sua presença nas instituições culturais e na sociedade em geral. Os EVC dão apoio à criação a artistas, festivais e instituições de ensino, com especial dedicação no suporte dado a jovens intérpretes e criadores(as) em início de carreira.  


©Guilherme Gouveia

João Sousa
05 - João Sousa

João Freitas Sousa nasceu em 2007, em Fafe, distrito de Braga. Iniciou em 2013 os seus estudos na Academia de Música José Atalaya, em Fafe, na classe de clarinete de José Ricardo Freitas, tendo concluído até à data o 6.º grau. Participou e foi laureado em dezanove concursos de clarinete (nacionais e internacionais), tendo obtido o 1.º prémio em dezasseis deles, dos quais se destacam o Prémio Jovens Músicos 2023, categoria A – solista, clarinete (nível médio) e o Grande Prémio da Música Lions 2024.  

Integra, ainda, a Banda de Música de Cabeceiras, participando, também:  na Orquestra de Clarinetes Jaime Carriço, da Academia de Clarinete Marcos Romão dos Reis Jr.; na orquestra de clarinetes Invicta All Stars; na Orchestra Club, assim como na Orquestra Sinfónica Ensemble como 1.º clarinete. Participou em diversas masterclasses com clarinetistas e pedagogos de referência, tais como António Saiote, Piero Di Vicenti, Nuno Silva, Gabor Varga, Esther Georgie, Nuno Pinto, Cologero Palermo, Arek Adamski, Arno Piters, Josep Fuster, Joan Lluna, Keith Lipson, Florent Héau, Jérôme Voisin, Philippe Cuper, Philippe Berrod, Patrick Messina, Luís Carvalho, David Medina, Mariano Rey, Iva Barbosa, Manuel Jerónimo, Luís Gomes, Esteban Valverde, Jorge Camacho, Giovanni Punzi, Victor Pereira, entre outros.

 



Vesselina Kasarova
05 - Vesselina Kasarova

Vesselina Kasarova nasceu em Stara Zagora (Bulgária) e começou a tocar piano ainda em tenra idade. Após obter o diploma de pianista de concerto, estudou canto com Ressa Koleva na Academia de Música de Sófia. Posteriormente, foi contratada pela Ópera de Zurique, onde rapidamente se impôs como uma das cantoras mais queridas  do público, tendo sido aclamada pela imprensa internacional como uma grande revelação. Nesse mesmo ano, ganhou igualmente o 1º Prémio no concurso de canto alemão “Neue Stimmen” em Gütersloh. Dois anos mais tarde, Vesselina Kasarova estreou-se no Festival de Salzburgo e na Ópera Estatal de Viena. Desde então, tem interpretado um vasto repertório nas principais casas de óperas e de concerto da Europa, dos EUA e do Japão, incluindo a Royal Opera House Covent Garden, o Gran Teatre del Liceu de Barcelona, a Ópera Estatal da Baviera, a Ópera Nacional de Paris, o Teatro alla Scala de Milão, a Lyric Opera de Chicago, a Metropolitan Opera, a Ópera de São Francisco, o Teatro Nacional de São Carlos, o Teatro Real de Madrid, o Maggio Musicale Fiorentino e o Rossini Opera Festival em Pesaro. Gravou numerosos recitais e óperas completas como artista exclusiva da RCA e para outras companhias e foi galardoada com o prémio “Bayerische Kammersängerin” e “Österreichische Kammersängerin”.


Ana Sofia Ventura
06 - Ana Sofia Ventura

A soprano Ana Sofia Ventura concluiu a sua licenciatura na Escola Superior de Música de Lisboa e posteriormente integrou a International Opera Academy em Gante, na Bélgica. 

Estreou, no Teatro Nacional de São Carlos, a ópera O Rouxinol de Sérgio Azevedo, com os papéis de Rouxinol e Rouxinol Mecânico. Estreou recentemente a ópera portuguesa Madrugada: razões de um movimento, co-produção MPMP e Orquestra do Algarve. Dos seus papéis operáticos destacam-se os papéis mozarteanos Königin der Nacht, Susanna e Zerlina. Interpretou também Sra. T em Manifesto NaDa, de A. Sousa Dias, Cathleen em Riders to the Sea, de V. Williams, Belinda em Dido and Aeneas, de H. Purcell, Cephisa em Orpheus, de G. P. Telemann, Civene em Le Cinesi, de C. W. Gluck. 

Participou na estreia moderna de La Ninfa del Tago de A. Scarlatti, no papel de Tirsi, com a OML sob a direção de Enrico Onofri, e participou também na 4ª Sinfonia de Mahler, sob a direção de Miguel Romea. 

No contexto de oratória, interpretou The Messiah de G. F. Händel, Messe in h-Moll de J. S. Bach, Lauda per la Navità del Signore de O. Respighi como Anjo, Wie der Hirsch Schreit de F. Mendelssohn. 

 


Antonio Pirolli  
07 - Antonio Pirolli  

Natural de Roma, licenciou-se em piano, composição, música coral e direção de orquestra na Academia de Santa Cecília. Aperfeiçoou-se com Zoltán Peskó, Vladimir Delman e Rudolf Barshai, tendo alcançado o 3.º prémio no Concurso Arturo Toscanini de Parma. De 1995 a 2001, foi diretor musical no Teatro de Ópera de Ancara, ocupando, de 2001 a 2005, o mesmo cargo na Ópera Estatal de Istambul. Dos compromissos passados e mais recentes, destacam-se: Lucia di Lammermoor em Buenos Aires e Bari; La Gioconda em Santander; Andrea Chénier em Berlim e na Catânia; Macbeth em Lisboa; Aida em Copenhaga e Caracalla; Il trovatoreAnna Bolena e Ernani na Catânia; Tosca em Florença e Bari; Turandot em Copenhaga, Verona e Catânia; Aroldo em Bilbau; Il barbiere di Siviglia em Tóquio, Valência e Verona; Carmen em Copenhaga e Avenches; Faust em Tóquio e Santander; Un ballo in maschera em Salerno e Lisboa; Madama Butterflyem Ancona; Medea no circuito As.Li.Co.; Norma em Trapani e Spalato; Attila em Lecce e Roma; Otello em Lisboa; Manon Lescaut em Torre del Lago; Nabucco em Caracalla e Lisboa; Rigoletto em Tóquio, Falstaff em Xangai; e La forza del destino em Lisboa. É, atualmente, maestro titular da Orquestra Sinfónica Portuguesa. 

© Bruno Simão

Henrique Pimentel
07 - Henrique Pimentel

Henrique Pimentel tem colaborado em 2024 com o Teatro Nacional de São Carlos em vários projectos. Foi responsável pela reposição de Madama Butterfly, encenada por Jacopo Spirei, e depois assistente do mesmo encenador na sua recente produção de Falstaff. Assina agora a encenação de dois concertos no âmbito do Festival ao Largo 2024. Anteriormente, realizou estágios com os encenadores Vincent Huguet em Così Fan Tutte (Staatsoper de Berlim, 2021) e Christophe Gayral em La Bohème (69º Festival Puccini em Torre del Lago, 2023). 

É licenciado e mestre em Arquitectura pela Universidade de Coimbra, tendo iniciado a sua actividade profissional e multidisciplinar no atelier de Luísa Bebiano. A partir de 2022 dedicou-se exclusivamente a projetos nas áreas da cenografia, direção de arte para cinema e encenação, colaborando com outros nomes importantes como Luis F. Carvalho, Artur Pinheiro, Augusto Mayer e Nuno Carinhas. 




Orquestra Sinfónica Portuguesa
08 - Orquestra Sinfónica Portuguesa

Criada em 1993, a Orquestra Sinfónica Portuguesa (OSP) é um dos corpos artísticos do Teatro Nacional de São Carlos e tem vindo a desenvolver uma atividade sinfónica própria, incluindo uma programação regular de concertos, participações em festivais de música nacionais e internacionais. Colabora regularmente com a Rádio e Televisão de Portugal através da transmissão dos seus concertos e óperas pela Antena 2, designadamente a realização da tetralogia O anel do Nibelungo, transmitida na RTP2, e da participação em iniciativas da própria RTP, como o Prémio Pedro de Freitas Branco para Jovens Chefes de Orquestra, o Prémio Jovens Músicos-RDP e a Tribuna Internacional de Jovens Intérpretes. No âmbito das temporadas líricas e sinfónicas, a OSP tem-se apresentado sob a direção de notáveis maestros, como Rafael Frühbeck de Burgos, Alain Lombard, Nello Santi, Alberto Zedda, Harry Christophers, George Pehlivanian, Michel Plasson, Krzysztof Penderecki, Djansug Kakhidze, Milán Horvat, Jeff rey Tate e Iuri Ahronovitch, entre outros. A discografia da OSP conta com dois CD para a etiqueta Marco Polo, com as Sinfonias n.os 1356 de Joly Braga Santos, que gravou sob a direção do seu primeiro maestro titular, Álvaro Cassuto, e Crossing borders (obras de Wagner, Gershwin e Mendelssohn), sob a direção de Julia Jones, numa gravação ao vivo pela Antena 2. Recentemente, em maio de 2022, foi lançado o CD editado pela Naxos com obras de Fernando Lopes-Graça, sob a direção de Bruno Borralhinho. No cargo de maestro titular, seguiram-se José Ramón Encinar (1999-2001), Zoltán Peskó (2001-2004) e Julia Jones (2008-2011); Donato Renzetti desempenhou funções de primeiro maestro convidado entre 2005 e 2007. Joana Carneiro foi maestrina titular de 2014 a 2021. Atualmente, a direção musical está a cargo de Antonio Pirolli, seu maestro titular. 


© David Rodrigues


Orquestra Sinfónica Portuguesa
08 - Orquestra Sinfónica Portuguesa

Criada em 1993, a Orquestra Sinfónica Portuguesa (OSP) é um dos corpos artísticos do Teatro Nacional de São Carlos e tem vindo a desenvolver uma atividade sinfónica própria, incluindo uma programação regular de concertos, participações em festivais de música nacionais e internacionais. Colabora regularmente com a Rádio e Televisão de Portugal através da transmissão dos seus concertos e óperas pela Antena 2, designadamente a realização da tetralogia O anel do Nibelungo, transmitida na RTP2, e da participação em iniciativas da própria RTP, como o Prémio Pedro de Freitas Branco para Jovens Chefes de Orquestra, o Prémio Jovens Músicos-RDP e a Tribuna Internacional de Jovens Intérpretes. No âmbito das temporadas líricas e sinfónicas, a OSP tem-se apresentado sob a direção de notáveis maestros, como Rafael Frühbeck de Burgos, Alain Lombard, Nello Santi, Alberto Zedda, Harry Christophers, George Pehlivanian, Michel Plasson, Krzysztof Penderecki, Djansug Kakhidze, Milán Horvat, Jeff rey Tate e Iuri Ahronovitch, entre outros. A discografia da OSP conta com dois CD para a etiqueta Marco Polo, com as Sinfonias n.os 1356 de Joly Braga Santos, que gravou sob a direção do seu primeiro maestro titular, Álvaro Cassuto, e Crossing borders (obras de Wagner, Gershwin e Mendelssohn), sob a direção de Julia Jones, numa gravação ao vivo pela Antena 2. Recentemente, em maio de 2022, foi lançado o CD editado pela Naxos com obras de Fernando Lopes-Graça, sob a direção de Bruno Borralhinho. No cargo de maestro titular, seguiram-se José Ramón Encinar (1999-2001), Zoltán Peskó (2001-2004) e Julia Jones (2008-2011); Donato Renzetti desempenhou funções de primeiro maestro convidado entre 2005 e 2007. Joana Carneiro foi maestrina titular de 2014 a 2021. Atualmente, a direção musical está a cargo de Antonio Pirolli, seu maestro titular. 


© David Rodrigues


Giampaolo Vessella 
09 - Giampaolo Vessella 

É, desde janeiro de 2021, maestro titular do Coro do Teatro Nacional de São Carlos. Estudou trombone, composição, música coral e direção coral no Conservatório de Música Giuseppe Verdi, em Milão. De 2016 a janeiro de 2021, foi maestro do Coro da Devlet Opera Ve Balesi de Ancara e, de 2018 a janeiro de 2021, desempenhou as funções de orientador vocal do Coro da Rádio e Televisão da Turquia. Simultaneamente à sua carreira como barítono solista, prosseguiu a atividade como maestro de coro, a partir de 1993, quando criou o Schola Cantorum «Cantate Domino» de Carbonate (Itália). Em 1996, fundou o Coro «Euphonia», em Carbonate, do qual foi diretor artístico e orientador vocal. O Coro «Euphonia» foi levado à descoberta do mundo da ópera, tendo interpretado, ao longo dos anos, os mais importantes títulos do repertório melodramático. De janeiro de 2002 a 2016, dirigiu o Coro Lirico dell’Associazione Musicale Calauce de Calolziocorte (Itália). De 2006 a 2016, dirigiu o coro lírico «Corale Arnatese» e, de setembro de 2012 a 2015, foi o maestro do Coro Operístico de Mendrisio (Suíça). Em 2015, fundou o Coro Sinfónico Ticino. Durante vários anos, lecionou técnica, pedagogia e didatismo de canto para maestros de coro, em cursos organizados pela Unione Società Corali Italiane, da qual foi membro do Comité Artístico. Como freelancer, é regularmente convidado, por ensembles e coros, a orientar masterclasses e cursos de canto, tanto em Itália como no resto do mundo. 


© Bruno Frango

Giampaolo Vessella 
09 - Giampaolo Vessella 

É, desde janeiro de 2021, maestro titular do Coro do Teatro Nacional de São Carlos. Estudou trombone, composição, música coral e direção coral no Conservatório de Música Giuseppe Verdi, em Milão. De 2016 a janeiro de 2021, foi maestro do Coro da Devlet Opera Ve Balesi de Ancara e, de 2018 a janeiro de 2021, desempenhou as funções de orientador vocal do Coro da Rádio e Televisão da Turquia. Simultaneamente à sua carreira como barítono solista, prosseguiu a atividade como maestro de coro, a partir de 1993, quando criou o Schola Cantorum «Cantate Domino» de Carbonate (Itália). Em 1996, fundou o Coro «Euphonia», em Carbonate, do qual foi diretor artístico e orientador vocal. O Coro «Euphonia» foi levado à descoberta do mundo da ópera, tendo interpretado, ao longo dos anos, os mais importantes títulos do repertório melodramático. De janeiro de 2002 a 2016, dirigiu o Coro Lirico dell’Associazione Musicale Calauce de Calolziocorte (Itália). De 2006 a 2016, dirigiu o coro lírico «Corale Arnatese» e, de setembro de 2012 a 2015, foi o maestro do Coro Operístico de Mendrisio (Suíça). Em 2015, fundou o Coro Sinfónico Ticino. Durante vários anos, lecionou técnica, pedagogia e didatismo de canto para maestros de coro, em cursos organizados pela Unione Società Corali Italiane, da qual foi membro do Comité Artístico. Como freelancer, é regularmente convidado, por ensembles e coros, a orientar masterclasses e cursos de canto, tanto em Itália como no resto do mundo. 


© Bruno Frango

Coro do Teatro Nacional de São Carlos
10 - Coro do Teatro Nacional de São Carlos

O Coro do Teatro Nacional de São Carlos, criado em 1943 sob a titularidade de Mario Pellegrini, tem atuado sob a direção de importantes maestros (Pedro de Freitas Branco, Votto, Serafin, Gui, Giulini, Klemperer, Zedda, Solti, Santi, Rescigno, Navarro, Rennert, Burgos, Conlon, Christophers, Plasson e Minkowski, entre outros) e colaborado com marcantes encenadores (Pountney, Carsen, Vick). Entre 1962 e 1975, o Coro colaborou nas temporadas da Companhia Portuguesa de Ópera (Teatro da Trindade), tendo-se deslocado com a mesma à Madeira, aos Açores, a Angola e a Oviedo. O conjunto tem regularmente abordado o repertório de compositores nacionais (Alfredo Keil, Augusto Machado) e tem participado em estreias mundiais de óperas de Fernando Lopes-Graça, António Victorino d’Almeida, António Chagas Rosa, Nuno Côrte-Real. Em 1980, formou-se um primeiro núcleo coral a tempo inteiro e, três anos depois, assumiu-se a profissionalização plena, sob a direção de Antonio Brainovitch. A partir de 1985, a afirmação artística do conjunto foi creditada a Gianni Beltrami e o titular seguinte foi João Paulo Santos. Sob a responsabilidade destes dois maestros, o Coro registou marcantes êxitos internacionais: Grande messe des morts de Berlioz (1989–Turim); Requiem de Verdi (1991–Bruxelas); Concerto Henze/Corghi (1997–Festival de Granada). Giovanni Andreoli assumiu o cargo em 2004. Sob a sua direção, o Coro averbou êxitos num vasto e variado repertório. Em 2005, o Coro foi convidado pela Ópera de Génova para participar em récitas da ópera Billy Budd de Britten, convite que se repetiu em 2015. Giampaolo Vessella é o maestro titular desde janeiro de 2021.   


Coro do Teatro Nacional de São Carlos
10 - Coro do Teatro Nacional de São Carlos

O Coro do Teatro Nacional de São Carlos, criado em 1943 sob a titularidade de Mario Pellegrini, tem atuado sob a direção de importantes maestros (Pedro de Freitas Branco, Votto, Serafin, Gui, Giulini, Klemperer, Zedda, Solti, Santi, Rescigno, Navarro, Rennert, Burgos, Conlon, Christophers, Plasson e Minkowski, entre outros) e colaborado com marcantes encenadores (Pountney, Carsen, Vick). Entre 1962 e 1975, o Coro colaborou nas temporadas da Companhia Portuguesa de Ópera (Teatro da Trindade), tendo-se deslocado com a mesma à Madeira, aos Açores, a Angola e a Oviedo. O conjunto tem regularmente abordado o repertório de compositores nacionais (Alfredo Keil, Augusto Machado) e tem participado em estreias mundiais de óperas de Fernando Lopes-Graça, António Victorino d’Almeida, António Chagas Rosa, Nuno Côrte-Real. Em 1980, formou-se um primeiro núcleo coral a tempo inteiro e, três anos depois, assumiu-se a profissionalização plena, sob a direção de Antonio Brainovitch. A partir de 1985, a afirmação artística do conjunto foi creditada a Gianni Beltrami e o titular seguinte foi João Paulo Santos. Sob a responsabilidade destes dois maestros, o Coro registou marcantes êxitos internacionais: Grande messe des morts de Berlioz (1989–Turim); Requiem de Verdi (1991–Bruxelas); Concerto Henze/Corghi (1997–Festival de Granada). Giovanni Andreoli assumiu o cargo em 2004. Sob a sua direção, o Coro averbou êxitos num vasto e variado repertório. Em 2005, o Coro foi convidado pela Ópera de Génova para participar em récitas da ópera Billy Budd de Britten, convite que se repetiu em 2015. Giampaolo Vessella é o maestro titular desde janeiro de 2021.   


Bin Chao
Bin Chao

Bin Chao nasceu no seio de uma família de músicos e começou a tocar violino aos seis anos de idade. Estudou no Conservatório Central de Música de Pequim, onde se diplomou com distinção, e concluiu um Mestrado em Música no Mannes College of Music de Nova Iorque, onde estudou com o violinista David Nadien.

O violinista e crítico musical Henry Roth elogiou a musicalidade e a técnica sólida de Bin Chao no seu livro Grandes Violinistas, livro este que faz uma análise sobre os 100 maiores violinistas do século XX, de acordo com a perspetiva do seu autor.

Em 1984 foi 2.º classificado no Concurso Nacional de Violino da China. Como solista, recitalista e músico de câmara, atuou por toda a Europa e na América do Norte. Mudou-se para Lisboa em 1991, tendo participado nos principais festivais de música em Portugal e ainda no Festival de Aspen e no Festival Schumann de Nova Iorque.

Em 2001 foi solista convidado no prestigiado Annual English Handbell Festival, em Nova Iorque. Entre 1999 e 2001, ensinou violino em Nova Iorque, integrado na iniciativa da Fundação Midori de levar a música às escolas públicas. Foi professor na Universidade de Évora e desde 2007 ensina violino, viola e música de câmara no Instituto Piaget. Desde 2010, colabora com o Conservatório de Música da Universidade de Lawrence, em Appleton, Wisconsin, nos Estados Unidos da América. Bin Chao toca num violino Carlo Giuseppe Testore de 1715, tendo também instrumentos dos luthiers Antonio Capela e Judith Bauer, entre outros. Desde 2014, é professor de violino na Escola Superior de Música de Lisboa.



14 JUL 21h30
Projeção de Ópera

Noites Verdi: La Traviata

Noites Verdi: La Traviata

La Traviata

As Noites Verdi, que trazem pela primeira vez ao Festival transmissões de espetáculos de ópera gravados em palcos estrangeiros (este ano do Teatro Real de Madrid), vão iniciar-se com La traviata, última obra da chamada Trilogia popular verdiana (que incluí ainda Rigoletto e Il trovatore). Estreada em 6 de março de 1853, La traviata continua a ser um dos títulos mais amados de toda a produção lírica italiana romântica. Baseia-se no romance A Dama das Camélias, de Alexandre Dumas, Filho, e a sua figura central é Violetta Valéry, uma cortesã que vive uma tremenda e funesta paixão com o jovem burguês Alfredo Germont, relação amorosa considerada socialmente inaceitável na época. A obra termina com a morte de Violetta e veicula uma mensagem profundamente romântica, a da glorificação, pelo facto de muito amarem, de personagens excluídas pela moral vigente. A ópera contém alguns dos trechos mais populares de toda a obra Verdiana (o conhecido Brindisi do I Ato é prova disso) e o papel titular requer um soprano capaz do virtuosismo vocal mais estonteante (veja-se o final do mesmo I Ato) e da maior expressividade dramática durante todo o decorrer da obra.

Tomando como heroína uma mulher que escolhe ser soberana do seu próprio corpo e da sua afetividade, La traviata é um poderoso e moderno hino à Liberdade.

Direção musical

Renato Palumbo 

Música

Giuseppe Verdi

Encenação

David McVicar 

Cenografia e figurinos

Tanya McCallin 

Iluminação

Jennifer Tipton 

Coreógrafo

Andrew George 

Direção de coro

Andrés Máspero 

Coprodução

Teatro Real de Madrid, Gran Teatre del Liceu de Barcelona, Scottish Opera de Glasgow, Welsh National Opera de Cardiff 

 


Elenco

Ermonela Jaho  Violetta Valéry

Francesco Demuro Alfredo Germont

Juan Jesús Rodríguez Giorgio Germont

Marifé Nogales Flora Bervoix

Marta Ubieta Annina

Albert Casals Gastone

Fernando Radó Doutor Grenvil

Alejandro González Giuseppe

Damián del Castillo Marquês d'Obigny

César San Martín Barão Duphol

14 JUL 21h30
Acesso gratuito
2h10m aprox.
+16
Evento já decorreu
Antonio Pirolli  
01 - Antonio Pirolli  

Natural de Roma, licenciou-se em piano, composição, música coral e direção de orquestra na Academia de Santa Cecília. Aperfeiçoou-se com Zoltán Peskó, Vladimir Delman e Rudolf Barshai, tendo alcançado o 3.º prémio no Concurso Arturo Toscanini de Parma. De 1995 a 2001, foi diretor musical no Teatro de Ópera de Ancara, ocupando, de 2001 a 2005, o mesmo cargo na Ópera Estatal de Istambul. Dos compromissos passados e mais recentes, destacam-se: Lucia di Lammermoor em Buenos Aires e Bari; La Gioconda em Santander; Andrea Chénier em Berlim e na Catânia; Macbeth em Lisboa; Aida em Copenhaga e Caracalla; Il trovatoreAnna Bolena e Ernani na Catânia; Tosca em Florença e Bari; Turandot em Copenhaga, Verona e Catânia; Aroldo em Bilbau; Il barbiere di Siviglia em Tóquio, Valência e Verona; Carmen em Copenhaga e Avenches; Faust em Tóquio e Santander; Un ballo in maschera em Salerno e Lisboa; Madama Butterflyem Ancona; Medea no circuito As.Li.Co.; Norma em Trapani e Spalato; Attila em Lecce e Roma; Otello em Lisboa; Manon Lescaut em Torre del Lago; Nabucco em Caracalla e Lisboa; Rigoletto em Tóquio, Falstaff em Xangai; e La forza del destino em Lisboa. É, atualmente, maestro titular da Orquestra Sinfónica Portuguesa. 

© Bruno Simão

Diogo Costa
01 - Diogo Costa

Diogo Costa é, atualmente, um dos jovens maestros mais ativos do país. Entre os seus projetos recentes e futuros incluem-se os convites para a Orquestra Gulbenkian, a Orquestra Sinfónica do Porto Casa da Música, a Orquestra Metropolitana de Lisboa, bem como para várias orquestras regionais do país. Em Inglaterra, dirigiu a Hallé Orchestra e a Filarmónica da BBC, em Manchester, a Orquestra Nacional de Gales da BBC, e a West European Studio Orchestra, com a qual tem vindo a gravar em diversos estúdios, entre eles o lendário Abbey Road, em Londres.  

Nutrindo um interesse especial pela ópera, trabalhou como maestro assistente de Lorenzo Viotti na produção da ópera Roméo et Juliette de Gounod, com a Orquestra e Coro Gulbenkian, e também enquanto maestro assistente de David Azagra na produção da ópera L’elisir d’amore de Donizetti, em Espanha. Em 2021, estreou-se enquanto maestro principal na produção da ópera The Medium de Menotti, no Operafest Lisboa, que recebeu as melhores críticas internacionais.   

Presença constante em diversos concursos internacionais, foi recentemente laureado no Prémio Jovens Músicos em direção de orquestra. Em 2020, foi finalista no Mackerras Fellowship da Ópera Nacional de Inglaterra e semi-finalista na Siemens Hallé International Conducting Competition.   

 



Jermaine Spivey 
01 - Jermaine Spivey 

Jermaine Maurice Spivey é um coreógrafo norte-americano em clara ascensão, que, a par de uma brilhante carreira enquanto intérprete, convoca ativamente a ideia de uma prática colaborativa nos seus processos de criação. De 2002 a 2017, viveu e trabalhou predominantemente na Europa, tendo sido membro do Ballet Gulbenkian e do Cullberg Ballet. Trabalhou como artista convidado para a Hofesh Shechter Company, Robyn Live 2016, The LID, Arias Company e The Forsythe Company de 2013 a 2015, entre outras colaborações. É membro da companhia Kidd Pivot desde 2008. Como coreógrafo, já lhe foram comissionados trabalhos pela companhia Salt Contemporary Dance (EUA), Rambert 2 (RU), LA Dance Project (EUA), The Broad Museum (EUA), Christina Aguilera Live at The Hollywood Bowl com Gustavo Dudamel e a LA Phil, e, mais recentemente, Hubbard Street Dance Chicago (EUA), NDT 2 (Países Baixos) e Ballet Flanders (Bélgica). Em colaboração com o seu companheiro e parceiro artístico Spenser Theberge, Spivey criou as obras Rather This Then e Position 3. Spivey orienta ainda práticas de dança por toda a América do Norte e Europa. 

© Jermaine Spivey

Ketuk Quartet
01 - Ketuk Quartet

Alexandre Andrade, Gonçalo Brandão, Manuel Dias e Pedro Simões, naturais dos distritos de Aveiro, Viseu e Porto, formam o Ketuk Quartet. O projeto surgiu a partir do trabalho realizado no grupo de percussão da Escola Profissional de Música de Espinho com o objetivo de concorrer ao Prémios Jovens Músicos, objetivo que foi realizado com a obtenção do primeiro prémio no PJM 2023 na categoria de música de câmara - nível médio. Destaca-se ainda a atuação no grande auditório da Fundação Calouste Gulbenkian no âmbito do Festival Jovens Músicos. Atualmente, o quarteto procura contribuir para a relevância da percussão na música de câmara.

Pedro Amaral
01 - Pedro Amaral

Compositor e maestro, Pedro Amaral (Lisboa, 1972) é um dos músicos mais ativos da sua geração. Iniciou os seus estudos com Fernando Lopes-Graça, em 1986. Graduou-se na Escola Superior de Música de Lisboa (1994) e no Conservatório de Paris (CNSM), onde obteve o Primeiro Prémio em Composição por unanimidade do júri (1998). Estudou direção de orquestra com Emilio Pomàrico e com Peter Eötvös, de quem foi assistente.

Prosseguiu estudos universitários na École des Hautes Études en Sciences Sociales, obtendo um Mestrado em Musicologia Contemporânea (1998) e um Doutoramento (2003) com uma tese sobre Momente, de K. Stockhausen.

Trabalhou no IRCAM, em Paris, como compositeur en recherche, compondo e estreando diversas obras para meios instrumentais e eletrónica em tempo real, tornando-se presença assídua em muitos dos mais importantes festivais internacionais. Em 2006 gravou o seu primeiro disco monográfico, com a London Sinfonietta, sob a sua direção. As suas óperas O Sonho e Beaumarchais foram estreadas em Londres (2010) e Lisboa (Teatro Nacional Dona Maria II, 2017), respetivamente.

Foi compositor residente na Herrenhaus Edenkoben (Alemanha, 2001), na Villa Medici (antigo Prix de Rome, 2004/05) e no Palácio Lenzi (Florença, 2006). Professor da Universidade de Évora desde 2007, é membro da Academia de Belas Artes desde 2017.

Em cada temporada, Pedro Amaral dirige numerosos concertos em Portugal e no estrangeiro, com um repertório que se estende do Classicismo vienense à contemporaneidade, empenhando-se em projetos de amplo significado como o que dirigiu em Milão, no Teatro alla Scala, com a Orquestra Sinfónica Nacional da RAI de Turim e o violinista Vadim Repin, em maio de 2022, 11 semanas após a invasão da Ucrânia, com um apelo à Paz em tempos de guerra.

Com uma ampla experiência na programação de concertos, temporadas e festivais, desempenhou as funções de Maestro Titular da Orquestra do Conservatório Nacional (2007/08), do Sond’Arte Electric Ensemble (2007/10) e da Orquestra Metropolitana de Lisboa, funções que acumulou com as de Diretor Artístico (2013/20).

Vasco Wellenkamp 
01 - Vasco Wellenkamp 

Iniciou os seus estudos de ballet em 1961 no Grupo Verde Gaio e, em 1968 ingressou no Ballet Gulbenkian. Em 1975 formou-se em Dança Moderna na Escola de Dança Contemporânea de Martha Graham, em Nova Iorque. Durante mais de duas décadas desempenhou funções de coreógrafo residente no Ballet Gulbenkian, onde criou dezenas de obras que marcaram o estilo da companhia. Além disso, foi regularmente convidado a coreografar em diversas companhias estrangeiras, nomeado professor de Dança Moderna na Escola de Dança do Conservatório Nacional e professor coordenador na Escola Superior de Dança. Também atuou como diretor artístico do Festival de Sintra na área da dança e do Teatro Camões, além de ser diretor artístico da CNB. 

Em 1997 fundou, juntamente com Graça Barroso, a Companhia Portuguesa de Bailado Contemporâneo (CPBC), que estreou em abril de 1998, no Brasil. Recebeu várias distinções ao longo da sua carreira, sendo condecorado como Comendador da Ordem do Infante D. Henrique pelo então Presidente da República, Dr. Mário Soares, em 10 de junho de 1994. 

Atualmente, ocupa o cargo de Presidente da Direção e coreógrafo principal na CPBC. Em 2021 confiou a direção artística a Cláudia Sampaio, uma das bailarinas fundadoras da companhia. 

Em janeiro de 2024 foi agraciado com a Medalha de Mérito Cultural da Câmara Municipal de Lisboa. 



© Kinema


Bárbara Barradas
02 - Bárbara Barradas

«Uma notável artista, uma cantora inata (...) com uma voz bonita e redonda, uma presença excecional em palco, com uma messa di voiceque após a Caballé é muito difícil de encontrar» (diretor do Festival Oper im Berg). Estreou-se em Salzburgo (Festival Oper im Berg) com o papel titular em Lucia di Lammermoor, em prestação muito aclamada pela crítica e pelo público.

Interpretou os papéis Musetta no TNSC onde recebeu os melhores elogios da critica pública - «The highlight was Bárbara Barradas as Musetta. A scene-stealing actress, she really brought out the heartfelt generosity of her character and has this wonderfully poised, silvery soprano with an easy top» - by OperaTraveller. Na sua carreira, já interpretou Lucia, Gilda, Corinna, Valencienne, Le Feu e Le Rossignol, Susanna, Barbarina, La Fèe, Frasquita, Donna Anna, Zerlina, Königin der Nacht, Ines di Castro, entre outros. Estreou no Teatro da Trindade, o papel de Bruna da ópera Canção do Bandido de Nuno Côrte-Real, com encenação de Ricardo Neves-Neves. Na Culturgest, também em estreia absoluta, foi a solista de Tremor de Nuno Côrte-Real, obra que gravou em Berlim. Canta regularmente com as mais prestigiadas orquestras nacionais e internacionais. Foi bolseira da Fundação Gulbenkian, formou-se em Londres com distinção (BMus e MMus) na Guildhall School of Music and Drama. Fez também pós-graduações na International Opera Academy e na WIAV. Ganhou vários prémios e bolsas de estudo em inúmeras competições nacionais e internacionais.

É fundadora e mentora do «Empodera-te na Voz» e da marca «EmpoderARTE», é também co-fundadora da ArtAllurement.

Batucadeiras das Olaias
02 - Batucadeiras das Olaias

Dedicado à performance do batuku, as Batucadeiras das Olaias surgem com o objetivo de partilhar, divulgar, reivindicar e exaltar a história, a memória e a cultura cabo-verdiana. A celebração é uma representação central da cultura de Cabo Verde e das comunidades cabo-verdianas na diáspora. Não se prendem apenas à música, ritmo e arte, mas sobretudo ao sentido de amizade, familiaridade, vizinhança e sociabilidade.  
A partir das próprias músicas autorais, o grupo partilha as suas memórias, conhecimentos e histórias de vida, gerando uma evasão da vida quotidiana e uma marcação identitária no contexto migratório. Além disso, promovem o fortalecimento dos laços comunitários e a preservação das tradições culturais. As performances das Batucadeiras das Olaias são momentos de união e celebração, onde a música e a dança se tornam uma linguagem comum que transcende fronteiras. Elas representam não apenas um resgate cultural, mas também uma forma de resistência e afirmação da identidade cabo-verdiana no mundo.  



Cátia Moreso
02 - Cátia Moreso

Estudou na Guildhall School of Music and Drama, em Londres, onde obteve a licenciatura em canto e mestrado (curso de ópera) como bolseira da

Fundação Calouste Gulbenkian. O seu repertório de ópera inclui, entre outros: Preziosilla em La forza del destino; Dorabella em Così fan tutte; Jocasta

em Oedipus rex; Ježibaba em Rusalka; Suzuki em Madama Butterfly; Maddalena em Rigoletto; Eboli em Don Carlo; Madame de Croissy em Dialogues

des carmélites; papel titular em Carmen; Santuzza em Cavalleria rusticana; Condessa di Coigny e Madelon em Andrea Chénier; Siebel em Faust e Azucena em Il trovatore. Em concerto, interpretou como solista: Messa da Requiem de Verdi; Requiem

de Mozart; Stabat Mater de Pergolesi; Oratória de Natal e Oratória de Páscoa e Paixão segundo São João de J. S. Bach; Petite messe solennelle de Rossini; Elijah

de Mendelssohn; Messiah de Händel; L’enfance du Christ de Berlioz; e 9.ª Sinfonia de Beethoven.


João Sanchez 
02 - João Sanchez

João Sanchez, 26 anos, nascido em Lisboa, maturado em Arruda dos Vinhos. Licenciado em Cinema pela Escola Superior de Teatro e Cinema, Freelancer na área audiovisual. Aos 17 anos estreia o seu primeiro filme, Pecado, na Cinemateca Portuguesa. Aos 18 cria o Colectivo Pagárrenda e estreia Nós os Arroianos, a sua primeira longa-metragem, na mesma sala. Desde então, realiza A maneira certa de encontrar casa, filme mais visto e artigo mais lido do Público em 2018. Realiza, edita e desenvolve vários projetos em colaboração com grandes empresas, músicos e ativações de marca. Em 2021 integra o júri do Festival de Cinema de Avanca e  cria a marca de roupa Bon Vivant. Em 2021 cria e interpreta juntamente com Maria Abrantes a performance Uma Água Por Favor e em 2023 o vídeo-dança Finimondo juntamente com Sofia Kafol.  

Ohad Naharin 
02 - Ohad Naharin 

Ohad Naharin é coreógrafo residente da Batsheva Dance Company, coreógrafo convidado de inúmeras companhias e criador da linguagem de movimento Gaga

Nascido em 1952 em Mizra, Israel, entrou para a Batsheva Dance Company em 1974, apesar de ter pouca formação. Durante o seu primeiro ano, a coreógrafa convidada Martha Graham desafiou-o a juntar-se à sua própria companhia em Nova Iorque, onde Naharin fez a sua estreia coreográfica no estúdio de Kazuko Hirabayshi em 1980. Durante a década seguinte, apresentou trabalhos em Nova Iorque e no estrangeiro, incluindo peças para a Batsheva Dance Company, a Kibbutz Contemporary Dance Company e o Nederlands Dans Theater. Naharin trabalhou em estreita colaboração com a sua primeira mulher, Mari Kajiwara, até esta falecer de cancro em 2001. 

Em 1990 Naharin foi nomeado Diretor Artístico da Batsheva Dance Company e, no mesmo ano, criou a divisão júnior da companhia, Batsheva - the Young Ensemble. Desde então, criou mais de trinta obras para ambas as companhias e peças de cenário para muitas outras. Colaborou também com músicos como The Trator’s Revenge, Avi Balleli e Dan Makov, Ivri Lider e Grischa Lichtenberger. 

Sob o pseudónimo Maxim Waratt, compôs, editou e misturou muitas das suas próprias bandas sonoras. O trabalho de Naharin foi apresentado em vários filmes, incluindo Out of Focus (2007) de Tomer Heymann e Mr. Gaga (2015) dos irmãos Heymann. 

Para além do seu trabalho em palco, Naharin também desenvolveu Gaga, a inovadora pesquisa de movimentos e o treino diário dos bailarinos de Batsheva, que se espalhou internacionalmente entre bailarinos e não bailarinos. 

Cidadão de Israel e dos Estados Unidos, Naharin vive atualmente em Israel com a sua mulher, a bailarina e figurinista Eri Nakamura, e a sua filha, Noga. 



©Ilya Melnikov


Orquestra Gulbenkian
02 - Orquestra Gulbenkian

Em 1962 a Fundação Calouste Gulbenkian decidiu estabelecer um agrupamento orquestral permanente. No início constituído apenas por doze elementos, foi originalmente designado por Orquestra de Câmara Gulbenkian. Ao longo de sessenta anos de atividade, a Orquestra Gulbenkian (denominação adotada desde 1971) foi sendo progressivamente alargada, contando hoje com um efetivo de cerca de sessenta instrumentistas que pode ser pontualmente expandido de acordo com as exigências de cada programa de concerto.  

Esta constituição permite à Orquestra Gulbenkian interpretar um amplo repertório que se estende do Barroco até à música contemporânea. Obras pertencentes ao repertório corrente das grandes formações sinfónicas tradicionais, nomeadamente a produção orquestral de Haydn, Mozart, Beethoven, Schubert, Mendelssohn ou Schumann, podem ser dadas pela Orquestra Gulbenkian em versões mais próximas dos efetivos orquestrais para que foram originalmente concebidas, no que respeita ao equilíbrio da respetiva arquitetura sonora. 

Em cada temporada, a Orquestra Gulbenkian realiza uma série regular de concertos no Grande Auditório Gulbenkian, em Lisboa, em cujo âmbito tem tido ocasião de colaborar com alguns dos maiores nomes do mundo da música, nomeadamente maestros e solistas. Atua também com regularidade noutros palcos em diversas localidades do país, cumprindo desta forma uma significativa função descentralizadora. No plano internacional, por sua vez, a Orquestra Gulbenkian foi ampliando gradualmente a sua atividade, tendo até agora efetuado digressões na Europa, na Ásia, em África e nas Américas. 

No plano discográfico, o nome da Orquestra Gulbenkian encontra-se associado às editoras Philips, Deutsche Grammophon, Hyperion, Teldec, Erato, Adès, Nimbus, Lyrinx, Naïve e Pentatone, entre outras, tendo esta sua atividade sido distinguida, desde muito cedo, com diversos prémios internacionais de grande prestígio. A partir de setembro de 2023, O finlandês Hannu Lintu é o Maestro Titular da Orquestra Gulbenkian, sucedendo a Lorenzo Viotti. 

© FCGulbenkian


Akram Khan 
03 - Akram Khan 

Akram Khan é um artista essencial e mundialmente reconhecido no campo da dança na atualidade. Ao longo dos últimos 23 anos, as suas obras têm contribuído significativamente para as artes no Reino Unido e no estrangeiro. Tem colaborado com artistas de outras culturas e disciplinas, tais como o Ballet Nacional da China, Juliette Binoche, Sylvie Guillem, Kylie Minogue, Florence + The Machine, Anish Kapoor, Antony Gormley, Tim Yip, Hanif Kureishi, Steve Reich, Nitin Sawhney, Jocelyn Pook ou Ben Frost. A obra de Khan é considerada profundamente comovente, chegando mesmo a poder ser lida como ritual, dada a influência que a dança clássica Kathak tem nela. Ao transportar elementos desta dança para as suas criações, Khan contribui para uma redefinição da nossa ideia do que é dançar. Ao longo da sua carreira, tem sido galardoado com inúmeras distinções.  

© Camilla Greenwell

Carlos Cardoso
03 - Carlos Cardoso

Nascido em Tarouquela, Carlos Cardoso estudou na escola da Beira Interior com o maestro Ferreira. Foi o vencedor do 1º Prémio no Concurso Luísa Todi, do 3º Prémio no Concurso Magda Olivero, e do 1º Prémio no Concurso do Rotary Club, em Lisboa. Foi membro do Estúdio de Ópera do Teatro S. Carlos em Lisboa e da “Accademia del Teatro alla Scala” em Milão, no âmbito da qual participou de concertos e produções de ópera. Entre outras estreias, contam-se apresentações na Ópera Nacional Holandesa de Amesterdão, Teatro Verdi di Busseto para o Festival Parma Verdi, Teatro São Carlos em Lisboa, Stadttheater Klagenfurt, Ópera Vilnius e a Fundação Calouste Gulbenkian. Entre 2017 e 2023 foi membro do ensemble do Aalto Theater Essen. Como convidado, atuou também nas Óperas de Magdeburgo, Wiesbaden, Koblenz, Dortmund, Gelsenkirchen, Gärtnerplatz München, Ópera Nacional de Praga e Tirana, em Parma e Trieste, e no Musikverein de Viena. O seu repertório inclui, entre outros, os papéis de Duca/Rigoletto, Alfredo/La Traviata, Rodolfo/Luisa Miller, Renato/Un ballo in Maschera, Gabriele Adorno/Simone Boccanegra, Ismaele/Nabucco, Edgardo/Lucia di Lammermoor, Pollione/Norma, Rodolfo/La Bohème, Pinkerton/Madama Butterfly, Narraboth/Salomé. Em concerto, apresentou-se na Glagolitische Messe de Janacek, na Messa di Gloria de Puccini, na Petite Messe Solennelle e no Stabat Mater de Rossini, e ainda no Requiem de Dvorak. 

 

CNB
03 - Descrição CNB

A CNB é o organismo de produção artística que tem como missão assegurar a prestação de um serviço público no domínio da dança, no âmbito de um projeto cultural centrado na promoção do acesso dos cidadãos à fruição desta atividade artística e no reforço dos padrões de qualidade da criação e produção profissionais da dança em Portugal e no estrangeiro. Ao longo de mais de quatro décadas de existência tem apresentado obras de referência do reportório internacional, quer as incontornáveis do dito clássico, quer as de coreógrafos como George Balanchine, Kurt Jooss, José Limón, Anne Teresa De Keersmaeker, William Forsythe, Hans van Manen, Jiří Kylián, Akram Khan, Sasha Waltz, Sidi Larbi Cherkaoui, Alexander Ekman, entre outros. Paralelamente tem apostado em encomendas geradoras de uma identidade própria, com especial destaque nos convites a autores portugueses Armando Jorge, Olga Roriz, Rui Lopes Graça, Vasco Wellenkam, Rui Horta, Fernando Duarte, Tiago Rodrigues, Victor Hugo Pontes, Tânia Carvalho, Clara Andermatt, Sónia Baptista, Filipe Portugal e Marco da Silva Ferreira, entre outros. 

A interligação com distintas áreas da criação artística tem sido, também, uma preocupação de muitas dessas encomendas envolvendo importantes nomes da música, teatro, cinema ou artes plásticas e aproveitando a versatilidade de um elenco, atualmente dirigido artisticamente por Carlos Prado. 



Leonel Pinheiro
03 - Leonel Pinheiro

Leonel Pinheiro é licenciado pela Universidade de Aveiro e pós-graduado pela Royal Scottish Academy of Music & Drama, Opera School (Mestrado), Guildhall School of Music & Drama. Trabalha regularmente com o Wexford Festival Opera, cantou Kozak Maria/Showman A Village Romeo and Juliet, Achille di Rosalba/Felice Il cappello di paglia di Firenze. Destacam-se dos papéis interpretados: Don Jose/ Carmen (Mid Wales Opera) encenação Sir Jonathan Miller, Macduff /Macbeth (Scottish Opera), Alfredo La traviata (Bermuda Festival, European Chamber Opera, Bangkok Grand Opera) com récitas na Tailândia, Bermudas, Índia, Paquistão, Coreia do Sul e Bahrain. Luigi/Il tabarro, Samson/Samson et Dalila (Grimeborn Opera Festival), Cavaradossi /Tosca (Musique Cordiale Festival, Wimbledon International Music Festival). Turiddu/Cavalleria rusticana (Coliseu Micaelense).  

Em concerto/oratória, destaca-se a estreia no Royal Festival Hall em Requiem de Mozart com a English Chamber Orchestra/Philharmonia Chorus e Das Lied von Der Erde de Mahler com a Orquestra Metropolitana de Lisboa, no Centro Cultural de Belém.   

© Viúva

Àngel Òdena
04 - Àngel Òdena

O vasto repertório do barítono espanhol inclui mais de 50 papéis em alguns dos mais importantes palcos do mundo. 

Como cantor verdiano, destacam-se as suas interpretações de Conte di Luna, Giorgio Germont, Paolo, Jago, Nabucco, Macbeth, Attila, Rigoletto, Amonasro, Falstaff e Ford. O seu repertório verista inclui Sharpless, Scarpia, Marcello, Guglielmo em Le villi, Lescaut, Michele ou Alfio e Tonio, papéis que interpretou em alguns dos mais conceituados palcos e cidades internacionais, como Théâtre des Champs-Elysées, Metropolitan Opera, Berlin Staatsoper, Teatro Real de Madrid, Gran Teatre del Liceu de Barcelona, Concertgebow Amsterdam, Hamburg, Lausanne, Maggio Musical Fiorentino, Teatro La Maestranza, Palau de les Arts, Ópera de Tenerife, Teatro Bellini (Palermo), Helsínquia, Ópera de Las Palmas de Gran Canaria, Arena di Verona, Deutsche Oper Berlin, Teatro Nacional de São Carlos, Tetaro di San Carlo de Nápoles, Opéra de Nice, Chorégie d’Orange, Toulouse e Palma de Maiorca. 

No âmbito do bel canto, já se apresentou em importantes papéis de barítono como Don Pasquale.  O seu repertório francês abrange o seu notável Escamillo, além de Albert, Mercutio, Athanael e Grand Prête. É também um ilustre interpréte de Zarzuela. 

A sua discografia inclui Pagliacci, Il viaggio a Reims, Katiuska e La vida breve de Falla, para a etiqueta Deutsche Grammophon. 

 

Beatriz Cortesão
04 - Beatriz Cortesão

Primeira harpista a ganhar o prémio nacional Jovem Músico do Ano, a «virtuosa harpista» (Prémio Jovens Músicos) Beatriz Cortesão tem vindo a cativar público a nível global com a sua «energia contagiosa» complementada por uma «técnica impressionante» (Harp Column). Entre os prémios internacionais conquistados, destaca-se o Prémio Mário Falcão no 21.º Concurso Internacional de Harpa, em Israel.

Enquanto solista, apresentou-se com a Orquestra Sinfónica de Jerusalém, Orquestra Gulbenkian, Real Filarmonia da Galiza e com a Orquestra Clássica do Centro. Estreou a obra  Hybris para harpa solo e orquestra de Alejandro Civilotti no Noia Harp Fest (2023), e tem vindo a apresentar-se como solista em Israel, Itália, Portugal, Rússia, Eslovénia, Espanha e Suiça. É primeira harpa da Accademia Teatro Alla Scala, em Milão, e foi harpista da Orquestra de Jovens da União Europeia (2020). Colabora regularmente com o Ensemble D’Arcos, e é cofundadora do duo AnimArpa, com Carolina Coimbra. Beatriz Cortesão estudou harpa desde jovem com Eleonor Picas, Beatrix Schmidt, Rita Campos e Erica Versace. A academia HarpMasters desempenhou um papel vital no desenvolvimento das suas capacidades pessoais e artísticas, desde 2012. Detém a licenciatura e o mestrado em performance da música, com a mais alta distinção, da Civica Scuola di Musica Claudio Abbado, na classe de Irina Zingg. 

© Lorenzo Gorini

Estúdios Victor Córdon
04 - Estúdios Victor Córdon

Os Estúdios Victor Córdon são uma plataforma criativa pertencente ao OPART, cuja missão é o apoio à comunidade artística independente. A sua programação pretende dar voz às necessidades de criadores(as) e intérpretes, nomeadamente no registo e transmissão dos seus discursos, pensamento em torno da criação artística e impacto na realidade social. Promovendo diferentes visões, os Estúdios olham as rotas da língua portuguesa como lugares de encontro, e refletem sobre o papel da criação artística no processo de aproximação de culturas, através do diálogo com as comunidades migrantes residentes em Portugal, em especial com as comunidades afrodescendentes, destacando a importância da sua presença nas instituições culturais e na sociedade em geral. Os EVC dão apoio à criação a artistas, festivais e instituições de ensino, com especial dedicação no suporte dado a jovens intérpretes e criadores(as) em início de carreira.  


©Guilherme Gouveia

João Sousa
05 - João Sousa

João Freitas Sousa nasceu em 2007, em Fafe, distrito de Braga. Iniciou em 2013 os seus estudos na Academia de Música José Atalaya, em Fafe, na classe de clarinete de José Ricardo Freitas, tendo concluído até à data o 6.º grau. Participou e foi laureado em dezanove concursos de clarinete (nacionais e internacionais), tendo obtido o 1.º prémio em dezasseis deles, dos quais se destacam o Prémio Jovens Músicos 2023, categoria A – solista, clarinete (nível médio) e o Grande Prémio da Música Lions 2024.  

Integra, ainda, a Banda de Música de Cabeceiras, participando, também:  na Orquestra de Clarinetes Jaime Carriço, da Academia de Clarinete Marcos Romão dos Reis Jr.; na orquestra de clarinetes Invicta All Stars; na Orchestra Club, assim como na Orquestra Sinfónica Ensemble como 1.º clarinete. Participou em diversas masterclasses com clarinetistas e pedagogos de referência, tais como António Saiote, Piero Di Vicenti, Nuno Silva, Gabor Varga, Esther Georgie, Nuno Pinto, Cologero Palermo, Arek Adamski, Arno Piters, Josep Fuster, Joan Lluna, Keith Lipson, Florent Héau, Jérôme Voisin, Philippe Cuper, Philippe Berrod, Patrick Messina, Luís Carvalho, David Medina, Mariano Rey, Iva Barbosa, Manuel Jerónimo, Luís Gomes, Esteban Valverde, Jorge Camacho, Giovanni Punzi, Victor Pereira, entre outros.

 



Vesselina Kasarova
05 - Vesselina Kasarova

Vesselina Kasarova nasceu em Stara Zagora (Bulgária) e começou a tocar piano ainda em tenra idade. Após obter o diploma de pianista de concerto, estudou canto com Ressa Koleva na Academia de Música de Sófia. Posteriormente, foi contratada pela Ópera de Zurique, onde rapidamente se impôs como uma das cantoras mais queridas  do público, tendo sido aclamada pela imprensa internacional como uma grande revelação. Nesse mesmo ano, ganhou igualmente o 1º Prémio no concurso de canto alemão “Neue Stimmen” em Gütersloh. Dois anos mais tarde, Vesselina Kasarova estreou-se no Festival de Salzburgo e na Ópera Estatal de Viena. Desde então, tem interpretado um vasto repertório nas principais casas de óperas e de concerto da Europa, dos EUA e do Japão, incluindo a Royal Opera House Covent Garden, o Gran Teatre del Liceu de Barcelona, a Ópera Estatal da Baviera, a Ópera Nacional de Paris, o Teatro alla Scala de Milão, a Lyric Opera de Chicago, a Metropolitan Opera, a Ópera de São Francisco, o Teatro Nacional de São Carlos, o Teatro Real de Madrid, o Maggio Musicale Fiorentino e o Rossini Opera Festival em Pesaro. Gravou numerosos recitais e óperas completas como artista exclusiva da RCA e para outras companhias e foi galardoada com o prémio “Bayerische Kammersängerin” e “Österreichische Kammersängerin”.


Ana Sofia Ventura
06 - Ana Sofia Ventura

A soprano Ana Sofia Ventura concluiu a sua licenciatura na Escola Superior de Música de Lisboa e posteriormente integrou a International Opera Academy em Gante, na Bélgica. 

Estreou, no Teatro Nacional de São Carlos, a ópera O Rouxinol de Sérgio Azevedo, com os papéis de Rouxinol e Rouxinol Mecânico. Estreou recentemente a ópera portuguesa Madrugada: razões de um movimento, co-produção MPMP e Orquestra do Algarve. Dos seus papéis operáticos destacam-se os papéis mozarteanos Königin der Nacht, Susanna e Zerlina. Interpretou também Sra. T em Manifesto NaDa, de A. Sousa Dias, Cathleen em Riders to the Sea, de V. Williams, Belinda em Dido and Aeneas, de H. Purcell, Cephisa em Orpheus, de G. P. Telemann, Civene em Le Cinesi, de C. W. Gluck. 

Participou na estreia moderna de La Ninfa del Tago de A. Scarlatti, no papel de Tirsi, com a OML sob a direção de Enrico Onofri, e participou também na 4ª Sinfonia de Mahler, sob a direção de Miguel Romea. 

No contexto de oratória, interpretou The Messiah de G. F. Händel, Messe in h-Moll de J. S. Bach, Lauda per la Navità del Signore de O. Respighi como Anjo, Wie der Hirsch Schreit de F. Mendelssohn. 

 


Antonio Pirolli  
07 - Antonio Pirolli  

Natural de Roma, licenciou-se em piano, composição, música coral e direção de orquestra na Academia de Santa Cecília. Aperfeiçoou-se com Zoltán Peskó, Vladimir Delman e Rudolf Barshai, tendo alcançado o 3.º prémio no Concurso Arturo Toscanini de Parma. De 1995 a 2001, foi diretor musical no Teatro de Ópera de Ancara, ocupando, de 2001 a 2005, o mesmo cargo na Ópera Estatal de Istambul. Dos compromissos passados e mais recentes, destacam-se: Lucia di Lammermoor em Buenos Aires e Bari; La Gioconda em Santander; Andrea Chénier em Berlim e na Catânia; Macbeth em Lisboa; Aida em Copenhaga e Caracalla; Il trovatoreAnna Bolena e Ernani na Catânia; Tosca em Florença e Bari; Turandot em Copenhaga, Verona e Catânia; Aroldo em Bilbau; Il barbiere di Siviglia em Tóquio, Valência e Verona; Carmen em Copenhaga e Avenches; Faust em Tóquio e Santander; Un ballo in maschera em Salerno e Lisboa; Madama Butterflyem Ancona; Medea no circuito As.Li.Co.; Norma em Trapani e Spalato; Attila em Lecce e Roma; Otello em Lisboa; Manon Lescaut em Torre del Lago; Nabucco em Caracalla e Lisboa; Rigoletto em Tóquio, Falstaff em Xangai; e La forza del destino em Lisboa. É, atualmente, maestro titular da Orquestra Sinfónica Portuguesa. 

© Bruno Simão

Henrique Pimentel
07 - Henrique Pimentel

Henrique Pimentel tem colaborado em 2024 com o Teatro Nacional de São Carlos em vários projectos. Foi responsável pela reposição de Madama Butterfly, encenada por Jacopo Spirei, e depois assistente do mesmo encenador na sua recente produção de Falstaff. Assina agora a encenação de dois concertos no âmbito do Festival ao Largo 2024. Anteriormente, realizou estágios com os encenadores Vincent Huguet em Così Fan Tutte (Staatsoper de Berlim, 2021) e Christophe Gayral em La Bohème (69º Festival Puccini em Torre del Lago, 2023). 

É licenciado e mestre em Arquitectura pela Universidade de Coimbra, tendo iniciado a sua actividade profissional e multidisciplinar no atelier de Luísa Bebiano. A partir de 2022 dedicou-se exclusivamente a projetos nas áreas da cenografia, direção de arte para cinema e encenação, colaborando com outros nomes importantes como Luis F. Carvalho, Artur Pinheiro, Augusto Mayer e Nuno Carinhas. 




Orquestra Sinfónica Portuguesa
08 - Orquestra Sinfónica Portuguesa

Criada em 1993, a Orquestra Sinfónica Portuguesa (OSP) é um dos corpos artísticos do Teatro Nacional de São Carlos e tem vindo a desenvolver uma atividade sinfónica própria, incluindo uma programação regular de concertos, participações em festivais de música nacionais e internacionais. Colabora regularmente com a Rádio e Televisão de Portugal através da transmissão dos seus concertos e óperas pela Antena 2, designadamente a realização da tetralogia O anel do Nibelungo, transmitida na RTP2, e da participação em iniciativas da própria RTP, como o Prémio Pedro de Freitas Branco para Jovens Chefes de Orquestra, o Prémio Jovens Músicos-RDP e a Tribuna Internacional de Jovens Intérpretes. No âmbito das temporadas líricas e sinfónicas, a OSP tem-se apresentado sob a direção de notáveis maestros, como Rafael Frühbeck de Burgos, Alain Lombard, Nello Santi, Alberto Zedda, Harry Christophers, George Pehlivanian, Michel Plasson, Krzysztof Penderecki, Djansug Kakhidze, Milán Horvat, Jeff rey Tate e Iuri Ahronovitch, entre outros. A discografia da OSP conta com dois CD para a etiqueta Marco Polo, com as Sinfonias n.os 1356 de Joly Braga Santos, que gravou sob a direção do seu primeiro maestro titular, Álvaro Cassuto, e Crossing borders (obras de Wagner, Gershwin e Mendelssohn), sob a direção de Julia Jones, numa gravação ao vivo pela Antena 2. Recentemente, em maio de 2022, foi lançado o CD editado pela Naxos com obras de Fernando Lopes-Graça, sob a direção de Bruno Borralhinho. No cargo de maestro titular, seguiram-se José Ramón Encinar (1999-2001), Zoltán Peskó (2001-2004) e Julia Jones (2008-2011); Donato Renzetti desempenhou funções de primeiro maestro convidado entre 2005 e 2007. Joana Carneiro foi maestrina titular de 2014 a 2021. Atualmente, a direção musical está a cargo de Antonio Pirolli, seu maestro titular. 


© David Rodrigues


Orquestra Sinfónica Portuguesa
08 - Orquestra Sinfónica Portuguesa

Criada em 1993, a Orquestra Sinfónica Portuguesa (OSP) é um dos corpos artísticos do Teatro Nacional de São Carlos e tem vindo a desenvolver uma atividade sinfónica própria, incluindo uma programação regular de concertos, participações em festivais de música nacionais e internacionais. Colabora regularmente com a Rádio e Televisão de Portugal através da transmissão dos seus concertos e óperas pela Antena 2, designadamente a realização da tetralogia O anel do Nibelungo, transmitida na RTP2, e da participação em iniciativas da própria RTP, como o Prémio Pedro de Freitas Branco para Jovens Chefes de Orquestra, o Prémio Jovens Músicos-RDP e a Tribuna Internacional de Jovens Intérpretes. No âmbito das temporadas líricas e sinfónicas, a OSP tem-se apresentado sob a direção de notáveis maestros, como Rafael Frühbeck de Burgos, Alain Lombard, Nello Santi, Alberto Zedda, Harry Christophers, George Pehlivanian, Michel Plasson, Krzysztof Penderecki, Djansug Kakhidze, Milán Horvat, Jeff rey Tate e Iuri Ahronovitch, entre outros. A discografia da OSP conta com dois CD para a etiqueta Marco Polo, com as Sinfonias n.os 1356 de Joly Braga Santos, que gravou sob a direção do seu primeiro maestro titular, Álvaro Cassuto, e Crossing borders (obras de Wagner, Gershwin e Mendelssohn), sob a direção de Julia Jones, numa gravação ao vivo pela Antena 2. Recentemente, em maio de 2022, foi lançado o CD editado pela Naxos com obras de Fernando Lopes-Graça, sob a direção de Bruno Borralhinho. No cargo de maestro titular, seguiram-se José Ramón Encinar (1999-2001), Zoltán Peskó (2001-2004) e Julia Jones (2008-2011); Donato Renzetti desempenhou funções de primeiro maestro convidado entre 2005 e 2007. Joana Carneiro foi maestrina titular de 2014 a 2021. Atualmente, a direção musical está a cargo de Antonio Pirolli, seu maestro titular. 


© David Rodrigues


Giampaolo Vessella 
09 - Giampaolo Vessella 

É, desde janeiro de 2021, maestro titular do Coro do Teatro Nacional de São Carlos. Estudou trombone, composição, música coral e direção coral no Conservatório de Música Giuseppe Verdi, em Milão. De 2016 a janeiro de 2021, foi maestro do Coro da Devlet Opera Ve Balesi de Ancara e, de 2018 a janeiro de 2021, desempenhou as funções de orientador vocal do Coro da Rádio e Televisão da Turquia. Simultaneamente à sua carreira como barítono solista, prosseguiu a atividade como maestro de coro, a partir de 1993, quando criou o Schola Cantorum «Cantate Domino» de Carbonate (Itália). Em 1996, fundou o Coro «Euphonia», em Carbonate, do qual foi diretor artístico e orientador vocal. O Coro «Euphonia» foi levado à descoberta do mundo da ópera, tendo interpretado, ao longo dos anos, os mais importantes títulos do repertório melodramático. De janeiro de 2002 a 2016, dirigiu o Coro Lirico dell’Associazione Musicale Calauce de Calolziocorte (Itália). De 2006 a 2016, dirigiu o coro lírico «Corale Arnatese» e, de setembro de 2012 a 2015, foi o maestro do Coro Operístico de Mendrisio (Suíça). Em 2015, fundou o Coro Sinfónico Ticino. Durante vários anos, lecionou técnica, pedagogia e didatismo de canto para maestros de coro, em cursos organizados pela Unione Società Corali Italiane, da qual foi membro do Comité Artístico. Como freelancer, é regularmente convidado, por ensembles e coros, a orientar masterclasses e cursos de canto, tanto em Itália como no resto do mundo. 


© Bruno Frango

Giampaolo Vessella 
09 - Giampaolo Vessella 

É, desde janeiro de 2021, maestro titular do Coro do Teatro Nacional de São Carlos. Estudou trombone, composição, música coral e direção coral no Conservatório de Música Giuseppe Verdi, em Milão. De 2016 a janeiro de 2021, foi maestro do Coro da Devlet Opera Ve Balesi de Ancara e, de 2018 a janeiro de 2021, desempenhou as funções de orientador vocal do Coro da Rádio e Televisão da Turquia. Simultaneamente à sua carreira como barítono solista, prosseguiu a atividade como maestro de coro, a partir de 1993, quando criou o Schola Cantorum «Cantate Domino» de Carbonate (Itália). Em 1996, fundou o Coro «Euphonia», em Carbonate, do qual foi diretor artístico e orientador vocal. O Coro «Euphonia» foi levado à descoberta do mundo da ópera, tendo interpretado, ao longo dos anos, os mais importantes títulos do repertório melodramático. De janeiro de 2002 a 2016, dirigiu o Coro Lirico dell’Associazione Musicale Calauce de Calolziocorte (Itália). De 2006 a 2016, dirigiu o coro lírico «Corale Arnatese» e, de setembro de 2012 a 2015, foi o maestro do Coro Operístico de Mendrisio (Suíça). Em 2015, fundou o Coro Sinfónico Ticino. Durante vários anos, lecionou técnica, pedagogia e didatismo de canto para maestros de coro, em cursos organizados pela Unione Società Corali Italiane, da qual foi membro do Comité Artístico. Como freelancer, é regularmente convidado, por ensembles e coros, a orientar masterclasses e cursos de canto, tanto em Itália como no resto do mundo. 


© Bruno Frango

Coro do Teatro Nacional de São Carlos
10 - Coro do Teatro Nacional de São Carlos

O Coro do Teatro Nacional de São Carlos, criado em 1943 sob a titularidade de Mario Pellegrini, tem atuado sob a direção de importantes maestros (Pedro de Freitas Branco, Votto, Serafin, Gui, Giulini, Klemperer, Zedda, Solti, Santi, Rescigno, Navarro, Rennert, Burgos, Conlon, Christophers, Plasson e Minkowski, entre outros) e colaborado com marcantes encenadores (Pountney, Carsen, Vick). Entre 1962 e 1975, o Coro colaborou nas temporadas da Companhia Portuguesa de Ópera (Teatro da Trindade), tendo-se deslocado com a mesma à Madeira, aos Açores, a Angola e a Oviedo. O conjunto tem regularmente abordado o repertório de compositores nacionais (Alfredo Keil, Augusto Machado) e tem participado em estreias mundiais de óperas de Fernando Lopes-Graça, António Victorino d’Almeida, António Chagas Rosa, Nuno Côrte-Real. Em 1980, formou-se um primeiro núcleo coral a tempo inteiro e, três anos depois, assumiu-se a profissionalização plena, sob a direção de Antonio Brainovitch. A partir de 1985, a afirmação artística do conjunto foi creditada a Gianni Beltrami e o titular seguinte foi João Paulo Santos. Sob a responsabilidade destes dois maestros, o Coro registou marcantes êxitos internacionais: Grande messe des morts de Berlioz (1989–Turim); Requiem de Verdi (1991–Bruxelas); Concerto Henze/Corghi (1997–Festival de Granada). Giovanni Andreoli assumiu o cargo em 2004. Sob a sua direção, o Coro averbou êxitos num vasto e variado repertório. Em 2005, o Coro foi convidado pela Ópera de Génova para participar em récitas da ópera Billy Budd de Britten, convite que se repetiu em 2015. Giampaolo Vessella é o maestro titular desde janeiro de 2021.   


Coro do Teatro Nacional de São Carlos
10 - Coro do Teatro Nacional de São Carlos

O Coro do Teatro Nacional de São Carlos, criado em 1943 sob a titularidade de Mario Pellegrini, tem atuado sob a direção de importantes maestros (Pedro de Freitas Branco, Votto, Serafin, Gui, Giulini, Klemperer, Zedda, Solti, Santi, Rescigno, Navarro, Rennert, Burgos, Conlon, Christophers, Plasson e Minkowski, entre outros) e colaborado com marcantes encenadores (Pountney, Carsen, Vick). Entre 1962 e 1975, o Coro colaborou nas temporadas da Companhia Portuguesa de Ópera (Teatro da Trindade), tendo-se deslocado com a mesma à Madeira, aos Açores, a Angola e a Oviedo. O conjunto tem regularmente abordado o repertório de compositores nacionais (Alfredo Keil, Augusto Machado) e tem participado em estreias mundiais de óperas de Fernando Lopes-Graça, António Victorino d’Almeida, António Chagas Rosa, Nuno Côrte-Real. Em 1980, formou-se um primeiro núcleo coral a tempo inteiro e, três anos depois, assumiu-se a profissionalização plena, sob a direção de Antonio Brainovitch. A partir de 1985, a afirmação artística do conjunto foi creditada a Gianni Beltrami e o titular seguinte foi João Paulo Santos. Sob a responsabilidade destes dois maestros, o Coro registou marcantes êxitos internacionais: Grande messe des morts de Berlioz (1989–Turim); Requiem de Verdi (1991–Bruxelas); Concerto Henze/Corghi (1997–Festival de Granada). Giovanni Andreoli assumiu o cargo em 2004. Sob a sua direção, o Coro averbou êxitos num vasto e variado repertório. Em 2005, o Coro foi convidado pela Ópera de Génova para participar em récitas da ópera Billy Budd de Britten, convite que se repetiu em 2015. Giampaolo Vessella é o maestro titular desde janeiro de 2021.   


Bin Chao
Bin Chao

Bin Chao nasceu no seio de uma família de músicos e começou a tocar violino aos seis anos de idade. Estudou no Conservatório Central de Música de Pequim, onde se diplomou com distinção, e concluiu um Mestrado em Música no Mannes College of Music de Nova Iorque, onde estudou com o violinista David Nadien.

O violinista e crítico musical Henry Roth elogiou a musicalidade e a técnica sólida de Bin Chao no seu livro Grandes Violinistas, livro este que faz uma análise sobre os 100 maiores violinistas do século XX, de acordo com a perspetiva do seu autor.

Em 1984 foi 2.º classificado no Concurso Nacional de Violino da China. Como solista, recitalista e músico de câmara, atuou por toda a Europa e na América do Norte. Mudou-se para Lisboa em 1991, tendo participado nos principais festivais de música em Portugal e ainda no Festival de Aspen e no Festival Schumann de Nova Iorque.

Em 2001 foi solista convidado no prestigiado Annual English Handbell Festival, em Nova Iorque. Entre 1999 e 2001, ensinou violino em Nova Iorque, integrado na iniciativa da Fundação Midori de levar a música às escolas públicas. Foi professor na Universidade de Évora e desde 2007 ensina violino, viola e música de câmara no Instituto Piaget. Desde 2010, colabora com o Conservatório de Música da Universidade de Lawrence, em Appleton, Wisconsin, nos Estados Unidos da América. Bin Chao toca num violino Carlo Giuseppe Testore de 1715, tendo também instrumentos dos luthiers Antonio Capela e Judith Bauer, entre outros. Desde 2014, é professor de violino na Escola Superior de Música de Lisboa.



16 e 17 JUL 21h30
Música

Orquestra Gulbenkian

Orquestra Gulbenkian

De Joly a Ravel

No ano do centenário de nascimento de Joly Braga Santos a Orquestra Gulbenkian traz ao Millennium Festival ao Largo um programa que ilustra a produção do compositor com duas obras escritas em fases e idades diferentes da sua vida: a Abertura Sinfónica nº 2, op. 11, composta na juventude (estreada em 1948, sob a direção de Pedro de Freitas Branco) e o Staccato Brilhante, op. 69 escrito no último ano de vida e penúltima obra do catálogo. 

Será também homenageado o mais importante e ilustre professor do compositor - Luís de Freitas Branco – com o Scherzo fantastique, obra com uma duração aproximada de 8 minutos escrita em 1907. Esta obra permaneceu desconhecida durante todo o século XX, tendo tido a sua estreia absoluta apenas em 1 de outubro de 2005 na Casa da Música do Porto.  

As duas outras obras em programa relacionam-se com o mundo da dança: em primeiro lugar, El sombrero de tres picos de Manuel de Falla, bailado escrito por encomenda de Sergei Diaghilev destinado a ser coreografado por Massine. Estreado em 1919, baseia-se numa novela de Pedro Antonio de Alarcón e é profundamente enraizado nas músicas e danças espanholas, prestando uma enorme homenagem a muitas delas (Farruca, Fandango, Seguidillas, Jota).   

Finalmente, o Bolero de Maurice Ravel, que foi escrito para grande orquestra em 1928 e teve a sua estreia na Ópera de Paris em 1928. Tornou-se a partir de então a mais popular obra do compositor. Também baseada numa dança espanhola, é uma peça única no decorrer da qual um tema em vez de sofrer desenvolvimento ganha efeito por acumulação, ou seja pelo facto de ser insistentemente repetido e ganhar força pela congregação cada vez maior de instrumentos da orquestra. Uma alucinante viagem do pianissimo ao fortissimo. 

Direção musical

Pedro Amaral


Orquestra Gulbenkian



J. Braga Santos Abertura sinfónica nº 2

M. Falla Suites nºs 1 e 2 do "El sombrero de tres picos"

L. Freitas Branco Scherzo Fantastique

J. Braga Santos Staccato Brilhante

M. Ravel Bolero



Programa em parceria com o Festival Estoril Lisboa e a Fundação Calouste Gulbenkian.


16 e 17 JUL 21h30
Acesso gratuito
+ 6
Evento já decorreu
Antonio Pirolli  
01 - Antonio Pirolli  

Natural de Roma, licenciou-se em piano, composição, música coral e direção de orquestra na Academia de Santa Cecília. Aperfeiçoou-se com Zoltán Peskó, Vladimir Delman e Rudolf Barshai, tendo alcançado o 3.º prémio no Concurso Arturo Toscanini de Parma. De 1995 a 2001, foi diretor musical no Teatro de Ópera de Ancara, ocupando, de 2001 a 2005, o mesmo cargo na Ópera Estatal de Istambul. Dos compromissos passados e mais recentes, destacam-se: Lucia di Lammermoor em Buenos Aires e Bari; La Gioconda em Santander; Andrea Chénier em Berlim e na Catânia; Macbeth em Lisboa; Aida em Copenhaga e Caracalla; Il trovatoreAnna Bolena e Ernani na Catânia; Tosca em Florença e Bari; Turandot em Copenhaga, Verona e Catânia; Aroldo em Bilbau; Il barbiere di Siviglia em Tóquio, Valência e Verona; Carmen em Copenhaga e Avenches; Faust em Tóquio e Santander; Un ballo in maschera em Salerno e Lisboa; Madama Butterflyem Ancona; Medea no circuito As.Li.Co.; Norma em Trapani e Spalato; Attila em Lecce e Roma; Otello em Lisboa; Manon Lescaut em Torre del Lago; Nabucco em Caracalla e Lisboa; Rigoletto em Tóquio, Falstaff em Xangai; e La forza del destino em Lisboa. É, atualmente, maestro titular da Orquestra Sinfónica Portuguesa. 

© Bruno Simão

Diogo Costa
01 - Diogo Costa

Diogo Costa é, atualmente, um dos jovens maestros mais ativos do país. Entre os seus projetos recentes e futuros incluem-se os convites para a Orquestra Gulbenkian, a Orquestra Sinfónica do Porto Casa da Música, a Orquestra Metropolitana de Lisboa, bem como para várias orquestras regionais do país. Em Inglaterra, dirigiu a Hallé Orchestra e a Filarmónica da BBC, em Manchester, a Orquestra Nacional de Gales da BBC, e a West European Studio Orchestra, com a qual tem vindo a gravar em diversos estúdios, entre eles o lendário Abbey Road, em Londres.  

Nutrindo um interesse especial pela ópera, trabalhou como maestro assistente de Lorenzo Viotti na produção da ópera Roméo et Juliette de Gounod, com a Orquestra e Coro Gulbenkian, e também enquanto maestro assistente de David Azagra na produção da ópera L’elisir d’amore de Donizetti, em Espanha. Em 2021, estreou-se enquanto maestro principal na produção da ópera The Medium de Menotti, no Operafest Lisboa, que recebeu as melhores críticas internacionais.   

Presença constante em diversos concursos internacionais, foi recentemente laureado no Prémio Jovens Músicos em direção de orquestra. Em 2020, foi finalista no Mackerras Fellowship da Ópera Nacional de Inglaterra e semi-finalista na Siemens Hallé International Conducting Competition.   

 



Jermaine Spivey 
01 - Jermaine Spivey 

Jermaine Maurice Spivey é um coreógrafo norte-americano em clara ascensão, que, a par de uma brilhante carreira enquanto intérprete, convoca ativamente a ideia de uma prática colaborativa nos seus processos de criação. De 2002 a 2017, viveu e trabalhou predominantemente na Europa, tendo sido membro do Ballet Gulbenkian e do Cullberg Ballet. Trabalhou como artista convidado para a Hofesh Shechter Company, Robyn Live 2016, The LID, Arias Company e The Forsythe Company de 2013 a 2015, entre outras colaborações. É membro da companhia Kidd Pivot desde 2008. Como coreógrafo, já lhe foram comissionados trabalhos pela companhia Salt Contemporary Dance (EUA), Rambert 2 (RU), LA Dance Project (EUA), The Broad Museum (EUA), Christina Aguilera Live at The Hollywood Bowl com Gustavo Dudamel e a LA Phil, e, mais recentemente, Hubbard Street Dance Chicago (EUA), NDT 2 (Países Baixos) e Ballet Flanders (Bélgica). Em colaboração com o seu companheiro e parceiro artístico Spenser Theberge, Spivey criou as obras Rather This Then e Position 3. Spivey orienta ainda práticas de dança por toda a América do Norte e Europa. 

© Jermaine Spivey

Ketuk Quartet
01 - Ketuk Quartet

Alexandre Andrade, Gonçalo Brandão, Manuel Dias e Pedro Simões, naturais dos distritos de Aveiro, Viseu e Porto, formam o Ketuk Quartet. O projeto surgiu a partir do trabalho realizado no grupo de percussão da Escola Profissional de Música de Espinho com o objetivo de concorrer ao Prémios Jovens Músicos, objetivo que foi realizado com a obtenção do primeiro prémio no PJM 2023 na categoria de música de câmara - nível médio. Destaca-se ainda a atuação no grande auditório da Fundação Calouste Gulbenkian no âmbito do Festival Jovens Músicos. Atualmente, o quarteto procura contribuir para a relevância da percussão na música de câmara.

Pedro Amaral
01 - Pedro Amaral

Compositor e maestro, Pedro Amaral (Lisboa, 1972) é um dos músicos mais ativos da sua geração. Iniciou os seus estudos com Fernando Lopes-Graça, em 1986. Graduou-se na Escola Superior de Música de Lisboa (1994) e no Conservatório de Paris (CNSM), onde obteve o Primeiro Prémio em Composição por unanimidade do júri (1998). Estudou direção de orquestra com Emilio Pomàrico e com Peter Eötvös, de quem foi assistente.

Prosseguiu estudos universitários na École des Hautes Études en Sciences Sociales, obtendo um Mestrado em Musicologia Contemporânea (1998) e um Doutoramento (2003) com uma tese sobre Momente, de K. Stockhausen.

Trabalhou no IRCAM, em Paris, como compositeur en recherche, compondo e estreando diversas obras para meios instrumentais e eletrónica em tempo real, tornando-se presença assídua em muitos dos mais importantes festivais internacionais. Em 2006 gravou o seu primeiro disco monográfico, com a London Sinfonietta, sob a sua direção. As suas óperas O Sonho e Beaumarchais foram estreadas em Londres (2010) e Lisboa (Teatro Nacional Dona Maria II, 2017), respetivamente.

Foi compositor residente na Herrenhaus Edenkoben (Alemanha, 2001), na Villa Medici (antigo Prix de Rome, 2004/05) e no Palácio Lenzi (Florença, 2006). Professor da Universidade de Évora desde 2007, é membro da Academia de Belas Artes desde 2017.

Em cada temporada, Pedro Amaral dirige numerosos concertos em Portugal e no estrangeiro, com um repertório que se estende do Classicismo vienense à contemporaneidade, empenhando-se em projetos de amplo significado como o que dirigiu em Milão, no Teatro alla Scala, com a Orquestra Sinfónica Nacional da RAI de Turim e o violinista Vadim Repin, em maio de 2022, 11 semanas após a invasão da Ucrânia, com um apelo à Paz em tempos de guerra.

Com uma ampla experiência na programação de concertos, temporadas e festivais, desempenhou as funções de Maestro Titular da Orquestra do Conservatório Nacional (2007/08), do Sond’Arte Electric Ensemble (2007/10) e da Orquestra Metropolitana de Lisboa, funções que acumulou com as de Diretor Artístico (2013/20).

Vasco Wellenkamp 
01 - Vasco Wellenkamp 

Iniciou os seus estudos de ballet em 1961 no Grupo Verde Gaio e, em 1968 ingressou no Ballet Gulbenkian. Em 1975 formou-se em Dança Moderna na Escola de Dança Contemporânea de Martha Graham, em Nova Iorque. Durante mais de duas décadas desempenhou funções de coreógrafo residente no Ballet Gulbenkian, onde criou dezenas de obras que marcaram o estilo da companhia. Além disso, foi regularmente convidado a coreografar em diversas companhias estrangeiras, nomeado professor de Dança Moderna na Escola de Dança do Conservatório Nacional e professor coordenador na Escola Superior de Dança. Também atuou como diretor artístico do Festival de Sintra na área da dança e do Teatro Camões, além de ser diretor artístico da CNB. 

Em 1997 fundou, juntamente com Graça Barroso, a Companhia Portuguesa de Bailado Contemporâneo (CPBC), que estreou em abril de 1998, no Brasil. Recebeu várias distinções ao longo da sua carreira, sendo condecorado como Comendador da Ordem do Infante D. Henrique pelo então Presidente da República, Dr. Mário Soares, em 10 de junho de 1994. 

Atualmente, ocupa o cargo de Presidente da Direção e coreógrafo principal na CPBC. Em 2021 confiou a direção artística a Cláudia Sampaio, uma das bailarinas fundadoras da companhia. 

Em janeiro de 2024 foi agraciado com a Medalha de Mérito Cultural da Câmara Municipal de Lisboa. 



© Kinema


Bárbara Barradas
02 - Bárbara Barradas

«Uma notável artista, uma cantora inata (...) com uma voz bonita e redonda, uma presença excecional em palco, com uma messa di voiceque após a Caballé é muito difícil de encontrar» (diretor do Festival Oper im Berg). Estreou-se em Salzburgo (Festival Oper im Berg) com o papel titular em Lucia di Lammermoor, em prestação muito aclamada pela crítica e pelo público.

Interpretou os papéis Musetta no TNSC onde recebeu os melhores elogios da critica pública - «The highlight was Bárbara Barradas as Musetta. A scene-stealing actress, she really brought out the heartfelt generosity of her character and has this wonderfully poised, silvery soprano with an easy top» - by OperaTraveller. Na sua carreira, já interpretou Lucia, Gilda, Corinna, Valencienne, Le Feu e Le Rossignol, Susanna, Barbarina, La Fèe, Frasquita, Donna Anna, Zerlina, Königin der Nacht, Ines di Castro, entre outros. Estreou no Teatro da Trindade, o papel de Bruna da ópera Canção do Bandido de Nuno Côrte-Real, com encenação de Ricardo Neves-Neves. Na Culturgest, também em estreia absoluta, foi a solista de Tremor de Nuno Côrte-Real, obra que gravou em Berlim. Canta regularmente com as mais prestigiadas orquestras nacionais e internacionais. Foi bolseira da Fundação Gulbenkian, formou-se em Londres com distinção (BMus e MMus) na Guildhall School of Music and Drama. Fez também pós-graduações na International Opera Academy e na WIAV. Ganhou vários prémios e bolsas de estudo em inúmeras competições nacionais e internacionais.

É fundadora e mentora do «Empodera-te na Voz» e da marca «EmpoderARTE», é também co-fundadora da ArtAllurement.

Batucadeiras das Olaias
02 - Batucadeiras das Olaias

Dedicado à performance do batuku, as Batucadeiras das Olaias surgem com o objetivo de partilhar, divulgar, reivindicar e exaltar a história, a memória e a cultura cabo-verdiana. A celebração é uma representação central da cultura de Cabo Verde e das comunidades cabo-verdianas na diáspora. Não se prendem apenas à música, ritmo e arte, mas sobretudo ao sentido de amizade, familiaridade, vizinhança e sociabilidade.  
A partir das próprias músicas autorais, o grupo partilha as suas memórias, conhecimentos e histórias de vida, gerando uma evasão da vida quotidiana e uma marcação identitária no contexto migratório. Além disso, promovem o fortalecimento dos laços comunitários e a preservação das tradições culturais. As performances das Batucadeiras das Olaias são momentos de união e celebração, onde a música e a dança se tornam uma linguagem comum que transcende fronteiras. Elas representam não apenas um resgate cultural, mas também uma forma de resistência e afirmação da identidade cabo-verdiana no mundo.  



Cátia Moreso
02 - Cátia Moreso

Estudou na Guildhall School of Music and Drama, em Londres, onde obteve a licenciatura em canto e mestrado (curso de ópera) como bolseira da

Fundação Calouste Gulbenkian. O seu repertório de ópera inclui, entre outros: Preziosilla em La forza del destino; Dorabella em Così fan tutte; Jocasta

em Oedipus rex; Ježibaba em Rusalka; Suzuki em Madama Butterfly; Maddalena em Rigoletto; Eboli em Don Carlo; Madame de Croissy em Dialogues

des carmélites; papel titular em Carmen; Santuzza em Cavalleria rusticana; Condessa di Coigny e Madelon em Andrea Chénier; Siebel em Faust e Azucena em Il trovatore. Em concerto, interpretou como solista: Messa da Requiem de Verdi; Requiem

de Mozart; Stabat Mater de Pergolesi; Oratória de Natal e Oratória de Páscoa e Paixão segundo São João de J. S. Bach; Petite messe solennelle de Rossini; Elijah

de Mendelssohn; Messiah de Händel; L’enfance du Christ de Berlioz; e 9.ª Sinfonia de Beethoven.


João Sanchez 
02 - João Sanchez

João Sanchez, 26 anos, nascido em Lisboa, maturado em Arruda dos Vinhos. Licenciado em Cinema pela Escola Superior de Teatro e Cinema, Freelancer na área audiovisual. Aos 17 anos estreia o seu primeiro filme, Pecado, na Cinemateca Portuguesa. Aos 18 cria o Colectivo Pagárrenda e estreia Nós os Arroianos, a sua primeira longa-metragem, na mesma sala. Desde então, realiza A maneira certa de encontrar casa, filme mais visto e artigo mais lido do Público em 2018. Realiza, edita e desenvolve vários projetos em colaboração com grandes empresas, músicos e ativações de marca. Em 2021 integra o júri do Festival de Cinema de Avanca e  cria a marca de roupa Bon Vivant. Em 2021 cria e interpreta juntamente com Maria Abrantes a performance Uma Água Por Favor e em 2023 o vídeo-dança Finimondo juntamente com Sofia Kafol.  

Ohad Naharin 
02 - Ohad Naharin 

Ohad Naharin é coreógrafo residente da Batsheva Dance Company, coreógrafo convidado de inúmeras companhias e criador da linguagem de movimento Gaga

Nascido em 1952 em Mizra, Israel, entrou para a Batsheva Dance Company em 1974, apesar de ter pouca formação. Durante o seu primeiro ano, a coreógrafa convidada Martha Graham desafiou-o a juntar-se à sua própria companhia em Nova Iorque, onde Naharin fez a sua estreia coreográfica no estúdio de Kazuko Hirabayshi em 1980. Durante a década seguinte, apresentou trabalhos em Nova Iorque e no estrangeiro, incluindo peças para a Batsheva Dance Company, a Kibbutz Contemporary Dance Company e o Nederlands Dans Theater. Naharin trabalhou em estreita colaboração com a sua primeira mulher, Mari Kajiwara, até esta falecer de cancro em 2001. 

Em 1990 Naharin foi nomeado Diretor Artístico da Batsheva Dance Company e, no mesmo ano, criou a divisão júnior da companhia, Batsheva - the Young Ensemble. Desde então, criou mais de trinta obras para ambas as companhias e peças de cenário para muitas outras. Colaborou também com músicos como The Trator’s Revenge, Avi Balleli e Dan Makov, Ivri Lider e Grischa Lichtenberger. 

Sob o pseudónimo Maxim Waratt, compôs, editou e misturou muitas das suas próprias bandas sonoras. O trabalho de Naharin foi apresentado em vários filmes, incluindo Out of Focus (2007) de Tomer Heymann e Mr. Gaga (2015) dos irmãos Heymann. 

Para além do seu trabalho em palco, Naharin também desenvolveu Gaga, a inovadora pesquisa de movimentos e o treino diário dos bailarinos de Batsheva, que se espalhou internacionalmente entre bailarinos e não bailarinos. 

Cidadão de Israel e dos Estados Unidos, Naharin vive atualmente em Israel com a sua mulher, a bailarina e figurinista Eri Nakamura, e a sua filha, Noga. 



©Ilya Melnikov


Orquestra Gulbenkian
02 - Orquestra Gulbenkian

Em 1962 a Fundação Calouste Gulbenkian decidiu estabelecer um agrupamento orquestral permanente. No início constituído apenas por doze elementos, foi originalmente designado por Orquestra de Câmara Gulbenkian. Ao longo de sessenta anos de atividade, a Orquestra Gulbenkian (denominação adotada desde 1971) foi sendo progressivamente alargada, contando hoje com um efetivo de cerca de sessenta instrumentistas que pode ser pontualmente expandido de acordo com as exigências de cada programa de concerto.  

Esta constituição permite à Orquestra Gulbenkian interpretar um amplo repertório que se estende do Barroco até à música contemporânea. Obras pertencentes ao repertório corrente das grandes formações sinfónicas tradicionais, nomeadamente a produção orquestral de Haydn, Mozart, Beethoven, Schubert, Mendelssohn ou Schumann, podem ser dadas pela Orquestra Gulbenkian em versões mais próximas dos efetivos orquestrais para que foram originalmente concebidas, no que respeita ao equilíbrio da respetiva arquitetura sonora. 

Em cada temporada, a Orquestra Gulbenkian realiza uma série regular de concertos no Grande Auditório Gulbenkian, em Lisboa, em cujo âmbito tem tido ocasião de colaborar com alguns dos maiores nomes do mundo da música, nomeadamente maestros e solistas. Atua também com regularidade noutros palcos em diversas localidades do país, cumprindo desta forma uma significativa função descentralizadora. No plano internacional, por sua vez, a Orquestra Gulbenkian foi ampliando gradualmente a sua atividade, tendo até agora efetuado digressões na Europa, na Ásia, em África e nas Américas. 

No plano discográfico, o nome da Orquestra Gulbenkian encontra-se associado às editoras Philips, Deutsche Grammophon, Hyperion, Teldec, Erato, Adès, Nimbus, Lyrinx, Naïve e Pentatone, entre outras, tendo esta sua atividade sido distinguida, desde muito cedo, com diversos prémios internacionais de grande prestígio. A partir de setembro de 2023, O finlandês Hannu Lintu é o Maestro Titular da Orquestra Gulbenkian, sucedendo a Lorenzo Viotti. 

© FCGulbenkian


Akram Khan 
03 - Akram Khan 

Akram Khan é um artista essencial e mundialmente reconhecido no campo da dança na atualidade. Ao longo dos últimos 23 anos, as suas obras têm contribuído significativamente para as artes no Reino Unido e no estrangeiro. Tem colaborado com artistas de outras culturas e disciplinas, tais como o Ballet Nacional da China, Juliette Binoche, Sylvie Guillem, Kylie Minogue, Florence + The Machine, Anish Kapoor, Antony Gormley, Tim Yip, Hanif Kureishi, Steve Reich, Nitin Sawhney, Jocelyn Pook ou Ben Frost. A obra de Khan é considerada profundamente comovente, chegando mesmo a poder ser lida como ritual, dada a influência que a dança clássica Kathak tem nela. Ao transportar elementos desta dança para as suas criações, Khan contribui para uma redefinição da nossa ideia do que é dançar. Ao longo da sua carreira, tem sido galardoado com inúmeras distinções.  

© Camilla Greenwell

Carlos Cardoso
03 - Carlos Cardoso

Nascido em Tarouquela, Carlos Cardoso estudou na escola da Beira Interior com o maestro Ferreira. Foi o vencedor do 1º Prémio no Concurso Luísa Todi, do 3º Prémio no Concurso Magda Olivero, e do 1º Prémio no Concurso do Rotary Club, em Lisboa. Foi membro do Estúdio de Ópera do Teatro S. Carlos em Lisboa e da “Accademia del Teatro alla Scala” em Milão, no âmbito da qual participou de concertos e produções de ópera. Entre outras estreias, contam-se apresentações na Ópera Nacional Holandesa de Amesterdão, Teatro Verdi di Busseto para o Festival Parma Verdi, Teatro São Carlos em Lisboa, Stadttheater Klagenfurt, Ópera Vilnius e a Fundação Calouste Gulbenkian. Entre 2017 e 2023 foi membro do ensemble do Aalto Theater Essen. Como convidado, atuou também nas Óperas de Magdeburgo, Wiesbaden, Koblenz, Dortmund, Gelsenkirchen, Gärtnerplatz München, Ópera Nacional de Praga e Tirana, em Parma e Trieste, e no Musikverein de Viena. O seu repertório inclui, entre outros, os papéis de Duca/Rigoletto, Alfredo/La Traviata, Rodolfo/Luisa Miller, Renato/Un ballo in Maschera, Gabriele Adorno/Simone Boccanegra, Ismaele/Nabucco, Edgardo/Lucia di Lammermoor, Pollione/Norma, Rodolfo/La Bohème, Pinkerton/Madama Butterfly, Narraboth/Salomé. Em concerto, apresentou-se na Glagolitische Messe de Janacek, na Messa di Gloria de Puccini, na Petite Messe Solennelle e no Stabat Mater de Rossini, e ainda no Requiem de Dvorak. 

 

CNB
03 - Descrição CNB

A CNB é o organismo de produção artística que tem como missão assegurar a prestação de um serviço público no domínio da dança, no âmbito de um projeto cultural centrado na promoção do acesso dos cidadãos à fruição desta atividade artística e no reforço dos padrões de qualidade da criação e produção profissionais da dança em Portugal e no estrangeiro. Ao longo de mais de quatro décadas de existência tem apresentado obras de referência do reportório internacional, quer as incontornáveis do dito clássico, quer as de coreógrafos como George Balanchine, Kurt Jooss, José Limón, Anne Teresa De Keersmaeker, William Forsythe, Hans van Manen, Jiří Kylián, Akram Khan, Sasha Waltz, Sidi Larbi Cherkaoui, Alexander Ekman, entre outros. Paralelamente tem apostado em encomendas geradoras de uma identidade própria, com especial destaque nos convites a autores portugueses Armando Jorge, Olga Roriz, Rui Lopes Graça, Vasco Wellenkam, Rui Horta, Fernando Duarte, Tiago Rodrigues, Victor Hugo Pontes, Tânia Carvalho, Clara Andermatt, Sónia Baptista, Filipe Portugal e Marco da Silva Ferreira, entre outros. 

A interligação com distintas áreas da criação artística tem sido, também, uma preocupação de muitas dessas encomendas envolvendo importantes nomes da música, teatro, cinema ou artes plásticas e aproveitando a versatilidade de um elenco, atualmente dirigido artisticamente por Carlos Prado. 



Leonel Pinheiro
03 - Leonel Pinheiro

Leonel Pinheiro é licenciado pela Universidade de Aveiro e pós-graduado pela Royal Scottish Academy of Music & Drama, Opera School (Mestrado), Guildhall School of Music & Drama. Trabalha regularmente com o Wexford Festival Opera, cantou Kozak Maria/Showman A Village Romeo and Juliet, Achille di Rosalba/Felice Il cappello di paglia di Firenze. Destacam-se dos papéis interpretados: Don Jose/ Carmen (Mid Wales Opera) encenação Sir Jonathan Miller, Macduff /Macbeth (Scottish Opera), Alfredo La traviata (Bermuda Festival, European Chamber Opera, Bangkok Grand Opera) com récitas na Tailândia, Bermudas, Índia, Paquistão, Coreia do Sul e Bahrain. Luigi/Il tabarro, Samson/Samson et Dalila (Grimeborn Opera Festival), Cavaradossi /Tosca (Musique Cordiale Festival, Wimbledon International Music Festival). Turiddu/Cavalleria rusticana (Coliseu Micaelense).  

Em concerto/oratória, destaca-se a estreia no Royal Festival Hall em Requiem de Mozart com a English Chamber Orchestra/Philharmonia Chorus e Das Lied von Der Erde de Mahler com a Orquestra Metropolitana de Lisboa, no Centro Cultural de Belém.   

© Viúva

Àngel Òdena
04 - Àngel Òdena

O vasto repertório do barítono espanhol inclui mais de 50 papéis em alguns dos mais importantes palcos do mundo. 

Como cantor verdiano, destacam-se as suas interpretações de Conte di Luna, Giorgio Germont, Paolo, Jago, Nabucco, Macbeth, Attila, Rigoletto, Amonasro, Falstaff e Ford. O seu repertório verista inclui Sharpless, Scarpia, Marcello, Guglielmo em Le villi, Lescaut, Michele ou Alfio e Tonio, papéis que interpretou em alguns dos mais conceituados palcos e cidades internacionais, como Théâtre des Champs-Elysées, Metropolitan Opera, Berlin Staatsoper, Teatro Real de Madrid, Gran Teatre del Liceu de Barcelona, Concertgebow Amsterdam, Hamburg, Lausanne, Maggio Musical Fiorentino, Teatro La Maestranza, Palau de les Arts, Ópera de Tenerife, Teatro Bellini (Palermo), Helsínquia, Ópera de Las Palmas de Gran Canaria, Arena di Verona, Deutsche Oper Berlin, Teatro Nacional de São Carlos, Tetaro di San Carlo de Nápoles, Opéra de Nice, Chorégie d’Orange, Toulouse e Palma de Maiorca. 

No âmbito do bel canto, já se apresentou em importantes papéis de barítono como Don Pasquale.  O seu repertório francês abrange o seu notável Escamillo, além de Albert, Mercutio, Athanael e Grand Prête. É também um ilustre interpréte de Zarzuela. 

A sua discografia inclui Pagliacci, Il viaggio a Reims, Katiuska e La vida breve de Falla, para a etiqueta Deutsche Grammophon. 

 

Beatriz Cortesão
04 - Beatriz Cortesão

Primeira harpista a ganhar o prémio nacional Jovem Músico do Ano, a «virtuosa harpista» (Prémio Jovens Músicos) Beatriz Cortesão tem vindo a cativar público a nível global com a sua «energia contagiosa» complementada por uma «técnica impressionante» (Harp Column). Entre os prémios internacionais conquistados, destaca-se o Prémio Mário Falcão no 21.º Concurso Internacional de Harpa, em Israel.

Enquanto solista, apresentou-se com a Orquestra Sinfónica de Jerusalém, Orquestra Gulbenkian, Real Filarmonia da Galiza e com a Orquestra Clássica do Centro. Estreou a obra  Hybris para harpa solo e orquestra de Alejandro Civilotti no Noia Harp Fest (2023), e tem vindo a apresentar-se como solista em Israel, Itália, Portugal, Rússia, Eslovénia, Espanha e Suiça. É primeira harpa da Accademia Teatro Alla Scala, em Milão, e foi harpista da Orquestra de Jovens da União Europeia (2020). Colabora regularmente com o Ensemble D’Arcos, e é cofundadora do duo AnimArpa, com Carolina Coimbra. Beatriz Cortesão estudou harpa desde jovem com Eleonor Picas, Beatrix Schmidt, Rita Campos e Erica Versace. A academia HarpMasters desempenhou um papel vital no desenvolvimento das suas capacidades pessoais e artísticas, desde 2012. Detém a licenciatura e o mestrado em performance da música, com a mais alta distinção, da Civica Scuola di Musica Claudio Abbado, na classe de Irina Zingg. 

© Lorenzo Gorini

Estúdios Victor Córdon
04 - Estúdios Victor Córdon

Os Estúdios Victor Córdon são uma plataforma criativa pertencente ao OPART, cuja missão é o apoio à comunidade artística independente. A sua programação pretende dar voz às necessidades de criadores(as) e intérpretes, nomeadamente no registo e transmissão dos seus discursos, pensamento em torno da criação artística e impacto na realidade social. Promovendo diferentes visões, os Estúdios olham as rotas da língua portuguesa como lugares de encontro, e refletem sobre o papel da criação artística no processo de aproximação de culturas, através do diálogo com as comunidades migrantes residentes em Portugal, em especial com as comunidades afrodescendentes, destacando a importância da sua presença nas instituições culturais e na sociedade em geral. Os EVC dão apoio à criação a artistas, festivais e instituições de ensino, com especial dedicação no suporte dado a jovens intérpretes e criadores(as) em início de carreira.  


©Guilherme Gouveia

João Sousa
05 - João Sousa

João Freitas Sousa nasceu em 2007, em Fafe, distrito de Braga. Iniciou em 2013 os seus estudos na Academia de Música José Atalaya, em Fafe, na classe de clarinete de José Ricardo Freitas, tendo concluído até à data o 6.º grau. Participou e foi laureado em dezanove concursos de clarinete (nacionais e internacionais), tendo obtido o 1.º prémio em dezasseis deles, dos quais se destacam o Prémio Jovens Músicos 2023, categoria A – solista, clarinete (nível médio) e o Grande Prémio da Música Lions 2024.  

Integra, ainda, a Banda de Música de Cabeceiras, participando, também:  na Orquestra de Clarinetes Jaime Carriço, da Academia de Clarinete Marcos Romão dos Reis Jr.; na orquestra de clarinetes Invicta All Stars; na Orchestra Club, assim como na Orquestra Sinfónica Ensemble como 1.º clarinete. Participou em diversas masterclasses com clarinetistas e pedagogos de referência, tais como António Saiote, Piero Di Vicenti, Nuno Silva, Gabor Varga, Esther Georgie, Nuno Pinto, Cologero Palermo, Arek Adamski, Arno Piters, Josep Fuster, Joan Lluna, Keith Lipson, Florent Héau, Jérôme Voisin, Philippe Cuper, Philippe Berrod, Patrick Messina, Luís Carvalho, David Medina, Mariano Rey, Iva Barbosa, Manuel Jerónimo, Luís Gomes, Esteban Valverde, Jorge Camacho, Giovanni Punzi, Victor Pereira, entre outros.

 



Vesselina Kasarova
05 - Vesselina Kasarova

Vesselina Kasarova nasceu em Stara Zagora (Bulgária) e começou a tocar piano ainda em tenra idade. Após obter o diploma de pianista de concerto, estudou canto com Ressa Koleva na Academia de Música de Sófia. Posteriormente, foi contratada pela Ópera de Zurique, onde rapidamente se impôs como uma das cantoras mais queridas  do público, tendo sido aclamada pela imprensa internacional como uma grande revelação. Nesse mesmo ano, ganhou igualmente o 1º Prémio no concurso de canto alemão “Neue Stimmen” em Gütersloh. Dois anos mais tarde, Vesselina Kasarova estreou-se no Festival de Salzburgo e na Ópera Estatal de Viena. Desde então, tem interpretado um vasto repertório nas principais casas de óperas e de concerto da Europa, dos EUA e do Japão, incluindo a Royal Opera House Covent Garden, o Gran Teatre del Liceu de Barcelona, a Ópera Estatal da Baviera, a Ópera Nacional de Paris, o Teatro alla Scala de Milão, a Lyric Opera de Chicago, a Metropolitan Opera, a Ópera de São Francisco, o Teatro Nacional de São Carlos, o Teatro Real de Madrid, o Maggio Musicale Fiorentino e o Rossini Opera Festival em Pesaro. Gravou numerosos recitais e óperas completas como artista exclusiva da RCA e para outras companhias e foi galardoada com o prémio “Bayerische Kammersängerin” e “Österreichische Kammersängerin”.


Ana Sofia Ventura
06 - Ana Sofia Ventura

A soprano Ana Sofia Ventura concluiu a sua licenciatura na Escola Superior de Música de Lisboa e posteriormente integrou a International Opera Academy em Gante, na Bélgica. 

Estreou, no Teatro Nacional de São Carlos, a ópera O Rouxinol de Sérgio Azevedo, com os papéis de Rouxinol e Rouxinol Mecânico. Estreou recentemente a ópera portuguesa Madrugada: razões de um movimento, co-produção MPMP e Orquestra do Algarve. Dos seus papéis operáticos destacam-se os papéis mozarteanos Königin der Nacht, Susanna e Zerlina. Interpretou também Sra. T em Manifesto NaDa, de A. Sousa Dias, Cathleen em Riders to the Sea, de V. Williams, Belinda em Dido and Aeneas, de H. Purcell, Cephisa em Orpheus, de G. P. Telemann, Civene em Le Cinesi, de C. W. Gluck. 

Participou na estreia moderna de La Ninfa del Tago de A. Scarlatti, no papel de Tirsi, com a OML sob a direção de Enrico Onofri, e participou também na 4ª Sinfonia de Mahler, sob a direção de Miguel Romea. 

No contexto de oratória, interpretou The Messiah de G. F. Händel, Messe in h-Moll de J. S. Bach, Lauda per la Navità del Signore de O. Respighi como Anjo, Wie der Hirsch Schreit de F. Mendelssohn. 

 


Antonio Pirolli  
07 - Antonio Pirolli  

Natural de Roma, licenciou-se em piano, composição, música coral e direção de orquestra na Academia de Santa Cecília. Aperfeiçoou-se com Zoltán Peskó, Vladimir Delman e Rudolf Barshai, tendo alcançado o 3.º prémio no Concurso Arturo Toscanini de Parma. De 1995 a 2001, foi diretor musical no Teatro de Ópera de Ancara, ocupando, de 2001 a 2005, o mesmo cargo na Ópera Estatal de Istambul. Dos compromissos passados e mais recentes, destacam-se: Lucia di Lammermoor em Buenos Aires e Bari; La Gioconda em Santander; Andrea Chénier em Berlim e na Catânia; Macbeth em Lisboa; Aida em Copenhaga e Caracalla; Il trovatoreAnna Bolena e Ernani na Catânia; Tosca em Florença e Bari; Turandot em Copenhaga, Verona e Catânia; Aroldo em Bilbau; Il barbiere di Siviglia em Tóquio, Valência e Verona; Carmen em Copenhaga e Avenches; Faust em Tóquio e Santander; Un ballo in maschera em Salerno e Lisboa; Madama Butterflyem Ancona; Medea no circuito As.Li.Co.; Norma em Trapani e Spalato; Attila em Lecce e Roma; Otello em Lisboa; Manon Lescaut em Torre del Lago; Nabucco em Caracalla e Lisboa; Rigoletto em Tóquio, Falstaff em Xangai; e La forza del destino em Lisboa. É, atualmente, maestro titular da Orquestra Sinfónica Portuguesa. 

© Bruno Simão

Henrique Pimentel
07 - Henrique Pimentel

Henrique Pimentel tem colaborado em 2024 com o Teatro Nacional de São Carlos em vários projectos. Foi responsável pela reposição de Madama Butterfly, encenada por Jacopo Spirei, e depois assistente do mesmo encenador na sua recente produção de Falstaff. Assina agora a encenação de dois concertos no âmbito do Festival ao Largo 2024. Anteriormente, realizou estágios com os encenadores Vincent Huguet em Così Fan Tutte (Staatsoper de Berlim, 2021) e Christophe Gayral em La Bohème (69º Festival Puccini em Torre del Lago, 2023). 

É licenciado e mestre em Arquitectura pela Universidade de Coimbra, tendo iniciado a sua actividade profissional e multidisciplinar no atelier de Luísa Bebiano. A partir de 2022 dedicou-se exclusivamente a projetos nas áreas da cenografia, direção de arte para cinema e encenação, colaborando com outros nomes importantes como Luis F. Carvalho, Artur Pinheiro, Augusto Mayer e Nuno Carinhas. 




Orquestra Sinfónica Portuguesa
08 - Orquestra Sinfónica Portuguesa

Criada em 1993, a Orquestra Sinfónica Portuguesa (OSP) é um dos corpos artísticos do Teatro Nacional de São Carlos e tem vindo a desenvolver uma atividade sinfónica própria, incluindo uma programação regular de concertos, participações em festivais de música nacionais e internacionais. Colabora regularmente com a Rádio e Televisão de Portugal através da transmissão dos seus concertos e óperas pela Antena 2, designadamente a realização da tetralogia O anel do Nibelungo, transmitida na RTP2, e da participação em iniciativas da própria RTP, como o Prémio Pedro de Freitas Branco para Jovens Chefes de Orquestra, o Prémio Jovens Músicos-RDP e a Tribuna Internacional de Jovens Intérpretes. No âmbito das temporadas líricas e sinfónicas, a OSP tem-se apresentado sob a direção de notáveis maestros, como Rafael Frühbeck de Burgos, Alain Lombard, Nello Santi, Alberto Zedda, Harry Christophers, George Pehlivanian, Michel Plasson, Krzysztof Penderecki, Djansug Kakhidze, Milán Horvat, Jeff rey Tate e Iuri Ahronovitch, entre outros. A discografia da OSP conta com dois CD para a etiqueta Marco Polo, com as Sinfonias n.os 1356 de Joly Braga Santos, que gravou sob a direção do seu primeiro maestro titular, Álvaro Cassuto, e Crossing borders (obras de Wagner, Gershwin e Mendelssohn), sob a direção de Julia Jones, numa gravação ao vivo pela Antena 2. Recentemente, em maio de 2022, foi lançado o CD editado pela Naxos com obras de Fernando Lopes-Graça, sob a direção de Bruno Borralhinho. No cargo de maestro titular, seguiram-se José Ramón Encinar (1999-2001), Zoltán Peskó (2001-2004) e Julia Jones (2008-2011); Donato Renzetti desempenhou funções de primeiro maestro convidado entre 2005 e 2007. Joana Carneiro foi maestrina titular de 2014 a 2021. Atualmente, a direção musical está a cargo de Antonio Pirolli, seu maestro titular. 


© David Rodrigues


Orquestra Sinfónica Portuguesa
08 - Orquestra Sinfónica Portuguesa

Criada em 1993, a Orquestra Sinfónica Portuguesa (OSP) é um dos corpos artísticos do Teatro Nacional de São Carlos e tem vindo a desenvolver uma atividade sinfónica própria, incluindo uma programação regular de concertos, participações em festivais de música nacionais e internacionais. Colabora regularmente com a Rádio e Televisão de Portugal através da transmissão dos seus concertos e óperas pela Antena 2, designadamente a realização da tetralogia O anel do Nibelungo, transmitida na RTP2, e da participação em iniciativas da própria RTP, como o Prémio Pedro de Freitas Branco para Jovens Chefes de Orquestra, o Prémio Jovens Músicos-RDP e a Tribuna Internacional de Jovens Intérpretes. No âmbito das temporadas líricas e sinfónicas, a OSP tem-se apresentado sob a direção de notáveis maestros, como Rafael Frühbeck de Burgos, Alain Lombard, Nello Santi, Alberto Zedda, Harry Christophers, George Pehlivanian, Michel Plasson, Krzysztof Penderecki, Djansug Kakhidze, Milán Horvat, Jeff rey Tate e Iuri Ahronovitch, entre outros. A discografia da OSP conta com dois CD para a etiqueta Marco Polo, com as Sinfonias n.os 1356 de Joly Braga Santos, que gravou sob a direção do seu primeiro maestro titular, Álvaro Cassuto, e Crossing borders (obras de Wagner, Gershwin e Mendelssohn), sob a direção de Julia Jones, numa gravação ao vivo pela Antena 2. Recentemente, em maio de 2022, foi lançado o CD editado pela Naxos com obras de Fernando Lopes-Graça, sob a direção de Bruno Borralhinho. No cargo de maestro titular, seguiram-se José Ramón Encinar (1999-2001), Zoltán Peskó (2001-2004) e Julia Jones (2008-2011); Donato Renzetti desempenhou funções de primeiro maestro convidado entre 2005 e 2007. Joana Carneiro foi maestrina titular de 2014 a 2021. Atualmente, a direção musical está a cargo de Antonio Pirolli, seu maestro titular. 


© David Rodrigues


Giampaolo Vessella 
09 - Giampaolo Vessella 

É, desde janeiro de 2021, maestro titular do Coro do Teatro Nacional de São Carlos. Estudou trombone, composição, música coral e direção coral no Conservatório de Música Giuseppe Verdi, em Milão. De 2016 a janeiro de 2021, foi maestro do Coro da Devlet Opera Ve Balesi de Ancara e, de 2018 a janeiro de 2021, desempenhou as funções de orientador vocal do Coro da Rádio e Televisão da Turquia. Simultaneamente à sua carreira como barítono solista, prosseguiu a atividade como maestro de coro, a partir de 1993, quando criou o Schola Cantorum «Cantate Domino» de Carbonate (Itália). Em 1996, fundou o Coro «Euphonia», em Carbonate, do qual foi diretor artístico e orientador vocal. O Coro «Euphonia» foi levado à descoberta do mundo da ópera, tendo interpretado, ao longo dos anos, os mais importantes títulos do repertório melodramático. De janeiro de 2002 a 2016, dirigiu o Coro Lirico dell’Associazione Musicale Calauce de Calolziocorte (Itália). De 2006 a 2016, dirigiu o coro lírico «Corale Arnatese» e, de setembro de 2012 a 2015, foi o maestro do Coro Operístico de Mendrisio (Suíça). Em 2015, fundou o Coro Sinfónico Ticino. Durante vários anos, lecionou técnica, pedagogia e didatismo de canto para maestros de coro, em cursos organizados pela Unione Società Corali Italiane, da qual foi membro do Comité Artístico. Como freelancer, é regularmente convidado, por ensembles e coros, a orientar masterclasses e cursos de canto, tanto em Itália como no resto do mundo. 


© Bruno Frango

Giampaolo Vessella 
09 - Giampaolo Vessella 

É, desde janeiro de 2021, maestro titular do Coro do Teatro Nacional de São Carlos. Estudou trombone, composição, música coral e direção coral no Conservatório de Música Giuseppe Verdi, em Milão. De 2016 a janeiro de 2021, foi maestro do Coro da Devlet Opera Ve Balesi de Ancara e, de 2018 a janeiro de 2021, desempenhou as funções de orientador vocal do Coro da Rádio e Televisão da Turquia. Simultaneamente à sua carreira como barítono solista, prosseguiu a atividade como maestro de coro, a partir de 1993, quando criou o Schola Cantorum «Cantate Domino» de Carbonate (Itália). Em 1996, fundou o Coro «Euphonia», em Carbonate, do qual foi diretor artístico e orientador vocal. O Coro «Euphonia» foi levado à descoberta do mundo da ópera, tendo interpretado, ao longo dos anos, os mais importantes títulos do repertório melodramático. De janeiro de 2002 a 2016, dirigiu o Coro Lirico dell’Associazione Musicale Calauce de Calolziocorte (Itália). De 2006 a 2016, dirigiu o coro lírico «Corale Arnatese» e, de setembro de 2012 a 2015, foi o maestro do Coro Operístico de Mendrisio (Suíça). Em 2015, fundou o Coro Sinfónico Ticino. Durante vários anos, lecionou técnica, pedagogia e didatismo de canto para maestros de coro, em cursos organizados pela Unione Società Corali Italiane, da qual foi membro do Comité Artístico. Como freelancer, é regularmente convidado, por ensembles e coros, a orientar masterclasses e cursos de canto, tanto em Itália como no resto do mundo. 


© Bruno Frango

Coro do Teatro Nacional de São Carlos
10 - Coro do Teatro Nacional de São Carlos

O Coro do Teatro Nacional de São Carlos, criado em 1943 sob a titularidade de Mario Pellegrini, tem atuado sob a direção de importantes maestros (Pedro de Freitas Branco, Votto, Serafin, Gui, Giulini, Klemperer, Zedda, Solti, Santi, Rescigno, Navarro, Rennert, Burgos, Conlon, Christophers, Plasson e Minkowski, entre outros) e colaborado com marcantes encenadores (Pountney, Carsen, Vick). Entre 1962 e 1975, o Coro colaborou nas temporadas da Companhia Portuguesa de Ópera (Teatro da Trindade), tendo-se deslocado com a mesma à Madeira, aos Açores, a Angola e a Oviedo. O conjunto tem regularmente abordado o repertório de compositores nacionais (Alfredo Keil, Augusto Machado) e tem participado em estreias mundiais de óperas de Fernando Lopes-Graça, António Victorino d’Almeida, António Chagas Rosa, Nuno Côrte-Real. Em 1980, formou-se um primeiro núcleo coral a tempo inteiro e, três anos depois, assumiu-se a profissionalização plena, sob a direção de Antonio Brainovitch. A partir de 1985, a afirmação artística do conjunto foi creditada a Gianni Beltrami e o titular seguinte foi João Paulo Santos. Sob a responsabilidade destes dois maestros, o Coro registou marcantes êxitos internacionais: Grande messe des morts de Berlioz (1989–Turim); Requiem de Verdi (1991–Bruxelas); Concerto Henze/Corghi (1997–Festival de Granada). Giovanni Andreoli assumiu o cargo em 2004. Sob a sua direção, o Coro averbou êxitos num vasto e variado repertório. Em 2005, o Coro foi convidado pela Ópera de Génova para participar em récitas da ópera Billy Budd de Britten, convite que se repetiu em 2015. Giampaolo Vessella é o maestro titular desde janeiro de 2021.   


Coro do Teatro Nacional de São Carlos
10 - Coro do Teatro Nacional de São Carlos

O Coro do Teatro Nacional de São Carlos, criado em 1943 sob a titularidade de Mario Pellegrini, tem atuado sob a direção de importantes maestros (Pedro de Freitas Branco, Votto, Serafin, Gui, Giulini, Klemperer, Zedda, Solti, Santi, Rescigno, Navarro, Rennert, Burgos, Conlon, Christophers, Plasson e Minkowski, entre outros) e colaborado com marcantes encenadores (Pountney, Carsen, Vick). Entre 1962 e 1975, o Coro colaborou nas temporadas da Companhia Portuguesa de Ópera (Teatro da Trindade), tendo-se deslocado com a mesma à Madeira, aos Açores, a Angola e a Oviedo. O conjunto tem regularmente abordado o repertório de compositores nacionais (Alfredo Keil, Augusto Machado) e tem participado em estreias mundiais de óperas de Fernando Lopes-Graça, António Victorino d’Almeida, António Chagas Rosa, Nuno Côrte-Real. Em 1980, formou-se um primeiro núcleo coral a tempo inteiro e, três anos depois, assumiu-se a profissionalização plena, sob a direção de Antonio Brainovitch. A partir de 1985, a afirmação artística do conjunto foi creditada a Gianni Beltrami e o titular seguinte foi João Paulo Santos. Sob a responsabilidade destes dois maestros, o Coro registou marcantes êxitos internacionais: Grande messe des morts de Berlioz (1989–Turim); Requiem de Verdi (1991–Bruxelas); Concerto Henze/Corghi (1997–Festival de Granada). Giovanni Andreoli assumiu o cargo em 2004. Sob a sua direção, o Coro averbou êxitos num vasto e variado repertório. Em 2005, o Coro foi convidado pela Ópera de Génova para participar em récitas da ópera Billy Budd de Britten, convite que se repetiu em 2015. Giampaolo Vessella é o maestro titular desde janeiro de 2021.   


Bin Chao
Bin Chao

Bin Chao nasceu no seio de uma família de músicos e começou a tocar violino aos seis anos de idade. Estudou no Conservatório Central de Música de Pequim, onde se diplomou com distinção, e concluiu um Mestrado em Música no Mannes College of Music de Nova Iorque, onde estudou com o violinista David Nadien.

O violinista e crítico musical Henry Roth elogiou a musicalidade e a técnica sólida de Bin Chao no seu livro Grandes Violinistas, livro este que faz uma análise sobre os 100 maiores violinistas do século XX, de acordo com a perspetiva do seu autor.

Em 1984 foi 2.º classificado no Concurso Nacional de Violino da China. Como solista, recitalista e músico de câmara, atuou por toda a Europa e na América do Norte. Mudou-se para Lisboa em 1991, tendo participado nos principais festivais de música em Portugal e ainda no Festival de Aspen e no Festival Schumann de Nova Iorque.

Em 2001 foi solista convidado no prestigiado Annual English Handbell Festival, em Nova Iorque. Entre 1999 e 2001, ensinou violino em Nova Iorque, integrado na iniciativa da Fundação Midori de levar a música às escolas públicas. Foi professor na Universidade de Évora e desde 2007 ensina violino, viola e música de câmara no Instituto Piaget. Desde 2010, colabora com o Conservatório de Música da Universidade de Lawrence, em Appleton, Wisconsin, nos Estados Unidos da América. Bin Chao toca num violino Carlo Giuseppe Testore de 1715, tendo também instrumentos dos luthiers Antonio Capela e Judith Bauer, entre outros. Desde 2014, é professor de violino na Escola Superior de Música de Lisboa.



19 e 20 JUL 21h30
Música

Orquestra Sinfónica Portuguesa e Coro do Teatro Nacional de São Carlos

Orquestra Sinfónica Portuguesa/  Jovens Talentos

Jovens Talentos

O concerto Jovens Talentos será um abraço.  Um abraço que permitirá unir os dois corpos artísticos do Teatro Nacional de São Carlos ⏤ a Orquestra Sinfónica Portuguesa e o Coro do Teatro Nacional de São Carlos ⏤ e um grupo de jovens solistas instrumentais e vocais num variado programa que conglomerará ópera, música de concerto, musical, bailado, zarzuela.  

Reviveremos eternas páginas de grande ópera (Aïda de Verdi), revisitaremos conhecidas páginas de bailado (Dança do Sabre de Gayaneh de Aaram Katcharurian), recordaremos apelativas páginas do musical (My Fair Lady), evocaremos páginas de populares zarzuelas (A Boda de Luís Alonso) , poderemos conhecer, ou recordar, páginas de repertórios menos divulgados, como a Fantasia brilhante sobre a ópera Rigoletto de Verdi de Luigi Bassi (principal clarinetista do Teatro alla Scala de Milão entre 1846 e 1853), ou o Concerto para harpa e orquestra de Glière e  poderemos ainda rememorar a mais apelativa grande música norte-americana com o Candide de Leonard Bernstein.  Enfim, latitudes, tradições, gerações, géneros diferentes em comunhão num exercício cosmopolita como quase só a música permite vivenciar.  

Direção musical
Diogo Costa  


Soprano
Bárbara Barradas 
Tenor
Leonel Pinheiro 
Harpa
Beatriz Cortesão  

Clarinete
João Sousa 


Movimentos cénicos
Henrique Pimentel 


Orquestra Sinfónica Portuguesa

Antonio Pirolli  Maestro titular

Coro do Teatro Nacional de São Carlos

Giampaolo Vessella  Maestro titular


Aram Khachaturian | Gayane, Suite n.º 1: Lezginka   

Luigi Bassi |Fantasia de Concerto

Verdi | Aida: Gloria all´Egitto; ad Iside; Marcia trionfale; Ballabile; Vieni, o guerriero vindice  

Gerónimo Giménez | La Boda de Luís Alonso: Intermedio  

Reinhold Glière | Concerto em Mib Maior para Harpa e Orquestra, op.74:  

- Allegro Moderato

Bernstein | Candide: Overture  

Bernstein | West Side Story “Tonight” e “Maria”  

Frederick Loewe | My Fair Lady: I Could Have Danced all Night   

19 e 20 JUL 21h30
Acesso gratuito
+ 6
O espetáculo de dia 20 de julho será transmitido e gravado para futura difusão, pela Rádio e Televisão de Portugal, S.A.
Antonio Pirolli  
01 - Antonio Pirolli  

Natural de Roma, licenciou-se em piano, composição, música coral e direção de orquestra na Academia de Santa Cecília. Aperfeiçoou-se com Zoltán Peskó, Vladimir Delman e Rudolf Barshai, tendo alcançado o 3.º prémio no Concurso Arturo Toscanini de Parma. De 1995 a 2001, foi diretor musical no Teatro de Ópera de Ancara, ocupando, de 2001 a 2005, o mesmo cargo na Ópera Estatal de Istambul. Dos compromissos passados e mais recentes, destacam-se: Lucia di Lammermoor em Buenos Aires e Bari; La Gioconda em Santander; Andrea Chénier em Berlim e na Catânia; Macbeth em Lisboa; Aida em Copenhaga e Caracalla; Il trovatoreAnna Bolena e Ernani na Catânia; Tosca em Florença e Bari; Turandot em Copenhaga, Verona e Catânia; Aroldo em Bilbau; Il barbiere di Siviglia em Tóquio, Valência e Verona; Carmen em Copenhaga e Avenches; Faust em Tóquio e Santander; Un ballo in maschera em Salerno e Lisboa; Madama Butterflyem Ancona; Medea no circuito As.Li.Co.; Norma em Trapani e Spalato; Attila em Lecce e Roma; Otello em Lisboa; Manon Lescaut em Torre del Lago; Nabucco em Caracalla e Lisboa; Rigoletto em Tóquio, Falstaff em Xangai; e La forza del destino em Lisboa. É, atualmente, maestro titular da Orquestra Sinfónica Portuguesa. 

© Bruno Simão

Diogo Costa
01 - Diogo Costa

Diogo Costa é, atualmente, um dos jovens maestros mais ativos do país. Entre os seus projetos recentes e futuros incluem-se os convites para a Orquestra Gulbenkian, a Orquestra Sinfónica do Porto Casa da Música, a Orquestra Metropolitana de Lisboa, bem como para várias orquestras regionais do país. Em Inglaterra, dirigiu a Hallé Orchestra e a Filarmónica da BBC, em Manchester, a Orquestra Nacional de Gales da BBC, e a West European Studio Orchestra, com a qual tem vindo a gravar em diversos estúdios, entre eles o lendário Abbey Road, em Londres.  

Nutrindo um interesse especial pela ópera, trabalhou como maestro assistente de Lorenzo Viotti na produção da ópera Roméo et Juliette de Gounod, com a Orquestra e Coro Gulbenkian, e também enquanto maestro assistente de David Azagra na produção da ópera L’elisir d’amore de Donizetti, em Espanha. Em 2021, estreou-se enquanto maestro principal na produção da ópera The Medium de Menotti, no Operafest Lisboa, que recebeu as melhores críticas internacionais.   

Presença constante em diversos concursos internacionais, foi recentemente laureado no Prémio Jovens Músicos em direção de orquestra. Em 2020, foi finalista no Mackerras Fellowship da Ópera Nacional de Inglaterra e semi-finalista na Siemens Hallé International Conducting Competition.   

 



Jermaine Spivey 
01 - Jermaine Spivey 

Jermaine Maurice Spivey é um coreógrafo norte-americano em clara ascensão, que, a par de uma brilhante carreira enquanto intérprete, convoca ativamente a ideia de uma prática colaborativa nos seus processos de criação. De 2002 a 2017, viveu e trabalhou predominantemente na Europa, tendo sido membro do Ballet Gulbenkian e do Cullberg Ballet. Trabalhou como artista convidado para a Hofesh Shechter Company, Robyn Live 2016, The LID, Arias Company e The Forsythe Company de 2013 a 2015, entre outras colaborações. É membro da companhia Kidd Pivot desde 2008. Como coreógrafo, já lhe foram comissionados trabalhos pela companhia Salt Contemporary Dance (EUA), Rambert 2 (RU), LA Dance Project (EUA), The Broad Museum (EUA), Christina Aguilera Live at The Hollywood Bowl com Gustavo Dudamel e a LA Phil, e, mais recentemente, Hubbard Street Dance Chicago (EUA), NDT 2 (Países Baixos) e Ballet Flanders (Bélgica). Em colaboração com o seu companheiro e parceiro artístico Spenser Theberge, Spivey criou as obras Rather This Then e Position 3. Spivey orienta ainda práticas de dança por toda a América do Norte e Europa. 

© Jermaine Spivey

Ketuk Quartet
01 - Ketuk Quartet

Alexandre Andrade, Gonçalo Brandão, Manuel Dias e Pedro Simões, naturais dos distritos de Aveiro, Viseu e Porto, formam o Ketuk Quartet. O projeto surgiu a partir do trabalho realizado no grupo de percussão da Escola Profissional de Música de Espinho com o objetivo de concorrer ao Prémios Jovens Músicos, objetivo que foi realizado com a obtenção do primeiro prémio no PJM 2023 na categoria de música de câmara - nível médio. Destaca-se ainda a atuação no grande auditório da Fundação Calouste Gulbenkian no âmbito do Festival Jovens Músicos. Atualmente, o quarteto procura contribuir para a relevância da percussão na música de câmara.

Pedro Amaral
01 - Pedro Amaral

Compositor e maestro, Pedro Amaral (Lisboa, 1972) é um dos músicos mais ativos da sua geração. Iniciou os seus estudos com Fernando Lopes-Graça, em 1986. Graduou-se na Escola Superior de Música de Lisboa (1994) e no Conservatório de Paris (CNSM), onde obteve o Primeiro Prémio em Composição por unanimidade do júri (1998). Estudou direção de orquestra com Emilio Pomàrico e com Peter Eötvös, de quem foi assistente.

Prosseguiu estudos universitários na École des Hautes Études en Sciences Sociales, obtendo um Mestrado em Musicologia Contemporânea (1998) e um Doutoramento (2003) com uma tese sobre Momente, de K. Stockhausen.

Trabalhou no IRCAM, em Paris, como compositeur en recherche, compondo e estreando diversas obras para meios instrumentais e eletrónica em tempo real, tornando-se presença assídua em muitos dos mais importantes festivais internacionais. Em 2006 gravou o seu primeiro disco monográfico, com a London Sinfonietta, sob a sua direção. As suas óperas O Sonho e Beaumarchais foram estreadas em Londres (2010) e Lisboa (Teatro Nacional Dona Maria II, 2017), respetivamente.

Foi compositor residente na Herrenhaus Edenkoben (Alemanha, 2001), na Villa Medici (antigo Prix de Rome, 2004/05) e no Palácio Lenzi (Florença, 2006). Professor da Universidade de Évora desde 2007, é membro da Academia de Belas Artes desde 2017.

Em cada temporada, Pedro Amaral dirige numerosos concertos em Portugal e no estrangeiro, com um repertório que se estende do Classicismo vienense à contemporaneidade, empenhando-se em projetos de amplo significado como o que dirigiu em Milão, no Teatro alla Scala, com a Orquestra Sinfónica Nacional da RAI de Turim e o violinista Vadim Repin, em maio de 2022, 11 semanas após a invasão da Ucrânia, com um apelo à Paz em tempos de guerra.

Com uma ampla experiência na programação de concertos, temporadas e festivais, desempenhou as funções de Maestro Titular da Orquestra do Conservatório Nacional (2007/08), do Sond’Arte Electric Ensemble (2007/10) e da Orquestra Metropolitana de Lisboa, funções que acumulou com as de Diretor Artístico (2013/20).

Vasco Wellenkamp 
01 - Vasco Wellenkamp 

Iniciou os seus estudos de ballet em 1961 no Grupo Verde Gaio e, em 1968 ingressou no Ballet Gulbenkian. Em 1975 formou-se em Dança Moderna na Escola de Dança Contemporânea de Martha Graham, em Nova Iorque. Durante mais de duas décadas desempenhou funções de coreógrafo residente no Ballet Gulbenkian, onde criou dezenas de obras que marcaram o estilo da companhia. Além disso, foi regularmente convidado a coreografar em diversas companhias estrangeiras, nomeado professor de Dança Moderna na Escola de Dança do Conservatório Nacional e professor coordenador na Escola Superior de Dança. Também atuou como diretor artístico do Festival de Sintra na área da dança e do Teatro Camões, além de ser diretor artístico da CNB. 

Em 1997 fundou, juntamente com Graça Barroso, a Companhia Portuguesa de Bailado Contemporâneo (CPBC), que estreou em abril de 1998, no Brasil. Recebeu várias distinções ao longo da sua carreira, sendo condecorado como Comendador da Ordem do Infante D. Henrique pelo então Presidente da República, Dr. Mário Soares, em 10 de junho de 1994. 

Atualmente, ocupa o cargo de Presidente da Direção e coreógrafo principal na CPBC. Em 2021 confiou a direção artística a Cláudia Sampaio, uma das bailarinas fundadoras da companhia. 

Em janeiro de 2024 foi agraciado com a Medalha de Mérito Cultural da Câmara Municipal de Lisboa. 



© Kinema


Bárbara Barradas
02 - Bárbara Barradas

«Uma notável artista, uma cantora inata (...) com uma voz bonita e redonda, uma presença excecional em palco, com uma messa di voiceque após a Caballé é muito difícil de encontrar» (diretor do Festival Oper im Berg). Estreou-se em Salzburgo (Festival Oper im Berg) com o papel titular em Lucia di Lammermoor, em prestação muito aclamada pela crítica e pelo público.

Interpretou os papéis Musetta no TNSC onde recebeu os melhores elogios da critica pública - «The highlight was Bárbara Barradas as Musetta. A scene-stealing actress, she really brought out the heartfelt generosity of her character and has this wonderfully poised, silvery soprano with an easy top» - by OperaTraveller. Na sua carreira, já interpretou Lucia, Gilda, Corinna, Valencienne, Le Feu e Le Rossignol, Susanna, Barbarina, La Fèe, Frasquita, Donna Anna, Zerlina, Königin der Nacht, Ines di Castro, entre outros. Estreou no Teatro da Trindade, o papel de Bruna da ópera Canção do Bandido de Nuno Côrte-Real, com encenação de Ricardo Neves-Neves. Na Culturgest, também em estreia absoluta, foi a solista de Tremor de Nuno Côrte-Real, obra que gravou em Berlim. Canta regularmente com as mais prestigiadas orquestras nacionais e internacionais. Foi bolseira da Fundação Gulbenkian, formou-se em Londres com distinção (BMus e MMus) na Guildhall School of Music and Drama. Fez também pós-graduações na International Opera Academy e na WIAV. Ganhou vários prémios e bolsas de estudo em inúmeras competições nacionais e internacionais.

É fundadora e mentora do «Empodera-te na Voz» e da marca «EmpoderARTE», é também co-fundadora da ArtAllurement.

Batucadeiras das Olaias
02 - Batucadeiras das Olaias

Dedicado à performance do batuku, as Batucadeiras das Olaias surgem com o objetivo de partilhar, divulgar, reivindicar e exaltar a história, a memória e a cultura cabo-verdiana. A celebração é uma representação central da cultura de Cabo Verde e das comunidades cabo-verdianas na diáspora. Não se prendem apenas à música, ritmo e arte, mas sobretudo ao sentido de amizade, familiaridade, vizinhança e sociabilidade.  
A partir das próprias músicas autorais, o grupo partilha as suas memórias, conhecimentos e histórias de vida, gerando uma evasão da vida quotidiana e uma marcação identitária no contexto migratório. Além disso, promovem o fortalecimento dos laços comunitários e a preservação das tradições culturais. As performances das Batucadeiras das Olaias são momentos de união e celebração, onde a música e a dança se tornam uma linguagem comum que transcende fronteiras. Elas representam não apenas um resgate cultural, mas também uma forma de resistência e afirmação da identidade cabo-verdiana no mundo.  



Cátia Moreso
02 - Cátia Moreso

Estudou na Guildhall School of Music and Drama, em Londres, onde obteve a licenciatura em canto e mestrado (curso de ópera) como bolseira da

Fundação Calouste Gulbenkian. O seu repertório de ópera inclui, entre outros: Preziosilla em La forza del destino; Dorabella em Così fan tutte; Jocasta

em Oedipus rex; Ježibaba em Rusalka; Suzuki em Madama Butterfly; Maddalena em Rigoletto; Eboli em Don Carlo; Madame de Croissy em Dialogues

des carmélites; papel titular em Carmen; Santuzza em Cavalleria rusticana; Condessa di Coigny e Madelon em Andrea Chénier; Siebel em Faust e Azucena em Il trovatore. Em concerto, interpretou como solista: Messa da Requiem de Verdi; Requiem

de Mozart; Stabat Mater de Pergolesi; Oratória de Natal e Oratória de Páscoa e Paixão segundo São João de J. S. Bach; Petite messe solennelle de Rossini; Elijah

de Mendelssohn; Messiah de Händel; L’enfance du Christ de Berlioz; e 9.ª Sinfonia de Beethoven.


João Sanchez 
02 - João Sanchez

João Sanchez, 26 anos, nascido em Lisboa, maturado em Arruda dos Vinhos. Licenciado em Cinema pela Escola Superior de Teatro e Cinema, Freelancer na área audiovisual. Aos 17 anos estreia o seu primeiro filme, Pecado, na Cinemateca Portuguesa. Aos 18 cria o Colectivo Pagárrenda e estreia Nós os Arroianos, a sua primeira longa-metragem, na mesma sala. Desde então, realiza A maneira certa de encontrar casa, filme mais visto e artigo mais lido do Público em 2018. Realiza, edita e desenvolve vários projetos em colaboração com grandes empresas, músicos e ativações de marca. Em 2021 integra o júri do Festival de Cinema de Avanca e  cria a marca de roupa Bon Vivant. Em 2021 cria e interpreta juntamente com Maria Abrantes a performance Uma Água Por Favor e em 2023 o vídeo-dança Finimondo juntamente com Sofia Kafol.  

Ohad Naharin 
02 - Ohad Naharin 

Ohad Naharin é coreógrafo residente da Batsheva Dance Company, coreógrafo convidado de inúmeras companhias e criador da linguagem de movimento Gaga

Nascido em 1952 em Mizra, Israel, entrou para a Batsheva Dance Company em 1974, apesar de ter pouca formação. Durante o seu primeiro ano, a coreógrafa convidada Martha Graham desafiou-o a juntar-se à sua própria companhia em Nova Iorque, onde Naharin fez a sua estreia coreográfica no estúdio de Kazuko Hirabayshi em 1980. Durante a década seguinte, apresentou trabalhos em Nova Iorque e no estrangeiro, incluindo peças para a Batsheva Dance Company, a Kibbutz Contemporary Dance Company e o Nederlands Dans Theater. Naharin trabalhou em estreita colaboração com a sua primeira mulher, Mari Kajiwara, até esta falecer de cancro em 2001. 

Em 1990 Naharin foi nomeado Diretor Artístico da Batsheva Dance Company e, no mesmo ano, criou a divisão júnior da companhia, Batsheva - the Young Ensemble. Desde então, criou mais de trinta obras para ambas as companhias e peças de cenário para muitas outras. Colaborou também com músicos como The Trator’s Revenge, Avi Balleli e Dan Makov, Ivri Lider e Grischa Lichtenberger. 

Sob o pseudónimo Maxim Waratt, compôs, editou e misturou muitas das suas próprias bandas sonoras. O trabalho de Naharin foi apresentado em vários filmes, incluindo Out of Focus (2007) de Tomer Heymann e Mr. Gaga (2015) dos irmãos Heymann. 

Para além do seu trabalho em palco, Naharin também desenvolveu Gaga, a inovadora pesquisa de movimentos e o treino diário dos bailarinos de Batsheva, que se espalhou internacionalmente entre bailarinos e não bailarinos. 

Cidadão de Israel e dos Estados Unidos, Naharin vive atualmente em Israel com a sua mulher, a bailarina e figurinista Eri Nakamura, e a sua filha, Noga. 



©Ilya Melnikov


Orquestra Gulbenkian
02 - Orquestra Gulbenkian

Em 1962 a Fundação Calouste Gulbenkian decidiu estabelecer um agrupamento orquestral permanente. No início constituído apenas por doze elementos, foi originalmente designado por Orquestra de Câmara Gulbenkian. Ao longo de sessenta anos de atividade, a Orquestra Gulbenkian (denominação adotada desde 1971) foi sendo progressivamente alargada, contando hoje com um efetivo de cerca de sessenta instrumentistas que pode ser pontualmente expandido de acordo com as exigências de cada programa de concerto.  

Esta constituição permite à Orquestra Gulbenkian interpretar um amplo repertório que se estende do Barroco até à música contemporânea. Obras pertencentes ao repertório corrente das grandes formações sinfónicas tradicionais, nomeadamente a produção orquestral de Haydn, Mozart, Beethoven, Schubert, Mendelssohn ou Schumann, podem ser dadas pela Orquestra Gulbenkian em versões mais próximas dos efetivos orquestrais para que foram originalmente concebidas, no que respeita ao equilíbrio da respetiva arquitetura sonora. 

Em cada temporada, a Orquestra Gulbenkian realiza uma série regular de concertos no Grande Auditório Gulbenkian, em Lisboa, em cujo âmbito tem tido ocasião de colaborar com alguns dos maiores nomes do mundo da música, nomeadamente maestros e solistas. Atua também com regularidade noutros palcos em diversas localidades do país, cumprindo desta forma uma significativa função descentralizadora. No plano internacional, por sua vez, a Orquestra Gulbenkian foi ampliando gradualmente a sua atividade, tendo até agora efetuado digressões na Europa, na Ásia, em África e nas Américas. 

No plano discográfico, o nome da Orquestra Gulbenkian encontra-se associado às editoras Philips, Deutsche Grammophon, Hyperion, Teldec, Erato, Adès, Nimbus, Lyrinx, Naïve e Pentatone, entre outras, tendo esta sua atividade sido distinguida, desde muito cedo, com diversos prémios internacionais de grande prestígio. A partir de setembro de 2023, O finlandês Hannu Lintu é o Maestro Titular da Orquestra Gulbenkian, sucedendo a Lorenzo Viotti. 

© FCGulbenkian


Akram Khan 
03 - Akram Khan 

Akram Khan é um artista essencial e mundialmente reconhecido no campo da dança na atualidade. Ao longo dos últimos 23 anos, as suas obras têm contribuído significativamente para as artes no Reino Unido e no estrangeiro. Tem colaborado com artistas de outras culturas e disciplinas, tais como o Ballet Nacional da China, Juliette Binoche, Sylvie Guillem, Kylie Minogue, Florence + The Machine, Anish Kapoor, Antony Gormley, Tim Yip, Hanif Kureishi, Steve Reich, Nitin Sawhney, Jocelyn Pook ou Ben Frost. A obra de Khan é considerada profundamente comovente, chegando mesmo a poder ser lida como ritual, dada a influência que a dança clássica Kathak tem nela. Ao transportar elementos desta dança para as suas criações, Khan contribui para uma redefinição da nossa ideia do que é dançar. Ao longo da sua carreira, tem sido galardoado com inúmeras distinções.  

© Camilla Greenwell

Carlos Cardoso
03 - Carlos Cardoso

Nascido em Tarouquela, Carlos Cardoso estudou na escola da Beira Interior com o maestro Ferreira. Foi o vencedor do 1º Prémio no Concurso Luísa Todi, do 3º Prémio no Concurso Magda Olivero, e do 1º Prémio no Concurso do Rotary Club, em Lisboa. Foi membro do Estúdio de Ópera do Teatro S. Carlos em Lisboa e da “Accademia del Teatro alla Scala” em Milão, no âmbito da qual participou de concertos e produções de ópera. Entre outras estreias, contam-se apresentações na Ópera Nacional Holandesa de Amesterdão, Teatro Verdi di Busseto para o Festival Parma Verdi, Teatro São Carlos em Lisboa, Stadttheater Klagenfurt, Ópera Vilnius e a Fundação Calouste Gulbenkian. Entre 2017 e 2023 foi membro do ensemble do Aalto Theater Essen. Como convidado, atuou também nas Óperas de Magdeburgo, Wiesbaden, Koblenz, Dortmund, Gelsenkirchen, Gärtnerplatz München, Ópera Nacional de Praga e Tirana, em Parma e Trieste, e no Musikverein de Viena. O seu repertório inclui, entre outros, os papéis de Duca/Rigoletto, Alfredo/La Traviata, Rodolfo/Luisa Miller, Renato/Un ballo in Maschera, Gabriele Adorno/Simone Boccanegra, Ismaele/Nabucco, Edgardo/Lucia di Lammermoor, Pollione/Norma, Rodolfo/La Bohème, Pinkerton/Madama Butterfly, Narraboth/Salomé. Em concerto, apresentou-se na Glagolitische Messe de Janacek, na Messa di Gloria de Puccini, na Petite Messe Solennelle e no Stabat Mater de Rossini, e ainda no Requiem de Dvorak. 

 

CNB
03 - Descrição CNB

A CNB é o organismo de produção artística que tem como missão assegurar a prestação de um serviço público no domínio da dança, no âmbito de um projeto cultural centrado na promoção do acesso dos cidadãos à fruição desta atividade artística e no reforço dos padrões de qualidade da criação e produção profissionais da dança em Portugal e no estrangeiro. Ao longo de mais de quatro décadas de existência tem apresentado obras de referência do reportório internacional, quer as incontornáveis do dito clássico, quer as de coreógrafos como George Balanchine, Kurt Jooss, José Limón, Anne Teresa De Keersmaeker, William Forsythe, Hans van Manen, Jiří Kylián, Akram Khan, Sasha Waltz, Sidi Larbi Cherkaoui, Alexander Ekman, entre outros. Paralelamente tem apostado em encomendas geradoras de uma identidade própria, com especial destaque nos convites a autores portugueses Armando Jorge, Olga Roriz, Rui Lopes Graça, Vasco Wellenkam, Rui Horta, Fernando Duarte, Tiago Rodrigues, Victor Hugo Pontes, Tânia Carvalho, Clara Andermatt, Sónia Baptista, Filipe Portugal e Marco da Silva Ferreira, entre outros. 

A interligação com distintas áreas da criação artística tem sido, também, uma preocupação de muitas dessas encomendas envolvendo importantes nomes da música, teatro, cinema ou artes plásticas e aproveitando a versatilidade de um elenco, atualmente dirigido artisticamente por Carlos Prado. 



Leonel Pinheiro
03 - Leonel Pinheiro

Leonel Pinheiro é licenciado pela Universidade de Aveiro e pós-graduado pela Royal Scottish Academy of Music & Drama, Opera School (Mestrado), Guildhall School of Music & Drama. Trabalha regularmente com o Wexford Festival Opera, cantou Kozak Maria/Showman A Village Romeo and Juliet, Achille di Rosalba/Felice Il cappello di paglia di Firenze. Destacam-se dos papéis interpretados: Don Jose/ Carmen (Mid Wales Opera) encenação Sir Jonathan Miller, Macduff /Macbeth (Scottish Opera), Alfredo La traviata (Bermuda Festival, European Chamber Opera, Bangkok Grand Opera) com récitas na Tailândia, Bermudas, Índia, Paquistão, Coreia do Sul e Bahrain. Luigi/Il tabarro, Samson/Samson et Dalila (Grimeborn Opera Festival), Cavaradossi /Tosca (Musique Cordiale Festival, Wimbledon International Music Festival). Turiddu/Cavalleria rusticana (Coliseu Micaelense).  

Em concerto/oratória, destaca-se a estreia no Royal Festival Hall em Requiem de Mozart com a English Chamber Orchestra/Philharmonia Chorus e Das Lied von Der Erde de Mahler com a Orquestra Metropolitana de Lisboa, no Centro Cultural de Belém.   

© Viúva

Àngel Òdena
04 - Àngel Òdena

O vasto repertório do barítono espanhol inclui mais de 50 papéis em alguns dos mais importantes palcos do mundo. 

Como cantor verdiano, destacam-se as suas interpretações de Conte di Luna, Giorgio Germont, Paolo, Jago, Nabucco, Macbeth, Attila, Rigoletto, Amonasro, Falstaff e Ford. O seu repertório verista inclui Sharpless, Scarpia, Marcello, Guglielmo em Le villi, Lescaut, Michele ou Alfio e Tonio, papéis que interpretou em alguns dos mais conceituados palcos e cidades internacionais, como Théâtre des Champs-Elysées, Metropolitan Opera, Berlin Staatsoper, Teatro Real de Madrid, Gran Teatre del Liceu de Barcelona, Concertgebow Amsterdam, Hamburg, Lausanne, Maggio Musical Fiorentino, Teatro La Maestranza, Palau de les Arts, Ópera de Tenerife, Teatro Bellini (Palermo), Helsínquia, Ópera de Las Palmas de Gran Canaria, Arena di Verona, Deutsche Oper Berlin, Teatro Nacional de São Carlos, Tetaro di San Carlo de Nápoles, Opéra de Nice, Chorégie d’Orange, Toulouse e Palma de Maiorca. 

No âmbito do bel canto, já se apresentou em importantes papéis de barítono como Don Pasquale.  O seu repertório francês abrange o seu notável Escamillo, além de Albert, Mercutio, Athanael e Grand Prête. É também um ilustre interpréte de Zarzuela. 

A sua discografia inclui Pagliacci, Il viaggio a Reims, Katiuska e La vida breve de Falla, para a etiqueta Deutsche Grammophon. 

 

Beatriz Cortesão
04 - Beatriz Cortesão

Primeira harpista a ganhar o prémio nacional Jovem Músico do Ano, a «virtuosa harpista» (Prémio Jovens Músicos) Beatriz Cortesão tem vindo a cativar público a nível global com a sua «energia contagiosa» complementada por uma «técnica impressionante» (Harp Column). Entre os prémios internacionais conquistados, destaca-se o Prémio Mário Falcão no 21.º Concurso Internacional de Harpa, em Israel.

Enquanto solista, apresentou-se com a Orquestra Sinfónica de Jerusalém, Orquestra Gulbenkian, Real Filarmonia da Galiza e com a Orquestra Clássica do Centro. Estreou a obra  Hybris para harpa solo e orquestra de Alejandro Civilotti no Noia Harp Fest (2023), e tem vindo a apresentar-se como solista em Israel, Itália, Portugal, Rússia, Eslovénia, Espanha e Suiça. É primeira harpa da Accademia Teatro Alla Scala, em Milão, e foi harpista da Orquestra de Jovens da União Europeia (2020). Colabora regularmente com o Ensemble D’Arcos, e é cofundadora do duo AnimArpa, com Carolina Coimbra. Beatriz Cortesão estudou harpa desde jovem com Eleonor Picas, Beatrix Schmidt, Rita Campos e Erica Versace. A academia HarpMasters desempenhou um papel vital no desenvolvimento das suas capacidades pessoais e artísticas, desde 2012. Detém a licenciatura e o mestrado em performance da música, com a mais alta distinção, da Civica Scuola di Musica Claudio Abbado, na classe de Irina Zingg. 

© Lorenzo Gorini

Estúdios Victor Córdon
04 - Estúdios Victor Córdon

Os Estúdios Victor Córdon são uma plataforma criativa pertencente ao OPART, cuja missão é o apoio à comunidade artística independente. A sua programação pretende dar voz às necessidades de criadores(as) e intérpretes, nomeadamente no registo e transmissão dos seus discursos, pensamento em torno da criação artística e impacto na realidade social. Promovendo diferentes visões, os Estúdios olham as rotas da língua portuguesa como lugares de encontro, e refletem sobre o papel da criação artística no processo de aproximação de culturas, através do diálogo com as comunidades migrantes residentes em Portugal, em especial com as comunidades afrodescendentes, destacando a importância da sua presença nas instituições culturais e na sociedade em geral. Os EVC dão apoio à criação a artistas, festivais e instituições de ensino, com especial dedicação no suporte dado a jovens intérpretes e criadores(as) em início de carreira.  


©Guilherme Gouveia

João Sousa
05 - João Sousa

João Freitas Sousa nasceu em 2007, em Fafe, distrito de Braga. Iniciou em 2013 os seus estudos na Academia de Música José Atalaya, em Fafe, na classe de clarinete de José Ricardo Freitas, tendo concluído até à data o 6.º grau. Participou e foi laureado em dezanove concursos de clarinete (nacionais e internacionais), tendo obtido o 1.º prémio em dezasseis deles, dos quais se destacam o Prémio Jovens Músicos 2023, categoria A – solista, clarinete (nível médio) e o Grande Prémio da Música Lions 2024.  

Integra, ainda, a Banda de Música de Cabeceiras, participando, também:  na Orquestra de Clarinetes Jaime Carriço, da Academia de Clarinete Marcos Romão dos Reis Jr.; na orquestra de clarinetes Invicta All Stars; na Orchestra Club, assim como na Orquestra Sinfónica Ensemble como 1.º clarinete. Participou em diversas masterclasses com clarinetistas e pedagogos de referência, tais como António Saiote, Piero Di Vicenti, Nuno Silva, Gabor Varga, Esther Georgie, Nuno Pinto, Cologero Palermo, Arek Adamski, Arno Piters, Josep Fuster, Joan Lluna, Keith Lipson, Florent Héau, Jérôme Voisin, Philippe Cuper, Philippe Berrod, Patrick Messina, Luís Carvalho, David Medina, Mariano Rey, Iva Barbosa, Manuel Jerónimo, Luís Gomes, Esteban Valverde, Jorge Camacho, Giovanni Punzi, Victor Pereira, entre outros.

 



Vesselina Kasarova
05 - Vesselina Kasarova

Vesselina Kasarova nasceu em Stara Zagora (Bulgária) e começou a tocar piano ainda em tenra idade. Após obter o diploma de pianista de concerto, estudou canto com Ressa Koleva na Academia de Música de Sófia. Posteriormente, foi contratada pela Ópera de Zurique, onde rapidamente se impôs como uma das cantoras mais queridas  do público, tendo sido aclamada pela imprensa internacional como uma grande revelação. Nesse mesmo ano, ganhou igualmente o 1º Prémio no concurso de canto alemão “Neue Stimmen” em Gütersloh. Dois anos mais tarde, Vesselina Kasarova estreou-se no Festival de Salzburgo e na Ópera Estatal de Viena. Desde então, tem interpretado um vasto repertório nas principais casas de óperas e de concerto da Europa, dos EUA e do Japão, incluindo a Royal Opera House Covent Garden, o Gran Teatre del Liceu de Barcelona, a Ópera Estatal da Baviera, a Ópera Nacional de Paris, o Teatro alla Scala de Milão, a Lyric Opera de Chicago, a Metropolitan Opera, a Ópera de São Francisco, o Teatro Nacional de São Carlos, o Teatro Real de Madrid, o Maggio Musicale Fiorentino e o Rossini Opera Festival em Pesaro. Gravou numerosos recitais e óperas completas como artista exclusiva da RCA e para outras companhias e foi galardoada com o prémio “Bayerische Kammersängerin” e “Österreichische Kammersängerin”.


Ana Sofia Ventura
06 - Ana Sofia Ventura

A soprano Ana Sofia Ventura concluiu a sua licenciatura na Escola Superior de Música de Lisboa e posteriormente integrou a International Opera Academy em Gante, na Bélgica. 

Estreou, no Teatro Nacional de São Carlos, a ópera O Rouxinol de Sérgio Azevedo, com os papéis de Rouxinol e Rouxinol Mecânico. Estreou recentemente a ópera portuguesa Madrugada: razões de um movimento, co-produção MPMP e Orquestra do Algarve. Dos seus papéis operáticos destacam-se os papéis mozarteanos Königin der Nacht, Susanna e Zerlina. Interpretou também Sra. T em Manifesto NaDa, de A. Sousa Dias, Cathleen em Riders to the Sea, de V. Williams, Belinda em Dido and Aeneas, de H. Purcell, Cephisa em Orpheus, de G. P. Telemann, Civene em Le Cinesi, de C. W. Gluck. 

Participou na estreia moderna de La Ninfa del Tago de A. Scarlatti, no papel de Tirsi, com a OML sob a direção de Enrico Onofri, e participou também na 4ª Sinfonia de Mahler, sob a direção de Miguel Romea. 

No contexto de oratória, interpretou The Messiah de G. F. Händel, Messe in h-Moll de J. S. Bach, Lauda per la Navità del Signore de O. Respighi como Anjo, Wie der Hirsch Schreit de F. Mendelssohn. 

 


Antonio Pirolli  
07 - Antonio Pirolli  

Natural de Roma, licenciou-se em piano, composição, música coral e direção de orquestra na Academia de Santa Cecília. Aperfeiçoou-se com Zoltán Peskó, Vladimir Delman e Rudolf Barshai, tendo alcançado o 3.º prémio no Concurso Arturo Toscanini de Parma. De 1995 a 2001, foi diretor musical no Teatro de Ópera de Ancara, ocupando, de 2001 a 2005, o mesmo cargo na Ópera Estatal de Istambul. Dos compromissos passados e mais recentes, destacam-se: Lucia di Lammermoor em Buenos Aires e Bari; La Gioconda em Santander; Andrea Chénier em Berlim e na Catânia; Macbeth em Lisboa; Aida em Copenhaga e Caracalla; Il trovatoreAnna Bolena e Ernani na Catânia; Tosca em Florença e Bari; Turandot em Copenhaga, Verona e Catânia; Aroldo em Bilbau; Il barbiere di Siviglia em Tóquio, Valência e Verona; Carmen em Copenhaga e Avenches; Faust em Tóquio e Santander; Un ballo in maschera em Salerno e Lisboa; Madama Butterflyem Ancona; Medea no circuito As.Li.Co.; Norma em Trapani e Spalato; Attila em Lecce e Roma; Otello em Lisboa; Manon Lescaut em Torre del Lago; Nabucco em Caracalla e Lisboa; Rigoletto em Tóquio, Falstaff em Xangai; e La forza del destino em Lisboa. É, atualmente, maestro titular da Orquestra Sinfónica Portuguesa. 

© Bruno Simão

Henrique Pimentel
07 - Henrique Pimentel

Henrique Pimentel tem colaborado em 2024 com o Teatro Nacional de São Carlos em vários projectos. Foi responsável pela reposição de Madama Butterfly, encenada por Jacopo Spirei, e depois assistente do mesmo encenador na sua recente produção de Falstaff. Assina agora a encenação de dois concertos no âmbito do Festival ao Largo 2024. Anteriormente, realizou estágios com os encenadores Vincent Huguet em Così Fan Tutte (Staatsoper de Berlim, 2021) e Christophe Gayral em La Bohème (69º Festival Puccini em Torre del Lago, 2023). 

É licenciado e mestre em Arquitectura pela Universidade de Coimbra, tendo iniciado a sua actividade profissional e multidisciplinar no atelier de Luísa Bebiano. A partir de 2022 dedicou-se exclusivamente a projetos nas áreas da cenografia, direção de arte para cinema e encenação, colaborando com outros nomes importantes como Luis F. Carvalho, Artur Pinheiro, Augusto Mayer e Nuno Carinhas. 




Orquestra Sinfónica Portuguesa
08 - Orquestra Sinfónica Portuguesa

Criada em 1993, a Orquestra Sinfónica Portuguesa (OSP) é um dos corpos artísticos do Teatro Nacional de São Carlos e tem vindo a desenvolver uma atividade sinfónica própria, incluindo uma programação regular de concertos, participações em festivais de música nacionais e internacionais. Colabora regularmente com a Rádio e Televisão de Portugal através da transmissão dos seus concertos e óperas pela Antena 2, designadamente a realização da tetralogia O anel do Nibelungo, transmitida na RTP2, e da participação em iniciativas da própria RTP, como o Prémio Pedro de Freitas Branco para Jovens Chefes de Orquestra, o Prémio Jovens Músicos-RDP e a Tribuna Internacional de Jovens Intérpretes. No âmbito das temporadas líricas e sinfónicas, a OSP tem-se apresentado sob a direção de notáveis maestros, como Rafael Frühbeck de Burgos, Alain Lombard, Nello Santi, Alberto Zedda, Harry Christophers, George Pehlivanian, Michel Plasson, Krzysztof Penderecki, Djansug Kakhidze, Milán Horvat, Jeff rey Tate e Iuri Ahronovitch, entre outros. A discografia da OSP conta com dois CD para a etiqueta Marco Polo, com as Sinfonias n.os 1356 de Joly Braga Santos, que gravou sob a direção do seu primeiro maestro titular, Álvaro Cassuto, e Crossing borders (obras de Wagner, Gershwin e Mendelssohn), sob a direção de Julia Jones, numa gravação ao vivo pela Antena 2. Recentemente, em maio de 2022, foi lançado o CD editado pela Naxos com obras de Fernando Lopes-Graça, sob a direção de Bruno Borralhinho. No cargo de maestro titular, seguiram-se José Ramón Encinar (1999-2001), Zoltán Peskó (2001-2004) e Julia Jones (2008-2011); Donato Renzetti desempenhou funções de primeiro maestro convidado entre 2005 e 2007. Joana Carneiro foi maestrina titular de 2014 a 2021. Atualmente, a direção musical está a cargo de Antonio Pirolli, seu maestro titular. 


© David Rodrigues


Orquestra Sinfónica Portuguesa
08 - Orquestra Sinfónica Portuguesa

Criada em 1993, a Orquestra Sinfónica Portuguesa (OSP) é um dos corpos artísticos do Teatro Nacional de São Carlos e tem vindo a desenvolver uma atividade sinfónica própria, incluindo uma programação regular de concertos, participações em festivais de música nacionais e internacionais. Colabora regularmente com a Rádio e Televisão de Portugal através da transmissão dos seus concertos e óperas pela Antena 2, designadamente a realização da tetralogia O anel do Nibelungo, transmitida na RTP2, e da participação em iniciativas da própria RTP, como o Prémio Pedro de Freitas Branco para Jovens Chefes de Orquestra, o Prémio Jovens Músicos-RDP e a Tribuna Internacional de Jovens Intérpretes. No âmbito das temporadas líricas e sinfónicas, a OSP tem-se apresentado sob a direção de notáveis maestros, como Rafael Frühbeck de Burgos, Alain Lombard, Nello Santi, Alberto Zedda, Harry Christophers, George Pehlivanian, Michel Plasson, Krzysztof Penderecki, Djansug Kakhidze, Milán Horvat, Jeff rey Tate e Iuri Ahronovitch, entre outros. A discografia da OSP conta com dois CD para a etiqueta Marco Polo, com as Sinfonias n.os 1356 de Joly Braga Santos, que gravou sob a direção do seu primeiro maestro titular, Álvaro Cassuto, e Crossing borders (obras de Wagner, Gershwin e Mendelssohn), sob a direção de Julia Jones, numa gravação ao vivo pela Antena 2. Recentemente, em maio de 2022, foi lançado o CD editado pela Naxos com obras de Fernando Lopes-Graça, sob a direção de Bruno Borralhinho. No cargo de maestro titular, seguiram-se José Ramón Encinar (1999-2001), Zoltán Peskó (2001-2004) e Julia Jones (2008-2011); Donato Renzetti desempenhou funções de primeiro maestro convidado entre 2005 e 2007. Joana Carneiro foi maestrina titular de 2014 a 2021. Atualmente, a direção musical está a cargo de Antonio Pirolli, seu maestro titular. 


© David Rodrigues


Giampaolo Vessella 
09 - Giampaolo Vessella 

É, desde janeiro de 2021, maestro titular do Coro do Teatro Nacional de São Carlos. Estudou trombone, composição, música coral e direção coral no Conservatório de Música Giuseppe Verdi, em Milão. De 2016 a janeiro de 2021, foi maestro do Coro da Devlet Opera Ve Balesi de Ancara e, de 2018 a janeiro de 2021, desempenhou as funções de orientador vocal do Coro da Rádio e Televisão da Turquia. Simultaneamente à sua carreira como barítono solista, prosseguiu a atividade como maestro de coro, a partir de 1993, quando criou o Schola Cantorum «Cantate Domino» de Carbonate (Itália). Em 1996, fundou o Coro «Euphonia», em Carbonate, do qual foi diretor artístico e orientador vocal. O Coro «Euphonia» foi levado à descoberta do mundo da ópera, tendo interpretado, ao longo dos anos, os mais importantes títulos do repertório melodramático. De janeiro de 2002 a 2016, dirigiu o Coro Lirico dell’Associazione Musicale Calauce de Calolziocorte (Itália). De 2006 a 2016, dirigiu o coro lírico «Corale Arnatese» e, de setembro de 2012 a 2015, foi o maestro do Coro Operístico de Mendrisio (Suíça). Em 2015, fundou o Coro Sinfónico Ticino. Durante vários anos, lecionou técnica, pedagogia e didatismo de canto para maestros de coro, em cursos organizados pela Unione Società Corali Italiane, da qual foi membro do Comité Artístico. Como freelancer, é regularmente convidado, por ensembles e coros, a orientar masterclasses e cursos de canto, tanto em Itália como no resto do mundo. 


© Bruno Frango

Giampaolo Vessella 
09 - Giampaolo Vessella 

É, desde janeiro de 2021, maestro titular do Coro do Teatro Nacional de São Carlos. Estudou trombone, composição, música coral e direção coral no Conservatório de Música Giuseppe Verdi, em Milão. De 2016 a janeiro de 2021, foi maestro do Coro da Devlet Opera Ve Balesi de Ancara e, de 2018 a janeiro de 2021, desempenhou as funções de orientador vocal do Coro da Rádio e Televisão da Turquia. Simultaneamente à sua carreira como barítono solista, prosseguiu a atividade como maestro de coro, a partir de 1993, quando criou o Schola Cantorum «Cantate Domino» de Carbonate (Itália). Em 1996, fundou o Coro «Euphonia», em Carbonate, do qual foi diretor artístico e orientador vocal. O Coro «Euphonia» foi levado à descoberta do mundo da ópera, tendo interpretado, ao longo dos anos, os mais importantes títulos do repertório melodramático. De janeiro de 2002 a 2016, dirigiu o Coro Lirico dell’Associazione Musicale Calauce de Calolziocorte (Itália). De 2006 a 2016, dirigiu o coro lírico «Corale Arnatese» e, de setembro de 2012 a 2015, foi o maestro do Coro Operístico de Mendrisio (Suíça). Em 2015, fundou o Coro Sinfónico Ticino. Durante vários anos, lecionou técnica, pedagogia e didatismo de canto para maestros de coro, em cursos organizados pela Unione Società Corali Italiane, da qual foi membro do Comité Artístico. Como freelancer, é regularmente convidado, por ensembles e coros, a orientar masterclasses e cursos de canto, tanto em Itália como no resto do mundo. 


© Bruno Frango

Coro do Teatro Nacional de São Carlos
10 - Coro do Teatro Nacional de São Carlos

O Coro do Teatro Nacional de São Carlos, criado em 1943 sob a titularidade de Mario Pellegrini, tem atuado sob a direção de importantes maestros (Pedro de Freitas Branco, Votto, Serafin, Gui, Giulini, Klemperer, Zedda, Solti, Santi, Rescigno, Navarro, Rennert, Burgos, Conlon, Christophers, Plasson e Minkowski, entre outros) e colaborado com marcantes encenadores (Pountney, Carsen, Vick). Entre 1962 e 1975, o Coro colaborou nas temporadas da Companhia Portuguesa de Ópera (Teatro da Trindade), tendo-se deslocado com a mesma à Madeira, aos Açores, a Angola e a Oviedo. O conjunto tem regularmente abordado o repertório de compositores nacionais (Alfredo Keil, Augusto Machado) e tem participado em estreias mundiais de óperas de Fernando Lopes-Graça, António Victorino d’Almeida, António Chagas Rosa, Nuno Côrte-Real. Em 1980, formou-se um primeiro núcleo coral a tempo inteiro e, três anos depois, assumiu-se a profissionalização plena, sob a direção de Antonio Brainovitch. A partir de 1985, a afirmação artística do conjunto foi creditada a Gianni Beltrami e o titular seguinte foi João Paulo Santos. Sob a responsabilidade destes dois maestros, o Coro registou marcantes êxitos internacionais: Grande messe des morts de Berlioz (1989–Turim); Requiem de Verdi (1991–Bruxelas); Concerto Henze/Corghi (1997–Festival de Granada). Giovanni Andreoli assumiu o cargo em 2004. Sob a sua direção, o Coro averbou êxitos num vasto e variado repertório. Em 2005, o Coro foi convidado pela Ópera de Génova para participar em récitas da ópera Billy Budd de Britten, convite que se repetiu em 2015. Giampaolo Vessella é o maestro titular desde janeiro de 2021.   


Coro do Teatro Nacional de São Carlos
10 - Coro do Teatro Nacional de São Carlos

O Coro do Teatro Nacional de São Carlos, criado em 1943 sob a titularidade de Mario Pellegrini, tem atuado sob a direção de importantes maestros (Pedro de Freitas Branco, Votto, Serafin, Gui, Giulini, Klemperer, Zedda, Solti, Santi, Rescigno, Navarro, Rennert, Burgos, Conlon, Christophers, Plasson e Minkowski, entre outros) e colaborado com marcantes encenadores (Pountney, Carsen, Vick). Entre 1962 e 1975, o Coro colaborou nas temporadas da Companhia Portuguesa de Ópera (Teatro da Trindade), tendo-se deslocado com a mesma à Madeira, aos Açores, a Angola e a Oviedo. O conjunto tem regularmente abordado o repertório de compositores nacionais (Alfredo Keil, Augusto Machado) e tem participado em estreias mundiais de óperas de Fernando Lopes-Graça, António Victorino d’Almeida, António Chagas Rosa, Nuno Côrte-Real. Em 1980, formou-se um primeiro núcleo coral a tempo inteiro e, três anos depois, assumiu-se a profissionalização plena, sob a direção de Antonio Brainovitch. A partir de 1985, a afirmação artística do conjunto foi creditada a Gianni Beltrami e o titular seguinte foi João Paulo Santos. Sob a responsabilidade destes dois maestros, o Coro registou marcantes êxitos internacionais: Grande messe des morts de Berlioz (1989–Turim); Requiem de Verdi (1991–Bruxelas); Concerto Henze/Corghi (1997–Festival de Granada). Giovanni Andreoli assumiu o cargo em 2004. Sob a sua direção, o Coro averbou êxitos num vasto e variado repertório. Em 2005, o Coro foi convidado pela Ópera de Génova para participar em récitas da ópera Billy Budd de Britten, convite que se repetiu em 2015. Giampaolo Vessella é o maestro titular desde janeiro de 2021.   


Bin Chao
Bin Chao

Bin Chao nasceu no seio de uma família de músicos e começou a tocar violino aos seis anos de idade. Estudou no Conservatório Central de Música de Pequim, onde se diplomou com distinção, e concluiu um Mestrado em Música no Mannes College of Music de Nova Iorque, onde estudou com o violinista David Nadien.

O violinista e crítico musical Henry Roth elogiou a musicalidade e a técnica sólida de Bin Chao no seu livro Grandes Violinistas, livro este que faz uma análise sobre os 100 maiores violinistas do século XX, de acordo com a perspetiva do seu autor.

Em 1984 foi 2.º classificado no Concurso Nacional de Violino da China. Como solista, recitalista e músico de câmara, atuou por toda a Europa e na América do Norte. Mudou-se para Lisboa em 1991, tendo participado nos principais festivais de música em Portugal e ainda no Festival de Aspen e no Festival Schumann de Nova Iorque.

Em 2001 foi solista convidado no prestigiado Annual English Handbell Festival, em Nova Iorque. Entre 1999 e 2001, ensinou violino em Nova Iorque, integrado na iniciativa da Fundação Midori de levar a música às escolas públicas. Foi professor na Universidade de Évora e desde 2007 ensina violino, viola e música de câmara no Instituto Piaget. Desde 2010, colabora com o Conservatório de Música da Universidade de Lawrence, em Appleton, Wisconsin, nos Estados Unidos da América. Bin Chao toca num violino Carlo Giuseppe Testore de 1715, tendo também instrumentos dos luthiers Antonio Capela e Judith Bauer, entre outros. Desde 2014, é professor de violino na Escola Superior de Música de Lisboa.



21 JUL 21h30
Projeção de Ópera

Noites Verdi: Il Trovatore

Noites Verdi: Il Trovatore

Il Trovatore

Il trovatore , cuja estreia ocorreu em Roma a 19 de janeiro de 1853, é o segundo título a ser apresentado nas Noites Verdi do Festival e é, também, a segunda ópera da chamada “Trilogia Popular” do compositor italiano. Baseada no romance El Trobador, de Antonio García Gutiérrez, é uma das várias óperas verdianas cuja ação decorre em Espanha. Tem sido considerada como um dos mais veementes paradigmas da ópera romântica italiana: pelas suas extremadas paixões; pela quase contínua presença da noite; pela avassaladora importância da morte e do amor; pelo facto de se basear numa adaptação profundamente livre de episódios e personagens da Idade Média; pela presença do “exotismo” consubstanciado pela presença cigana.

Embora o personagem titular da ópera seja o trovador Manrico, a sua mais importante e desmesurada figura é a da cigana Azucena (Verdi considerou mesmo intitular a ópera Azucena), uma das mais demenciais figuras criadas pelo compositor, uma mulher de paixões e desvarios emocionais extremos que vê morrer queimada a sua mãe e mata o próprio filho. Com ela foi pela primeira vez criado aquele que viria a ser o chamado meio soprano verdiano, voz dotada de enorme extensão, com cor escura e capaz das tiradas mais enérgicas e violentas. A obra obviamente não se esgota nesta figura. A todos os principais personagens são oferecidos trechos dos mais amados, apaixonados e conhecidos da produção operática romântica: as árias D'amor sull'ali rosee , de Leonora, e Il balen del suo sorriso, do Conde de Luna, ou a enérgica tirada Di quella pira de Manrico são disso exemplo. Guerra, paixão, loucura, noite, morte, eis os ingredientes de Il trovatore.

Direção musical

Maurizio Benini  

Música

Giuseppe Verdi

Encenação

Francisco Negrín 

Cenografia e figurinos

Louis Desiré 

Iluminação

Bruno Poet 

Direção de coro 

Andrés Máspero 

Coprodução

Teatro Real de Madrid, Ópera de Montecarlo, Royal Danish Opera de Copenhaga

Estreia

Teatro Apollo de Roma, 19 de janeiro de 1853 

Teatro Real de Madrid, 16 de fevereiro de 1854 




Elenco

Ludovic Tézier Conde de Luna

Maria Agresta Leonora

Ekaterina Semenchuk Azucena

Francesco Meli Manrico

Roberto Tagliavini Ferrando

Cassandre Berthon Inês                                 

Fabián Lara  Ruiz          

Moisés Marín  Mensageiro

 

21 JUL 21h30
Acesso gratuito
2h30m aprox.
+16
Antonio Pirolli  
01 - Antonio Pirolli  

Natural de Roma, licenciou-se em piano, composição, música coral e direção de orquestra na Academia de Santa Cecília. Aperfeiçoou-se com Zoltán Peskó, Vladimir Delman e Rudolf Barshai, tendo alcançado o 3.º prémio no Concurso Arturo Toscanini de Parma. De 1995 a 2001, foi diretor musical no Teatro de Ópera de Ancara, ocupando, de 2001 a 2005, o mesmo cargo na Ópera Estatal de Istambul. Dos compromissos passados e mais recentes, destacam-se: Lucia di Lammermoor em Buenos Aires e Bari; La Gioconda em Santander; Andrea Chénier em Berlim e na Catânia; Macbeth em Lisboa; Aida em Copenhaga e Caracalla; Il trovatoreAnna Bolena e Ernani na Catânia; Tosca em Florença e Bari; Turandot em Copenhaga, Verona e Catânia; Aroldo em Bilbau; Il barbiere di Siviglia em Tóquio, Valência e Verona; Carmen em Copenhaga e Avenches; Faust em Tóquio e Santander; Un ballo in maschera em Salerno e Lisboa; Madama Butterflyem Ancona; Medea no circuito As.Li.Co.; Norma em Trapani e Spalato; Attila em Lecce e Roma; Otello em Lisboa; Manon Lescaut em Torre del Lago; Nabucco em Caracalla e Lisboa; Rigoletto em Tóquio, Falstaff em Xangai; e La forza del destino em Lisboa. É, atualmente, maestro titular da Orquestra Sinfónica Portuguesa. 

© Bruno Simão

Diogo Costa
01 - Diogo Costa

Diogo Costa é, atualmente, um dos jovens maestros mais ativos do país. Entre os seus projetos recentes e futuros incluem-se os convites para a Orquestra Gulbenkian, a Orquestra Sinfónica do Porto Casa da Música, a Orquestra Metropolitana de Lisboa, bem como para várias orquestras regionais do país. Em Inglaterra, dirigiu a Hallé Orchestra e a Filarmónica da BBC, em Manchester, a Orquestra Nacional de Gales da BBC, e a West European Studio Orchestra, com a qual tem vindo a gravar em diversos estúdios, entre eles o lendário Abbey Road, em Londres.  

Nutrindo um interesse especial pela ópera, trabalhou como maestro assistente de Lorenzo Viotti na produção da ópera Roméo et Juliette de Gounod, com a Orquestra e Coro Gulbenkian, e também enquanto maestro assistente de David Azagra na produção da ópera L’elisir d’amore de Donizetti, em Espanha. Em 2021, estreou-se enquanto maestro principal na produção da ópera The Medium de Menotti, no Operafest Lisboa, que recebeu as melhores críticas internacionais.   

Presença constante em diversos concursos internacionais, foi recentemente laureado no Prémio Jovens Músicos em direção de orquestra. Em 2020, foi finalista no Mackerras Fellowship da Ópera Nacional de Inglaterra e semi-finalista na Siemens Hallé International Conducting Competition.   

 



Jermaine Spivey 
01 - Jermaine Spivey 

Jermaine Maurice Spivey é um coreógrafo norte-americano em clara ascensão, que, a par de uma brilhante carreira enquanto intérprete, convoca ativamente a ideia de uma prática colaborativa nos seus processos de criação. De 2002 a 2017, viveu e trabalhou predominantemente na Europa, tendo sido membro do Ballet Gulbenkian e do Cullberg Ballet. Trabalhou como artista convidado para a Hofesh Shechter Company, Robyn Live 2016, The LID, Arias Company e The Forsythe Company de 2013 a 2015, entre outras colaborações. É membro da companhia Kidd Pivot desde 2008. Como coreógrafo, já lhe foram comissionados trabalhos pela companhia Salt Contemporary Dance (EUA), Rambert 2 (RU), LA Dance Project (EUA), The Broad Museum (EUA), Christina Aguilera Live at The Hollywood Bowl com Gustavo Dudamel e a LA Phil, e, mais recentemente, Hubbard Street Dance Chicago (EUA), NDT 2 (Países Baixos) e Ballet Flanders (Bélgica). Em colaboração com o seu companheiro e parceiro artístico Spenser Theberge, Spivey criou as obras Rather This Then e Position 3. Spivey orienta ainda práticas de dança por toda a América do Norte e Europa. 

© Jermaine Spivey

Ketuk Quartet
01 - Ketuk Quartet

Alexandre Andrade, Gonçalo Brandão, Manuel Dias e Pedro Simões, naturais dos distritos de Aveiro, Viseu e Porto, formam o Ketuk Quartet. O projeto surgiu a partir do trabalho realizado no grupo de percussão da Escola Profissional de Música de Espinho com o objetivo de concorrer ao Prémios Jovens Músicos, objetivo que foi realizado com a obtenção do primeiro prémio no PJM 2023 na categoria de música de câmara - nível médio. Destaca-se ainda a atuação no grande auditório da Fundação Calouste Gulbenkian no âmbito do Festival Jovens Músicos. Atualmente, o quarteto procura contribuir para a relevância da percussão na música de câmara.

Pedro Amaral
01 - Pedro Amaral

Compositor e maestro, Pedro Amaral (Lisboa, 1972) é um dos músicos mais ativos da sua geração. Iniciou os seus estudos com Fernando Lopes-Graça, em 1986. Graduou-se na Escola Superior de Música de Lisboa (1994) e no Conservatório de Paris (CNSM), onde obteve o Primeiro Prémio em Composição por unanimidade do júri (1998). Estudou direção de orquestra com Emilio Pomàrico e com Peter Eötvös, de quem foi assistente.

Prosseguiu estudos universitários na École des Hautes Études en Sciences Sociales, obtendo um Mestrado em Musicologia Contemporânea (1998) e um Doutoramento (2003) com uma tese sobre Momente, de K. Stockhausen.

Trabalhou no IRCAM, em Paris, como compositeur en recherche, compondo e estreando diversas obras para meios instrumentais e eletrónica em tempo real, tornando-se presença assídua em muitos dos mais importantes festivais internacionais. Em 2006 gravou o seu primeiro disco monográfico, com a London Sinfonietta, sob a sua direção. As suas óperas O Sonho e Beaumarchais foram estreadas em Londres (2010) e Lisboa (Teatro Nacional Dona Maria II, 2017), respetivamente.

Foi compositor residente na Herrenhaus Edenkoben (Alemanha, 2001), na Villa Medici (antigo Prix de Rome, 2004/05) e no Palácio Lenzi (Florença, 2006). Professor da Universidade de Évora desde 2007, é membro da Academia de Belas Artes desde 2017.

Em cada temporada, Pedro Amaral dirige numerosos concertos em Portugal e no estrangeiro, com um repertório que se estende do Classicismo vienense à contemporaneidade, empenhando-se em projetos de amplo significado como o que dirigiu em Milão, no Teatro alla Scala, com a Orquestra Sinfónica Nacional da RAI de Turim e o violinista Vadim Repin, em maio de 2022, 11 semanas após a invasão da Ucrânia, com um apelo à Paz em tempos de guerra.

Com uma ampla experiência na programação de concertos, temporadas e festivais, desempenhou as funções de Maestro Titular da Orquestra do Conservatório Nacional (2007/08), do Sond’Arte Electric Ensemble (2007/10) e da Orquestra Metropolitana de Lisboa, funções que acumulou com as de Diretor Artístico (2013/20).

Vasco Wellenkamp 
01 - Vasco Wellenkamp 

Iniciou os seus estudos de ballet em 1961 no Grupo Verde Gaio e, em 1968 ingressou no Ballet Gulbenkian. Em 1975 formou-se em Dança Moderna na Escola de Dança Contemporânea de Martha Graham, em Nova Iorque. Durante mais de duas décadas desempenhou funções de coreógrafo residente no Ballet Gulbenkian, onde criou dezenas de obras que marcaram o estilo da companhia. Além disso, foi regularmente convidado a coreografar em diversas companhias estrangeiras, nomeado professor de Dança Moderna na Escola de Dança do Conservatório Nacional e professor coordenador na Escola Superior de Dança. Também atuou como diretor artístico do Festival de Sintra na área da dança e do Teatro Camões, além de ser diretor artístico da CNB. 

Em 1997 fundou, juntamente com Graça Barroso, a Companhia Portuguesa de Bailado Contemporâneo (CPBC), que estreou em abril de 1998, no Brasil. Recebeu várias distinções ao longo da sua carreira, sendo condecorado como Comendador da Ordem do Infante D. Henrique pelo então Presidente da República, Dr. Mário Soares, em 10 de junho de 1994. 

Atualmente, ocupa o cargo de Presidente da Direção e coreógrafo principal na CPBC. Em 2021 confiou a direção artística a Cláudia Sampaio, uma das bailarinas fundadoras da companhia. 

Em janeiro de 2024 foi agraciado com a Medalha de Mérito Cultural da Câmara Municipal de Lisboa. 



© Kinema


Bárbara Barradas
02 - Bárbara Barradas

«Uma notável artista, uma cantora inata (...) com uma voz bonita e redonda, uma presença excecional em palco, com uma messa di voiceque após a Caballé é muito difícil de encontrar» (diretor do Festival Oper im Berg). Estreou-se em Salzburgo (Festival Oper im Berg) com o papel titular em Lucia di Lammermoor, em prestação muito aclamada pela crítica e pelo público.

Interpretou os papéis Musetta no TNSC onde recebeu os melhores elogios da critica pública - «The highlight was Bárbara Barradas as Musetta. A scene-stealing actress, she really brought out the heartfelt generosity of her character and has this wonderfully poised, silvery soprano with an easy top» - by OperaTraveller. Na sua carreira, já interpretou Lucia, Gilda, Corinna, Valencienne, Le Feu e Le Rossignol, Susanna, Barbarina, La Fèe, Frasquita, Donna Anna, Zerlina, Königin der Nacht, Ines di Castro, entre outros. Estreou no Teatro da Trindade, o papel de Bruna da ópera Canção do Bandido de Nuno Côrte-Real, com encenação de Ricardo Neves-Neves. Na Culturgest, também em estreia absoluta, foi a solista de Tremor de Nuno Côrte-Real, obra que gravou em Berlim. Canta regularmente com as mais prestigiadas orquestras nacionais e internacionais. Foi bolseira da Fundação Gulbenkian, formou-se em Londres com distinção (BMus e MMus) na Guildhall School of Music and Drama. Fez também pós-graduações na International Opera Academy e na WIAV. Ganhou vários prémios e bolsas de estudo em inúmeras competições nacionais e internacionais.

É fundadora e mentora do «Empodera-te na Voz» e da marca «EmpoderARTE», é também co-fundadora da ArtAllurement.

Batucadeiras das Olaias
02 - Batucadeiras das Olaias

Dedicado à performance do batuku, as Batucadeiras das Olaias surgem com o objetivo de partilhar, divulgar, reivindicar e exaltar a história, a memória e a cultura cabo-verdiana. A celebração é uma representação central da cultura de Cabo Verde e das comunidades cabo-verdianas na diáspora. Não se prendem apenas à música, ritmo e arte, mas sobretudo ao sentido de amizade, familiaridade, vizinhança e sociabilidade.  
A partir das próprias músicas autorais, o grupo partilha as suas memórias, conhecimentos e histórias de vida, gerando uma evasão da vida quotidiana e uma marcação identitária no contexto migratório. Além disso, promovem o fortalecimento dos laços comunitários e a preservação das tradições culturais. As performances das Batucadeiras das Olaias são momentos de união e celebração, onde a música e a dança se tornam uma linguagem comum que transcende fronteiras. Elas representam não apenas um resgate cultural, mas também uma forma de resistência e afirmação da identidade cabo-verdiana no mundo.  



Cátia Moreso
02 - Cátia Moreso

Estudou na Guildhall School of Music and Drama, em Londres, onde obteve a licenciatura em canto e mestrado (curso de ópera) como bolseira da

Fundação Calouste Gulbenkian. O seu repertório de ópera inclui, entre outros: Preziosilla em La forza del destino; Dorabella em Così fan tutte; Jocasta

em Oedipus rex; Ježibaba em Rusalka; Suzuki em Madama Butterfly; Maddalena em Rigoletto; Eboli em Don Carlo; Madame de Croissy em Dialogues

des carmélites; papel titular em Carmen; Santuzza em Cavalleria rusticana; Condessa di Coigny e Madelon em Andrea Chénier; Siebel em Faust e Azucena em Il trovatore. Em concerto, interpretou como solista: Messa da Requiem de Verdi; Requiem

de Mozart; Stabat Mater de Pergolesi; Oratória de Natal e Oratória de Páscoa e Paixão segundo São João de J. S. Bach; Petite messe solennelle de Rossini; Elijah

de Mendelssohn; Messiah de Händel; L’enfance du Christ de Berlioz; e 9.ª Sinfonia de Beethoven.


João Sanchez 
02 - João Sanchez

João Sanchez, 26 anos, nascido em Lisboa, maturado em Arruda dos Vinhos. Licenciado em Cinema pela Escola Superior de Teatro e Cinema, Freelancer na área audiovisual. Aos 17 anos estreia o seu primeiro filme, Pecado, na Cinemateca Portuguesa. Aos 18 cria o Colectivo Pagárrenda e estreia Nós os Arroianos, a sua primeira longa-metragem, na mesma sala. Desde então, realiza A maneira certa de encontrar casa, filme mais visto e artigo mais lido do Público em 2018. Realiza, edita e desenvolve vários projetos em colaboração com grandes empresas, músicos e ativações de marca. Em 2021 integra o júri do Festival de Cinema de Avanca e  cria a marca de roupa Bon Vivant. Em 2021 cria e interpreta juntamente com Maria Abrantes a performance Uma Água Por Favor e em 2023 o vídeo-dança Finimondo juntamente com Sofia Kafol.  

Ohad Naharin 
02 - Ohad Naharin 

Ohad Naharin é coreógrafo residente da Batsheva Dance Company, coreógrafo convidado de inúmeras companhias e criador da linguagem de movimento Gaga

Nascido em 1952 em Mizra, Israel, entrou para a Batsheva Dance Company em 1974, apesar de ter pouca formação. Durante o seu primeiro ano, a coreógrafa convidada Martha Graham desafiou-o a juntar-se à sua própria companhia em Nova Iorque, onde Naharin fez a sua estreia coreográfica no estúdio de Kazuko Hirabayshi em 1980. Durante a década seguinte, apresentou trabalhos em Nova Iorque e no estrangeiro, incluindo peças para a Batsheva Dance Company, a Kibbutz Contemporary Dance Company e o Nederlands Dans Theater. Naharin trabalhou em estreita colaboração com a sua primeira mulher, Mari Kajiwara, até esta falecer de cancro em 2001. 

Em 1990 Naharin foi nomeado Diretor Artístico da Batsheva Dance Company e, no mesmo ano, criou a divisão júnior da companhia, Batsheva - the Young Ensemble. Desde então, criou mais de trinta obras para ambas as companhias e peças de cenário para muitas outras. Colaborou também com músicos como The Trator’s Revenge, Avi Balleli e Dan Makov, Ivri Lider e Grischa Lichtenberger. 

Sob o pseudónimo Maxim Waratt, compôs, editou e misturou muitas das suas próprias bandas sonoras. O trabalho de Naharin foi apresentado em vários filmes, incluindo Out of Focus (2007) de Tomer Heymann e Mr. Gaga (2015) dos irmãos Heymann. 

Para além do seu trabalho em palco, Naharin também desenvolveu Gaga, a inovadora pesquisa de movimentos e o treino diário dos bailarinos de Batsheva, que se espalhou internacionalmente entre bailarinos e não bailarinos. 

Cidadão de Israel e dos Estados Unidos, Naharin vive atualmente em Israel com a sua mulher, a bailarina e figurinista Eri Nakamura, e a sua filha, Noga. 



©Ilya Melnikov


Orquestra Gulbenkian
02 - Orquestra Gulbenkian

Em 1962 a Fundação Calouste Gulbenkian decidiu estabelecer um agrupamento orquestral permanente. No início constituído apenas por doze elementos, foi originalmente designado por Orquestra de Câmara Gulbenkian. Ao longo de sessenta anos de atividade, a Orquestra Gulbenkian (denominação adotada desde 1971) foi sendo progressivamente alargada, contando hoje com um efetivo de cerca de sessenta instrumentistas que pode ser pontualmente expandido de acordo com as exigências de cada programa de concerto.  

Esta constituição permite à Orquestra Gulbenkian interpretar um amplo repertório que se estende do Barroco até à música contemporânea. Obras pertencentes ao repertório corrente das grandes formações sinfónicas tradicionais, nomeadamente a produção orquestral de Haydn, Mozart, Beethoven, Schubert, Mendelssohn ou Schumann, podem ser dadas pela Orquestra Gulbenkian em versões mais próximas dos efetivos orquestrais para que foram originalmente concebidas, no que respeita ao equilíbrio da respetiva arquitetura sonora. 

Em cada temporada, a Orquestra Gulbenkian realiza uma série regular de concertos no Grande Auditório Gulbenkian, em Lisboa, em cujo âmbito tem tido ocasião de colaborar com alguns dos maiores nomes do mundo da música, nomeadamente maestros e solistas. Atua também com regularidade noutros palcos em diversas localidades do país, cumprindo desta forma uma significativa função descentralizadora. No plano internacional, por sua vez, a Orquestra Gulbenkian foi ampliando gradualmente a sua atividade, tendo até agora efetuado digressões na Europa, na Ásia, em África e nas Américas. 

No plano discográfico, o nome da Orquestra Gulbenkian encontra-se associado às editoras Philips, Deutsche Grammophon, Hyperion, Teldec, Erato, Adès, Nimbus, Lyrinx, Naïve e Pentatone, entre outras, tendo esta sua atividade sido distinguida, desde muito cedo, com diversos prémios internacionais de grande prestígio. A partir de setembro de 2023, O finlandês Hannu Lintu é o Maestro Titular da Orquestra Gulbenkian, sucedendo a Lorenzo Viotti. 

© FCGulbenkian


Akram Khan 
03 - Akram Khan 

Akram Khan é um artista essencial e mundialmente reconhecido no campo da dança na atualidade. Ao longo dos últimos 23 anos, as suas obras têm contribuído significativamente para as artes no Reino Unido e no estrangeiro. Tem colaborado com artistas de outras culturas e disciplinas, tais como o Ballet Nacional da China, Juliette Binoche, Sylvie Guillem, Kylie Minogue, Florence + The Machine, Anish Kapoor, Antony Gormley, Tim Yip, Hanif Kureishi, Steve Reich, Nitin Sawhney, Jocelyn Pook ou Ben Frost. A obra de Khan é considerada profundamente comovente, chegando mesmo a poder ser lida como ritual, dada a influência que a dança clássica Kathak tem nela. Ao transportar elementos desta dança para as suas criações, Khan contribui para uma redefinição da nossa ideia do que é dançar. Ao longo da sua carreira, tem sido galardoado com inúmeras distinções.  

© Camilla Greenwell

Carlos Cardoso
03 - Carlos Cardoso

Nascido em Tarouquela, Carlos Cardoso estudou na escola da Beira Interior com o maestro Ferreira. Foi o vencedor do 1º Prémio no Concurso Luísa Todi, do 3º Prémio no Concurso Magda Olivero, e do 1º Prémio no Concurso do Rotary Club, em Lisboa. Foi membro do Estúdio de Ópera do Teatro S. Carlos em Lisboa e da “Accademia del Teatro alla Scala” em Milão, no âmbito da qual participou de concertos e produções de ópera. Entre outras estreias, contam-se apresentações na Ópera Nacional Holandesa de Amesterdão, Teatro Verdi di Busseto para o Festival Parma Verdi, Teatro São Carlos em Lisboa, Stadttheater Klagenfurt, Ópera Vilnius e a Fundação Calouste Gulbenkian. Entre 2017 e 2023 foi membro do ensemble do Aalto Theater Essen. Como convidado, atuou também nas Óperas de Magdeburgo, Wiesbaden, Koblenz, Dortmund, Gelsenkirchen, Gärtnerplatz München, Ópera Nacional de Praga e Tirana, em Parma e Trieste, e no Musikverein de Viena. O seu repertório inclui, entre outros, os papéis de Duca/Rigoletto, Alfredo/La Traviata, Rodolfo/Luisa Miller, Renato/Un ballo in Maschera, Gabriele Adorno/Simone Boccanegra, Ismaele/Nabucco, Edgardo/Lucia di Lammermoor, Pollione/Norma, Rodolfo/La Bohème, Pinkerton/Madama Butterfly, Narraboth/Salomé. Em concerto, apresentou-se na Glagolitische Messe de Janacek, na Messa di Gloria de Puccini, na Petite Messe Solennelle e no Stabat Mater de Rossini, e ainda no Requiem de Dvorak. 

 

CNB
03 - Descrição CNB

A CNB é o organismo de produção artística que tem como missão assegurar a prestação de um serviço público no domínio da dança, no âmbito de um projeto cultural centrado na promoção do acesso dos cidadãos à fruição desta atividade artística e no reforço dos padrões de qualidade da criação e produção profissionais da dança em Portugal e no estrangeiro. Ao longo de mais de quatro décadas de existência tem apresentado obras de referência do reportório internacional, quer as incontornáveis do dito clássico, quer as de coreógrafos como George Balanchine, Kurt Jooss, José Limón, Anne Teresa De Keersmaeker, William Forsythe, Hans van Manen, Jiří Kylián, Akram Khan, Sasha Waltz, Sidi Larbi Cherkaoui, Alexander Ekman, entre outros. Paralelamente tem apostado em encomendas geradoras de uma identidade própria, com especial destaque nos convites a autores portugueses Armando Jorge, Olga Roriz, Rui Lopes Graça, Vasco Wellenkam, Rui Horta, Fernando Duarte, Tiago Rodrigues, Victor Hugo Pontes, Tânia Carvalho, Clara Andermatt, Sónia Baptista, Filipe Portugal e Marco da Silva Ferreira, entre outros. 

A interligação com distintas áreas da criação artística tem sido, também, uma preocupação de muitas dessas encomendas envolvendo importantes nomes da música, teatro, cinema ou artes plásticas e aproveitando a versatilidade de um elenco, atualmente dirigido artisticamente por Carlos Prado. 



Leonel Pinheiro
03 - Leonel Pinheiro

Leonel Pinheiro é licenciado pela Universidade de Aveiro e pós-graduado pela Royal Scottish Academy of Music & Drama, Opera School (Mestrado), Guildhall School of Music & Drama. Trabalha regularmente com o Wexford Festival Opera, cantou Kozak Maria/Showman A Village Romeo and Juliet, Achille di Rosalba/Felice Il cappello di paglia di Firenze. Destacam-se dos papéis interpretados: Don Jose/ Carmen (Mid Wales Opera) encenação Sir Jonathan Miller, Macduff /Macbeth (Scottish Opera), Alfredo La traviata (Bermuda Festival, European Chamber Opera, Bangkok Grand Opera) com récitas na Tailândia, Bermudas, Índia, Paquistão, Coreia do Sul e Bahrain. Luigi/Il tabarro, Samson/Samson et Dalila (Grimeborn Opera Festival), Cavaradossi /Tosca (Musique Cordiale Festival, Wimbledon International Music Festival). Turiddu/Cavalleria rusticana (Coliseu Micaelense).  

Em concerto/oratória, destaca-se a estreia no Royal Festival Hall em Requiem de Mozart com a English Chamber Orchestra/Philharmonia Chorus e Das Lied von Der Erde de Mahler com a Orquestra Metropolitana de Lisboa, no Centro Cultural de Belém.   

© Viúva

Àngel Òdena
04 - Àngel Òdena

O vasto repertório do barítono espanhol inclui mais de 50 papéis em alguns dos mais importantes palcos do mundo. 

Como cantor verdiano, destacam-se as suas interpretações de Conte di Luna, Giorgio Germont, Paolo, Jago, Nabucco, Macbeth, Attila, Rigoletto, Amonasro, Falstaff e Ford. O seu repertório verista inclui Sharpless, Scarpia, Marcello, Guglielmo em Le villi, Lescaut, Michele ou Alfio e Tonio, papéis que interpretou em alguns dos mais conceituados palcos e cidades internacionais, como Théâtre des Champs-Elysées, Metropolitan Opera, Berlin Staatsoper, Teatro Real de Madrid, Gran Teatre del Liceu de Barcelona, Concertgebow Amsterdam, Hamburg, Lausanne, Maggio Musical Fiorentino, Teatro La Maestranza, Palau de les Arts, Ópera de Tenerife, Teatro Bellini (Palermo), Helsínquia, Ópera de Las Palmas de Gran Canaria, Arena di Verona, Deutsche Oper Berlin, Teatro Nacional de São Carlos, Tetaro di San Carlo de Nápoles, Opéra de Nice, Chorégie d’Orange, Toulouse e Palma de Maiorca. 

No âmbito do bel canto, já se apresentou em importantes papéis de barítono como Don Pasquale.  O seu repertório francês abrange o seu notável Escamillo, além de Albert, Mercutio, Athanael e Grand Prête. É também um ilustre interpréte de Zarzuela. 

A sua discografia inclui Pagliacci, Il viaggio a Reims, Katiuska e La vida breve de Falla, para a etiqueta Deutsche Grammophon. 

 

Beatriz Cortesão
04 - Beatriz Cortesão

Primeira harpista a ganhar o prémio nacional Jovem Músico do Ano, a «virtuosa harpista» (Prémio Jovens Músicos) Beatriz Cortesão tem vindo a cativar público a nível global com a sua «energia contagiosa» complementada por uma «técnica impressionante» (Harp Column). Entre os prémios internacionais conquistados, destaca-se o Prémio Mário Falcão no 21.º Concurso Internacional de Harpa, em Israel.

Enquanto solista, apresentou-se com a Orquestra Sinfónica de Jerusalém, Orquestra Gulbenkian, Real Filarmonia da Galiza e com a Orquestra Clássica do Centro. Estreou a obra  Hybris para harpa solo e orquestra de Alejandro Civilotti no Noia Harp Fest (2023), e tem vindo a apresentar-se como solista em Israel, Itália, Portugal, Rússia, Eslovénia, Espanha e Suiça. É primeira harpa da Accademia Teatro Alla Scala, em Milão, e foi harpista da Orquestra de Jovens da União Europeia (2020). Colabora regularmente com o Ensemble D’Arcos, e é cofundadora do duo AnimArpa, com Carolina Coimbra. Beatriz Cortesão estudou harpa desde jovem com Eleonor Picas, Beatrix Schmidt, Rita Campos e Erica Versace. A academia HarpMasters desempenhou um papel vital no desenvolvimento das suas capacidades pessoais e artísticas, desde 2012. Detém a licenciatura e o mestrado em performance da música, com a mais alta distinção, da Civica Scuola di Musica Claudio Abbado, na classe de Irina Zingg. 

© Lorenzo Gorini

Estúdios Victor Córdon
04 - Estúdios Victor Córdon

Os Estúdios Victor Córdon são uma plataforma criativa pertencente ao OPART, cuja missão é o apoio à comunidade artística independente. A sua programação pretende dar voz às necessidades de criadores(as) e intérpretes, nomeadamente no registo e transmissão dos seus discursos, pensamento em torno da criação artística e impacto na realidade social. Promovendo diferentes visões, os Estúdios olham as rotas da língua portuguesa como lugares de encontro, e refletem sobre o papel da criação artística no processo de aproximação de culturas, através do diálogo com as comunidades migrantes residentes em Portugal, em especial com as comunidades afrodescendentes, destacando a importância da sua presença nas instituições culturais e na sociedade em geral. Os EVC dão apoio à criação a artistas, festivais e instituições de ensino, com especial dedicação no suporte dado a jovens intérpretes e criadores(as) em início de carreira.  


©Guilherme Gouveia

João Sousa
05 - João Sousa

João Freitas Sousa nasceu em 2007, em Fafe, distrito de Braga. Iniciou em 2013 os seus estudos na Academia de Música José Atalaya, em Fafe, na classe de clarinete de José Ricardo Freitas, tendo concluído até à data o 6.º grau. Participou e foi laureado em dezanove concursos de clarinete (nacionais e internacionais), tendo obtido o 1.º prémio em dezasseis deles, dos quais se destacam o Prémio Jovens Músicos 2023, categoria A – solista, clarinete (nível médio) e o Grande Prémio da Música Lions 2024.  

Integra, ainda, a Banda de Música de Cabeceiras, participando, também:  na Orquestra de Clarinetes Jaime Carriço, da Academia de Clarinete Marcos Romão dos Reis Jr.; na orquestra de clarinetes Invicta All Stars; na Orchestra Club, assim como na Orquestra Sinfónica Ensemble como 1.º clarinete. Participou em diversas masterclasses com clarinetistas e pedagogos de referência, tais como António Saiote, Piero Di Vicenti, Nuno Silva, Gabor Varga, Esther Georgie, Nuno Pinto, Cologero Palermo, Arek Adamski, Arno Piters, Josep Fuster, Joan Lluna, Keith Lipson, Florent Héau, Jérôme Voisin, Philippe Cuper, Philippe Berrod, Patrick Messina, Luís Carvalho, David Medina, Mariano Rey, Iva Barbosa, Manuel Jerónimo, Luís Gomes, Esteban Valverde, Jorge Camacho, Giovanni Punzi, Victor Pereira, entre outros.

 



Vesselina Kasarova
05 - Vesselina Kasarova

Vesselina Kasarova nasceu em Stara Zagora (Bulgária) e começou a tocar piano ainda em tenra idade. Após obter o diploma de pianista de concerto, estudou canto com Ressa Koleva na Academia de Música de Sófia. Posteriormente, foi contratada pela Ópera de Zurique, onde rapidamente se impôs como uma das cantoras mais queridas  do público, tendo sido aclamada pela imprensa internacional como uma grande revelação. Nesse mesmo ano, ganhou igualmente o 1º Prémio no concurso de canto alemão “Neue Stimmen” em Gütersloh. Dois anos mais tarde, Vesselina Kasarova estreou-se no Festival de Salzburgo e na Ópera Estatal de Viena. Desde então, tem interpretado um vasto repertório nas principais casas de óperas e de concerto da Europa, dos EUA e do Japão, incluindo a Royal Opera House Covent Garden, o Gran Teatre del Liceu de Barcelona, a Ópera Estatal da Baviera, a Ópera Nacional de Paris, o Teatro alla Scala de Milão, a Lyric Opera de Chicago, a Metropolitan Opera, a Ópera de São Francisco, o Teatro Nacional de São Carlos, o Teatro Real de Madrid, o Maggio Musicale Fiorentino e o Rossini Opera Festival em Pesaro. Gravou numerosos recitais e óperas completas como artista exclusiva da RCA e para outras companhias e foi galardoada com o prémio “Bayerische Kammersängerin” e “Österreichische Kammersängerin”.


Ana Sofia Ventura
06 - Ana Sofia Ventura

A soprano Ana Sofia Ventura concluiu a sua licenciatura na Escola Superior de Música de Lisboa e posteriormente integrou a International Opera Academy em Gante, na Bélgica. 

Estreou, no Teatro Nacional de São Carlos, a ópera O Rouxinol de Sérgio Azevedo, com os papéis de Rouxinol e Rouxinol Mecânico. Estreou recentemente a ópera portuguesa Madrugada: razões de um movimento, co-produção MPMP e Orquestra do Algarve. Dos seus papéis operáticos destacam-se os papéis mozarteanos Königin der Nacht, Susanna e Zerlina. Interpretou também Sra. T em Manifesto NaDa, de A. Sousa Dias, Cathleen em Riders to the Sea, de V. Williams, Belinda em Dido and Aeneas, de H. Purcell, Cephisa em Orpheus, de G. P. Telemann, Civene em Le Cinesi, de C. W. Gluck. 

Participou na estreia moderna de La Ninfa del Tago de A. Scarlatti, no papel de Tirsi, com a OML sob a direção de Enrico Onofri, e participou também na 4ª Sinfonia de Mahler, sob a direção de Miguel Romea. 

No contexto de oratória, interpretou The Messiah de G. F. Händel, Messe in h-Moll de J. S. Bach, Lauda per la Navità del Signore de O. Respighi como Anjo, Wie der Hirsch Schreit de F. Mendelssohn. 

 


Antonio Pirolli  
07 - Antonio Pirolli  

Natural de Roma, licenciou-se em piano, composição, música coral e direção de orquestra na Academia de Santa Cecília. Aperfeiçoou-se com Zoltán Peskó, Vladimir Delman e Rudolf Barshai, tendo alcançado o 3.º prémio no Concurso Arturo Toscanini de Parma. De 1995 a 2001, foi diretor musical no Teatro de Ópera de Ancara, ocupando, de 2001 a 2005, o mesmo cargo na Ópera Estatal de Istambul. Dos compromissos passados e mais recentes, destacam-se: Lucia di Lammermoor em Buenos Aires e Bari; La Gioconda em Santander; Andrea Chénier em Berlim e na Catânia; Macbeth em Lisboa; Aida em Copenhaga e Caracalla; Il trovatoreAnna Bolena e Ernani na Catânia; Tosca em Florença e Bari; Turandot em Copenhaga, Verona e Catânia; Aroldo em Bilbau; Il barbiere di Siviglia em Tóquio, Valência e Verona; Carmen em Copenhaga e Avenches; Faust em Tóquio e Santander; Un ballo in maschera em Salerno e Lisboa; Madama Butterflyem Ancona; Medea no circuito As.Li.Co.; Norma em Trapani e Spalato; Attila em Lecce e Roma; Otello em Lisboa; Manon Lescaut em Torre del Lago; Nabucco em Caracalla e Lisboa; Rigoletto em Tóquio, Falstaff em Xangai; e La forza del destino em Lisboa. É, atualmente, maestro titular da Orquestra Sinfónica Portuguesa. 

© Bruno Simão

Henrique Pimentel
07 - Henrique Pimentel

Henrique Pimentel tem colaborado em 2024 com o Teatro Nacional de São Carlos em vários projectos. Foi responsável pela reposição de Madama Butterfly, encenada por Jacopo Spirei, e depois assistente do mesmo encenador na sua recente produção de Falstaff. Assina agora a encenação de dois concertos no âmbito do Festival ao Largo 2024. Anteriormente, realizou estágios com os encenadores Vincent Huguet em Così Fan Tutte (Staatsoper de Berlim, 2021) e Christophe Gayral em La Bohème (69º Festival Puccini em Torre del Lago, 2023). 

É licenciado e mestre em Arquitectura pela Universidade de Coimbra, tendo iniciado a sua actividade profissional e multidisciplinar no atelier de Luísa Bebiano. A partir de 2022 dedicou-se exclusivamente a projetos nas áreas da cenografia, direção de arte para cinema e encenação, colaborando com outros nomes importantes como Luis F. Carvalho, Artur Pinheiro, Augusto Mayer e Nuno Carinhas. 




Orquestra Sinfónica Portuguesa
08 - Orquestra Sinfónica Portuguesa

Criada em 1993, a Orquestra Sinfónica Portuguesa (OSP) é um dos corpos artísticos do Teatro Nacional de São Carlos e tem vindo a desenvolver uma atividade sinfónica própria, incluindo uma programação regular de concertos, participações em festivais de música nacionais e internacionais. Colabora regularmente com a Rádio e Televisão de Portugal através da transmissão dos seus concertos e óperas pela Antena 2, designadamente a realização da tetralogia O anel do Nibelungo, transmitida na RTP2, e da participação em iniciativas da própria RTP, como o Prémio Pedro de Freitas Branco para Jovens Chefes de Orquestra, o Prémio Jovens Músicos-RDP e a Tribuna Internacional de Jovens Intérpretes. No âmbito das temporadas líricas e sinfónicas, a OSP tem-se apresentado sob a direção de notáveis maestros, como Rafael Frühbeck de Burgos, Alain Lombard, Nello Santi, Alberto Zedda, Harry Christophers, George Pehlivanian, Michel Plasson, Krzysztof Penderecki, Djansug Kakhidze, Milán Horvat, Jeff rey Tate e Iuri Ahronovitch, entre outros. A discografia da OSP conta com dois CD para a etiqueta Marco Polo, com as Sinfonias n.os 1356 de Joly Braga Santos, que gravou sob a direção do seu primeiro maestro titular, Álvaro Cassuto, e Crossing borders (obras de Wagner, Gershwin e Mendelssohn), sob a direção de Julia Jones, numa gravação ao vivo pela Antena 2. Recentemente, em maio de 2022, foi lançado o CD editado pela Naxos com obras de Fernando Lopes-Graça, sob a direção de Bruno Borralhinho. No cargo de maestro titular, seguiram-se José Ramón Encinar (1999-2001), Zoltán Peskó (2001-2004) e Julia Jones (2008-2011); Donato Renzetti desempenhou funções de primeiro maestro convidado entre 2005 e 2007. Joana Carneiro foi maestrina titular de 2014 a 2021. Atualmente, a direção musical está a cargo de Antonio Pirolli, seu maestro titular. 


© David Rodrigues


Orquestra Sinfónica Portuguesa
08 - Orquestra Sinfónica Portuguesa

Criada em 1993, a Orquestra Sinfónica Portuguesa (OSP) é um dos corpos artísticos do Teatro Nacional de São Carlos e tem vindo a desenvolver uma atividade sinfónica própria, incluindo uma programação regular de concertos, participações em festivais de música nacionais e internacionais. Colabora regularmente com a Rádio e Televisão de Portugal através da transmissão dos seus concertos e óperas pela Antena 2, designadamente a realização da tetralogia O anel do Nibelungo, transmitida na RTP2, e da participação em iniciativas da própria RTP, como o Prémio Pedro de Freitas Branco para Jovens Chefes de Orquestra, o Prémio Jovens Músicos-RDP e a Tribuna Internacional de Jovens Intérpretes. No âmbito das temporadas líricas e sinfónicas, a OSP tem-se apresentado sob a direção de notáveis maestros, como Rafael Frühbeck de Burgos, Alain Lombard, Nello Santi, Alberto Zedda, Harry Christophers, George Pehlivanian, Michel Plasson, Krzysztof Penderecki, Djansug Kakhidze, Milán Horvat, Jeff rey Tate e Iuri Ahronovitch, entre outros. A discografia da OSP conta com dois CD para a etiqueta Marco Polo, com as Sinfonias n.os 1356 de Joly Braga Santos, que gravou sob a direção do seu primeiro maestro titular, Álvaro Cassuto, e Crossing borders (obras de Wagner, Gershwin e Mendelssohn), sob a direção de Julia Jones, numa gravação ao vivo pela Antena 2. Recentemente, em maio de 2022, foi lançado o CD editado pela Naxos com obras de Fernando Lopes-Graça, sob a direção de Bruno Borralhinho. No cargo de maestro titular, seguiram-se José Ramón Encinar (1999-2001), Zoltán Peskó (2001-2004) e Julia Jones (2008-2011); Donato Renzetti desempenhou funções de primeiro maestro convidado entre 2005 e 2007. Joana Carneiro foi maestrina titular de 2014 a 2021. Atualmente, a direção musical está a cargo de Antonio Pirolli, seu maestro titular. 


© David Rodrigues


Giampaolo Vessella 
09 - Giampaolo Vessella 

É, desde janeiro de 2021, maestro titular do Coro do Teatro Nacional de São Carlos. Estudou trombone, composição, música coral e direção coral no Conservatório de Música Giuseppe Verdi, em Milão. De 2016 a janeiro de 2021, foi maestro do Coro da Devlet Opera Ve Balesi de Ancara e, de 2018 a janeiro de 2021, desempenhou as funções de orientador vocal do Coro da Rádio e Televisão da Turquia. Simultaneamente à sua carreira como barítono solista, prosseguiu a atividade como maestro de coro, a partir de 1993, quando criou o Schola Cantorum «Cantate Domino» de Carbonate (Itália). Em 1996, fundou o Coro «Euphonia», em Carbonate, do qual foi diretor artístico e orientador vocal. O Coro «Euphonia» foi levado à descoberta do mundo da ópera, tendo interpretado, ao longo dos anos, os mais importantes títulos do repertório melodramático. De janeiro de 2002 a 2016, dirigiu o Coro Lirico dell’Associazione Musicale Calauce de Calolziocorte (Itália). De 2006 a 2016, dirigiu o coro lírico «Corale Arnatese» e, de setembro de 2012 a 2015, foi o maestro do Coro Operístico de Mendrisio (Suíça). Em 2015, fundou o Coro Sinfónico Ticino. Durante vários anos, lecionou técnica, pedagogia e didatismo de canto para maestros de coro, em cursos organizados pela Unione Società Corali Italiane, da qual foi membro do Comité Artístico. Como freelancer, é regularmente convidado, por ensembles e coros, a orientar masterclasses e cursos de canto, tanto em Itália como no resto do mundo. 


© Bruno Frango

Giampaolo Vessella 
09 - Giampaolo Vessella 

É, desde janeiro de 2021, maestro titular do Coro do Teatro Nacional de São Carlos. Estudou trombone, composição, música coral e direção coral no Conservatório de Música Giuseppe Verdi, em Milão. De 2016 a janeiro de 2021, foi maestro do Coro da Devlet Opera Ve Balesi de Ancara e, de 2018 a janeiro de 2021, desempenhou as funções de orientador vocal do Coro da Rádio e Televisão da Turquia. Simultaneamente à sua carreira como barítono solista, prosseguiu a atividade como maestro de coro, a partir de 1993, quando criou o Schola Cantorum «Cantate Domino» de Carbonate (Itália). Em 1996, fundou o Coro «Euphonia», em Carbonate, do qual foi diretor artístico e orientador vocal. O Coro «Euphonia» foi levado à descoberta do mundo da ópera, tendo interpretado, ao longo dos anos, os mais importantes títulos do repertório melodramático. De janeiro de 2002 a 2016, dirigiu o Coro Lirico dell’Associazione Musicale Calauce de Calolziocorte (Itália). De 2006 a 2016, dirigiu o coro lírico «Corale Arnatese» e, de setembro de 2012 a 2015, foi o maestro do Coro Operístico de Mendrisio (Suíça). Em 2015, fundou o Coro Sinfónico Ticino. Durante vários anos, lecionou técnica, pedagogia e didatismo de canto para maestros de coro, em cursos organizados pela Unione Società Corali Italiane, da qual foi membro do Comité Artístico. Como freelancer, é regularmente convidado, por ensembles e coros, a orientar masterclasses e cursos de canto, tanto em Itália como no resto do mundo. 


© Bruno Frango

Coro do Teatro Nacional de São Carlos
10 - Coro do Teatro Nacional de São Carlos

O Coro do Teatro Nacional de São Carlos, criado em 1943 sob a titularidade de Mario Pellegrini, tem atuado sob a direção de importantes maestros (Pedro de Freitas Branco, Votto, Serafin, Gui, Giulini, Klemperer, Zedda, Solti, Santi, Rescigno, Navarro, Rennert, Burgos, Conlon, Christophers, Plasson e Minkowski, entre outros) e colaborado com marcantes encenadores (Pountney, Carsen, Vick). Entre 1962 e 1975, o Coro colaborou nas temporadas da Companhia Portuguesa de Ópera (Teatro da Trindade), tendo-se deslocado com a mesma à Madeira, aos Açores, a Angola e a Oviedo. O conjunto tem regularmente abordado o repertório de compositores nacionais (Alfredo Keil, Augusto Machado) e tem participado em estreias mundiais de óperas de Fernando Lopes-Graça, António Victorino d’Almeida, António Chagas Rosa, Nuno Côrte-Real. Em 1980, formou-se um primeiro núcleo coral a tempo inteiro e, três anos depois, assumiu-se a profissionalização plena, sob a direção de Antonio Brainovitch. A partir de 1985, a afirmação artística do conjunto foi creditada a Gianni Beltrami e o titular seguinte foi João Paulo Santos. Sob a responsabilidade destes dois maestros, o Coro registou marcantes êxitos internacionais: Grande messe des morts de Berlioz (1989–Turim); Requiem de Verdi (1991–Bruxelas); Concerto Henze/Corghi (1997–Festival de Granada). Giovanni Andreoli assumiu o cargo em 2004. Sob a sua direção, o Coro averbou êxitos num vasto e variado repertório. Em 2005, o Coro foi convidado pela Ópera de Génova para participar em récitas da ópera Billy Budd de Britten, convite que se repetiu em 2015. Giampaolo Vessella é o maestro titular desde janeiro de 2021.   


Coro do Teatro Nacional de São Carlos
10 - Coro do Teatro Nacional de São Carlos

O Coro do Teatro Nacional de São Carlos, criado em 1943 sob a titularidade de Mario Pellegrini, tem atuado sob a direção de importantes maestros (Pedro de Freitas Branco, Votto, Serafin, Gui, Giulini, Klemperer, Zedda, Solti, Santi, Rescigno, Navarro, Rennert, Burgos, Conlon, Christophers, Plasson e Minkowski, entre outros) e colaborado com marcantes encenadores (Pountney, Carsen, Vick). Entre 1962 e 1975, o Coro colaborou nas temporadas da Companhia Portuguesa de Ópera (Teatro da Trindade), tendo-se deslocado com a mesma à Madeira, aos Açores, a Angola e a Oviedo. O conjunto tem regularmente abordado o repertório de compositores nacionais (Alfredo Keil, Augusto Machado) e tem participado em estreias mundiais de óperas de Fernando Lopes-Graça, António Victorino d’Almeida, António Chagas Rosa, Nuno Côrte-Real. Em 1980, formou-se um primeiro núcleo coral a tempo inteiro e, três anos depois, assumiu-se a profissionalização plena, sob a direção de Antonio Brainovitch. A partir de 1985, a afirmação artística do conjunto foi creditada a Gianni Beltrami e o titular seguinte foi João Paulo Santos. Sob a responsabilidade destes dois maestros, o Coro registou marcantes êxitos internacionais: Grande messe des morts de Berlioz (1989–Turim); Requiem de Verdi (1991–Bruxelas); Concerto Henze/Corghi (1997–Festival de Granada). Giovanni Andreoli assumiu o cargo em 2004. Sob a sua direção, o Coro averbou êxitos num vasto e variado repertório. Em 2005, o Coro foi convidado pela Ópera de Génova para participar em récitas da ópera Billy Budd de Britten, convite que se repetiu em 2015. Giampaolo Vessella é o maestro titular desde janeiro de 2021.   


Bin Chao
Bin Chao

Bin Chao nasceu no seio de uma família de músicos e começou a tocar violino aos seis anos de idade. Estudou no Conservatório Central de Música de Pequim, onde se diplomou com distinção, e concluiu um Mestrado em Música no Mannes College of Music de Nova Iorque, onde estudou com o violinista David Nadien.

O violinista e crítico musical Henry Roth elogiou a musicalidade e a técnica sólida de Bin Chao no seu livro Grandes Violinistas, livro este que faz uma análise sobre os 100 maiores violinistas do século XX, de acordo com a perspetiva do seu autor.

Em 1984 foi 2.º classificado no Concurso Nacional de Violino da China. Como solista, recitalista e músico de câmara, atuou por toda a Europa e na América do Norte. Mudou-se para Lisboa em 1991, tendo participado nos principais festivais de música em Portugal e ainda no Festival de Aspen e no Festival Schumann de Nova Iorque.

Em 2001 foi solista convidado no prestigiado Annual English Handbell Festival, em Nova Iorque. Entre 1999 e 2001, ensinou violino em Nova Iorque, integrado na iniciativa da Fundação Midori de levar a música às escolas públicas. Foi professor na Universidade de Évora e desde 2007 ensina violino, viola e música de câmara no Instituto Piaget. Desde 2010, colabora com o Conservatório de Música da Universidade de Lawrence, em Appleton, Wisconsin, nos Estados Unidos da América. Bin Chao toca num violino Carlo Giuseppe Testore de 1715, tendo também instrumentos dos luthiers Antonio Capela e Judith Bauer, entre outros. Desde 2014, é professor de violino na Escola Superior de Música de Lisboa.



23 e 24 JUL 21h30
Música

Ketuk Quartet e Batucadeiras das Olaias

Músicas do Mundo

Como aconteceu em anteriores edições (em que tivemos músicas de Macau, de Moçambique, da Mongólia e de tantas outras regiões) mais um programa Músicas do Mundo no Millennium Festival ao Largo. Desta vez, com dois agrupamentos que celebram a juventude, a alegria e a fraternidade. 

Por um lado, o Ketuk Quartet (Ketuk é palavra indonésia que significa pulso), agrupamento que tem encontrado na percussão uma forma de exprimir, segundo palavras dos próprios instrumentistas, tudo o que encontramos à nossa volta. Apresentando-se com instrumentos tradicionais e com alguns outros que não deixarão de espantar o nosso público, estes jovens músicos vêm propor um programa variado (Tribo de marcianos, Trio per uno, Omphalo Centric Lecture) onde não falta sequer uma homenagem à ópera (Habanera da Carmen de Bizet num arranjo para quarteto de percussão). Os Ketuk, que já se notabilizaram no Prémio Jovens Músicos, até na sua apresentação visual manifestam a exuberância, a modernidade e a alegria contagiante da juventude. Esteja presente e saiba porque é que o conjunto é conhecido como o quarteto das camisas estampadas.

Depois, teremos a presença das Batucadeiras das Olaias, dedicado à performance do batuku. Este grupo é formado por homens e mulheres cabo-verdianos residentes no Bairro Portugal Novo nas Olaias, em Lisboa. Vêm apresentar-se com um programa intitulado Cá bu fadiga. Este agrupamento surgido no âmbito da Associação de Moradores Paz Amizade e Cores (AMPAC), tem como objetivo a partilha, a divulgação, a reivindicação e a exaltação da história, da memória e da cultura cabo-verdianas. Para isso, escolheram celebrar o batuko, representação central da cultura de Cabo Verde e das comunidades cabo-verdianas na diáspora. 

Uma noite, pois, onde serão celebrados através da música e do ritmo, impulsos que norteiam o presente festival: juventude; alegria; e a suprema liberdade que só a arte consegue traduzir. 

Ketuk Quartet  

Alexandre Andrade

Gonçalo Brandão

Manuel Dias

Pedro Simões


Emmanuel Séjourné, Tribo de marcianos  

N. J. Zivkovik, Trio per uno  

Nígel Westlake, Omphalo Centric Lecture  

Georges Bizet, Carmen (habanera) (arr. para quarteto de percussão)  

 

Batucadeiras das Olaias  

Aline, Amena, Antonio, Clarisse, Emília, Fátima, Filó, Joana Ribeiro, Joana Veiga, Manuel Carvalho, Manuel Monteiro, Márcia, Ricardina, Tuia, Za, Zenaida


Cá bu fadiga  

Djan flaba nhos ma nu ta ben  

Grupo di olaias é bonito   

Nu ca ta entra reino   

N' teni nhos dentu nha mo  

Don di festa  

Despedida   

23 e 24 JUL 21h30
Acesso Gratuito
+ 6
Antonio Pirolli  
01 - Antonio Pirolli  

Natural de Roma, licenciou-se em piano, composição, música coral e direção de orquestra na Academia de Santa Cecília. Aperfeiçoou-se com Zoltán Peskó, Vladimir Delman e Rudolf Barshai, tendo alcançado o 3.º prémio no Concurso Arturo Toscanini de Parma. De 1995 a 2001, foi diretor musical no Teatro de Ópera de Ancara, ocupando, de 2001 a 2005, o mesmo cargo na Ópera Estatal de Istambul. Dos compromissos passados e mais recentes, destacam-se: Lucia di Lammermoor em Buenos Aires e Bari; La Gioconda em Santander; Andrea Chénier em Berlim e na Catânia; Macbeth em Lisboa; Aida em Copenhaga e Caracalla; Il trovatoreAnna Bolena e Ernani na Catânia; Tosca em Florença e Bari; Turandot em Copenhaga, Verona e Catânia; Aroldo em Bilbau; Il barbiere di Siviglia em Tóquio, Valência e Verona; Carmen em Copenhaga e Avenches; Faust em Tóquio e Santander; Un ballo in maschera em Salerno e Lisboa; Madama Butterflyem Ancona; Medea no circuito As.Li.Co.; Norma em Trapani e Spalato; Attila em Lecce e Roma; Otello em Lisboa; Manon Lescaut em Torre del Lago; Nabucco em Caracalla e Lisboa; Rigoletto em Tóquio, Falstaff em Xangai; e La forza del destino em Lisboa. É, atualmente, maestro titular da Orquestra Sinfónica Portuguesa. 

© Bruno Simão

Diogo Costa
01 - Diogo Costa

Diogo Costa é, atualmente, um dos jovens maestros mais ativos do país. Entre os seus projetos recentes e futuros incluem-se os convites para a Orquestra Gulbenkian, a Orquestra Sinfónica do Porto Casa da Música, a Orquestra Metropolitana de Lisboa, bem como para várias orquestras regionais do país. Em Inglaterra, dirigiu a Hallé Orchestra e a Filarmónica da BBC, em Manchester, a Orquestra Nacional de Gales da BBC, e a West European Studio Orchestra, com a qual tem vindo a gravar em diversos estúdios, entre eles o lendário Abbey Road, em Londres.  

Nutrindo um interesse especial pela ópera, trabalhou como maestro assistente de Lorenzo Viotti na produção da ópera Roméo et Juliette de Gounod, com a Orquestra e Coro Gulbenkian, e também enquanto maestro assistente de David Azagra na produção da ópera L’elisir d’amore de Donizetti, em Espanha. Em 2021, estreou-se enquanto maestro principal na produção da ópera The Medium de Menotti, no Operafest Lisboa, que recebeu as melhores críticas internacionais.   

Presença constante em diversos concursos internacionais, foi recentemente laureado no Prémio Jovens Músicos em direção de orquestra. Em 2020, foi finalista no Mackerras Fellowship da Ópera Nacional de Inglaterra e semi-finalista na Siemens Hallé International Conducting Competition.   

 



Jermaine Spivey 
01 - Jermaine Spivey 

Jermaine Maurice Spivey é um coreógrafo norte-americano em clara ascensão, que, a par de uma brilhante carreira enquanto intérprete, convoca ativamente a ideia de uma prática colaborativa nos seus processos de criação. De 2002 a 2017, viveu e trabalhou predominantemente na Europa, tendo sido membro do Ballet Gulbenkian e do Cullberg Ballet. Trabalhou como artista convidado para a Hofesh Shechter Company, Robyn Live 2016, The LID, Arias Company e The Forsythe Company de 2013 a 2015, entre outras colaborações. É membro da companhia Kidd Pivot desde 2008. Como coreógrafo, já lhe foram comissionados trabalhos pela companhia Salt Contemporary Dance (EUA), Rambert 2 (RU), LA Dance Project (EUA), The Broad Museum (EUA), Christina Aguilera Live at The Hollywood Bowl com Gustavo Dudamel e a LA Phil, e, mais recentemente, Hubbard Street Dance Chicago (EUA), NDT 2 (Países Baixos) e Ballet Flanders (Bélgica). Em colaboração com o seu companheiro e parceiro artístico Spenser Theberge, Spivey criou as obras Rather This Then e Position 3. Spivey orienta ainda práticas de dança por toda a América do Norte e Europa. 

© Jermaine Spivey

Ketuk Quartet
01 - Ketuk Quartet

Alexandre Andrade, Gonçalo Brandão, Manuel Dias e Pedro Simões, naturais dos distritos de Aveiro, Viseu e Porto, formam o Ketuk Quartet. O projeto surgiu a partir do trabalho realizado no grupo de percussão da Escola Profissional de Música de Espinho com o objetivo de concorrer ao Prémios Jovens Músicos, objetivo que foi realizado com a obtenção do primeiro prémio no PJM 2023 na categoria de música de câmara - nível médio. Destaca-se ainda a atuação no grande auditório da Fundação Calouste Gulbenkian no âmbito do Festival Jovens Músicos. Atualmente, o quarteto procura contribuir para a relevância da percussão na música de câmara.

Pedro Amaral
01 - Pedro Amaral

Compositor e maestro, Pedro Amaral (Lisboa, 1972) é um dos músicos mais ativos da sua geração. Iniciou os seus estudos com Fernando Lopes-Graça, em 1986. Graduou-se na Escola Superior de Música de Lisboa (1994) e no Conservatório de Paris (CNSM), onde obteve o Primeiro Prémio em Composição por unanimidade do júri (1998). Estudou direção de orquestra com Emilio Pomàrico e com Peter Eötvös, de quem foi assistente.

Prosseguiu estudos universitários na École des Hautes Études en Sciences Sociales, obtendo um Mestrado em Musicologia Contemporânea (1998) e um Doutoramento (2003) com uma tese sobre Momente, de K. Stockhausen.

Trabalhou no IRCAM, em Paris, como compositeur en recherche, compondo e estreando diversas obras para meios instrumentais e eletrónica em tempo real, tornando-se presença assídua em muitos dos mais importantes festivais internacionais. Em 2006 gravou o seu primeiro disco monográfico, com a London Sinfonietta, sob a sua direção. As suas óperas O Sonho e Beaumarchais foram estreadas em Londres (2010) e Lisboa (Teatro Nacional Dona Maria II, 2017), respetivamente.

Foi compositor residente na Herrenhaus Edenkoben (Alemanha, 2001), na Villa Medici (antigo Prix de Rome, 2004/05) e no Palácio Lenzi (Florença, 2006). Professor da Universidade de Évora desde 2007, é membro da Academia de Belas Artes desde 2017.

Em cada temporada, Pedro Amaral dirige numerosos concertos em Portugal e no estrangeiro, com um repertório que se estende do Classicismo vienense à contemporaneidade, empenhando-se em projetos de amplo significado como o que dirigiu em Milão, no Teatro alla Scala, com a Orquestra Sinfónica Nacional da RAI de Turim e o violinista Vadim Repin, em maio de 2022, 11 semanas após a invasão da Ucrânia, com um apelo à Paz em tempos de guerra.

Com uma ampla experiência na programação de concertos, temporadas e festivais, desempenhou as funções de Maestro Titular da Orquestra do Conservatório Nacional (2007/08), do Sond’Arte Electric Ensemble (2007/10) e da Orquestra Metropolitana de Lisboa, funções que acumulou com as de Diretor Artístico (2013/20).

Vasco Wellenkamp 
01 - Vasco Wellenkamp 

Iniciou os seus estudos de ballet em 1961 no Grupo Verde Gaio e, em 1968 ingressou no Ballet Gulbenkian. Em 1975 formou-se em Dança Moderna na Escola de Dança Contemporânea de Martha Graham, em Nova Iorque. Durante mais de duas décadas desempenhou funções de coreógrafo residente no Ballet Gulbenkian, onde criou dezenas de obras que marcaram o estilo da companhia. Além disso, foi regularmente convidado a coreografar em diversas companhias estrangeiras, nomeado professor de Dança Moderna na Escola de Dança do Conservatório Nacional e professor coordenador na Escola Superior de Dança. Também atuou como diretor artístico do Festival de Sintra na área da dança e do Teatro Camões, além de ser diretor artístico da CNB. 

Em 1997 fundou, juntamente com Graça Barroso, a Companhia Portuguesa de Bailado Contemporâneo (CPBC), que estreou em abril de 1998, no Brasil. Recebeu várias distinções ao longo da sua carreira, sendo condecorado como Comendador da Ordem do Infante D. Henrique pelo então Presidente da República, Dr. Mário Soares, em 10 de junho de 1994. 

Atualmente, ocupa o cargo de Presidente da Direção e coreógrafo principal na CPBC. Em 2021 confiou a direção artística a Cláudia Sampaio, uma das bailarinas fundadoras da companhia. 

Em janeiro de 2024 foi agraciado com a Medalha de Mérito Cultural da Câmara Municipal de Lisboa. 



© Kinema


Bárbara Barradas
02 - Bárbara Barradas

«Uma notável artista, uma cantora inata (...) com uma voz bonita e redonda, uma presença excecional em palco, com uma messa di voiceque após a Caballé é muito difícil de encontrar» (diretor do Festival Oper im Berg). Estreou-se em Salzburgo (Festival Oper im Berg) com o papel titular em Lucia di Lammermoor, em prestação muito aclamada pela crítica e pelo público.

Interpretou os papéis Musetta no TNSC onde recebeu os melhores elogios da critica pública - «The highlight was Bárbara Barradas as Musetta. A scene-stealing actress, she really brought out the heartfelt generosity of her character and has this wonderfully poised, silvery soprano with an easy top» - by OperaTraveller. Na sua carreira, já interpretou Lucia, Gilda, Corinna, Valencienne, Le Feu e Le Rossignol, Susanna, Barbarina, La Fèe, Frasquita, Donna Anna, Zerlina, Königin der Nacht, Ines di Castro, entre outros. Estreou no Teatro da Trindade, o papel de Bruna da ópera Canção do Bandido de Nuno Côrte-Real, com encenação de Ricardo Neves-Neves. Na Culturgest, também em estreia absoluta, foi a solista de Tremor de Nuno Côrte-Real, obra que gravou em Berlim. Canta regularmente com as mais prestigiadas orquestras nacionais e internacionais. Foi bolseira da Fundação Gulbenkian, formou-se em Londres com distinção (BMus e MMus) na Guildhall School of Music and Drama. Fez também pós-graduações na International Opera Academy e na WIAV. Ganhou vários prémios e bolsas de estudo em inúmeras competições nacionais e internacionais.

É fundadora e mentora do «Empodera-te na Voz» e da marca «EmpoderARTE», é também co-fundadora da ArtAllurement.

Batucadeiras das Olaias
02 - Batucadeiras das Olaias

Dedicado à performance do batuku, as Batucadeiras das Olaias surgem com o objetivo de partilhar, divulgar, reivindicar e exaltar a história, a memória e a cultura cabo-verdiana. A celebração é uma representação central da cultura de Cabo Verde e das comunidades cabo-verdianas na diáspora. Não se prendem apenas à música, ritmo e arte, mas sobretudo ao sentido de amizade, familiaridade, vizinhança e sociabilidade.  
A partir das próprias músicas autorais, o grupo partilha as suas memórias, conhecimentos e histórias de vida, gerando uma evasão da vida quotidiana e uma marcação identitária no contexto migratório. Além disso, promovem o fortalecimento dos laços comunitários e a preservação das tradições culturais. As performances das Batucadeiras das Olaias são momentos de união e celebração, onde a música e a dança se tornam uma linguagem comum que transcende fronteiras. Elas representam não apenas um resgate cultural, mas também uma forma de resistência e afirmação da identidade cabo-verdiana no mundo.  



Cátia Moreso
02 - Cátia Moreso

Estudou na Guildhall School of Music and Drama, em Londres, onde obteve a licenciatura em canto e mestrado (curso de ópera) como bolseira da

Fundação Calouste Gulbenkian. O seu repertório de ópera inclui, entre outros: Preziosilla em La forza del destino; Dorabella em Così fan tutte; Jocasta

em Oedipus rex; Ježibaba em Rusalka; Suzuki em Madama Butterfly; Maddalena em Rigoletto; Eboli em Don Carlo; Madame de Croissy em Dialogues

des carmélites; papel titular em Carmen; Santuzza em Cavalleria rusticana; Condessa di Coigny e Madelon em Andrea Chénier; Siebel em Faust e Azucena em Il trovatore. Em concerto, interpretou como solista: Messa da Requiem de Verdi; Requiem

de Mozart; Stabat Mater de Pergolesi; Oratória de Natal e Oratória de Páscoa e Paixão segundo São João de J. S. Bach; Petite messe solennelle de Rossini; Elijah

de Mendelssohn; Messiah de Händel; L’enfance du Christ de Berlioz; e 9.ª Sinfonia de Beethoven.


João Sanchez 
02 - João Sanchez

João Sanchez, 26 anos, nascido em Lisboa, maturado em Arruda dos Vinhos. Licenciado em Cinema pela Escola Superior de Teatro e Cinema, Freelancer na área audiovisual. Aos 17 anos estreia o seu primeiro filme, Pecado, na Cinemateca Portuguesa. Aos 18 cria o Colectivo Pagárrenda e estreia Nós os Arroianos, a sua primeira longa-metragem, na mesma sala. Desde então, realiza A maneira certa de encontrar casa, filme mais visto e artigo mais lido do Público em 2018. Realiza, edita e desenvolve vários projetos em colaboração com grandes empresas, músicos e ativações de marca. Em 2021 integra o júri do Festival de Cinema de Avanca e  cria a marca de roupa Bon Vivant. Em 2021 cria e interpreta juntamente com Maria Abrantes a performance Uma Água Por Favor e em 2023 o vídeo-dança Finimondo juntamente com Sofia Kafol.  

Ohad Naharin 
02 - Ohad Naharin 

Ohad Naharin é coreógrafo residente da Batsheva Dance Company, coreógrafo convidado de inúmeras companhias e criador da linguagem de movimento Gaga

Nascido em 1952 em Mizra, Israel, entrou para a Batsheva Dance Company em 1974, apesar de ter pouca formação. Durante o seu primeiro ano, a coreógrafa convidada Martha Graham desafiou-o a juntar-se à sua própria companhia em Nova Iorque, onde Naharin fez a sua estreia coreográfica no estúdio de Kazuko Hirabayshi em 1980. Durante a década seguinte, apresentou trabalhos em Nova Iorque e no estrangeiro, incluindo peças para a Batsheva Dance Company, a Kibbutz Contemporary Dance Company e o Nederlands Dans Theater. Naharin trabalhou em estreita colaboração com a sua primeira mulher, Mari Kajiwara, até esta falecer de cancro em 2001. 

Em 1990 Naharin foi nomeado Diretor Artístico da Batsheva Dance Company e, no mesmo ano, criou a divisão júnior da companhia, Batsheva - the Young Ensemble. Desde então, criou mais de trinta obras para ambas as companhias e peças de cenário para muitas outras. Colaborou também com músicos como The Trator’s Revenge, Avi Balleli e Dan Makov, Ivri Lider e Grischa Lichtenberger. 

Sob o pseudónimo Maxim Waratt, compôs, editou e misturou muitas das suas próprias bandas sonoras. O trabalho de Naharin foi apresentado em vários filmes, incluindo Out of Focus (2007) de Tomer Heymann e Mr. Gaga (2015) dos irmãos Heymann. 

Para além do seu trabalho em palco, Naharin também desenvolveu Gaga, a inovadora pesquisa de movimentos e o treino diário dos bailarinos de Batsheva, que se espalhou internacionalmente entre bailarinos e não bailarinos. 

Cidadão de Israel e dos Estados Unidos, Naharin vive atualmente em Israel com a sua mulher, a bailarina e figurinista Eri Nakamura, e a sua filha, Noga. 



©Ilya Melnikov


Orquestra Gulbenkian
02 - Orquestra Gulbenkian

Em 1962 a Fundação Calouste Gulbenkian decidiu estabelecer um agrupamento orquestral permanente. No início constituído apenas por doze elementos, foi originalmente designado por Orquestra de Câmara Gulbenkian. Ao longo de sessenta anos de atividade, a Orquestra Gulbenkian (denominação adotada desde 1971) foi sendo progressivamente alargada, contando hoje com um efetivo de cerca de sessenta instrumentistas que pode ser pontualmente expandido de acordo com as exigências de cada programa de concerto.  

Esta constituição permite à Orquestra Gulbenkian interpretar um amplo repertório que se estende do Barroco até à música contemporânea. Obras pertencentes ao repertório corrente das grandes formações sinfónicas tradicionais, nomeadamente a produção orquestral de Haydn, Mozart, Beethoven, Schubert, Mendelssohn ou Schumann, podem ser dadas pela Orquestra Gulbenkian em versões mais próximas dos efetivos orquestrais para que foram originalmente concebidas, no que respeita ao equilíbrio da respetiva arquitetura sonora. 

Em cada temporada, a Orquestra Gulbenkian realiza uma série regular de concertos no Grande Auditório Gulbenkian, em Lisboa, em cujo âmbito tem tido ocasião de colaborar com alguns dos maiores nomes do mundo da música, nomeadamente maestros e solistas. Atua também com regularidade noutros palcos em diversas localidades do país, cumprindo desta forma uma significativa função descentralizadora. No plano internacional, por sua vez, a Orquestra Gulbenkian foi ampliando gradualmente a sua atividade, tendo até agora efetuado digressões na Europa, na Ásia, em África e nas Américas. 

No plano discográfico, o nome da Orquestra Gulbenkian encontra-se associado às editoras Philips, Deutsche Grammophon, Hyperion, Teldec, Erato, Adès, Nimbus, Lyrinx, Naïve e Pentatone, entre outras, tendo esta sua atividade sido distinguida, desde muito cedo, com diversos prémios internacionais de grande prestígio. A partir de setembro de 2023, O finlandês Hannu Lintu é o Maestro Titular da Orquestra Gulbenkian, sucedendo a Lorenzo Viotti. 

© FCGulbenkian


Akram Khan 
03 - Akram Khan 

Akram Khan é um artista essencial e mundialmente reconhecido no campo da dança na atualidade. Ao longo dos últimos 23 anos, as suas obras têm contribuído significativamente para as artes no Reino Unido e no estrangeiro. Tem colaborado com artistas de outras culturas e disciplinas, tais como o Ballet Nacional da China, Juliette Binoche, Sylvie Guillem, Kylie Minogue, Florence + The Machine, Anish Kapoor, Antony Gormley, Tim Yip, Hanif Kureishi, Steve Reich, Nitin Sawhney, Jocelyn Pook ou Ben Frost. A obra de Khan é considerada profundamente comovente, chegando mesmo a poder ser lida como ritual, dada a influência que a dança clássica Kathak tem nela. Ao transportar elementos desta dança para as suas criações, Khan contribui para uma redefinição da nossa ideia do que é dançar. Ao longo da sua carreira, tem sido galardoado com inúmeras distinções.  

© Camilla Greenwell

Carlos Cardoso
03 - Carlos Cardoso

Nascido em Tarouquela, Carlos Cardoso estudou na escola da Beira Interior com o maestro Ferreira. Foi o vencedor do 1º Prémio no Concurso Luísa Todi, do 3º Prémio no Concurso Magda Olivero, e do 1º Prémio no Concurso do Rotary Club, em Lisboa. Foi membro do Estúdio de Ópera do Teatro S. Carlos em Lisboa e da “Accademia del Teatro alla Scala” em Milão, no âmbito da qual participou de concertos e produções de ópera. Entre outras estreias, contam-se apresentações na Ópera Nacional Holandesa de Amesterdão, Teatro Verdi di Busseto para o Festival Parma Verdi, Teatro São Carlos em Lisboa, Stadttheater Klagenfurt, Ópera Vilnius e a Fundação Calouste Gulbenkian. Entre 2017 e 2023 foi membro do ensemble do Aalto Theater Essen. Como convidado, atuou também nas Óperas de Magdeburgo, Wiesbaden, Koblenz, Dortmund, Gelsenkirchen, Gärtnerplatz München, Ópera Nacional de Praga e Tirana, em Parma e Trieste, e no Musikverein de Viena. O seu repertório inclui, entre outros, os papéis de Duca/Rigoletto, Alfredo/La Traviata, Rodolfo/Luisa Miller, Renato/Un ballo in Maschera, Gabriele Adorno/Simone Boccanegra, Ismaele/Nabucco, Edgardo/Lucia di Lammermoor, Pollione/Norma, Rodolfo/La Bohème, Pinkerton/Madama Butterfly, Narraboth/Salomé. Em concerto, apresentou-se na Glagolitische Messe de Janacek, na Messa di Gloria de Puccini, na Petite Messe Solennelle e no Stabat Mater de Rossini, e ainda no Requiem de Dvorak. 

 

CNB
03 - Descrição CNB

A CNB é o organismo de produção artística que tem como missão assegurar a prestação de um serviço público no domínio da dança, no âmbito de um projeto cultural centrado na promoção do acesso dos cidadãos à fruição desta atividade artística e no reforço dos padrões de qualidade da criação e produção profissionais da dança em Portugal e no estrangeiro. Ao longo de mais de quatro décadas de existência tem apresentado obras de referência do reportório internacional, quer as incontornáveis do dito clássico, quer as de coreógrafos como George Balanchine, Kurt Jooss, José Limón, Anne Teresa De Keersmaeker, William Forsythe, Hans van Manen, Jiří Kylián, Akram Khan, Sasha Waltz, Sidi Larbi Cherkaoui, Alexander Ekman, entre outros. Paralelamente tem apostado em encomendas geradoras de uma identidade própria, com especial destaque nos convites a autores portugueses Armando Jorge, Olga Roriz, Rui Lopes Graça, Vasco Wellenkam, Rui Horta, Fernando Duarte, Tiago Rodrigues, Victor Hugo Pontes, Tânia Carvalho, Clara Andermatt, Sónia Baptista, Filipe Portugal e Marco da Silva Ferreira, entre outros. 

A interligação com distintas áreas da criação artística tem sido, também, uma preocupação de muitas dessas encomendas envolvendo importantes nomes da música, teatro, cinema ou artes plásticas e aproveitando a versatilidade de um elenco, atualmente dirigido artisticamente por Carlos Prado. 



Leonel Pinheiro
03 - Leonel Pinheiro

Leonel Pinheiro é licenciado pela Universidade de Aveiro e pós-graduado pela Royal Scottish Academy of Music & Drama, Opera School (Mestrado), Guildhall School of Music & Drama. Trabalha regularmente com o Wexford Festival Opera, cantou Kozak Maria/Showman A Village Romeo and Juliet, Achille di Rosalba/Felice Il cappello di paglia di Firenze. Destacam-se dos papéis interpretados: Don Jose/ Carmen (Mid Wales Opera) encenação Sir Jonathan Miller, Macduff /Macbeth (Scottish Opera), Alfredo La traviata (Bermuda Festival, European Chamber Opera, Bangkok Grand Opera) com récitas na Tailândia, Bermudas, Índia, Paquistão, Coreia do Sul e Bahrain. Luigi/Il tabarro, Samson/Samson et Dalila (Grimeborn Opera Festival), Cavaradossi /Tosca (Musique Cordiale Festival, Wimbledon International Music Festival). Turiddu/Cavalleria rusticana (Coliseu Micaelense).  

Em concerto/oratória, destaca-se a estreia no Royal Festival Hall em Requiem de Mozart com a English Chamber Orchestra/Philharmonia Chorus e Das Lied von Der Erde de Mahler com a Orquestra Metropolitana de Lisboa, no Centro Cultural de Belém.   

© Viúva

Àngel Òdena
04 - Àngel Òdena

O vasto repertório do barítono espanhol inclui mais de 50 papéis em alguns dos mais importantes palcos do mundo. 

Como cantor verdiano, destacam-se as suas interpretações de Conte di Luna, Giorgio Germont, Paolo, Jago, Nabucco, Macbeth, Attila, Rigoletto, Amonasro, Falstaff e Ford. O seu repertório verista inclui Sharpless, Scarpia, Marcello, Guglielmo em Le villi, Lescaut, Michele ou Alfio e Tonio, papéis que interpretou em alguns dos mais conceituados palcos e cidades internacionais, como Théâtre des Champs-Elysées, Metropolitan Opera, Berlin Staatsoper, Teatro Real de Madrid, Gran Teatre del Liceu de Barcelona, Concertgebow Amsterdam, Hamburg, Lausanne, Maggio Musical Fiorentino, Teatro La Maestranza, Palau de les Arts, Ópera de Tenerife, Teatro Bellini (Palermo), Helsínquia, Ópera de Las Palmas de Gran Canaria, Arena di Verona, Deutsche Oper Berlin, Teatro Nacional de São Carlos, Tetaro di San Carlo de Nápoles, Opéra de Nice, Chorégie d’Orange, Toulouse e Palma de Maiorca. 

No âmbito do bel canto, já se apresentou em importantes papéis de barítono como Don Pasquale.  O seu repertório francês abrange o seu notável Escamillo, além de Albert, Mercutio, Athanael e Grand Prête. É também um ilustre interpréte de Zarzuela. 

A sua discografia inclui Pagliacci, Il viaggio a Reims, Katiuska e La vida breve de Falla, para a etiqueta Deutsche Grammophon. 

 

Beatriz Cortesão
04 - Beatriz Cortesão

Primeira harpista a ganhar o prémio nacional Jovem Músico do Ano, a «virtuosa harpista» (Prémio Jovens Músicos) Beatriz Cortesão tem vindo a cativar público a nível global com a sua «energia contagiosa» complementada por uma «técnica impressionante» (Harp Column). Entre os prémios internacionais conquistados, destaca-se o Prémio Mário Falcão no 21.º Concurso Internacional de Harpa, em Israel.

Enquanto solista, apresentou-se com a Orquestra Sinfónica de Jerusalém, Orquestra Gulbenkian, Real Filarmonia da Galiza e com a Orquestra Clássica do Centro. Estreou a obra  Hybris para harpa solo e orquestra de Alejandro Civilotti no Noia Harp Fest (2023), e tem vindo a apresentar-se como solista em Israel, Itália, Portugal, Rússia, Eslovénia, Espanha e Suiça. É primeira harpa da Accademia Teatro Alla Scala, em Milão, e foi harpista da Orquestra de Jovens da União Europeia (2020). Colabora regularmente com o Ensemble D’Arcos, e é cofundadora do duo AnimArpa, com Carolina Coimbra. Beatriz Cortesão estudou harpa desde jovem com Eleonor Picas, Beatrix Schmidt, Rita Campos e Erica Versace. A academia HarpMasters desempenhou um papel vital no desenvolvimento das suas capacidades pessoais e artísticas, desde 2012. Detém a licenciatura e o mestrado em performance da música, com a mais alta distinção, da Civica Scuola di Musica Claudio Abbado, na classe de Irina Zingg. 

© Lorenzo Gorini

Estúdios Victor Córdon
04 - Estúdios Victor Córdon

Os Estúdios Victor Córdon são uma plataforma criativa pertencente ao OPART, cuja missão é o apoio à comunidade artística independente. A sua programação pretende dar voz às necessidades de criadores(as) e intérpretes, nomeadamente no registo e transmissão dos seus discursos, pensamento em torno da criação artística e impacto na realidade social. Promovendo diferentes visões, os Estúdios olham as rotas da língua portuguesa como lugares de encontro, e refletem sobre o papel da criação artística no processo de aproximação de culturas, através do diálogo com as comunidades migrantes residentes em Portugal, em especial com as comunidades afrodescendentes, destacando a importância da sua presença nas instituições culturais e na sociedade em geral. Os EVC dão apoio à criação a artistas, festivais e instituições de ensino, com especial dedicação no suporte dado a jovens intérpretes e criadores(as) em início de carreira.  


©Guilherme Gouveia

João Sousa
05 - João Sousa

João Freitas Sousa nasceu em 2007, em Fafe, distrito de Braga. Iniciou em 2013 os seus estudos na Academia de Música José Atalaya, em Fafe, na classe de clarinete de José Ricardo Freitas, tendo concluído até à data o 6.º grau. Participou e foi laureado em dezanove concursos de clarinete (nacionais e internacionais), tendo obtido o 1.º prémio em dezasseis deles, dos quais se destacam o Prémio Jovens Músicos 2023, categoria A – solista, clarinete (nível médio) e o Grande Prémio da Música Lions 2024.  

Integra, ainda, a Banda de Música de Cabeceiras, participando, também:  na Orquestra de Clarinetes Jaime Carriço, da Academia de Clarinete Marcos Romão dos Reis Jr.; na orquestra de clarinetes Invicta All Stars; na Orchestra Club, assim como na Orquestra Sinfónica Ensemble como 1.º clarinete. Participou em diversas masterclasses com clarinetistas e pedagogos de referência, tais como António Saiote, Piero Di Vicenti, Nuno Silva, Gabor Varga, Esther Georgie, Nuno Pinto, Cologero Palermo, Arek Adamski, Arno Piters, Josep Fuster, Joan Lluna, Keith Lipson, Florent Héau, Jérôme Voisin, Philippe Cuper, Philippe Berrod, Patrick Messina, Luís Carvalho, David Medina, Mariano Rey, Iva Barbosa, Manuel Jerónimo, Luís Gomes, Esteban Valverde, Jorge Camacho, Giovanni Punzi, Victor Pereira, entre outros.

 



Vesselina Kasarova
05 - Vesselina Kasarova

Vesselina Kasarova nasceu em Stara Zagora (Bulgária) e começou a tocar piano ainda em tenra idade. Após obter o diploma de pianista de concerto, estudou canto com Ressa Koleva na Academia de Música de Sófia. Posteriormente, foi contratada pela Ópera de Zurique, onde rapidamente se impôs como uma das cantoras mais queridas  do público, tendo sido aclamada pela imprensa internacional como uma grande revelação. Nesse mesmo ano, ganhou igualmente o 1º Prémio no concurso de canto alemão “Neue Stimmen” em Gütersloh. Dois anos mais tarde, Vesselina Kasarova estreou-se no Festival de Salzburgo e na Ópera Estatal de Viena. Desde então, tem interpretado um vasto repertório nas principais casas de óperas e de concerto da Europa, dos EUA e do Japão, incluindo a Royal Opera House Covent Garden, o Gran Teatre del Liceu de Barcelona, a Ópera Estatal da Baviera, a Ópera Nacional de Paris, o Teatro alla Scala de Milão, a Lyric Opera de Chicago, a Metropolitan Opera, a Ópera de São Francisco, o Teatro Nacional de São Carlos, o Teatro Real de Madrid, o Maggio Musicale Fiorentino e o Rossini Opera Festival em Pesaro. Gravou numerosos recitais e óperas completas como artista exclusiva da RCA e para outras companhias e foi galardoada com o prémio “Bayerische Kammersängerin” e “Österreichische Kammersängerin”.


Ana Sofia Ventura
06 - Ana Sofia Ventura

A soprano Ana Sofia Ventura concluiu a sua licenciatura na Escola Superior de Música de Lisboa e posteriormente integrou a International Opera Academy em Gante, na Bélgica. 

Estreou, no Teatro Nacional de São Carlos, a ópera O Rouxinol de Sérgio Azevedo, com os papéis de Rouxinol e Rouxinol Mecânico. Estreou recentemente a ópera portuguesa Madrugada: razões de um movimento, co-produção MPMP e Orquestra do Algarve. Dos seus papéis operáticos destacam-se os papéis mozarteanos Königin der Nacht, Susanna e Zerlina. Interpretou também Sra. T em Manifesto NaDa, de A. Sousa Dias, Cathleen em Riders to the Sea, de V. Williams, Belinda em Dido and Aeneas, de H. Purcell, Cephisa em Orpheus, de G. P. Telemann, Civene em Le Cinesi, de C. W. Gluck. 

Participou na estreia moderna de La Ninfa del Tago de A. Scarlatti, no papel de Tirsi, com a OML sob a direção de Enrico Onofri, e participou também na 4ª Sinfonia de Mahler, sob a direção de Miguel Romea. 

No contexto de oratória, interpretou The Messiah de G. F. Händel, Messe in h-Moll de J. S. Bach, Lauda per la Navità del Signore de O. Respighi como Anjo, Wie der Hirsch Schreit de F. Mendelssohn. 

 


Antonio Pirolli  
07 - Antonio Pirolli  

Natural de Roma, licenciou-se em piano, composição, música coral e direção de orquestra na Academia de Santa Cecília. Aperfeiçoou-se com Zoltán Peskó, Vladimir Delman e Rudolf Barshai, tendo alcançado o 3.º prémio no Concurso Arturo Toscanini de Parma. De 1995 a 2001, foi diretor musical no Teatro de Ópera de Ancara, ocupando, de 2001 a 2005, o mesmo cargo na Ópera Estatal de Istambul. Dos compromissos passados e mais recentes, destacam-se: Lucia di Lammermoor em Buenos Aires e Bari; La Gioconda em Santander; Andrea Chénier em Berlim e na Catânia; Macbeth em Lisboa; Aida em Copenhaga e Caracalla; Il trovatoreAnna Bolena e Ernani na Catânia; Tosca em Florença e Bari; Turandot em Copenhaga, Verona e Catânia; Aroldo em Bilbau; Il barbiere di Siviglia em Tóquio, Valência e Verona; Carmen em Copenhaga e Avenches; Faust em Tóquio e Santander; Un ballo in maschera em Salerno e Lisboa; Madama Butterflyem Ancona; Medea no circuito As.Li.Co.; Norma em Trapani e Spalato; Attila em Lecce e Roma; Otello em Lisboa; Manon Lescaut em Torre del Lago; Nabucco em Caracalla e Lisboa; Rigoletto em Tóquio, Falstaff em Xangai; e La forza del destino em Lisboa. É, atualmente, maestro titular da Orquestra Sinfónica Portuguesa. 

© Bruno Simão

Henrique Pimentel
07 - Henrique Pimentel

Henrique Pimentel tem colaborado em 2024 com o Teatro Nacional de São Carlos em vários projectos. Foi responsável pela reposição de Madama Butterfly, encenada por Jacopo Spirei, e depois assistente do mesmo encenador na sua recente produção de Falstaff. Assina agora a encenação de dois concertos no âmbito do Festival ao Largo 2024. Anteriormente, realizou estágios com os encenadores Vincent Huguet em Così Fan Tutte (Staatsoper de Berlim, 2021) e Christophe Gayral em La Bohème (69º Festival Puccini em Torre del Lago, 2023). 

É licenciado e mestre em Arquitectura pela Universidade de Coimbra, tendo iniciado a sua actividade profissional e multidisciplinar no atelier de Luísa Bebiano. A partir de 2022 dedicou-se exclusivamente a projetos nas áreas da cenografia, direção de arte para cinema e encenação, colaborando com outros nomes importantes como Luis F. Carvalho, Artur Pinheiro, Augusto Mayer e Nuno Carinhas. 




Orquestra Sinfónica Portuguesa
08 - Orquestra Sinfónica Portuguesa

Criada em 1993, a Orquestra Sinfónica Portuguesa (OSP) é um dos corpos artísticos do Teatro Nacional de São Carlos e tem vindo a desenvolver uma atividade sinfónica própria, incluindo uma programação regular de concertos, participações em festivais de música nacionais e internacionais. Colabora regularmente com a Rádio e Televisão de Portugal através da transmissão dos seus concertos e óperas pela Antena 2, designadamente a realização da tetralogia O anel do Nibelungo, transmitida na RTP2, e da participação em iniciativas da própria RTP, como o Prémio Pedro de Freitas Branco para Jovens Chefes de Orquestra, o Prémio Jovens Músicos-RDP e a Tribuna Internacional de Jovens Intérpretes. No âmbito das temporadas líricas e sinfónicas, a OSP tem-se apresentado sob a direção de notáveis maestros, como Rafael Frühbeck de Burgos, Alain Lombard, Nello Santi, Alberto Zedda, Harry Christophers, George Pehlivanian, Michel Plasson, Krzysztof Penderecki, Djansug Kakhidze, Milán Horvat, Jeff rey Tate e Iuri Ahronovitch, entre outros. A discografia da OSP conta com dois CD para a etiqueta Marco Polo, com as Sinfonias n.os 1356 de Joly Braga Santos, que gravou sob a direção do seu primeiro maestro titular, Álvaro Cassuto, e Crossing borders (obras de Wagner, Gershwin e Mendelssohn), sob a direção de Julia Jones, numa gravação ao vivo pela Antena 2. Recentemente, em maio de 2022, foi lançado o CD editado pela Naxos com obras de Fernando Lopes-Graça, sob a direção de Bruno Borralhinho. No cargo de maestro titular, seguiram-se José Ramón Encinar (1999-2001), Zoltán Peskó (2001-2004) e Julia Jones (2008-2011); Donato Renzetti desempenhou funções de primeiro maestro convidado entre 2005 e 2007. Joana Carneiro foi maestrina titular de 2014 a 2021. Atualmente, a direção musical está a cargo de Antonio Pirolli, seu maestro titular. 


© David Rodrigues


Orquestra Sinfónica Portuguesa
08 - Orquestra Sinfónica Portuguesa

Criada em 1993, a Orquestra Sinfónica Portuguesa (OSP) é um dos corpos artísticos do Teatro Nacional de São Carlos e tem vindo a desenvolver uma atividade sinfónica própria, incluindo uma programação regular de concertos, participações em festivais de música nacionais e internacionais. Colabora regularmente com a Rádio e Televisão de Portugal através da transmissão dos seus concertos e óperas pela Antena 2, designadamente a realização da tetralogia O anel do Nibelungo, transmitida na RTP2, e da participação em iniciativas da própria RTP, como o Prémio Pedro de Freitas Branco para Jovens Chefes de Orquestra, o Prémio Jovens Músicos-RDP e a Tribuna Internacional de Jovens Intérpretes. No âmbito das temporadas líricas e sinfónicas, a OSP tem-se apresentado sob a direção de notáveis maestros, como Rafael Frühbeck de Burgos, Alain Lombard, Nello Santi, Alberto Zedda, Harry Christophers, George Pehlivanian, Michel Plasson, Krzysztof Penderecki, Djansug Kakhidze, Milán Horvat, Jeff rey Tate e Iuri Ahronovitch, entre outros. A discografia da OSP conta com dois CD para a etiqueta Marco Polo, com as Sinfonias n.os 1356 de Joly Braga Santos, que gravou sob a direção do seu primeiro maestro titular, Álvaro Cassuto, e Crossing borders (obras de Wagner, Gershwin e Mendelssohn), sob a direção de Julia Jones, numa gravação ao vivo pela Antena 2. Recentemente, em maio de 2022, foi lançado o CD editado pela Naxos com obras de Fernando Lopes-Graça, sob a direção de Bruno Borralhinho. No cargo de maestro titular, seguiram-se José Ramón Encinar (1999-2001), Zoltán Peskó (2001-2004) e Julia Jones (2008-2011); Donato Renzetti desempenhou funções de primeiro maestro convidado entre 2005 e 2007. Joana Carneiro foi maestrina titular de 2014 a 2021. Atualmente, a direção musical está a cargo de Antonio Pirolli, seu maestro titular. 


© David Rodrigues


Giampaolo Vessella 
09 - Giampaolo Vessella 

É, desde janeiro de 2021, maestro titular do Coro do Teatro Nacional de São Carlos. Estudou trombone, composição, música coral e direção coral no Conservatório de Música Giuseppe Verdi, em Milão. De 2016 a janeiro de 2021, foi maestro do Coro da Devlet Opera Ve Balesi de Ancara e, de 2018 a janeiro de 2021, desempenhou as funções de orientador vocal do Coro da Rádio e Televisão da Turquia. Simultaneamente à sua carreira como barítono solista, prosseguiu a atividade como maestro de coro, a partir de 1993, quando criou o Schola Cantorum «Cantate Domino» de Carbonate (Itália). Em 1996, fundou o Coro «Euphonia», em Carbonate, do qual foi diretor artístico e orientador vocal. O Coro «Euphonia» foi levado à descoberta do mundo da ópera, tendo interpretado, ao longo dos anos, os mais importantes títulos do repertório melodramático. De janeiro de 2002 a 2016, dirigiu o Coro Lirico dell’Associazione Musicale Calauce de Calolziocorte (Itália). De 2006 a 2016, dirigiu o coro lírico «Corale Arnatese» e, de setembro de 2012 a 2015, foi o maestro do Coro Operístico de Mendrisio (Suíça). Em 2015, fundou o Coro Sinfónico Ticino. Durante vários anos, lecionou técnica, pedagogia e didatismo de canto para maestros de coro, em cursos organizados pela Unione Società Corali Italiane, da qual foi membro do Comité Artístico. Como freelancer, é regularmente convidado, por ensembles e coros, a orientar masterclasses e cursos de canto, tanto em Itália como no resto do mundo. 


© Bruno Frango

Giampaolo Vessella 
09 - Giampaolo Vessella 

É, desde janeiro de 2021, maestro titular do Coro do Teatro Nacional de São Carlos. Estudou trombone, composição, música coral e direção coral no Conservatório de Música Giuseppe Verdi, em Milão. De 2016 a janeiro de 2021, foi maestro do Coro da Devlet Opera Ve Balesi de Ancara e, de 2018 a janeiro de 2021, desempenhou as funções de orientador vocal do Coro da Rádio e Televisão da Turquia. Simultaneamente à sua carreira como barítono solista, prosseguiu a atividade como maestro de coro, a partir de 1993, quando criou o Schola Cantorum «Cantate Domino» de Carbonate (Itália). Em 1996, fundou o Coro «Euphonia», em Carbonate, do qual foi diretor artístico e orientador vocal. O Coro «Euphonia» foi levado à descoberta do mundo da ópera, tendo interpretado, ao longo dos anos, os mais importantes títulos do repertório melodramático. De janeiro de 2002 a 2016, dirigiu o Coro Lirico dell’Associazione Musicale Calauce de Calolziocorte (Itália). De 2006 a 2016, dirigiu o coro lírico «Corale Arnatese» e, de setembro de 2012 a 2015, foi o maestro do Coro Operístico de Mendrisio (Suíça). Em 2015, fundou o Coro Sinfónico Ticino. Durante vários anos, lecionou técnica, pedagogia e didatismo de canto para maestros de coro, em cursos organizados pela Unione Società Corali Italiane, da qual foi membro do Comité Artístico. Como freelancer, é regularmente convidado, por ensembles e coros, a orientar masterclasses e cursos de canto, tanto em Itália como no resto do mundo. 


© Bruno Frango

Coro do Teatro Nacional de São Carlos
10 - Coro do Teatro Nacional de São Carlos

O Coro do Teatro Nacional de São Carlos, criado em 1943 sob a titularidade de Mario Pellegrini, tem atuado sob a direção de importantes maestros (Pedro de Freitas Branco, Votto, Serafin, Gui, Giulini, Klemperer, Zedda, Solti, Santi, Rescigno, Navarro, Rennert, Burgos, Conlon, Christophers, Plasson e Minkowski, entre outros) e colaborado com marcantes encenadores (Pountney, Carsen, Vick). Entre 1962 e 1975, o Coro colaborou nas temporadas da Companhia Portuguesa de Ópera (Teatro da Trindade), tendo-se deslocado com a mesma à Madeira, aos Açores, a Angola e a Oviedo. O conjunto tem regularmente abordado o repertório de compositores nacionais (Alfredo Keil, Augusto Machado) e tem participado em estreias mundiais de óperas de Fernando Lopes-Graça, António Victorino d’Almeida, António Chagas Rosa, Nuno Côrte-Real. Em 1980, formou-se um primeiro núcleo coral a tempo inteiro e, três anos depois, assumiu-se a profissionalização plena, sob a direção de Antonio Brainovitch. A partir de 1985, a afirmação artística do conjunto foi creditada a Gianni Beltrami e o titular seguinte foi João Paulo Santos. Sob a responsabilidade destes dois maestros, o Coro registou marcantes êxitos internacionais: Grande messe des morts de Berlioz (1989–Turim); Requiem de Verdi (1991–Bruxelas); Concerto Henze/Corghi (1997–Festival de Granada). Giovanni Andreoli assumiu o cargo em 2004. Sob a sua direção, o Coro averbou êxitos num vasto e variado repertório. Em 2005, o Coro foi convidado pela Ópera de Génova para participar em récitas da ópera Billy Budd de Britten, convite que se repetiu em 2015. Giampaolo Vessella é o maestro titular desde janeiro de 2021.   


Coro do Teatro Nacional de São Carlos
10 - Coro do Teatro Nacional de São Carlos

O Coro do Teatro Nacional de São Carlos, criado em 1943 sob a titularidade de Mario Pellegrini, tem atuado sob a direção de importantes maestros (Pedro de Freitas Branco, Votto, Serafin, Gui, Giulini, Klemperer, Zedda, Solti, Santi, Rescigno, Navarro, Rennert, Burgos, Conlon, Christophers, Plasson e Minkowski, entre outros) e colaborado com marcantes encenadores (Pountney, Carsen, Vick). Entre 1962 e 1975, o Coro colaborou nas temporadas da Companhia Portuguesa de Ópera (Teatro da Trindade), tendo-se deslocado com a mesma à Madeira, aos Açores, a Angola e a Oviedo. O conjunto tem regularmente abordado o repertório de compositores nacionais (Alfredo Keil, Augusto Machado) e tem participado em estreias mundiais de óperas de Fernando Lopes-Graça, António Victorino d’Almeida, António Chagas Rosa, Nuno Côrte-Real. Em 1980, formou-se um primeiro núcleo coral a tempo inteiro e, três anos depois, assumiu-se a profissionalização plena, sob a direção de Antonio Brainovitch. A partir de 1985, a afirmação artística do conjunto foi creditada a Gianni Beltrami e o titular seguinte foi João Paulo Santos. Sob a responsabilidade destes dois maestros, o Coro registou marcantes êxitos internacionais: Grande messe des morts de Berlioz (1989–Turim); Requiem de Verdi (1991–Bruxelas); Concerto Henze/Corghi (1997–Festival de Granada). Giovanni Andreoli assumiu o cargo em 2004. Sob a sua direção, o Coro averbou êxitos num vasto e variado repertório. Em 2005, o Coro foi convidado pela Ópera de Génova para participar em récitas da ópera Billy Budd de Britten, convite que se repetiu em 2015. Giampaolo Vessella é o maestro titular desde janeiro de 2021.   


Bin Chao
Bin Chao

Bin Chao nasceu no seio de uma família de músicos e começou a tocar violino aos seis anos de idade. Estudou no Conservatório Central de Música de Pequim, onde se diplomou com distinção, e concluiu um Mestrado em Música no Mannes College of Music de Nova Iorque, onde estudou com o violinista David Nadien.

O violinista e crítico musical Henry Roth elogiou a musicalidade e a técnica sólida de Bin Chao no seu livro Grandes Violinistas, livro este que faz uma análise sobre os 100 maiores violinistas do século XX, de acordo com a perspetiva do seu autor.

Em 1984 foi 2.º classificado no Concurso Nacional de Violino da China. Como solista, recitalista e músico de câmara, atuou por toda a Europa e na América do Norte. Mudou-se para Lisboa em 1991, tendo participado nos principais festivais de música em Portugal e ainda no Festival de Aspen e no Festival Schumann de Nova Iorque.

Em 2001 foi solista convidado no prestigiado Annual English Handbell Festival, em Nova Iorque. Entre 1999 e 2001, ensinou violino em Nova Iorque, integrado na iniciativa da Fundação Midori de levar a música às escolas públicas. Foi professor na Universidade de Évora e desde 2007 ensina violino, viola e música de câmara no Instituto Piaget. Desde 2010, colabora com o Conservatório de Música da Universidade de Lawrence, em Appleton, Wisconsin, nos Estados Unidos da América. Bin Chao toca num violino Carlo Giuseppe Testore de 1715, tendo também instrumentos dos luthiers Antonio Capela e Judith Bauer, entre outros. Desde 2014, é professor de violino na Escola Superior de Música de Lisboa.



26 e 27 JUL 21h30
Ópera

Orquestra Sinfónica Portuguesa e Coro do Teatro Nacional de São Carlos

Orquestra Sinfónica Portuguesa e Coro do Teatro Nacional de São Carlos / Mascagni, Cavalleria Rusticana

Cavalleria rusticana

Cavalleria rusticana (em português, Cavalheirismo rústico) é uma ópera em um ato de Pietro Mascagni, estreada a 17 de maio de 1890, em Roma. Baseia-se numa novela com o mesmo título de Giovanni Verga e é geralmente considerada como a mais importante primeira obra do verismo, movimento que na ópera italiana foi o equivalente ao realismo ou naturalismo literário, pois procurava ilustrar a realidade social nua e crua, sem o filtro do amor que os românticos impunham como motor e visão do mundo.

A ação decorre numa aldeia da Sicília e nela se desenrola uma sangrenta história de ciúme e morte, temperada com algumas das características que o movimento realista procurava ilustrar, como fenómenos de religiosidade exacerbada, descontrolo emocional, atraso civilizacional. Aqui está patente uma visão puramente carnal, violenta e desapaixonada do amor. Conta-nos a história de Santuzza, que vive amancebada com Turiddu. Este interessa-se por Lola, casada com Alfio, cujos desejos a levam a cometer adultério. Santuzza, enlouquecida pelo ciúme e para se vingar, revela o facto a Alfio. Este, resumidamente, desafia Turiddu para um duelo e mata-o à facada para vingar a honra.

A ópera, de um dramatismo quase linear, contém um enorme apelo melódico que todos os públicos continuam a sentir. Os músicos na viragem dos séculos XIX para XX , saudaram-na como novidade. Quando surgiu, de facto, foi considerada “moderníssima” e acolhida entusiasticamente. Vianna da Motta, por exemplo, que assistiu em 1891 a uma récita da obra na Alemanha (um ano após a estreia mundial) considerou-a um salutar contraponto ao “envelhecido” Verdi, tendo deixado escrito: «Finalmente, começou uma nova época na ópera, finalmente, apareceu algo de novo, original, livre de imitação. Finalmente, a descoberta de novas terras, finalmente, uma nova constelação.»

Direção musical
Antonio Pirolli 



Cátia Moreso  Santuzza
Carlos Cardoso  Turiddu
Àngel Òdena  Alfio
Vesselina Kasarova  Mamma Lucia
Ana Sofia Ventura Lola


Movimentos cénicos
Henrique Pimentel  


 

Orquestra Sinfónica Portuguesa


Ana Cristina Carqueijeiro Uma Voz


Coro do Teatro Nacional de São Carlos

Maestro Titular do Coro
Giampaolo Vessella 


26 e 27 JUL 21h30
Acesso gratuito
+ 6
O espetáculo de dia 27 de julho será transmitido e gravado para futura difusão, pela Rádio e Televisão de Portugal, S.A.
Antonio Pirolli  
01 - Antonio Pirolli  

Natural de Roma, licenciou-se em piano, composição, música coral e direção de orquestra na Academia de Santa Cecília. Aperfeiçoou-se com Zoltán Peskó, Vladimir Delman e Rudolf Barshai, tendo alcançado o 3.º prémio no Concurso Arturo Toscanini de Parma. De 1995 a 2001, foi diretor musical no Teatro de Ópera de Ancara, ocupando, de 2001 a 2005, o mesmo cargo na Ópera Estatal de Istambul. Dos compromissos passados e mais recentes, destacam-se: Lucia di Lammermoor em Buenos Aires e Bari; La Gioconda em Santander; Andrea Chénier em Berlim e na Catânia; Macbeth em Lisboa; Aida em Copenhaga e Caracalla; Il trovatoreAnna Bolena e Ernani na Catânia; Tosca em Florença e Bari; Turandot em Copenhaga, Verona e Catânia; Aroldo em Bilbau; Il barbiere di Siviglia em Tóquio, Valência e Verona; Carmen em Copenhaga e Avenches; Faust em Tóquio e Santander; Un ballo in maschera em Salerno e Lisboa; Madama Butterflyem Ancona; Medea no circuito As.Li.Co.; Norma em Trapani e Spalato; Attila em Lecce e Roma; Otello em Lisboa; Manon Lescaut em Torre del Lago; Nabucco em Caracalla e Lisboa; Rigoletto em Tóquio, Falstaff em Xangai; e La forza del destino em Lisboa. É, atualmente, maestro titular da Orquestra Sinfónica Portuguesa. 

© Bruno Simão

Diogo Costa
01 - Diogo Costa

Diogo Costa é, atualmente, um dos jovens maestros mais ativos do país. Entre os seus projetos recentes e futuros incluem-se os convites para a Orquestra Gulbenkian, a Orquestra Sinfónica do Porto Casa da Música, a Orquestra Metropolitana de Lisboa, bem como para várias orquestras regionais do país. Em Inglaterra, dirigiu a Hallé Orchestra e a Filarmónica da BBC, em Manchester, a Orquestra Nacional de Gales da BBC, e a West European Studio Orchestra, com a qual tem vindo a gravar em diversos estúdios, entre eles o lendário Abbey Road, em Londres.  

Nutrindo um interesse especial pela ópera, trabalhou como maestro assistente de Lorenzo Viotti na produção da ópera Roméo et Juliette de Gounod, com a Orquestra e Coro Gulbenkian, e também enquanto maestro assistente de David Azagra na produção da ópera L’elisir d’amore de Donizetti, em Espanha. Em 2021, estreou-se enquanto maestro principal na produção da ópera The Medium de Menotti, no Operafest Lisboa, que recebeu as melhores críticas internacionais.   

Presença constante em diversos concursos internacionais, foi recentemente laureado no Prémio Jovens Músicos em direção de orquestra. Em 2020, foi finalista no Mackerras Fellowship da Ópera Nacional de Inglaterra e semi-finalista na Siemens Hallé International Conducting Competition.   

 



Jermaine Spivey 
01 - Jermaine Spivey 

Jermaine Maurice Spivey é um coreógrafo norte-americano em clara ascensão, que, a par de uma brilhante carreira enquanto intérprete, convoca ativamente a ideia de uma prática colaborativa nos seus processos de criação. De 2002 a 2017, viveu e trabalhou predominantemente na Europa, tendo sido membro do Ballet Gulbenkian e do Cullberg Ballet. Trabalhou como artista convidado para a Hofesh Shechter Company, Robyn Live 2016, The LID, Arias Company e The Forsythe Company de 2013 a 2015, entre outras colaborações. É membro da companhia Kidd Pivot desde 2008. Como coreógrafo, já lhe foram comissionados trabalhos pela companhia Salt Contemporary Dance (EUA), Rambert 2 (RU), LA Dance Project (EUA), The Broad Museum (EUA), Christina Aguilera Live at The Hollywood Bowl com Gustavo Dudamel e a LA Phil, e, mais recentemente, Hubbard Street Dance Chicago (EUA), NDT 2 (Países Baixos) e Ballet Flanders (Bélgica). Em colaboração com o seu companheiro e parceiro artístico Spenser Theberge, Spivey criou as obras Rather This Then e Position 3. Spivey orienta ainda práticas de dança por toda a América do Norte e Europa. 

© Jermaine Spivey

Ketuk Quartet
01 - Ketuk Quartet

Alexandre Andrade, Gonçalo Brandão, Manuel Dias e Pedro Simões, naturais dos distritos de Aveiro, Viseu e Porto, formam o Ketuk Quartet. O projeto surgiu a partir do trabalho realizado no grupo de percussão da Escola Profissional de Música de Espinho com o objetivo de concorrer ao Prémios Jovens Músicos, objetivo que foi realizado com a obtenção do primeiro prémio no PJM 2023 na categoria de música de câmara - nível médio. Destaca-se ainda a atuação no grande auditório da Fundação Calouste Gulbenkian no âmbito do Festival Jovens Músicos. Atualmente, o quarteto procura contribuir para a relevância da percussão na música de câmara.

Pedro Amaral
01 - Pedro Amaral

Compositor e maestro, Pedro Amaral (Lisboa, 1972) é um dos músicos mais ativos da sua geração. Iniciou os seus estudos com Fernando Lopes-Graça, em 1986. Graduou-se na Escola Superior de Música de Lisboa (1994) e no Conservatório de Paris (CNSM), onde obteve o Primeiro Prémio em Composição por unanimidade do júri (1998). Estudou direção de orquestra com Emilio Pomàrico e com Peter Eötvös, de quem foi assistente.

Prosseguiu estudos universitários na École des Hautes Études en Sciences Sociales, obtendo um Mestrado em Musicologia Contemporânea (1998) e um Doutoramento (2003) com uma tese sobre Momente, de K. Stockhausen.

Trabalhou no IRCAM, em Paris, como compositeur en recherche, compondo e estreando diversas obras para meios instrumentais e eletrónica em tempo real, tornando-se presença assídua em muitos dos mais importantes festivais internacionais. Em 2006 gravou o seu primeiro disco monográfico, com a London Sinfonietta, sob a sua direção. As suas óperas O Sonho e Beaumarchais foram estreadas em Londres (2010) e Lisboa (Teatro Nacional Dona Maria II, 2017), respetivamente.

Foi compositor residente na Herrenhaus Edenkoben (Alemanha, 2001), na Villa Medici (antigo Prix de Rome, 2004/05) e no Palácio Lenzi (Florença, 2006). Professor da Universidade de Évora desde 2007, é membro da Academia de Belas Artes desde 2017.

Em cada temporada, Pedro Amaral dirige numerosos concertos em Portugal e no estrangeiro, com um repertório que se estende do Classicismo vienense à contemporaneidade, empenhando-se em projetos de amplo significado como o que dirigiu em Milão, no Teatro alla Scala, com a Orquestra Sinfónica Nacional da RAI de Turim e o violinista Vadim Repin, em maio de 2022, 11 semanas após a invasão da Ucrânia, com um apelo à Paz em tempos de guerra.

Com uma ampla experiência na programação de concertos, temporadas e festivais, desempenhou as funções de Maestro Titular da Orquestra do Conservatório Nacional (2007/08), do Sond’Arte Electric Ensemble (2007/10) e da Orquestra Metropolitana de Lisboa, funções que acumulou com as de Diretor Artístico (2013/20).

Vasco Wellenkamp 
01 - Vasco Wellenkamp 

Iniciou os seus estudos de ballet em 1961 no Grupo Verde Gaio e, em 1968 ingressou no Ballet Gulbenkian. Em 1975 formou-se em Dança Moderna na Escola de Dança Contemporânea de Martha Graham, em Nova Iorque. Durante mais de duas décadas desempenhou funções de coreógrafo residente no Ballet Gulbenkian, onde criou dezenas de obras que marcaram o estilo da companhia. Além disso, foi regularmente convidado a coreografar em diversas companhias estrangeiras, nomeado professor de Dança Moderna na Escola de Dança do Conservatório Nacional e professor coordenador na Escola Superior de Dança. Também atuou como diretor artístico do Festival de Sintra na área da dança e do Teatro Camões, além de ser diretor artístico da CNB. 

Em 1997 fundou, juntamente com Graça Barroso, a Companhia Portuguesa de Bailado Contemporâneo (CPBC), que estreou em abril de 1998, no Brasil. Recebeu várias distinções ao longo da sua carreira, sendo condecorado como Comendador da Ordem do Infante D. Henrique pelo então Presidente da República, Dr. Mário Soares, em 10 de junho de 1994. 

Atualmente, ocupa o cargo de Presidente da Direção e coreógrafo principal na CPBC. Em 2021 confiou a direção artística a Cláudia Sampaio, uma das bailarinas fundadoras da companhia. 

Em janeiro de 2024 foi agraciado com a Medalha de Mérito Cultural da Câmara Municipal de Lisboa. 



© Kinema


Bárbara Barradas
02 - Bárbara Barradas

«Uma notável artista, uma cantora inata (...) com uma voz bonita e redonda, uma presença excecional em palco, com uma messa di voiceque após a Caballé é muito difícil de encontrar» (diretor do Festival Oper im Berg). Estreou-se em Salzburgo (Festival Oper im Berg) com o papel titular em Lucia di Lammermoor, em prestação muito aclamada pela crítica e pelo público.

Interpretou os papéis Musetta no TNSC onde recebeu os melhores elogios da critica pública - «The highlight was Bárbara Barradas as Musetta. A scene-stealing actress, she really brought out the heartfelt generosity of her character and has this wonderfully poised, silvery soprano with an easy top» - by OperaTraveller. Na sua carreira, já interpretou Lucia, Gilda, Corinna, Valencienne, Le Feu e Le Rossignol, Susanna, Barbarina, La Fèe, Frasquita, Donna Anna, Zerlina, Königin der Nacht, Ines di Castro, entre outros. Estreou no Teatro da Trindade, o papel de Bruna da ópera Canção do Bandido de Nuno Côrte-Real, com encenação de Ricardo Neves-Neves. Na Culturgest, também em estreia absoluta, foi a solista de Tremor de Nuno Côrte-Real, obra que gravou em Berlim. Canta regularmente com as mais prestigiadas orquestras nacionais e internacionais. Foi bolseira da Fundação Gulbenkian, formou-se em Londres com distinção (BMus e MMus) na Guildhall School of Music and Drama. Fez também pós-graduações na International Opera Academy e na WIAV. Ganhou vários prémios e bolsas de estudo em inúmeras competições nacionais e internacionais.

É fundadora e mentora do «Empodera-te na Voz» e da marca «EmpoderARTE», é também co-fundadora da ArtAllurement.

Batucadeiras das Olaias
02 - Batucadeiras das Olaias

Dedicado à performance do batuku, as Batucadeiras das Olaias surgem com o objetivo de partilhar, divulgar, reivindicar e exaltar a história, a memória e a cultura cabo-verdiana. A celebração é uma representação central da cultura de Cabo Verde e das comunidades cabo-verdianas na diáspora. Não se prendem apenas à música, ritmo e arte, mas sobretudo ao sentido de amizade, familiaridade, vizinhança e sociabilidade.  
A partir das próprias músicas autorais, o grupo partilha as suas memórias, conhecimentos e histórias de vida, gerando uma evasão da vida quotidiana e uma marcação identitária no contexto migratório. Além disso, promovem o fortalecimento dos laços comunitários e a preservação das tradições culturais. As performances das Batucadeiras das Olaias são momentos de união e celebração, onde a música e a dança se tornam uma linguagem comum que transcende fronteiras. Elas representam não apenas um resgate cultural, mas também uma forma de resistência e afirmação da identidade cabo-verdiana no mundo.  



Cátia Moreso
02 - Cátia Moreso

Estudou na Guildhall School of Music and Drama, em Londres, onde obteve a licenciatura em canto e mestrado (curso de ópera) como bolseira da

Fundação Calouste Gulbenkian. O seu repertório de ópera inclui, entre outros: Preziosilla em La forza del destino; Dorabella em Così fan tutte; Jocasta

em Oedipus rex; Ježibaba em Rusalka; Suzuki em Madama Butterfly; Maddalena em Rigoletto; Eboli em Don Carlo; Madame de Croissy em Dialogues

des carmélites; papel titular em Carmen; Santuzza em Cavalleria rusticana; Condessa di Coigny e Madelon em Andrea Chénier; Siebel em Faust e Azucena em Il trovatore. Em concerto, interpretou como solista: Messa da Requiem de Verdi; Requiem

de Mozart; Stabat Mater de Pergolesi; Oratória de Natal e Oratória de Páscoa e Paixão segundo São João de J. S. Bach; Petite messe solennelle de Rossini; Elijah

de Mendelssohn; Messiah de Händel; L’enfance du Christ de Berlioz; e 9.ª Sinfonia de Beethoven.


João Sanchez 
02 - João Sanchez

João Sanchez, 26 anos, nascido em Lisboa, maturado em Arruda dos Vinhos. Licenciado em Cinema pela Escola Superior de Teatro e Cinema, Freelancer na área audiovisual. Aos 17 anos estreia o seu primeiro filme, Pecado, na Cinemateca Portuguesa. Aos 18 cria o Colectivo Pagárrenda e estreia Nós os Arroianos, a sua primeira longa-metragem, na mesma sala. Desde então, realiza A maneira certa de encontrar casa, filme mais visto e artigo mais lido do Público em 2018. Realiza, edita e desenvolve vários projetos em colaboração com grandes empresas, músicos e ativações de marca. Em 2021 integra o júri do Festival de Cinema de Avanca e  cria a marca de roupa Bon Vivant. Em 2021 cria e interpreta juntamente com Maria Abrantes a performance Uma Água Por Favor e em 2023 o vídeo-dança Finimondo juntamente com Sofia Kafol.  

Ohad Naharin 
02 - Ohad Naharin 

Ohad Naharin é coreógrafo residente da Batsheva Dance Company, coreógrafo convidado de inúmeras companhias e criador da linguagem de movimento Gaga

Nascido em 1952 em Mizra, Israel, entrou para a Batsheva Dance Company em 1974, apesar de ter pouca formação. Durante o seu primeiro ano, a coreógrafa convidada Martha Graham desafiou-o a juntar-se à sua própria companhia em Nova Iorque, onde Naharin fez a sua estreia coreográfica no estúdio de Kazuko Hirabayshi em 1980. Durante a década seguinte, apresentou trabalhos em Nova Iorque e no estrangeiro, incluindo peças para a Batsheva Dance Company, a Kibbutz Contemporary Dance Company e o Nederlands Dans Theater. Naharin trabalhou em estreita colaboração com a sua primeira mulher, Mari Kajiwara, até esta falecer de cancro em 2001. 

Em 1990 Naharin foi nomeado Diretor Artístico da Batsheva Dance Company e, no mesmo ano, criou a divisão júnior da companhia, Batsheva - the Young Ensemble. Desde então, criou mais de trinta obras para ambas as companhias e peças de cenário para muitas outras. Colaborou também com músicos como The Trator’s Revenge, Avi Balleli e Dan Makov, Ivri Lider e Grischa Lichtenberger. 

Sob o pseudónimo Maxim Waratt, compôs, editou e misturou muitas das suas próprias bandas sonoras. O trabalho de Naharin foi apresentado em vários filmes, incluindo Out of Focus (2007) de Tomer Heymann e Mr. Gaga (2015) dos irmãos Heymann. 

Para além do seu trabalho em palco, Naharin também desenvolveu Gaga, a inovadora pesquisa de movimentos e o treino diário dos bailarinos de Batsheva, que se espalhou internacionalmente entre bailarinos e não bailarinos. 

Cidadão de Israel e dos Estados Unidos, Naharin vive atualmente em Israel com a sua mulher, a bailarina e figurinista Eri Nakamura, e a sua filha, Noga. 



©Ilya Melnikov


Orquestra Gulbenkian
02 - Orquestra Gulbenkian

Em 1962 a Fundação Calouste Gulbenkian decidiu estabelecer um agrupamento orquestral permanente. No início constituído apenas por doze elementos, foi originalmente designado por Orquestra de Câmara Gulbenkian. Ao longo de sessenta anos de atividade, a Orquestra Gulbenkian (denominação adotada desde 1971) foi sendo progressivamente alargada, contando hoje com um efetivo de cerca de sessenta instrumentistas que pode ser pontualmente expandido de acordo com as exigências de cada programa de concerto.  

Esta constituição permite à Orquestra Gulbenkian interpretar um amplo repertório que se estende do Barroco até à música contemporânea. Obras pertencentes ao repertório corrente das grandes formações sinfónicas tradicionais, nomeadamente a produção orquestral de Haydn, Mozart, Beethoven, Schubert, Mendelssohn ou Schumann, podem ser dadas pela Orquestra Gulbenkian em versões mais próximas dos efetivos orquestrais para que foram originalmente concebidas, no que respeita ao equilíbrio da respetiva arquitetura sonora. 

Em cada temporada, a Orquestra Gulbenkian realiza uma série regular de concertos no Grande Auditório Gulbenkian, em Lisboa, em cujo âmbito tem tido ocasião de colaborar com alguns dos maiores nomes do mundo da música, nomeadamente maestros e solistas. Atua também com regularidade noutros palcos em diversas localidades do país, cumprindo desta forma uma significativa função descentralizadora. No plano internacional, por sua vez, a Orquestra Gulbenkian foi ampliando gradualmente a sua atividade, tendo até agora efetuado digressões na Europa, na Ásia, em África e nas Américas. 

No plano discográfico, o nome da Orquestra Gulbenkian encontra-se associado às editoras Philips, Deutsche Grammophon, Hyperion, Teldec, Erato, Adès, Nimbus, Lyrinx, Naïve e Pentatone, entre outras, tendo esta sua atividade sido distinguida, desde muito cedo, com diversos prémios internacionais de grande prestígio. A partir de setembro de 2023, O finlandês Hannu Lintu é o Maestro Titular da Orquestra Gulbenkian, sucedendo a Lorenzo Viotti. 

© FCGulbenkian


Akram Khan 
03 - Akram Khan 

Akram Khan é um artista essencial e mundialmente reconhecido no campo da dança na atualidade. Ao longo dos últimos 23 anos, as suas obras têm contribuído significativamente para as artes no Reino Unido e no estrangeiro. Tem colaborado com artistas de outras culturas e disciplinas, tais como o Ballet Nacional da China, Juliette Binoche, Sylvie Guillem, Kylie Minogue, Florence + The Machine, Anish Kapoor, Antony Gormley, Tim Yip, Hanif Kureishi, Steve Reich, Nitin Sawhney, Jocelyn Pook ou Ben Frost. A obra de Khan é considerada profundamente comovente, chegando mesmo a poder ser lida como ritual, dada a influência que a dança clássica Kathak tem nela. Ao transportar elementos desta dança para as suas criações, Khan contribui para uma redefinição da nossa ideia do que é dançar. Ao longo da sua carreira, tem sido galardoado com inúmeras distinções.  

© Camilla Greenwell

Carlos Cardoso
03 - Carlos Cardoso

Nascido em Tarouquela, Carlos Cardoso estudou na escola da Beira Interior com o maestro Ferreira. Foi o vencedor do 1º Prémio no Concurso Luísa Todi, do 3º Prémio no Concurso Magda Olivero, e do 1º Prémio no Concurso do Rotary Club, em Lisboa. Foi membro do Estúdio de Ópera do Teatro S. Carlos em Lisboa e da “Accademia del Teatro alla Scala” em Milão, no âmbito da qual participou de concertos e produções de ópera. Entre outras estreias, contam-se apresentações na Ópera Nacional Holandesa de Amesterdão, Teatro Verdi di Busseto para o Festival Parma Verdi, Teatro São Carlos em Lisboa, Stadttheater Klagenfurt, Ópera Vilnius e a Fundação Calouste Gulbenkian. Entre 2017 e 2023 foi membro do ensemble do Aalto Theater Essen. Como convidado, atuou também nas Óperas de Magdeburgo, Wiesbaden, Koblenz, Dortmund, Gelsenkirchen, Gärtnerplatz München, Ópera Nacional de Praga e Tirana, em Parma e Trieste, e no Musikverein de Viena. O seu repertório inclui, entre outros, os papéis de Duca/Rigoletto, Alfredo/La Traviata, Rodolfo/Luisa Miller, Renato/Un ballo in Maschera, Gabriele Adorno/Simone Boccanegra, Ismaele/Nabucco, Edgardo/Lucia di Lammermoor, Pollione/Norma, Rodolfo/La Bohème, Pinkerton/Madama Butterfly, Narraboth/Salomé. Em concerto, apresentou-se na Glagolitische Messe de Janacek, na Messa di Gloria de Puccini, na Petite Messe Solennelle e no Stabat Mater de Rossini, e ainda no Requiem de Dvorak. 

 

CNB
03 - Descrição CNB

A CNB é o organismo de produção artística que tem como missão assegurar a prestação de um serviço público no domínio da dança, no âmbito de um projeto cultural centrado na promoção do acesso dos cidadãos à fruição desta atividade artística e no reforço dos padrões de qualidade da criação e produção profissionais da dança em Portugal e no estrangeiro. Ao longo de mais de quatro décadas de existência tem apresentado obras de referência do reportório internacional, quer as incontornáveis do dito clássico, quer as de coreógrafos como George Balanchine, Kurt Jooss, José Limón, Anne Teresa De Keersmaeker, William Forsythe, Hans van Manen, Jiří Kylián, Akram Khan, Sasha Waltz, Sidi Larbi Cherkaoui, Alexander Ekman, entre outros. Paralelamente tem apostado em encomendas geradoras de uma identidade própria, com especial destaque nos convites a autores portugueses Armando Jorge, Olga Roriz, Rui Lopes Graça, Vasco Wellenkam, Rui Horta, Fernando Duarte, Tiago Rodrigues, Victor Hugo Pontes, Tânia Carvalho, Clara Andermatt, Sónia Baptista, Filipe Portugal e Marco da Silva Ferreira, entre outros. 

A interligação com distintas áreas da criação artística tem sido, também, uma preocupação de muitas dessas encomendas envolvendo importantes nomes da música, teatro, cinema ou artes plásticas e aproveitando a versatilidade de um elenco, atualmente dirigido artisticamente por Carlos Prado. 



Leonel Pinheiro
03 - Leonel Pinheiro

Leonel Pinheiro é licenciado pela Universidade de Aveiro e pós-graduado pela Royal Scottish Academy of Music & Drama, Opera School (Mestrado), Guildhall School of Music & Drama. Trabalha regularmente com o Wexford Festival Opera, cantou Kozak Maria/Showman A Village Romeo and Juliet, Achille di Rosalba/Felice Il cappello di paglia di Firenze. Destacam-se dos papéis interpretados: Don Jose/ Carmen (Mid Wales Opera) encenação Sir Jonathan Miller, Macduff /Macbeth (Scottish Opera), Alfredo La traviata (Bermuda Festival, European Chamber Opera, Bangkok Grand Opera) com récitas na Tailândia, Bermudas, Índia, Paquistão, Coreia do Sul e Bahrain. Luigi/Il tabarro, Samson/Samson et Dalila (Grimeborn Opera Festival), Cavaradossi /Tosca (Musique Cordiale Festival, Wimbledon International Music Festival). Turiddu/Cavalleria rusticana (Coliseu Micaelense).  

Em concerto/oratória, destaca-se a estreia no Royal Festival Hall em Requiem de Mozart com a English Chamber Orchestra/Philharmonia Chorus e Das Lied von Der Erde de Mahler com a Orquestra Metropolitana de Lisboa, no Centro Cultural de Belém.   

© Viúva

Àngel Òdena
04 - Àngel Òdena

O vasto repertório do barítono espanhol inclui mais de 50 papéis em alguns dos mais importantes palcos do mundo. 

Como cantor verdiano, destacam-se as suas interpretações de Conte di Luna, Giorgio Germont, Paolo, Jago, Nabucco, Macbeth, Attila, Rigoletto, Amonasro, Falstaff e Ford. O seu repertório verista inclui Sharpless, Scarpia, Marcello, Guglielmo em Le villi, Lescaut, Michele ou Alfio e Tonio, papéis que interpretou em alguns dos mais conceituados palcos e cidades internacionais, como Théâtre des Champs-Elysées, Metropolitan Opera, Berlin Staatsoper, Teatro Real de Madrid, Gran Teatre del Liceu de Barcelona, Concertgebow Amsterdam, Hamburg, Lausanne, Maggio Musical Fiorentino, Teatro La Maestranza, Palau de les Arts, Ópera de Tenerife, Teatro Bellini (Palermo), Helsínquia, Ópera de Las Palmas de Gran Canaria, Arena di Verona, Deutsche Oper Berlin, Teatro Nacional de São Carlos, Tetaro di San Carlo de Nápoles, Opéra de Nice, Chorégie d’Orange, Toulouse e Palma de Maiorca. 

No âmbito do bel canto, já se apresentou em importantes papéis de barítono como Don Pasquale.  O seu repertório francês abrange o seu notável Escamillo, além de Albert, Mercutio, Athanael e Grand Prête. É também um ilustre interpréte de Zarzuela. 

A sua discografia inclui Pagliacci, Il viaggio a Reims, Katiuska e La vida breve de Falla, para a etiqueta Deutsche Grammophon. 

 

Beatriz Cortesão
04 - Beatriz Cortesão

Primeira harpista a ganhar o prémio nacional Jovem Músico do Ano, a «virtuosa harpista» (Prémio Jovens Músicos) Beatriz Cortesão tem vindo a cativar público a nível global com a sua «energia contagiosa» complementada por uma «técnica impressionante» (Harp Column). Entre os prémios internacionais conquistados, destaca-se o Prémio Mário Falcão no 21.º Concurso Internacional de Harpa, em Israel.

Enquanto solista, apresentou-se com a Orquestra Sinfónica de Jerusalém, Orquestra Gulbenkian, Real Filarmonia da Galiza e com a Orquestra Clássica do Centro. Estreou a obra  Hybris para harpa solo e orquestra de Alejandro Civilotti no Noia Harp Fest (2023), e tem vindo a apresentar-se como solista em Israel, Itália, Portugal, Rússia, Eslovénia, Espanha e Suiça. É primeira harpa da Accademia Teatro Alla Scala, em Milão, e foi harpista da Orquestra de Jovens da União Europeia (2020). Colabora regularmente com o Ensemble D’Arcos, e é cofundadora do duo AnimArpa, com Carolina Coimbra. Beatriz Cortesão estudou harpa desde jovem com Eleonor Picas, Beatrix Schmidt, Rita Campos e Erica Versace. A academia HarpMasters desempenhou um papel vital no desenvolvimento das suas capacidades pessoais e artísticas, desde 2012. Detém a licenciatura e o mestrado em performance da música, com a mais alta distinção, da Civica Scuola di Musica Claudio Abbado, na classe de Irina Zingg. 

© Lorenzo Gorini

Estúdios Victor Córdon
04 - Estúdios Victor Córdon

Os Estúdios Victor Córdon são uma plataforma criativa pertencente ao OPART, cuja missão é o apoio à comunidade artística independente. A sua programação pretende dar voz às necessidades de criadores(as) e intérpretes, nomeadamente no registo e transmissão dos seus discursos, pensamento em torno da criação artística e impacto na realidade social. Promovendo diferentes visões, os Estúdios olham as rotas da língua portuguesa como lugares de encontro, e refletem sobre o papel da criação artística no processo de aproximação de culturas, através do diálogo com as comunidades migrantes residentes em Portugal, em especial com as comunidades afrodescendentes, destacando a importância da sua presença nas instituições culturais e na sociedade em geral. Os EVC dão apoio à criação a artistas, festivais e instituições de ensino, com especial dedicação no suporte dado a jovens intérpretes e criadores(as) em início de carreira.  


©Guilherme Gouveia

João Sousa
05 - João Sousa

João Freitas Sousa nasceu em 2007, em Fafe, distrito de Braga. Iniciou em 2013 os seus estudos na Academia de Música José Atalaya, em Fafe, na classe de clarinete de José Ricardo Freitas, tendo concluído até à data o 6.º grau. Participou e foi laureado em dezanove concursos de clarinete (nacionais e internacionais), tendo obtido o 1.º prémio em dezasseis deles, dos quais se destacam o Prémio Jovens Músicos 2023, categoria A – solista, clarinete (nível médio) e o Grande Prémio da Música Lions 2024.  

Integra, ainda, a Banda de Música de Cabeceiras, participando, também:  na Orquestra de Clarinetes Jaime Carriço, da Academia de Clarinete Marcos Romão dos Reis Jr.; na orquestra de clarinetes Invicta All Stars; na Orchestra Club, assim como na Orquestra Sinfónica Ensemble como 1.º clarinete. Participou em diversas masterclasses com clarinetistas e pedagogos de referência, tais como António Saiote, Piero Di Vicenti, Nuno Silva, Gabor Varga, Esther Georgie, Nuno Pinto, Cologero Palermo, Arek Adamski, Arno Piters, Josep Fuster, Joan Lluna, Keith Lipson, Florent Héau, Jérôme Voisin, Philippe Cuper, Philippe Berrod, Patrick Messina, Luís Carvalho, David Medina, Mariano Rey, Iva Barbosa, Manuel Jerónimo, Luís Gomes, Esteban Valverde, Jorge Camacho, Giovanni Punzi, Victor Pereira, entre outros.

 



Vesselina Kasarova
05 - Vesselina Kasarova

Vesselina Kasarova nasceu em Stara Zagora (Bulgária) e começou a tocar piano ainda em tenra idade. Após obter o diploma de pianista de concerto, estudou canto com Ressa Koleva na Academia de Música de Sófia. Posteriormente, foi contratada pela Ópera de Zurique, onde rapidamente se impôs como uma das cantoras mais queridas  do público, tendo sido aclamada pela imprensa internacional como uma grande revelação. Nesse mesmo ano, ganhou igualmente o 1º Prémio no concurso de canto alemão “Neue Stimmen” em Gütersloh. Dois anos mais tarde, Vesselina Kasarova estreou-se no Festival de Salzburgo e na Ópera Estatal de Viena. Desde então, tem interpretado um vasto repertório nas principais casas de óperas e de concerto da Europa, dos EUA e do Japão, incluindo a Royal Opera House Covent Garden, o Gran Teatre del Liceu de Barcelona, a Ópera Estatal da Baviera, a Ópera Nacional de Paris, o Teatro alla Scala de Milão, a Lyric Opera de Chicago, a Metropolitan Opera, a Ópera de São Francisco, o Teatro Nacional de São Carlos, o Teatro Real de Madrid, o Maggio Musicale Fiorentino e o Rossini Opera Festival em Pesaro. Gravou numerosos recitais e óperas completas como artista exclusiva da RCA e para outras companhias e foi galardoada com o prémio “Bayerische Kammersängerin” e “Österreichische Kammersängerin”.


Ana Sofia Ventura
06 - Ana Sofia Ventura

A soprano Ana Sofia Ventura concluiu a sua licenciatura na Escola Superior de Música de Lisboa e posteriormente integrou a International Opera Academy em Gante, na Bélgica. 

Estreou, no Teatro Nacional de São Carlos, a ópera O Rouxinol de Sérgio Azevedo, com os papéis de Rouxinol e Rouxinol Mecânico. Estreou recentemente a ópera portuguesa Madrugada: razões de um movimento, co-produção MPMP e Orquestra do Algarve. Dos seus papéis operáticos destacam-se os papéis mozarteanos Königin der Nacht, Susanna e Zerlina. Interpretou também Sra. T em Manifesto NaDa, de A. Sousa Dias, Cathleen em Riders to the Sea, de V. Williams, Belinda em Dido and Aeneas, de H. Purcell, Cephisa em Orpheus, de G. P. Telemann, Civene em Le Cinesi, de C. W. Gluck. 

Participou na estreia moderna de La Ninfa del Tago de A. Scarlatti, no papel de Tirsi, com a OML sob a direção de Enrico Onofri, e participou também na 4ª Sinfonia de Mahler, sob a direção de Miguel Romea. 

No contexto de oratória, interpretou The Messiah de G. F. Händel, Messe in h-Moll de J. S. Bach, Lauda per la Navità del Signore de O. Respighi como Anjo, Wie der Hirsch Schreit de F. Mendelssohn. 

 


Antonio Pirolli  
07 - Antonio Pirolli  

Natural de Roma, licenciou-se em piano, composição, música coral e direção de orquestra na Academia de Santa Cecília. Aperfeiçoou-se com Zoltán Peskó, Vladimir Delman e Rudolf Barshai, tendo alcançado o 3.º prémio no Concurso Arturo Toscanini de Parma. De 1995 a 2001, foi diretor musical no Teatro de Ópera de Ancara, ocupando, de 2001 a 2005, o mesmo cargo na Ópera Estatal de Istambul. Dos compromissos passados e mais recentes, destacam-se: Lucia di Lammermoor em Buenos Aires e Bari; La Gioconda em Santander; Andrea Chénier em Berlim e na Catânia; Macbeth em Lisboa; Aida em Copenhaga e Caracalla; Il trovatoreAnna Bolena e Ernani na Catânia; Tosca em Florença e Bari; Turandot em Copenhaga, Verona e Catânia; Aroldo em Bilbau; Il barbiere di Siviglia em Tóquio, Valência e Verona; Carmen em Copenhaga e Avenches; Faust em Tóquio e Santander; Un ballo in maschera em Salerno e Lisboa; Madama Butterflyem Ancona; Medea no circuito As.Li.Co.; Norma em Trapani e Spalato; Attila em Lecce e Roma; Otello em Lisboa; Manon Lescaut em Torre del Lago; Nabucco em Caracalla e Lisboa; Rigoletto em Tóquio, Falstaff em Xangai; e La forza del destino em Lisboa. É, atualmente, maestro titular da Orquestra Sinfónica Portuguesa. 

© Bruno Simão

Henrique Pimentel
07 - Henrique Pimentel

Henrique Pimentel tem colaborado em 2024 com o Teatro Nacional de São Carlos em vários projectos. Foi responsável pela reposição de Madama Butterfly, encenada por Jacopo Spirei, e depois assistente do mesmo encenador na sua recente produção de Falstaff. Assina agora a encenação de dois concertos no âmbito do Festival ao Largo 2024. Anteriormente, realizou estágios com os encenadores Vincent Huguet em Così Fan Tutte (Staatsoper de Berlim, 2021) e Christophe Gayral em La Bohème (69º Festival Puccini em Torre del Lago, 2023). 

É licenciado e mestre em Arquitectura pela Universidade de Coimbra, tendo iniciado a sua actividade profissional e multidisciplinar no atelier de Luísa Bebiano. A partir de 2022 dedicou-se exclusivamente a projetos nas áreas da cenografia, direção de arte para cinema e encenação, colaborando com outros nomes importantes como Luis F. Carvalho, Artur Pinheiro, Augusto Mayer e Nuno Carinhas. 




Orquestra Sinfónica Portuguesa
08 - Orquestra Sinfónica Portuguesa

Criada em 1993, a Orquestra Sinfónica Portuguesa (OSP) é um dos corpos artísticos do Teatro Nacional de São Carlos e tem vindo a desenvolver uma atividade sinfónica própria, incluindo uma programação regular de concertos, participações em festivais de música nacionais e internacionais. Colabora regularmente com a Rádio e Televisão de Portugal através da transmissão dos seus concertos e óperas pela Antena 2, designadamente a realização da tetralogia O anel do Nibelungo, transmitida na RTP2, e da participação em iniciativas da própria RTP, como o Prémio Pedro de Freitas Branco para Jovens Chefes de Orquestra, o Prémio Jovens Músicos-RDP e a Tribuna Internacional de Jovens Intérpretes. No âmbito das temporadas líricas e sinfónicas, a OSP tem-se apresentado sob a direção de notáveis maestros, como Rafael Frühbeck de Burgos, Alain Lombard, Nello Santi, Alberto Zedda, Harry Christophers, George Pehlivanian, Michel Plasson, Krzysztof Penderecki, Djansug Kakhidze, Milán Horvat, Jeff rey Tate e Iuri Ahronovitch, entre outros. A discografia da OSP conta com dois CD para a etiqueta Marco Polo, com as Sinfonias n.os 1356 de Joly Braga Santos, que gravou sob a direção do seu primeiro maestro titular, Álvaro Cassuto, e Crossing borders (obras de Wagner, Gershwin e Mendelssohn), sob a direção de Julia Jones, numa gravação ao vivo pela Antena 2. Recentemente, em maio de 2022, foi lançado o CD editado pela Naxos com obras de Fernando Lopes-Graça, sob a direção de Bruno Borralhinho. No cargo de maestro titular, seguiram-se José Ramón Encinar (1999-2001), Zoltán Peskó (2001-2004) e Julia Jones (2008-2011); Donato Renzetti desempenhou funções de primeiro maestro convidado entre 2005 e 2007. Joana Carneiro foi maestrina titular de 2014 a 2021. Atualmente, a direção musical está a cargo de Antonio Pirolli, seu maestro titular. 


© David Rodrigues


Orquestra Sinfónica Portuguesa
08 - Orquestra Sinfónica Portuguesa

Criada em 1993, a Orquestra Sinfónica Portuguesa (OSP) é um dos corpos artísticos do Teatro Nacional de São Carlos e tem vindo a desenvolver uma atividade sinfónica própria, incluindo uma programação regular de concertos, participações em festivais de música nacionais e internacionais. Colabora regularmente com a Rádio e Televisão de Portugal através da transmissão dos seus concertos e óperas pela Antena 2, designadamente a realização da tetralogia O anel do Nibelungo, transmitida na RTP2, e da participação em iniciativas da própria RTP, como o Prémio Pedro de Freitas Branco para Jovens Chefes de Orquestra, o Prémio Jovens Músicos-RDP e a Tribuna Internacional de Jovens Intérpretes. No âmbito das temporadas líricas e sinfónicas, a OSP tem-se apresentado sob a direção de notáveis maestros, como Rafael Frühbeck de Burgos, Alain Lombard, Nello Santi, Alberto Zedda, Harry Christophers, George Pehlivanian, Michel Plasson, Krzysztof Penderecki, Djansug Kakhidze, Milán Horvat, Jeff rey Tate e Iuri Ahronovitch, entre outros. A discografia da OSP conta com dois CD para a etiqueta Marco Polo, com as Sinfonias n.os 1356 de Joly Braga Santos, que gravou sob a direção do seu primeiro maestro titular, Álvaro Cassuto, e Crossing borders (obras de Wagner, Gershwin e Mendelssohn), sob a direção de Julia Jones, numa gravação ao vivo pela Antena 2. Recentemente, em maio de 2022, foi lançado o CD editado pela Naxos com obras de Fernando Lopes-Graça, sob a direção de Bruno Borralhinho. No cargo de maestro titular, seguiram-se José Ramón Encinar (1999-2001), Zoltán Peskó (2001-2004) e Julia Jones (2008-2011); Donato Renzetti desempenhou funções de primeiro maestro convidado entre 2005 e 2007. Joana Carneiro foi maestrina titular de 2014 a 2021. Atualmente, a direção musical está a cargo de Antonio Pirolli, seu maestro titular. 


© David Rodrigues


Giampaolo Vessella 
09 - Giampaolo Vessella 

É, desde janeiro de 2021, maestro titular do Coro do Teatro Nacional de São Carlos. Estudou trombone, composição, música coral e direção coral no Conservatório de Música Giuseppe Verdi, em Milão. De 2016 a janeiro de 2021, foi maestro do Coro da Devlet Opera Ve Balesi de Ancara e, de 2018 a janeiro de 2021, desempenhou as funções de orientador vocal do Coro da Rádio e Televisão da Turquia. Simultaneamente à sua carreira como barítono solista, prosseguiu a atividade como maestro de coro, a partir de 1993, quando criou o Schola Cantorum «Cantate Domino» de Carbonate (Itália). Em 1996, fundou o Coro «Euphonia», em Carbonate, do qual foi diretor artístico e orientador vocal. O Coro «Euphonia» foi levado à descoberta do mundo da ópera, tendo interpretado, ao longo dos anos, os mais importantes títulos do repertório melodramático. De janeiro de 2002 a 2016, dirigiu o Coro Lirico dell’Associazione Musicale Calauce de Calolziocorte (Itália). De 2006 a 2016, dirigiu o coro lírico «Corale Arnatese» e, de setembro de 2012 a 2015, foi o maestro do Coro Operístico de Mendrisio (Suíça). Em 2015, fundou o Coro Sinfónico Ticino. Durante vários anos, lecionou técnica, pedagogia e didatismo de canto para maestros de coro, em cursos organizados pela Unione Società Corali Italiane, da qual foi membro do Comité Artístico. Como freelancer, é regularmente convidado, por ensembles e coros, a orientar masterclasses e cursos de canto, tanto em Itália como no resto do mundo. 


© Bruno Frango

Giampaolo Vessella 
09 - Giampaolo Vessella 

É, desde janeiro de 2021, maestro titular do Coro do Teatro Nacional de São Carlos. Estudou trombone, composição, música coral e direção coral no Conservatório de Música Giuseppe Verdi, em Milão. De 2016 a janeiro de 2021, foi maestro do Coro da Devlet Opera Ve Balesi de Ancara e, de 2018 a janeiro de 2021, desempenhou as funções de orientador vocal do Coro da Rádio e Televisão da Turquia. Simultaneamente à sua carreira como barítono solista, prosseguiu a atividade como maestro de coro, a partir de 1993, quando criou o Schola Cantorum «Cantate Domino» de Carbonate (Itália). Em 1996, fundou o Coro «Euphonia», em Carbonate, do qual foi diretor artístico e orientador vocal. O Coro «Euphonia» foi levado à descoberta do mundo da ópera, tendo interpretado, ao longo dos anos, os mais importantes títulos do repertório melodramático. De janeiro de 2002 a 2016, dirigiu o Coro Lirico dell’Associazione Musicale Calauce de Calolziocorte (Itália). De 2006 a 2016, dirigiu o coro lírico «Corale Arnatese» e, de setembro de 2012 a 2015, foi o maestro do Coro Operístico de Mendrisio (Suíça). Em 2015, fundou o Coro Sinfónico Ticino. Durante vários anos, lecionou técnica, pedagogia e didatismo de canto para maestros de coro, em cursos organizados pela Unione Società Corali Italiane, da qual foi membro do Comité Artístico. Como freelancer, é regularmente convidado, por ensembles e coros, a orientar masterclasses e cursos de canto, tanto em Itália como no resto do mundo. 


© Bruno Frango

Coro do Teatro Nacional de São Carlos
10 - Coro do Teatro Nacional de São Carlos

O Coro do Teatro Nacional de São Carlos, criado em 1943 sob a titularidade de Mario Pellegrini, tem atuado sob a direção de importantes maestros (Pedro de Freitas Branco, Votto, Serafin, Gui, Giulini, Klemperer, Zedda, Solti, Santi, Rescigno, Navarro, Rennert, Burgos, Conlon, Christophers, Plasson e Minkowski, entre outros) e colaborado com marcantes encenadores (Pountney, Carsen, Vick). Entre 1962 e 1975, o Coro colaborou nas temporadas da Companhia Portuguesa de Ópera (Teatro da Trindade), tendo-se deslocado com a mesma à Madeira, aos Açores, a Angola e a Oviedo. O conjunto tem regularmente abordado o repertório de compositores nacionais (Alfredo Keil, Augusto Machado) e tem participado em estreias mundiais de óperas de Fernando Lopes-Graça, António Victorino d’Almeida, António Chagas Rosa, Nuno Côrte-Real. Em 1980, formou-se um primeiro núcleo coral a tempo inteiro e, três anos depois, assumiu-se a profissionalização plena, sob a direção de Antonio Brainovitch. A partir de 1985, a afirmação artística do conjunto foi creditada a Gianni Beltrami e o titular seguinte foi João Paulo Santos. Sob a responsabilidade destes dois maestros, o Coro registou marcantes êxitos internacionais: Grande messe des morts de Berlioz (1989–Turim); Requiem de Verdi (1991–Bruxelas); Concerto Henze/Corghi (1997–Festival de Granada). Giovanni Andreoli assumiu o cargo em 2004. Sob a sua direção, o Coro averbou êxitos num vasto e variado repertório. Em 2005, o Coro foi convidado pela Ópera de Génova para participar em récitas da ópera Billy Budd de Britten, convite que se repetiu em 2015. Giampaolo Vessella é o maestro titular desde janeiro de 2021.   


Coro do Teatro Nacional de São Carlos
10 - Coro do Teatro Nacional de São Carlos

O Coro do Teatro Nacional de São Carlos, criado em 1943 sob a titularidade de Mario Pellegrini, tem atuado sob a direção de importantes maestros (Pedro de Freitas Branco, Votto, Serafin, Gui, Giulini, Klemperer, Zedda, Solti, Santi, Rescigno, Navarro, Rennert, Burgos, Conlon, Christophers, Plasson e Minkowski, entre outros) e colaborado com marcantes encenadores (Pountney, Carsen, Vick). Entre 1962 e 1975, o Coro colaborou nas temporadas da Companhia Portuguesa de Ópera (Teatro da Trindade), tendo-se deslocado com a mesma à Madeira, aos Açores, a Angola e a Oviedo. O conjunto tem regularmente abordado o repertório de compositores nacionais (Alfredo Keil, Augusto Machado) e tem participado em estreias mundiais de óperas de Fernando Lopes-Graça, António Victorino d’Almeida, António Chagas Rosa, Nuno Côrte-Real. Em 1980, formou-se um primeiro núcleo coral a tempo inteiro e, três anos depois, assumiu-se a profissionalização plena, sob a direção de Antonio Brainovitch. A partir de 1985, a afirmação artística do conjunto foi creditada a Gianni Beltrami e o titular seguinte foi João Paulo Santos. Sob a responsabilidade destes dois maestros, o Coro registou marcantes êxitos internacionais: Grande messe des morts de Berlioz (1989–Turim); Requiem de Verdi (1991–Bruxelas); Concerto Henze/Corghi (1997–Festival de Granada). Giovanni Andreoli assumiu o cargo em 2004. Sob a sua direção, o Coro averbou êxitos num vasto e variado repertório. Em 2005, o Coro foi convidado pela Ópera de Génova para participar em récitas da ópera Billy Budd de Britten, convite que se repetiu em 2015. Giampaolo Vessella é o maestro titular desde janeiro de 2021.   


Bin Chao
Bin Chao

Bin Chao nasceu no seio de uma família de músicos e começou a tocar violino aos seis anos de idade. Estudou no Conservatório Central de Música de Pequim, onde se diplomou com distinção, e concluiu um Mestrado em Música no Mannes College of Music de Nova Iorque, onde estudou com o violinista David Nadien.

O violinista e crítico musical Henry Roth elogiou a musicalidade e a técnica sólida de Bin Chao no seu livro Grandes Violinistas, livro este que faz uma análise sobre os 100 maiores violinistas do século XX, de acordo com a perspetiva do seu autor.

Em 1984 foi 2.º classificado no Concurso Nacional de Violino da China. Como solista, recitalista e músico de câmara, atuou por toda a Europa e na América do Norte. Mudou-se para Lisboa em 1991, tendo participado nos principais festivais de música em Portugal e ainda no Festival de Aspen e no Festival Schumann de Nova Iorque.

Em 2001 foi solista convidado no prestigiado Annual English Handbell Festival, em Nova Iorque. Entre 1999 e 2001, ensinou violino em Nova Iorque, integrado na iniciativa da Fundação Midori de levar a música às escolas públicas. Foi professor na Universidade de Évora e desde 2007 ensina violino, viola e música de câmara no Instituto Piaget. Desde 2010, colabora com o Conservatório de Música da Universidade de Lawrence, em Appleton, Wisconsin, nos Estados Unidos da América. Bin Chao toca num violino Carlo Giuseppe Testore de 1715, tendo também instrumentos dos luthiers Antonio Capela e Judith Bauer, entre outros. Desde 2014, é professor de violino na Escola Superior de Música de Lisboa.



28 JUL 21h30
Projeção de Ópera

Noites Verdi: Nabucco

Noites Verdi: Nabucco

Nabucco

Nabucco é o terceiro e último título apresentado nas Noites Verdi, embora tenho sido aquele que foi escrito cronologicamente em primeiro lugar. Estreada a 9 de março de 1842, a ópera antecede em quase uma década a “Trilogia Popular “. O libreto de Temistocle Solera baseia-se na história do rei Nabucodonosor II e centra-se no cativeiro dos judeus na Babilónia. Foi a primeira ópera do compositor (então com 29 anos) a obter um fenomenal sucesso e com ela Verdi impôs-se como o mais importante compositor de ópera italiano do seu tempo. Para esse sucesso contribuíram o apaixonante dom melódico, os ritmos enérgicos e contagiantes usados em toda a obra, a figura comovente de Nabucco, a poderosa criação de Abigaille e da sua demência pelo poder. Porém, o que sobretudo tocou o público foi o coro “Va, pensiero” (popularmente conhecido como “Coro dos escravos hebreus”). A sua envolvente e apaixonante melodia (uma verdadeira canção para coro), que expressa as saudades da terra natal e os desejos de a ver livre, imediatamente apaixonou aos italianos. Estes, que sofriam então a ocupação austríaca no norte de Itália, imediatamente se identificaram e reviram naquela saudade e no desejo de liberdade dos hebreus.

Direção musical

Nicola Luisotti 

Música

Giuseppe Verdi

Encenação

Andreas Homoki 

Cenografia

Wolfgang Gussmann 

Figurinos

Wolfgang Gussmann, Susana Mendoza 

Iluminação

Franck Evin 

Dramaturgia

Fabio Dietsche 

Direção de coro 

Andrés Máspero 

Produção

Opernhaus de Zürich

Coprodução

Opernhaus de Zürich, Teatro Real de Madrid



 

Elenco

George Gagnidze Nabucco

Michael Fabiano Ismaele

Roberto Tagliavini Zaccaria

Saioa Hernández Abigaille

Elena Maximova Fenena

Simon Lim El Gran Sacerdote

Fabián Lara Abdallo

Maribel Ortega Anna


28 JUL 21h30
Acesso gratuito
2h30m aprox.
+ 16
Antonio Pirolli  
01 - Antonio Pirolli  

Natural de Roma, licenciou-se em piano, composição, música coral e direção de orquestra na Academia de Santa Cecília. Aperfeiçoou-se com Zoltán Peskó, Vladimir Delman e Rudolf Barshai, tendo alcançado o 3.º prémio no Concurso Arturo Toscanini de Parma. De 1995 a 2001, foi diretor musical no Teatro de Ópera de Ancara, ocupando, de 2001 a 2005, o mesmo cargo na Ópera Estatal de Istambul. Dos compromissos passados e mais recentes, destacam-se: Lucia di Lammermoor em Buenos Aires e Bari; La Gioconda em Santander; Andrea Chénier em Berlim e na Catânia; Macbeth em Lisboa; Aida em Copenhaga e Caracalla; Il trovatoreAnna Bolena e Ernani na Catânia; Tosca em Florença e Bari; Turandot em Copenhaga, Verona e Catânia; Aroldo em Bilbau; Il barbiere di Siviglia em Tóquio, Valência e Verona; Carmen em Copenhaga e Avenches; Faust em Tóquio e Santander; Un ballo in maschera em Salerno e Lisboa; Madama Butterflyem Ancona; Medea no circuito As.Li.Co.; Norma em Trapani e Spalato; Attila em Lecce e Roma; Otello em Lisboa; Manon Lescaut em Torre del Lago; Nabucco em Caracalla e Lisboa; Rigoletto em Tóquio, Falstaff em Xangai; e La forza del destino em Lisboa. É, atualmente, maestro titular da Orquestra Sinfónica Portuguesa. 

© Bruno Simão

Diogo Costa
01 - Diogo Costa

Diogo Costa é, atualmente, um dos jovens maestros mais ativos do país. Entre os seus projetos recentes e futuros incluem-se os convites para a Orquestra Gulbenkian, a Orquestra Sinfónica do Porto Casa da Música, a Orquestra Metropolitana de Lisboa, bem como para várias orquestras regionais do país. Em Inglaterra, dirigiu a Hallé Orchestra e a Filarmónica da BBC, em Manchester, a Orquestra Nacional de Gales da BBC, e a West European Studio Orchestra, com a qual tem vindo a gravar em diversos estúdios, entre eles o lendário Abbey Road, em Londres.  

Nutrindo um interesse especial pela ópera, trabalhou como maestro assistente de Lorenzo Viotti na produção da ópera Roméo et Juliette de Gounod, com a Orquestra e Coro Gulbenkian, e também enquanto maestro assistente de David Azagra na produção da ópera L’elisir d’amore de Donizetti, em Espanha. Em 2021, estreou-se enquanto maestro principal na produção da ópera The Medium de Menotti, no Operafest Lisboa, que recebeu as melhores críticas internacionais.   

Presença constante em diversos concursos internacionais, foi recentemente laureado no Prémio Jovens Músicos em direção de orquestra. Em 2020, foi finalista no Mackerras Fellowship da Ópera Nacional de Inglaterra e semi-finalista na Siemens Hallé International Conducting Competition.   

 



Jermaine Spivey 
01 - Jermaine Spivey 

Jermaine Maurice Spivey é um coreógrafo norte-americano em clara ascensão, que, a par de uma brilhante carreira enquanto intérprete, convoca ativamente a ideia de uma prática colaborativa nos seus processos de criação. De 2002 a 2017, viveu e trabalhou predominantemente na Europa, tendo sido membro do Ballet Gulbenkian e do Cullberg Ballet. Trabalhou como artista convidado para a Hofesh Shechter Company, Robyn Live 2016, The LID, Arias Company e The Forsythe Company de 2013 a 2015, entre outras colaborações. É membro da companhia Kidd Pivot desde 2008. Como coreógrafo, já lhe foram comissionados trabalhos pela companhia Salt Contemporary Dance (EUA), Rambert 2 (RU), LA Dance Project (EUA), The Broad Museum (EUA), Christina Aguilera Live at The Hollywood Bowl com Gustavo Dudamel e a LA Phil, e, mais recentemente, Hubbard Street Dance Chicago (EUA), NDT 2 (Países Baixos) e Ballet Flanders (Bélgica). Em colaboração com o seu companheiro e parceiro artístico Spenser Theberge, Spivey criou as obras Rather This Then e Position 3. Spivey orienta ainda práticas de dança por toda a América do Norte e Europa. 

© Jermaine Spivey

Ketuk Quartet
01 - Ketuk Quartet

Alexandre Andrade, Gonçalo Brandão, Manuel Dias e Pedro Simões, naturais dos distritos de Aveiro, Viseu e Porto, formam o Ketuk Quartet. O projeto surgiu a partir do trabalho realizado no grupo de percussão da Escola Profissional de Música de Espinho com o objetivo de concorrer ao Prémios Jovens Músicos, objetivo que foi realizado com a obtenção do primeiro prémio no PJM 2023 na categoria de música de câmara - nível médio. Destaca-se ainda a atuação no grande auditório da Fundação Calouste Gulbenkian no âmbito do Festival Jovens Músicos. Atualmente, o quarteto procura contribuir para a relevância da percussão na música de câmara.

Pedro Amaral
01 - Pedro Amaral

Compositor e maestro, Pedro Amaral (Lisboa, 1972) é um dos músicos mais ativos da sua geração. Iniciou os seus estudos com Fernando Lopes-Graça, em 1986. Graduou-se na Escola Superior de Música de Lisboa (1994) e no Conservatório de Paris (CNSM), onde obteve o Primeiro Prémio em Composição por unanimidade do júri (1998). Estudou direção de orquestra com Emilio Pomàrico e com Peter Eötvös, de quem foi assistente.

Prosseguiu estudos universitários na École des Hautes Études en Sciences Sociales, obtendo um Mestrado em Musicologia Contemporânea (1998) e um Doutoramento (2003) com uma tese sobre Momente, de K. Stockhausen.

Trabalhou no IRCAM, em Paris, como compositeur en recherche, compondo e estreando diversas obras para meios instrumentais e eletrónica em tempo real, tornando-se presença assídua em muitos dos mais importantes festivais internacionais. Em 2006 gravou o seu primeiro disco monográfico, com a London Sinfonietta, sob a sua direção. As suas óperas O Sonho e Beaumarchais foram estreadas em Londres (2010) e Lisboa (Teatro Nacional Dona Maria II, 2017), respetivamente.

Foi compositor residente na Herrenhaus Edenkoben (Alemanha, 2001), na Villa Medici (antigo Prix de Rome, 2004/05) e no Palácio Lenzi (Florença, 2006). Professor da Universidade de Évora desde 2007, é membro da Academia de Belas Artes desde 2017.

Em cada temporada, Pedro Amaral dirige numerosos concertos em Portugal e no estrangeiro, com um repertório que se estende do Classicismo vienense à contemporaneidade, empenhando-se em projetos de amplo significado como o que dirigiu em Milão, no Teatro alla Scala, com a Orquestra Sinfónica Nacional da RAI de Turim e o violinista Vadim Repin, em maio de 2022, 11 semanas após a invasão da Ucrânia, com um apelo à Paz em tempos de guerra.

Com uma ampla experiência na programação de concertos, temporadas e festivais, desempenhou as funções de Maestro Titular da Orquestra do Conservatório Nacional (2007/08), do Sond’Arte Electric Ensemble (2007/10) e da Orquestra Metropolitana de Lisboa, funções que acumulou com as de Diretor Artístico (2013/20).

Vasco Wellenkamp 
01 - Vasco Wellenkamp 

Iniciou os seus estudos de ballet em 1961 no Grupo Verde Gaio e, em 1968 ingressou no Ballet Gulbenkian. Em 1975 formou-se em Dança Moderna na Escola de Dança Contemporânea de Martha Graham, em Nova Iorque. Durante mais de duas décadas desempenhou funções de coreógrafo residente no Ballet Gulbenkian, onde criou dezenas de obras que marcaram o estilo da companhia. Além disso, foi regularmente convidado a coreografar em diversas companhias estrangeiras, nomeado professor de Dança Moderna na Escola de Dança do Conservatório Nacional e professor coordenador na Escola Superior de Dança. Também atuou como diretor artístico do Festival de Sintra na área da dança e do Teatro Camões, além de ser diretor artístico da CNB. 

Em 1997 fundou, juntamente com Graça Barroso, a Companhia Portuguesa de Bailado Contemporâneo (CPBC), que estreou em abril de 1998, no Brasil. Recebeu várias distinções ao longo da sua carreira, sendo condecorado como Comendador da Ordem do Infante D. Henrique pelo então Presidente da República, Dr. Mário Soares, em 10 de junho de 1994. 

Atualmente, ocupa o cargo de Presidente da Direção e coreógrafo principal na CPBC. Em 2021 confiou a direção artística a Cláudia Sampaio, uma das bailarinas fundadoras da companhia. 

Em janeiro de 2024 foi agraciado com a Medalha de Mérito Cultural da Câmara Municipal de Lisboa. 



© Kinema


Bárbara Barradas
02 - Bárbara Barradas

«Uma notável artista, uma cantora inata (...) com uma voz bonita e redonda, uma presença excecional em palco, com uma messa di voiceque após a Caballé é muito difícil de encontrar» (diretor do Festival Oper im Berg). Estreou-se em Salzburgo (Festival Oper im Berg) com o papel titular em Lucia di Lammermoor, em prestação muito aclamada pela crítica e pelo público.

Interpretou os papéis Musetta no TNSC onde recebeu os melhores elogios da critica pública - «The highlight was Bárbara Barradas as Musetta. A scene-stealing actress, she really brought out the heartfelt generosity of her character and has this wonderfully poised, silvery soprano with an easy top» - by OperaTraveller. Na sua carreira, já interpretou Lucia, Gilda, Corinna, Valencienne, Le Feu e Le Rossignol, Susanna, Barbarina, La Fèe, Frasquita, Donna Anna, Zerlina, Königin der Nacht, Ines di Castro, entre outros. Estreou no Teatro da Trindade, o papel de Bruna da ópera Canção do Bandido de Nuno Côrte-Real, com encenação de Ricardo Neves-Neves. Na Culturgest, também em estreia absoluta, foi a solista de Tremor de Nuno Côrte-Real, obra que gravou em Berlim. Canta regularmente com as mais prestigiadas orquestras nacionais e internacionais. Foi bolseira da Fundação Gulbenkian, formou-se em Londres com distinção (BMus e MMus) na Guildhall School of Music and Drama. Fez também pós-graduações na International Opera Academy e na WIAV. Ganhou vários prémios e bolsas de estudo em inúmeras competições nacionais e internacionais.

É fundadora e mentora do «Empodera-te na Voz» e da marca «EmpoderARTE», é também co-fundadora da ArtAllurement.

Batucadeiras das Olaias
02 - Batucadeiras das Olaias

Dedicado à performance do batuku, as Batucadeiras das Olaias surgem com o objetivo de partilhar, divulgar, reivindicar e exaltar a história, a memória e a cultura cabo-verdiana. A celebração é uma representação central da cultura de Cabo Verde e das comunidades cabo-verdianas na diáspora. Não se prendem apenas à música, ritmo e arte, mas sobretudo ao sentido de amizade, familiaridade, vizinhança e sociabilidade.  
A partir das próprias músicas autorais, o grupo partilha as suas memórias, conhecimentos e histórias de vida, gerando uma evasão da vida quotidiana e uma marcação identitária no contexto migratório. Além disso, promovem o fortalecimento dos laços comunitários e a preservação das tradições culturais. As performances das Batucadeiras das Olaias são momentos de união e celebração, onde a música e a dança se tornam uma linguagem comum que transcende fronteiras. Elas representam não apenas um resgate cultural, mas também uma forma de resistência e afirmação da identidade cabo-verdiana no mundo.  



Cátia Moreso
02 - Cátia Moreso

Estudou na Guildhall School of Music and Drama, em Londres, onde obteve a licenciatura em canto e mestrado (curso de ópera) como bolseira da

Fundação Calouste Gulbenkian. O seu repertório de ópera inclui, entre outros: Preziosilla em La forza del destino; Dorabella em Così fan tutte; Jocasta

em Oedipus rex; Ježibaba em Rusalka; Suzuki em Madama Butterfly; Maddalena em Rigoletto; Eboli em Don Carlo; Madame de Croissy em Dialogues

des carmélites; papel titular em Carmen; Santuzza em Cavalleria rusticana; Condessa di Coigny e Madelon em Andrea Chénier; Siebel em Faust e Azucena em Il trovatore. Em concerto, interpretou como solista: Messa da Requiem de Verdi; Requiem

de Mozart; Stabat Mater de Pergolesi; Oratória de Natal e Oratória de Páscoa e Paixão segundo São João de J. S. Bach; Petite messe solennelle de Rossini; Elijah

de Mendelssohn; Messiah de Händel; L’enfance du Christ de Berlioz; e 9.ª Sinfonia de Beethoven.


João Sanchez 
02 - João Sanchez

João Sanchez, 26 anos, nascido em Lisboa, maturado em Arruda dos Vinhos. Licenciado em Cinema pela Escola Superior de Teatro e Cinema, Freelancer na área audiovisual. Aos 17 anos estreia o seu primeiro filme, Pecado, na Cinemateca Portuguesa. Aos 18 cria o Colectivo Pagárrenda e estreia Nós os Arroianos, a sua primeira longa-metragem, na mesma sala. Desde então, realiza A maneira certa de encontrar casa, filme mais visto e artigo mais lido do Público em 2018. Realiza, edita e desenvolve vários projetos em colaboração com grandes empresas, músicos e ativações de marca. Em 2021 integra o júri do Festival de Cinema de Avanca e  cria a marca de roupa Bon Vivant. Em 2021 cria e interpreta juntamente com Maria Abrantes a performance Uma Água Por Favor e em 2023 o vídeo-dança Finimondo juntamente com Sofia Kafol.  

Ohad Naharin 
02 - Ohad Naharin 

Ohad Naharin é coreógrafo residente da Batsheva Dance Company, coreógrafo convidado de inúmeras companhias e criador da linguagem de movimento Gaga

Nascido em 1952 em Mizra, Israel, entrou para a Batsheva Dance Company em 1974, apesar de ter pouca formação. Durante o seu primeiro ano, a coreógrafa convidada Martha Graham desafiou-o a juntar-se à sua própria companhia em Nova Iorque, onde Naharin fez a sua estreia coreográfica no estúdio de Kazuko Hirabayshi em 1980. Durante a década seguinte, apresentou trabalhos em Nova Iorque e no estrangeiro, incluindo peças para a Batsheva Dance Company, a Kibbutz Contemporary Dance Company e o Nederlands Dans Theater. Naharin trabalhou em estreita colaboração com a sua primeira mulher, Mari Kajiwara, até esta falecer de cancro em 2001. 

Em 1990 Naharin foi nomeado Diretor Artístico da Batsheva Dance Company e, no mesmo ano, criou a divisão júnior da companhia, Batsheva - the Young Ensemble. Desde então, criou mais de trinta obras para ambas as companhias e peças de cenário para muitas outras. Colaborou também com músicos como The Trator’s Revenge, Avi Balleli e Dan Makov, Ivri Lider e Grischa Lichtenberger. 

Sob o pseudónimo Maxim Waratt, compôs, editou e misturou muitas das suas próprias bandas sonoras. O trabalho de Naharin foi apresentado em vários filmes, incluindo Out of Focus (2007) de Tomer Heymann e Mr. Gaga (2015) dos irmãos Heymann. 

Para além do seu trabalho em palco, Naharin também desenvolveu Gaga, a inovadora pesquisa de movimentos e o treino diário dos bailarinos de Batsheva, que se espalhou internacionalmente entre bailarinos e não bailarinos. 

Cidadão de Israel e dos Estados Unidos, Naharin vive atualmente em Israel com a sua mulher, a bailarina e figurinista Eri Nakamura, e a sua filha, Noga. 



©Ilya Melnikov


Orquestra Gulbenkian
02 - Orquestra Gulbenkian

Em 1962 a Fundação Calouste Gulbenkian decidiu estabelecer um agrupamento orquestral permanente. No início constituído apenas por doze elementos, foi originalmente designado por Orquestra de Câmara Gulbenkian. Ao longo de sessenta anos de atividade, a Orquestra Gulbenkian (denominação adotada desde 1971) foi sendo progressivamente alargada, contando hoje com um efetivo de cerca de sessenta instrumentistas que pode ser pontualmente expandido de acordo com as exigências de cada programa de concerto.  

Esta constituição permite à Orquestra Gulbenkian interpretar um amplo repertório que se estende do Barroco até à música contemporânea. Obras pertencentes ao repertório corrente das grandes formações sinfónicas tradicionais, nomeadamente a produção orquestral de Haydn, Mozart, Beethoven, Schubert, Mendelssohn ou Schumann, podem ser dadas pela Orquestra Gulbenkian em versões mais próximas dos efetivos orquestrais para que foram originalmente concebidas, no que respeita ao equilíbrio da respetiva arquitetura sonora. 

Em cada temporada, a Orquestra Gulbenkian realiza uma série regular de concertos no Grande Auditório Gulbenkian, em Lisboa, em cujo âmbito tem tido ocasião de colaborar com alguns dos maiores nomes do mundo da música, nomeadamente maestros e solistas. Atua também com regularidade noutros palcos em diversas localidades do país, cumprindo desta forma uma significativa função descentralizadora. No plano internacional, por sua vez, a Orquestra Gulbenkian foi ampliando gradualmente a sua atividade, tendo até agora efetuado digressões na Europa, na Ásia, em África e nas Américas. 

No plano discográfico, o nome da Orquestra Gulbenkian encontra-se associado às editoras Philips, Deutsche Grammophon, Hyperion, Teldec, Erato, Adès, Nimbus, Lyrinx, Naïve e Pentatone, entre outras, tendo esta sua atividade sido distinguida, desde muito cedo, com diversos prémios internacionais de grande prestígio. A partir de setembro de 2023, O finlandês Hannu Lintu é o Maestro Titular da Orquestra Gulbenkian, sucedendo a Lorenzo Viotti. 

© FCGulbenkian


Akram Khan 
03 - Akram Khan 

Akram Khan é um artista essencial e mundialmente reconhecido no campo da dança na atualidade. Ao longo dos últimos 23 anos, as suas obras têm contribuído significativamente para as artes no Reino Unido e no estrangeiro. Tem colaborado com artistas de outras culturas e disciplinas, tais como o Ballet Nacional da China, Juliette Binoche, Sylvie Guillem, Kylie Minogue, Florence + The Machine, Anish Kapoor, Antony Gormley, Tim Yip, Hanif Kureishi, Steve Reich, Nitin Sawhney, Jocelyn Pook ou Ben Frost. A obra de Khan é considerada profundamente comovente, chegando mesmo a poder ser lida como ritual, dada a influência que a dança clássica Kathak tem nela. Ao transportar elementos desta dança para as suas criações, Khan contribui para uma redefinição da nossa ideia do que é dançar. Ao longo da sua carreira, tem sido galardoado com inúmeras distinções.  

© Camilla Greenwell

Carlos Cardoso
03 - Carlos Cardoso

Nascido em Tarouquela, Carlos Cardoso estudou na escola da Beira Interior com o maestro Ferreira. Foi o vencedor do 1º Prémio no Concurso Luísa Todi, do 3º Prémio no Concurso Magda Olivero, e do 1º Prémio no Concurso do Rotary Club, em Lisboa. Foi membro do Estúdio de Ópera do Teatro S. Carlos em Lisboa e da “Accademia del Teatro alla Scala” em Milão, no âmbito da qual participou de concertos e produções de ópera. Entre outras estreias, contam-se apresentações na Ópera Nacional Holandesa de Amesterdão, Teatro Verdi di Busseto para o Festival Parma Verdi, Teatro São Carlos em Lisboa, Stadttheater Klagenfurt, Ópera Vilnius e a Fundação Calouste Gulbenkian. Entre 2017 e 2023 foi membro do ensemble do Aalto Theater Essen. Como convidado, atuou também nas Óperas de Magdeburgo, Wiesbaden, Koblenz, Dortmund, Gelsenkirchen, Gärtnerplatz München, Ópera Nacional de Praga e Tirana, em Parma e Trieste, e no Musikverein de Viena. O seu repertório inclui, entre outros, os papéis de Duca/Rigoletto, Alfredo/La Traviata, Rodolfo/Luisa Miller, Renato/Un ballo in Maschera, Gabriele Adorno/Simone Boccanegra, Ismaele/Nabucco, Edgardo/Lucia di Lammermoor, Pollione/Norma, Rodolfo/La Bohème, Pinkerton/Madama Butterfly, Narraboth/Salomé. Em concerto, apresentou-se na Glagolitische Messe de Janacek, na Messa di Gloria de Puccini, na Petite Messe Solennelle e no Stabat Mater de Rossini, e ainda no Requiem de Dvorak. 

 

CNB
03 - Descrição CNB

A CNB é o organismo de produção artística que tem como missão assegurar a prestação de um serviço público no domínio da dança, no âmbito de um projeto cultural centrado na promoção do acesso dos cidadãos à fruição desta atividade artística e no reforço dos padrões de qualidade da criação e produção profissionais da dança em Portugal e no estrangeiro. Ao longo de mais de quatro décadas de existência tem apresentado obras de referência do reportório internacional, quer as incontornáveis do dito clássico, quer as de coreógrafos como George Balanchine, Kurt Jooss, José Limón, Anne Teresa De Keersmaeker, William Forsythe, Hans van Manen, Jiří Kylián, Akram Khan, Sasha Waltz, Sidi Larbi Cherkaoui, Alexander Ekman, entre outros. Paralelamente tem apostado em encomendas geradoras de uma identidade própria, com especial destaque nos convites a autores portugueses Armando Jorge, Olga Roriz, Rui Lopes Graça, Vasco Wellenkam, Rui Horta, Fernando Duarte, Tiago Rodrigues, Victor Hugo Pontes, Tânia Carvalho, Clara Andermatt, Sónia Baptista, Filipe Portugal e Marco da Silva Ferreira, entre outros. 

A interligação com distintas áreas da criação artística tem sido, também, uma preocupação de muitas dessas encomendas envolvendo importantes nomes da música, teatro, cinema ou artes plásticas e aproveitando a versatilidade de um elenco, atualmente dirigido artisticamente por Carlos Prado. 



Leonel Pinheiro
03 - Leonel Pinheiro

Leonel Pinheiro é licenciado pela Universidade de Aveiro e pós-graduado pela Royal Scottish Academy of Music & Drama, Opera School (Mestrado), Guildhall School of Music & Drama. Trabalha regularmente com o Wexford Festival Opera, cantou Kozak Maria/Showman A Village Romeo and Juliet, Achille di Rosalba/Felice Il cappello di paglia di Firenze. Destacam-se dos papéis interpretados: Don Jose/ Carmen (Mid Wales Opera) encenação Sir Jonathan Miller, Macduff /Macbeth (Scottish Opera), Alfredo La traviata (Bermuda Festival, European Chamber Opera, Bangkok Grand Opera) com récitas na Tailândia, Bermudas, Índia, Paquistão, Coreia do Sul e Bahrain. Luigi/Il tabarro, Samson/Samson et Dalila (Grimeborn Opera Festival), Cavaradossi /Tosca (Musique Cordiale Festival, Wimbledon International Music Festival). Turiddu/Cavalleria rusticana (Coliseu Micaelense).  

Em concerto/oratória, destaca-se a estreia no Royal Festival Hall em Requiem de Mozart com a English Chamber Orchestra/Philharmonia Chorus e Das Lied von Der Erde de Mahler com a Orquestra Metropolitana de Lisboa, no Centro Cultural de Belém.   

© Viúva

Àngel Òdena
04 - Àngel Òdena

O vasto repertório do barítono espanhol inclui mais de 50 papéis em alguns dos mais importantes palcos do mundo. 

Como cantor verdiano, destacam-se as suas interpretações de Conte di Luna, Giorgio Germont, Paolo, Jago, Nabucco, Macbeth, Attila, Rigoletto, Amonasro, Falstaff e Ford. O seu repertório verista inclui Sharpless, Scarpia, Marcello, Guglielmo em Le villi, Lescaut, Michele ou Alfio e Tonio, papéis que interpretou em alguns dos mais conceituados palcos e cidades internacionais, como Théâtre des Champs-Elysées, Metropolitan Opera, Berlin Staatsoper, Teatro Real de Madrid, Gran Teatre del Liceu de Barcelona, Concertgebow Amsterdam, Hamburg, Lausanne, Maggio Musical Fiorentino, Teatro La Maestranza, Palau de les Arts, Ópera de Tenerife, Teatro Bellini (Palermo), Helsínquia, Ópera de Las Palmas de Gran Canaria, Arena di Verona, Deutsche Oper Berlin, Teatro Nacional de São Carlos, Tetaro di San Carlo de Nápoles, Opéra de Nice, Chorégie d’Orange, Toulouse e Palma de Maiorca. 

No âmbito do bel canto, já se apresentou em importantes papéis de barítono como Don Pasquale.  O seu repertório francês abrange o seu notável Escamillo, além de Albert, Mercutio, Athanael e Grand Prête. É também um ilustre interpréte de Zarzuela. 

A sua discografia inclui Pagliacci, Il viaggio a Reims, Katiuska e La vida breve de Falla, para a etiqueta Deutsche Grammophon. 

 

Beatriz Cortesão
04 - Beatriz Cortesão

Primeira harpista a ganhar o prémio nacional Jovem Músico do Ano, a «virtuosa harpista» (Prémio Jovens Músicos) Beatriz Cortesão tem vindo a cativar público a nível global com a sua «energia contagiosa» complementada por uma «técnica impressionante» (Harp Column). Entre os prémios internacionais conquistados, destaca-se o Prémio Mário Falcão no 21.º Concurso Internacional de Harpa, em Israel.

Enquanto solista, apresentou-se com a Orquestra Sinfónica de Jerusalém, Orquestra Gulbenkian, Real Filarmonia da Galiza e com a Orquestra Clássica do Centro. Estreou a obra  Hybris para harpa solo e orquestra de Alejandro Civilotti no Noia Harp Fest (2023), e tem vindo a apresentar-se como solista em Israel, Itália, Portugal, Rússia, Eslovénia, Espanha e Suiça. É primeira harpa da Accademia Teatro Alla Scala, em Milão, e foi harpista da Orquestra de Jovens da União Europeia (2020). Colabora regularmente com o Ensemble D’Arcos, e é cofundadora do duo AnimArpa, com Carolina Coimbra. Beatriz Cortesão estudou harpa desde jovem com Eleonor Picas, Beatrix Schmidt, Rita Campos e Erica Versace. A academia HarpMasters desempenhou um papel vital no desenvolvimento das suas capacidades pessoais e artísticas, desde 2012. Detém a licenciatura e o mestrado em performance da música, com a mais alta distinção, da Civica Scuola di Musica Claudio Abbado, na classe de Irina Zingg. 

© Lorenzo Gorini

Estúdios Victor Córdon
04 - Estúdios Victor Córdon

Os Estúdios Victor Córdon são uma plataforma criativa pertencente ao OPART, cuja missão é o apoio à comunidade artística independente. A sua programação pretende dar voz às necessidades de criadores(as) e intérpretes, nomeadamente no registo e transmissão dos seus discursos, pensamento em torno da criação artística e impacto na realidade social. Promovendo diferentes visões, os Estúdios olham as rotas da língua portuguesa como lugares de encontro, e refletem sobre o papel da criação artística no processo de aproximação de culturas, através do diálogo com as comunidades migrantes residentes em Portugal, em especial com as comunidades afrodescendentes, destacando a importância da sua presença nas instituições culturais e na sociedade em geral. Os EVC dão apoio à criação a artistas, festivais e instituições de ensino, com especial dedicação no suporte dado a jovens intérpretes e criadores(as) em início de carreira.  


©Guilherme Gouveia

João Sousa
05 - João Sousa

João Freitas Sousa nasceu em 2007, em Fafe, distrito de Braga. Iniciou em 2013 os seus estudos na Academia de Música José Atalaya, em Fafe, na classe de clarinete de José Ricardo Freitas, tendo concluído até à data o 6.º grau. Participou e foi laureado em dezanove concursos de clarinete (nacionais e internacionais), tendo obtido o 1.º prémio em dezasseis deles, dos quais se destacam o Prémio Jovens Músicos 2023, categoria A – solista, clarinete (nível médio) e o Grande Prémio da Música Lions 2024.  

Integra, ainda, a Banda de Música de Cabeceiras, participando, também:  na Orquestra de Clarinetes Jaime Carriço, da Academia de Clarinete Marcos Romão dos Reis Jr.; na orquestra de clarinetes Invicta All Stars; na Orchestra Club, assim como na Orquestra Sinfónica Ensemble como 1.º clarinete. Participou em diversas masterclasses com clarinetistas e pedagogos de referência, tais como António Saiote, Piero Di Vicenti, Nuno Silva, Gabor Varga, Esther Georgie, Nuno Pinto, Cologero Palermo, Arek Adamski, Arno Piters, Josep Fuster, Joan Lluna, Keith Lipson, Florent Héau, Jérôme Voisin, Philippe Cuper, Philippe Berrod, Patrick Messina, Luís Carvalho, David Medina, Mariano Rey, Iva Barbosa, Manuel Jerónimo, Luís Gomes, Esteban Valverde, Jorge Camacho, Giovanni Punzi, Victor Pereira, entre outros.

 



Vesselina Kasarova
05 - Vesselina Kasarova

Vesselina Kasarova nasceu em Stara Zagora (Bulgária) e começou a tocar piano ainda em tenra idade. Após obter o diploma de pianista de concerto, estudou canto com Ressa Koleva na Academia de Música de Sófia. Posteriormente, foi contratada pela Ópera de Zurique, onde rapidamente se impôs como uma das cantoras mais queridas  do público, tendo sido aclamada pela imprensa internacional como uma grande revelação. Nesse mesmo ano, ganhou igualmente o 1º Prémio no concurso de canto alemão “Neue Stimmen” em Gütersloh. Dois anos mais tarde, Vesselina Kasarova estreou-se no Festival de Salzburgo e na Ópera Estatal de Viena. Desde então, tem interpretado um vasto repertório nas principais casas de óperas e de concerto da Europa, dos EUA e do Japão, incluindo a Royal Opera House Covent Garden, o Gran Teatre del Liceu de Barcelona, a Ópera Estatal da Baviera, a Ópera Nacional de Paris, o Teatro alla Scala de Milão, a Lyric Opera de Chicago, a Metropolitan Opera, a Ópera de São Francisco, o Teatro Nacional de São Carlos, o Teatro Real de Madrid, o Maggio Musicale Fiorentino e o Rossini Opera Festival em Pesaro. Gravou numerosos recitais e óperas completas como artista exclusiva da RCA e para outras companhias e foi galardoada com o prémio “Bayerische Kammersängerin” e “Österreichische Kammersängerin”.


Ana Sofia Ventura
06 - Ana Sofia Ventura

A soprano Ana Sofia Ventura concluiu a sua licenciatura na Escola Superior de Música de Lisboa e posteriormente integrou a International Opera Academy em Gante, na Bélgica. 

Estreou, no Teatro Nacional de São Carlos, a ópera O Rouxinol de Sérgio Azevedo, com os papéis de Rouxinol e Rouxinol Mecânico. Estreou recentemente a ópera portuguesa Madrugada: razões de um movimento, co-produção MPMP e Orquestra do Algarve. Dos seus papéis operáticos destacam-se os papéis mozarteanos Königin der Nacht, Susanna e Zerlina. Interpretou também Sra. T em Manifesto NaDa, de A. Sousa Dias, Cathleen em Riders to the Sea, de V. Williams, Belinda em Dido and Aeneas, de H. Purcell, Cephisa em Orpheus, de G. P. Telemann, Civene em Le Cinesi, de C. W. Gluck. 

Participou na estreia moderna de La Ninfa del Tago de A. Scarlatti, no papel de Tirsi, com a OML sob a direção de Enrico Onofri, e participou também na 4ª Sinfonia de Mahler, sob a direção de Miguel Romea. 

No contexto de oratória, interpretou The Messiah de G. F. Händel, Messe in h-Moll de J. S. Bach, Lauda per la Navità del Signore de O. Respighi como Anjo, Wie der Hirsch Schreit de F. Mendelssohn. 

 


Antonio Pirolli  
07 - Antonio Pirolli  

Natural de Roma, licenciou-se em piano, composição, música coral e direção de orquestra na Academia de Santa Cecília. Aperfeiçoou-se com Zoltán Peskó, Vladimir Delman e Rudolf Barshai, tendo alcançado o 3.º prémio no Concurso Arturo Toscanini de Parma. De 1995 a 2001, foi diretor musical no Teatro de Ópera de Ancara, ocupando, de 2001 a 2005, o mesmo cargo na Ópera Estatal de Istambul. Dos compromissos passados e mais recentes, destacam-se: Lucia di Lammermoor em Buenos Aires e Bari; La Gioconda em Santander; Andrea Chénier em Berlim e na Catânia; Macbeth em Lisboa; Aida em Copenhaga e Caracalla; Il trovatoreAnna Bolena e Ernani na Catânia; Tosca em Florença e Bari; Turandot em Copenhaga, Verona e Catânia; Aroldo em Bilbau; Il barbiere di Siviglia em Tóquio, Valência e Verona; Carmen em Copenhaga e Avenches; Faust em Tóquio e Santander; Un ballo in maschera em Salerno e Lisboa; Madama Butterflyem Ancona; Medea no circuito As.Li.Co.; Norma em Trapani e Spalato; Attila em Lecce e Roma; Otello em Lisboa; Manon Lescaut em Torre del Lago; Nabucco em Caracalla e Lisboa; Rigoletto em Tóquio, Falstaff em Xangai; e La forza del destino em Lisboa. É, atualmente, maestro titular da Orquestra Sinfónica Portuguesa. 

© Bruno Simão

Henrique Pimentel
07 - Henrique Pimentel

Henrique Pimentel tem colaborado em 2024 com o Teatro Nacional de São Carlos em vários projectos. Foi responsável pela reposição de Madama Butterfly, encenada por Jacopo Spirei, e depois assistente do mesmo encenador na sua recente produção de Falstaff. Assina agora a encenação de dois concertos no âmbito do Festival ao Largo 2024. Anteriormente, realizou estágios com os encenadores Vincent Huguet em Così Fan Tutte (Staatsoper de Berlim, 2021) e Christophe Gayral em La Bohème (69º Festival Puccini em Torre del Lago, 2023). 

É licenciado e mestre em Arquitectura pela Universidade de Coimbra, tendo iniciado a sua actividade profissional e multidisciplinar no atelier de Luísa Bebiano. A partir de 2022 dedicou-se exclusivamente a projetos nas áreas da cenografia, direção de arte para cinema e encenação, colaborando com outros nomes importantes como Luis F. Carvalho, Artur Pinheiro, Augusto Mayer e Nuno Carinhas. 




Orquestra Sinfónica Portuguesa
08 - Orquestra Sinfónica Portuguesa

Criada em 1993, a Orquestra Sinfónica Portuguesa (OSP) é um dos corpos artísticos do Teatro Nacional de São Carlos e tem vindo a desenvolver uma atividade sinfónica própria, incluindo uma programação regular de concertos, participações em festivais de música nacionais e internacionais. Colabora regularmente com a Rádio e Televisão de Portugal através da transmissão dos seus concertos e óperas pela Antena 2, designadamente a realização da tetralogia O anel do Nibelungo, transmitida na RTP2, e da participação em iniciativas da própria RTP, como o Prémio Pedro de Freitas Branco para Jovens Chefes de Orquestra, o Prémio Jovens Músicos-RDP e a Tribuna Internacional de Jovens Intérpretes. No âmbito das temporadas líricas e sinfónicas, a OSP tem-se apresentado sob a direção de notáveis maestros, como Rafael Frühbeck de Burgos, Alain Lombard, Nello Santi, Alberto Zedda, Harry Christophers, George Pehlivanian, Michel Plasson, Krzysztof Penderecki, Djansug Kakhidze, Milán Horvat, Jeff rey Tate e Iuri Ahronovitch, entre outros. A discografia da OSP conta com dois CD para a etiqueta Marco Polo, com as Sinfonias n.os 1356 de Joly Braga Santos, que gravou sob a direção do seu primeiro maestro titular, Álvaro Cassuto, e Crossing borders (obras de Wagner, Gershwin e Mendelssohn), sob a direção de Julia Jones, numa gravação ao vivo pela Antena 2. Recentemente, em maio de 2022, foi lançado o CD editado pela Naxos com obras de Fernando Lopes-Graça, sob a direção de Bruno Borralhinho. No cargo de maestro titular, seguiram-se José Ramón Encinar (1999-2001), Zoltán Peskó (2001-2004) e Julia Jones (2008-2011); Donato Renzetti desempenhou funções de primeiro maestro convidado entre 2005 e 2007. Joana Carneiro foi maestrina titular de 2014 a 2021. Atualmente, a direção musical está a cargo de Antonio Pirolli, seu maestro titular. 


© David Rodrigues


Orquestra Sinfónica Portuguesa
08 - Orquestra Sinfónica Portuguesa

Criada em 1993, a Orquestra Sinfónica Portuguesa (OSP) é um dos corpos artísticos do Teatro Nacional de São Carlos e tem vindo a desenvolver uma atividade sinfónica própria, incluindo uma programação regular de concertos, participações em festivais de música nacionais e internacionais. Colabora regularmente com a Rádio e Televisão de Portugal através da transmissão dos seus concertos e óperas pela Antena 2, designadamente a realização da tetralogia O anel do Nibelungo, transmitida na RTP2, e da participação em iniciativas da própria RTP, como o Prémio Pedro de Freitas Branco para Jovens Chefes de Orquestra, o Prémio Jovens Músicos-RDP e a Tribuna Internacional de Jovens Intérpretes. No âmbito das temporadas líricas e sinfónicas, a OSP tem-se apresentado sob a direção de notáveis maestros, como Rafael Frühbeck de Burgos, Alain Lombard, Nello Santi, Alberto Zedda, Harry Christophers, George Pehlivanian, Michel Plasson, Krzysztof Penderecki, Djansug Kakhidze, Milán Horvat, Jeff rey Tate e Iuri Ahronovitch, entre outros. A discografia da OSP conta com dois CD para a etiqueta Marco Polo, com as Sinfonias n.os 1356 de Joly Braga Santos, que gravou sob a direção do seu primeiro maestro titular, Álvaro Cassuto, e Crossing borders (obras de Wagner, Gershwin e Mendelssohn), sob a direção de Julia Jones, numa gravação ao vivo pela Antena 2. Recentemente, em maio de 2022, foi lançado o CD editado pela Naxos com obras de Fernando Lopes-Graça, sob a direção de Bruno Borralhinho. No cargo de maestro titular, seguiram-se José Ramón Encinar (1999-2001), Zoltán Peskó (2001-2004) e Julia Jones (2008-2011); Donato Renzetti desempenhou funções de primeiro maestro convidado entre 2005 e 2007. Joana Carneiro foi maestrina titular de 2014 a 2021. Atualmente, a direção musical está a cargo de Antonio Pirolli, seu maestro titular. 


© David Rodrigues


Giampaolo Vessella 
09 - Giampaolo Vessella 

É, desde janeiro de 2021, maestro titular do Coro do Teatro Nacional de São Carlos. Estudou trombone, composição, música coral e direção coral no Conservatório de Música Giuseppe Verdi, em Milão. De 2016 a janeiro de 2021, foi maestro do Coro da Devlet Opera Ve Balesi de Ancara e, de 2018 a janeiro de 2021, desempenhou as funções de orientador vocal do Coro da Rádio e Televisão da Turquia. Simultaneamente à sua carreira como barítono solista, prosseguiu a atividade como maestro de coro, a partir de 1993, quando criou o Schola Cantorum «Cantate Domino» de Carbonate (Itália). Em 1996, fundou o Coro «Euphonia», em Carbonate, do qual foi diretor artístico e orientador vocal. O Coro «Euphonia» foi levado à descoberta do mundo da ópera, tendo interpretado, ao longo dos anos, os mais importantes títulos do repertório melodramático. De janeiro de 2002 a 2016, dirigiu o Coro Lirico dell’Associazione Musicale Calauce de Calolziocorte (Itália). De 2006 a 2016, dirigiu o coro lírico «Corale Arnatese» e, de setembro de 2012 a 2015, foi o maestro do Coro Operístico de Mendrisio (Suíça). Em 2015, fundou o Coro Sinfónico Ticino. Durante vários anos, lecionou técnica, pedagogia e didatismo de canto para maestros de coro, em cursos organizados pela Unione Società Corali Italiane, da qual foi membro do Comité Artístico. Como freelancer, é regularmente convidado, por ensembles e coros, a orientar masterclasses e cursos de canto, tanto em Itália como no resto do mundo. 


© Bruno Frango

Giampaolo Vessella 
09 - Giampaolo Vessella 

É, desde janeiro de 2021, maestro titular do Coro do Teatro Nacional de São Carlos. Estudou trombone, composição, música coral e direção coral no Conservatório de Música Giuseppe Verdi, em Milão. De 2016 a janeiro de 2021, foi maestro do Coro da Devlet Opera Ve Balesi de Ancara e, de 2018 a janeiro de 2021, desempenhou as funções de orientador vocal do Coro da Rádio e Televisão da Turquia. Simultaneamente à sua carreira como barítono solista, prosseguiu a atividade como maestro de coro, a partir de 1993, quando criou o Schola Cantorum «Cantate Domino» de Carbonate (Itália). Em 1996, fundou o Coro «Euphonia», em Carbonate, do qual foi diretor artístico e orientador vocal. O Coro «Euphonia» foi levado à descoberta do mundo da ópera, tendo interpretado, ao longo dos anos, os mais importantes títulos do repertório melodramático. De janeiro de 2002 a 2016, dirigiu o Coro Lirico dell’Associazione Musicale Calauce de Calolziocorte (Itália). De 2006 a 2016, dirigiu o coro lírico «Corale Arnatese» e, de setembro de 2012 a 2015, foi o maestro do Coro Operístico de Mendrisio (Suíça). Em 2015, fundou o Coro Sinfónico Ticino. Durante vários anos, lecionou técnica, pedagogia e didatismo de canto para maestros de coro, em cursos organizados pela Unione Società Corali Italiane, da qual foi membro do Comité Artístico. Como freelancer, é regularmente convidado, por ensembles e coros, a orientar masterclasses e cursos de canto, tanto em Itália como no resto do mundo. 


© Bruno Frango

Coro do Teatro Nacional de São Carlos
10 - Coro do Teatro Nacional de São Carlos

O Coro do Teatro Nacional de São Carlos, criado em 1943 sob a titularidade de Mario Pellegrini, tem atuado sob a direção de importantes maestros (Pedro de Freitas Branco, Votto, Serafin, Gui, Giulini, Klemperer, Zedda, Solti, Santi, Rescigno, Navarro, Rennert, Burgos, Conlon, Christophers, Plasson e Minkowski, entre outros) e colaborado com marcantes encenadores (Pountney, Carsen, Vick). Entre 1962 e 1975, o Coro colaborou nas temporadas da Companhia Portuguesa de Ópera (Teatro da Trindade), tendo-se deslocado com a mesma à Madeira, aos Açores, a Angola e a Oviedo. O conjunto tem regularmente abordado o repertório de compositores nacionais (Alfredo Keil, Augusto Machado) e tem participado em estreias mundiais de óperas de Fernando Lopes-Graça, António Victorino d’Almeida, António Chagas Rosa, Nuno Côrte-Real. Em 1980, formou-se um primeiro núcleo coral a tempo inteiro e, três anos depois, assumiu-se a profissionalização plena, sob a direção de Antonio Brainovitch. A partir de 1985, a afirmação artística do conjunto foi creditada a Gianni Beltrami e o titular seguinte foi João Paulo Santos. Sob a responsabilidade destes dois maestros, o Coro registou marcantes êxitos internacionais: Grande messe des morts de Berlioz (1989–Turim); Requiem de Verdi (1991–Bruxelas); Concerto Henze/Corghi (1997–Festival de Granada). Giovanni Andreoli assumiu o cargo em 2004. Sob a sua direção, o Coro averbou êxitos num vasto e variado repertório. Em 2005, o Coro foi convidado pela Ópera de Génova para participar em récitas da ópera Billy Budd de Britten, convite que se repetiu em 2015. Giampaolo Vessella é o maestro titular desde janeiro de 2021.   


Coro do Teatro Nacional de São Carlos
10 - Coro do Teatro Nacional de São Carlos

O Coro do Teatro Nacional de São Carlos, criado em 1943 sob a titularidade de Mario Pellegrini, tem atuado sob a direção de importantes maestros (Pedro de Freitas Branco, Votto, Serafin, Gui, Giulini, Klemperer, Zedda, Solti, Santi, Rescigno, Navarro, Rennert, Burgos, Conlon, Christophers, Plasson e Minkowski, entre outros) e colaborado com marcantes encenadores (Pountney, Carsen, Vick). Entre 1962 e 1975, o Coro colaborou nas temporadas da Companhia Portuguesa de Ópera (Teatro da Trindade), tendo-se deslocado com a mesma à Madeira, aos Açores, a Angola e a Oviedo. O conjunto tem regularmente abordado o repertório de compositores nacionais (Alfredo Keil, Augusto Machado) e tem participado em estreias mundiais de óperas de Fernando Lopes-Graça, António Victorino d’Almeida, António Chagas Rosa, Nuno Côrte-Real. Em 1980, formou-se um primeiro núcleo coral a tempo inteiro e, três anos depois, assumiu-se a profissionalização plena, sob a direção de Antonio Brainovitch. A partir de 1985, a afirmação artística do conjunto foi creditada a Gianni Beltrami e o titular seguinte foi João Paulo Santos. Sob a responsabilidade destes dois maestros, o Coro registou marcantes êxitos internacionais: Grande messe des morts de Berlioz (1989–Turim); Requiem de Verdi (1991–Bruxelas); Concerto Henze/Corghi (1997–Festival de Granada). Giovanni Andreoli assumiu o cargo em 2004. Sob a sua direção, o Coro averbou êxitos num vasto e variado repertório. Em 2005, o Coro foi convidado pela Ópera de Génova para participar em récitas da ópera Billy Budd de Britten, convite que se repetiu em 2015. Giampaolo Vessella é o maestro titular desde janeiro de 2021.   


Bin Chao
Bin Chao

Bin Chao nasceu no seio de uma família de músicos e começou a tocar violino aos seis anos de idade. Estudou no Conservatório Central de Música de Pequim, onde se diplomou com distinção, e concluiu um Mestrado em Música no Mannes College of Music de Nova Iorque, onde estudou com o violinista David Nadien.

O violinista e crítico musical Henry Roth elogiou a musicalidade e a técnica sólida de Bin Chao no seu livro Grandes Violinistas, livro este que faz uma análise sobre os 100 maiores violinistas do século XX, de acordo com a perspetiva do seu autor.

Em 1984 foi 2.º classificado no Concurso Nacional de Violino da China. Como solista, recitalista e músico de câmara, atuou por toda a Europa e na América do Norte. Mudou-se para Lisboa em 1991, tendo participado nos principais festivais de música em Portugal e ainda no Festival de Aspen e no Festival Schumann de Nova Iorque.

Em 2001 foi solista convidado no prestigiado Annual English Handbell Festival, em Nova Iorque. Entre 1999 e 2001, ensinou violino em Nova Iorque, integrado na iniciativa da Fundação Midori de levar a música às escolas públicas. Foi professor na Universidade de Évora e desde 2007 ensina violino, viola e música de câmara no Instituto Piaget. Desde 2010, colabora com o Conservatório de Música da Universidade de Lawrence, em Appleton, Wisconsin, nos Estados Unidos da América. Bin Chao toca num violino Carlo Giuseppe Testore de 1715, tendo também instrumentos dos luthiers Antonio Capela e Judith Bauer, entre outros. Desde 2014, é professor de violino na Escola Superior de Música de Lisboa.



31 JUL e 1 AGO 22h00
Dança

Estúdios Victor Córdon

Estúdios Victor Córdon / Território Vii

Território VII


TERRITÓRIO é um programa dedicado a jovens bailarinos(as), entre os 14 e os 18 anos, provenientes de escolas de dança de todo o país. Acolhendo anualmente coreógrafos(as) de relevância internacional, este ano o programa propõe a montagem de Kaash (excerto)(2002), obra-charneira do britânico-bangladechiano Akram Khan, e uma nova criação do coreógrafo norte-americano Jermaine Spivey. O espetáculo conta ainda com um filme do realizador João Sanchez, vencedor do prémio Território | Estúdios Victor Córdon na categoria de Melhor Realizador Nacional no InShadow — Lisbon ScreenDance Festival 2023. 2023. Este ano, pela primeira vez, um(a) dos(as) bailarinos(as) participantes receberá um prémio de incentivo a início de carreiras, patrocinado pela Fundação Millennium bcp,que consiste num estágio de duas semanas no NDT 2.



BETWEEN OUTSIDE AND ME

Coreografia

Jermaine Spivey

música

Territorial reverb, de Jermaine Spivey

Figurinos

Jermaine Spivey

Desenho de luz

João Chicó



REBENTO

Realização

João Sanchez



KAASH (excerto)

Coreografia

Akram Khan 

Música

Nitin Sawhney 

Processo de transmissão e remontagem de

Nico Monaco

Estreia

22 de março de 2002, Maison des Arts de Créteil, França

*O excerto de Kaash é apresentado sem os figurinos, cenografia e desenho de luz originais, integrado no programa AKC Unplugged.

Intérpretes
Adriana Gomes, Afonso Faria, Bruna Vilhena, Carolina Xavier, Francisca Branco, Madalena Leal, Natalia Lopez , Rosário Chaves, Rui Portela, Tiago Neves, Tomás Correia e Violeta Seixas 

Ensaiadora
Sara Schurmann

Direção técnica
João Chicó

Produção
Estúdios Victor Córdon


Mecenas principal do programa
Fundação Millennium bcp

Parceiros
InShadow – Lisbon ScreenDance Festival, Teatro Nacional São João, Teatro Aveirense, Teatro José Lúcio da Silva, NDT 2 (Prémio Território Fundação Millennium bcp  — Estágio de incentivo a início de carreiras)

Escolas de dança representadas
Academia de Dança de Matosinhos, Centro de Dança do Porto, Conservatório Internacional de Ballet e Dança Annarella Sanchez, Dance Spot - Conservatório de Dança, Ent' Artes - Escola de Dança, Escola de Ballet do Porto, EDD - Escola Domus Dança e Ginasiano Escola de Dança


31 JUL e 1 AGO 22h00
Acesso gratuito
60m. aprox.
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Antonio Pirolli  
01 - Antonio Pirolli  

Natural de Roma, licenciou-se em piano, composição, música coral e direção de orquestra na Academia de Santa Cecília. Aperfeiçoou-se com Zoltán Peskó, Vladimir Delman e Rudolf Barshai, tendo alcançado o 3.º prémio no Concurso Arturo Toscanini de Parma. De 1995 a 2001, foi diretor musical no Teatro de Ópera de Ancara, ocupando, de 2001 a 2005, o mesmo cargo na Ópera Estatal de Istambul. Dos compromissos passados e mais recentes, destacam-se: Lucia di Lammermoor em Buenos Aires e Bari; La Gioconda em Santander; Andrea Chénier em Berlim e na Catânia; Macbeth em Lisboa; Aida em Copenhaga e Caracalla; Il trovatoreAnna Bolena e Ernani na Catânia; Tosca em Florença e Bari; Turandot em Copenhaga, Verona e Catânia; Aroldo em Bilbau; Il barbiere di Siviglia em Tóquio, Valência e Verona; Carmen em Copenhaga e Avenches; Faust em Tóquio e Santander; Un ballo in maschera em Salerno e Lisboa; Madama Butterflyem Ancona; Medea no circuito As.Li.Co.; Norma em Trapani e Spalato; Attila em Lecce e Roma; Otello em Lisboa; Manon Lescaut em Torre del Lago; Nabucco em Caracalla e Lisboa; Rigoletto em Tóquio, Falstaff em Xangai; e La forza del destino em Lisboa. É, atualmente, maestro titular da Orquestra Sinfónica Portuguesa. 

© Bruno Simão

Diogo Costa
01 - Diogo Costa

Diogo Costa é, atualmente, um dos jovens maestros mais ativos do país. Entre os seus projetos recentes e futuros incluem-se os convites para a Orquestra Gulbenkian, a Orquestra Sinfónica do Porto Casa da Música, a Orquestra Metropolitana de Lisboa, bem como para várias orquestras regionais do país. Em Inglaterra, dirigiu a Hallé Orchestra e a Filarmónica da BBC, em Manchester, a Orquestra Nacional de Gales da BBC, e a West European Studio Orchestra, com a qual tem vindo a gravar em diversos estúdios, entre eles o lendário Abbey Road, em Londres.  

Nutrindo um interesse especial pela ópera, trabalhou como maestro assistente de Lorenzo Viotti na produção da ópera Roméo et Juliette de Gounod, com a Orquestra e Coro Gulbenkian, e também enquanto maestro assistente de David Azagra na produção da ópera L’elisir d’amore de Donizetti, em Espanha. Em 2021, estreou-se enquanto maestro principal na produção da ópera The Medium de Menotti, no Operafest Lisboa, que recebeu as melhores críticas internacionais.   

Presença constante em diversos concursos internacionais, foi recentemente laureado no Prémio Jovens Músicos em direção de orquestra. Em 2020, foi finalista no Mackerras Fellowship da Ópera Nacional de Inglaterra e semi-finalista na Siemens Hallé International Conducting Competition.   

 



Jermaine Spivey 
01 - Jermaine Spivey 

Jermaine Maurice Spivey é um coreógrafo norte-americano em clara ascensão, que, a par de uma brilhante carreira enquanto intérprete, convoca ativamente a ideia de uma prática colaborativa nos seus processos de criação. De 2002 a 2017, viveu e trabalhou predominantemente na Europa, tendo sido membro do Ballet Gulbenkian e do Cullberg Ballet. Trabalhou como artista convidado para a Hofesh Shechter Company, Robyn Live 2016, The LID, Arias Company e The Forsythe Company de 2013 a 2015, entre outras colaborações. É membro da companhia Kidd Pivot desde 2008. Como coreógrafo, já lhe foram comissionados trabalhos pela companhia Salt Contemporary Dance (EUA), Rambert 2 (RU), LA Dance Project (EUA), The Broad Museum (EUA), Christina Aguilera Live at The Hollywood Bowl com Gustavo Dudamel e a LA Phil, e, mais recentemente, Hubbard Street Dance Chicago (EUA), NDT 2 (Países Baixos) e Ballet Flanders (Bélgica). Em colaboração com o seu companheiro e parceiro artístico Spenser Theberge, Spivey criou as obras Rather This Then e Position 3. Spivey orienta ainda práticas de dança por toda a América do Norte e Europa. 

© Jermaine Spivey

Ketuk Quartet
01 - Ketuk Quartet

Alexandre Andrade, Gonçalo Brandão, Manuel Dias e Pedro Simões, naturais dos distritos de Aveiro, Viseu e Porto, formam o Ketuk Quartet. O projeto surgiu a partir do trabalho realizado no grupo de percussão da Escola Profissional de Música de Espinho com o objetivo de concorrer ao Prémios Jovens Músicos, objetivo que foi realizado com a obtenção do primeiro prémio no PJM 2023 na categoria de música de câmara - nível médio. Destaca-se ainda a atuação no grande auditório da Fundação Calouste Gulbenkian no âmbito do Festival Jovens Músicos. Atualmente, o quarteto procura contribuir para a relevância da percussão na música de câmara.

Pedro Amaral
01 - Pedro Amaral

Compositor e maestro, Pedro Amaral (Lisboa, 1972) é um dos músicos mais ativos da sua geração. Iniciou os seus estudos com Fernando Lopes-Graça, em 1986. Graduou-se na Escola Superior de Música de Lisboa (1994) e no Conservatório de Paris (CNSM), onde obteve o Primeiro Prémio em Composição por unanimidade do júri (1998). Estudou direção de orquestra com Emilio Pomàrico e com Peter Eötvös, de quem foi assistente.

Prosseguiu estudos universitários na École des Hautes Études en Sciences Sociales, obtendo um Mestrado em Musicologia Contemporânea (1998) e um Doutoramento (2003) com uma tese sobre Momente, de K. Stockhausen.

Trabalhou no IRCAM, em Paris, como compositeur en recherche, compondo e estreando diversas obras para meios instrumentais e eletrónica em tempo real, tornando-se presença assídua em muitos dos mais importantes festivais internacionais. Em 2006 gravou o seu primeiro disco monográfico, com a London Sinfonietta, sob a sua direção. As suas óperas O Sonho e Beaumarchais foram estreadas em Londres (2010) e Lisboa (Teatro Nacional Dona Maria II, 2017), respetivamente.

Foi compositor residente na Herrenhaus Edenkoben (Alemanha, 2001), na Villa Medici (antigo Prix de Rome, 2004/05) e no Palácio Lenzi (Florença, 2006). Professor da Universidade de Évora desde 2007, é membro da Academia de Belas Artes desde 2017.

Em cada temporada, Pedro Amaral dirige numerosos concertos em Portugal e no estrangeiro, com um repertório que se estende do Classicismo vienense à contemporaneidade, empenhando-se em projetos de amplo significado como o que dirigiu em Milão, no Teatro alla Scala, com a Orquestra Sinfónica Nacional da RAI de Turim e o violinista Vadim Repin, em maio de 2022, 11 semanas após a invasão da Ucrânia, com um apelo à Paz em tempos de guerra.

Com uma ampla experiência na programação de concertos, temporadas e festivais, desempenhou as funções de Maestro Titular da Orquestra do Conservatório Nacional (2007/08), do Sond’Arte Electric Ensemble (2007/10) e da Orquestra Metropolitana de Lisboa, funções que acumulou com as de Diretor Artístico (2013/20).

Vasco Wellenkamp 
01 - Vasco Wellenkamp 

Iniciou os seus estudos de ballet em 1961 no Grupo Verde Gaio e, em 1968 ingressou no Ballet Gulbenkian. Em 1975 formou-se em Dança Moderna na Escola de Dança Contemporânea de Martha Graham, em Nova Iorque. Durante mais de duas décadas desempenhou funções de coreógrafo residente no Ballet Gulbenkian, onde criou dezenas de obras que marcaram o estilo da companhia. Além disso, foi regularmente convidado a coreografar em diversas companhias estrangeiras, nomeado professor de Dança Moderna na Escola de Dança do Conservatório Nacional e professor coordenador na Escola Superior de Dança. Também atuou como diretor artístico do Festival de Sintra na área da dança e do Teatro Camões, além de ser diretor artístico da CNB. 

Em 1997 fundou, juntamente com Graça Barroso, a Companhia Portuguesa de Bailado Contemporâneo (CPBC), que estreou em abril de 1998, no Brasil. Recebeu várias distinções ao longo da sua carreira, sendo condecorado como Comendador da Ordem do Infante D. Henrique pelo então Presidente da República, Dr. Mário Soares, em 10 de junho de 1994. 

Atualmente, ocupa o cargo de Presidente da Direção e coreógrafo principal na CPBC. Em 2021 confiou a direção artística a Cláudia Sampaio, uma das bailarinas fundadoras da companhia. 

Em janeiro de 2024 foi agraciado com a Medalha de Mérito Cultural da Câmara Municipal de Lisboa. 



© Kinema


Bárbara Barradas
02 - Bárbara Barradas

«Uma notável artista, uma cantora inata (...) com uma voz bonita e redonda, uma presença excecional em palco, com uma messa di voiceque após a Caballé é muito difícil de encontrar» (diretor do Festival Oper im Berg). Estreou-se em Salzburgo (Festival Oper im Berg) com o papel titular em Lucia di Lammermoor, em prestação muito aclamada pela crítica e pelo público.

Interpretou os papéis Musetta no TNSC onde recebeu os melhores elogios da critica pública - «The highlight was Bárbara Barradas as Musetta. A scene-stealing actress, she really brought out the heartfelt generosity of her character and has this wonderfully poised, silvery soprano with an easy top» - by OperaTraveller. Na sua carreira, já interpretou Lucia, Gilda, Corinna, Valencienne, Le Feu e Le Rossignol, Susanna, Barbarina, La Fèe, Frasquita, Donna Anna, Zerlina, Königin der Nacht, Ines di Castro, entre outros. Estreou no Teatro da Trindade, o papel de Bruna da ópera Canção do Bandido de Nuno Côrte-Real, com encenação de Ricardo Neves-Neves. Na Culturgest, também em estreia absoluta, foi a solista de Tremor de Nuno Côrte-Real, obra que gravou em Berlim. Canta regularmente com as mais prestigiadas orquestras nacionais e internacionais. Foi bolseira da Fundação Gulbenkian, formou-se em Londres com distinção (BMus e MMus) na Guildhall School of Music and Drama. Fez também pós-graduações na International Opera Academy e na WIAV. Ganhou vários prémios e bolsas de estudo em inúmeras competições nacionais e internacionais.

É fundadora e mentora do «Empodera-te na Voz» e da marca «EmpoderARTE», é também co-fundadora da ArtAllurement.

Batucadeiras das Olaias
02 - Batucadeiras das Olaias

Dedicado à performance do batuku, as Batucadeiras das Olaias surgem com o objetivo de partilhar, divulgar, reivindicar e exaltar a história, a memória e a cultura cabo-verdiana. A celebração é uma representação central da cultura de Cabo Verde e das comunidades cabo-verdianas na diáspora. Não se prendem apenas à música, ritmo e arte, mas sobretudo ao sentido de amizade, familiaridade, vizinhança e sociabilidade.  
A partir das próprias músicas autorais, o grupo partilha as suas memórias, conhecimentos e histórias de vida, gerando uma evasão da vida quotidiana e uma marcação identitária no contexto migratório. Além disso, promovem o fortalecimento dos laços comunitários e a preservação das tradições culturais. As performances das Batucadeiras das Olaias são momentos de união e celebração, onde a música e a dança se tornam uma linguagem comum que transcende fronteiras. Elas representam não apenas um resgate cultural, mas também uma forma de resistência e afirmação da identidade cabo-verdiana no mundo.  



Cátia Moreso
02 - Cátia Moreso

Estudou na Guildhall School of Music and Drama, em Londres, onde obteve a licenciatura em canto e mestrado (curso de ópera) como bolseira da

Fundação Calouste Gulbenkian. O seu repertório de ópera inclui, entre outros: Preziosilla em La forza del destino; Dorabella em Così fan tutte; Jocasta

em Oedipus rex; Ježibaba em Rusalka; Suzuki em Madama Butterfly; Maddalena em Rigoletto; Eboli em Don Carlo; Madame de Croissy em Dialogues

des carmélites; papel titular em Carmen; Santuzza em Cavalleria rusticana; Condessa di Coigny e Madelon em Andrea Chénier; Siebel em Faust e Azucena em Il trovatore. Em concerto, interpretou como solista: Messa da Requiem de Verdi; Requiem

de Mozart; Stabat Mater de Pergolesi; Oratória de Natal e Oratória de Páscoa e Paixão segundo São João de J. S. Bach; Petite messe solennelle de Rossini; Elijah

de Mendelssohn; Messiah de Händel; L’enfance du Christ de Berlioz; e 9.ª Sinfonia de Beethoven.


João Sanchez 
02 - João Sanchez

João Sanchez, 26 anos, nascido em Lisboa, maturado em Arruda dos Vinhos. Licenciado em Cinema pela Escola Superior de Teatro e Cinema, Freelancer na área audiovisual. Aos 17 anos estreia o seu primeiro filme, Pecado, na Cinemateca Portuguesa. Aos 18 cria o Colectivo Pagárrenda e estreia Nós os Arroianos, a sua primeira longa-metragem, na mesma sala. Desde então, realiza A maneira certa de encontrar casa, filme mais visto e artigo mais lido do Público em 2018. Realiza, edita e desenvolve vários projetos em colaboração com grandes empresas, músicos e ativações de marca. Em 2021 integra o júri do Festival de Cinema de Avanca e  cria a marca de roupa Bon Vivant. Em 2021 cria e interpreta juntamente com Maria Abrantes a performance Uma Água Por Favor e em 2023 o vídeo-dança Finimondo juntamente com Sofia Kafol.  

Ohad Naharin 
02 - Ohad Naharin 

Ohad Naharin é coreógrafo residente da Batsheva Dance Company, coreógrafo convidado de inúmeras companhias e criador da linguagem de movimento Gaga

Nascido em 1952 em Mizra, Israel, entrou para a Batsheva Dance Company em 1974, apesar de ter pouca formação. Durante o seu primeiro ano, a coreógrafa convidada Martha Graham desafiou-o a juntar-se à sua própria companhia em Nova Iorque, onde Naharin fez a sua estreia coreográfica no estúdio de Kazuko Hirabayshi em 1980. Durante a década seguinte, apresentou trabalhos em Nova Iorque e no estrangeiro, incluindo peças para a Batsheva Dance Company, a Kibbutz Contemporary Dance Company e o Nederlands Dans Theater. Naharin trabalhou em estreita colaboração com a sua primeira mulher, Mari Kajiwara, até esta falecer de cancro em 2001. 

Em 1990 Naharin foi nomeado Diretor Artístico da Batsheva Dance Company e, no mesmo ano, criou a divisão júnior da companhia, Batsheva - the Young Ensemble. Desde então, criou mais de trinta obras para ambas as companhias e peças de cenário para muitas outras. Colaborou também com músicos como The Trator’s Revenge, Avi Balleli e Dan Makov, Ivri Lider e Grischa Lichtenberger. 

Sob o pseudónimo Maxim Waratt, compôs, editou e misturou muitas das suas próprias bandas sonoras. O trabalho de Naharin foi apresentado em vários filmes, incluindo Out of Focus (2007) de Tomer Heymann e Mr. Gaga (2015) dos irmãos Heymann. 

Para além do seu trabalho em palco, Naharin também desenvolveu Gaga, a inovadora pesquisa de movimentos e o treino diário dos bailarinos de Batsheva, que se espalhou internacionalmente entre bailarinos e não bailarinos. 

Cidadão de Israel e dos Estados Unidos, Naharin vive atualmente em Israel com a sua mulher, a bailarina e figurinista Eri Nakamura, e a sua filha, Noga. 



©Ilya Melnikov


Orquestra Gulbenkian
02 - Orquestra Gulbenkian

Em 1962 a Fundação Calouste Gulbenkian decidiu estabelecer um agrupamento orquestral permanente. No início constituído apenas por doze elementos, foi originalmente designado por Orquestra de Câmara Gulbenkian. Ao longo de sessenta anos de atividade, a Orquestra Gulbenkian (denominação adotada desde 1971) foi sendo progressivamente alargada, contando hoje com um efetivo de cerca de sessenta instrumentistas que pode ser pontualmente expandido de acordo com as exigências de cada programa de concerto.  

Esta constituição permite à Orquestra Gulbenkian interpretar um amplo repertório que se estende do Barroco até à música contemporânea. Obras pertencentes ao repertório corrente das grandes formações sinfónicas tradicionais, nomeadamente a produção orquestral de Haydn, Mozart, Beethoven, Schubert, Mendelssohn ou Schumann, podem ser dadas pela Orquestra Gulbenkian em versões mais próximas dos efetivos orquestrais para que foram originalmente concebidas, no que respeita ao equilíbrio da respetiva arquitetura sonora. 

Em cada temporada, a Orquestra Gulbenkian realiza uma série regular de concertos no Grande Auditório Gulbenkian, em Lisboa, em cujo âmbito tem tido ocasião de colaborar com alguns dos maiores nomes do mundo da música, nomeadamente maestros e solistas. Atua também com regularidade noutros palcos em diversas localidades do país, cumprindo desta forma uma significativa função descentralizadora. No plano internacional, por sua vez, a Orquestra Gulbenkian foi ampliando gradualmente a sua atividade, tendo até agora efetuado digressões na Europa, na Ásia, em África e nas Américas. 

No plano discográfico, o nome da Orquestra Gulbenkian encontra-se associado às editoras Philips, Deutsche Grammophon, Hyperion, Teldec, Erato, Adès, Nimbus, Lyrinx, Naïve e Pentatone, entre outras, tendo esta sua atividade sido distinguida, desde muito cedo, com diversos prémios internacionais de grande prestígio. A partir de setembro de 2023, O finlandês Hannu Lintu é o Maestro Titular da Orquestra Gulbenkian, sucedendo a Lorenzo Viotti. 

© FCGulbenkian


Akram Khan 
03 - Akram Khan 

Akram Khan é um artista essencial e mundialmente reconhecido no campo da dança na atualidade. Ao longo dos últimos 23 anos, as suas obras têm contribuído significativamente para as artes no Reino Unido e no estrangeiro. Tem colaborado com artistas de outras culturas e disciplinas, tais como o Ballet Nacional da China, Juliette Binoche, Sylvie Guillem, Kylie Minogue, Florence + The Machine, Anish Kapoor, Antony Gormley, Tim Yip, Hanif Kureishi, Steve Reich, Nitin Sawhney, Jocelyn Pook ou Ben Frost. A obra de Khan é considerada profundamente comovente, chegando mesmo a poder ser lida como ritual, dada a influência que a dança clássica Kathak tem nela. Ao transportar elementos desta dança para as suas criações, Khan contribui para uma redefinição da nossa ideia do que é dançar. Ao longo da sua carreira, tem sido galardoado com inúmeras distinções.  

© Camilla Greenwell

Carlos Cardoso
03 - Carlos Cardoso

Nascido em Tarouquela, Carlos Cardoso estudou na escola da Beira Interior com o maestro Ferreira. Foi o vencedor do 1º Prémio no Concurso Luísa Todi, do 3º Prémio no Concurso Magda Olivero, e do 1º Prémio no Concurso do Rotary Club, em Lisboa. Foi membro do Estúdio de Ópera do Teatro S. Carlos em Lisboa e da “Accademia del Teatro alla Scala” em Milão, no âmbito da qual participou de concertos e produções de ópera. Entre outras estreias, contam-se apresentações na Ópera Nacional Holandesa de Amesterdão, Teatro Verdi di Busseto para o Festival Parma Verdi, Teatro São Carlos em Lisboa, Stadttheater Klagenfurt, Ópera Vilnius e a Fundação Calouste Gulbenkian. Entre 2017 e 2023 foi membro do ensemble do Aalto Theater Essen. Como convidado, atuou também nas Óperas de Magdeburgo, Wiesbaden, Koblenz, Dortmund, Gelsenkirchen, Gärtnerplatz München, Ópera Nacional de Praga e Tirana, em Parma e Trieste, e no Musikverein de Viena. O seu repertório inclui, entre outros, os papéis de Duca/Rigoletto, Alfredo/La Traviata, Rodolfo/Luisa Miller, Renato/Un ballo in Maschera, Gabriele Adorno/Simone Boccanegra, Ismaele/Nabucco, Edgardo/Lucia di Lammermoor, Pollione/Norma, Rodolfo/La Bohème, Pinkerton/Madama Butterfly, Narraboth/Salomé. Em concerto, apresentou-se na Glagolitische Messe de Janacek, na Messa di Gloria de Puccini, na Petite Messe Solennelle e no Stabat Mater de Rossini, e ainda no Requiem de Dvorak. 

 

CNB
03 - Descrição CNB

A CNB é o organismo de produção artística que tem como missão assegurar a prestação de um serviço público no domínio da dança, no âmbito de um projeto cultural centrado na promoção do acesso dos cidadãos à fruição desta atividade artística e no reforço dos padrões de qualidade da criação e produção profissionais da dança em Portugal e no estrangeiro. Ao longo de mais de quatro décadas de existência tem apresentado obras de referência do reportório internacional, quer as incontornáveis do dito clássico, quer as de coreógrafos como George Balanchine, Kurt Jooss, José Limón, Anne Teresa De Keersmaeker, William Forsythe, Hans van Manen, Jiří Kylián, Akram Khan, Sasha Waltz, Sidi Larbi Cherkaoui, Alexander Ekman, entre outros. Paralelamente tem apostado em encomendas geradoras de uma identidade própria, com especial destaque nos convites a autores portugueses Armando Jorge, Olga Roriz, Rui Lopes Graça, Vasco Wellenkam, Rui Horta, Fernando Duarte, Tiago Rodrigues, Victor Hugo Pontes, Tânia Carvalho, Clara Andermatt, Sónia Baptista, Filipe Portugal e Marco da Silva Ferreira, entre outros. 

A interligação com distintas áreas da criação artística tem sido, também, uma preocupação de muitas dessas encomendas envolvendo importantes nomes da música, teatro, cinema ou artes plásticas e aproveitando a versatilidade de um elenco, atualmente dirigido artisticamente por Carlos Prado. 



Leonel Pinheiro
03 - Leonel Pinheiro

Leonel Pinheiro é licenciado pela Universidade de Aveiro e pós-graduado pela Royal Scottish Academy of Music & Drama, Opera School (Mestrado), Guildhall School of Music & Drama. Trabalha regularmente com o Wexford Festival Opera, cantou Kozak Maria/Showman A Village Romeo and Juliet, Achille di Rosalba/Felice Il cappello di paglia di Firenze. Destacam-se dos papéis interpretados: Don Jose/ Carmen (Mid Wales Opera) encenação Sir Jonathan Miller, Macduff /Macbeth (Scottish Opera), Alfredo La traviata (Bermuda Festival, European Chamber Opera, Bangkok Grand Opera) com récitas na Tailândia, Bermudas, Índia, Paquistão, Coreia do Sul e Bahrain. Luigi/Il tabarro, Samson/Samson et Dalila (Grimeborn Opera Festival), Cavaradossi /Tosca (Musique Cordiale Festival, Wimbledon International Music Festival). Turiddu/Cavalleria rusticana (Coliseu Micaelense).  

Em concerto/oratória, destaca-se a estreia no Royal Festival Hall em Requiem de Mozart com a English Chamber Orchestra/Philharmonia Chorus e Das Lied von Der Erde de Mahler com a Orquestra Metropolitana de Lisboa, no Centro Cultural de Belém.   

© Viúva

Àngel Òdena
04 - Àngel Òdena

O vasto repertório do barítono espanhol inclui mais de 50 papéis em alguns dos mais importantes palcos do mundo. 

Como cantor verdiano, destacam-se as suas interpretações de Conte di Luna, Giorgio Germont, Paolo, Jago, Nabucco, Macbeth, Attila, Rigoletto, Amonasro, Falstaff e Ford. O seu repertório verista inclui Sharpless, Scarpia, Marcello, Guglielmo em Le villi, Lescaut, Michele ou Alfio e Tonio, papéis que interpretou em alguns dos mais conceituados palcos e cidades internacionais, como Théâtre des Champs-Elysées, Metropolitan Opera, Berlin Staatsoper, Teatro Real de Madrid, Gran Teatre del Liceu de Barcelona, Concertgebow Amsterdam, Hamburg, Lausanne, Maggio Musical Fiorentino, Teatro La Maestranza, Palau de les Arts, Ópera de Tenerife, Teatro Bellini (Palermo), Helsínquia, Ópera de Las Palmas de Gran Canaria, Arena di Verona, Deutsche Oper Berlin, Teatro Nacional de São Carlos, Tetaro di San Carlo de Nápoles, Opéra de Nice, Chorégie d’Orange, Toulouse e Palma de Maiorca. 

No âmbito do bel canto, já se apresentou em importantes papéis de barítono como Don Pasquale.  O seu repertório francês abrange o seu notável Escamillo, além de Albert, Mercutio, Athanael e Grand Prête. É também um ilustre interpréte de Zarzuela. 

A sua discografia inclui Pagliacci, Il viaggio a Reims, Katiuska e La vida breve de Falla, para a etiqueta Deutsche Grammophon. 

 

Beatriz Cortesão
04 - Beatriz Cortesão

Primeira harpista a ganhar o prémio nacional Jovem Músico do Ano, a «virtuosa harpista» (Prémio Jovens Músicos) Beatriz Cortesão tem vindo a cativar público a nível global com a sua «energia contagiosa» complementada por uma «técnica impressionante» (Harp Column). Entre os prémios internacionais conquistados, destaca-se o Prémio Mário Falcão no 21.º Concurso Internacional de Harpa, em Israel.

Enquanto solista, apresentou-se com a Orquestra Sinfónica de Jerusalém, Orquestra Gulbenkian, Real Filarmonia da Galiza e com a Orquestra Clássica do Centro. Estreou a obra  Hybris para harpa solo e orquestra de Alejandro Civilotti no Noia Harp Fest (2023), e tem vindo a apresentar-se como solista em Israel, Itália, Portugal, Rússia, Eslovénia, Espanha e Suiça. É primeira harpa da Accademia Teatro Alla Scala, em Milão, e foi harpista da Orquestra de Jovens da União Europeia (2020). Colabora regularmente com o Ensemble D’Arcos, e é cofundadora do duo AnimArpa, com Carolina Coimbra. Beatriz Cortesão estudou harpa desde jovem com Eleonor Picas, Beatrix Schmidt, Rita Campos e Erica Versace. A academia HarpMasters desempenhou um papel vital no desenvolvimento das suas capacidades pessoais e artísticas, desde 2012. Detém a licenciatura e o mestrado em performance da música, com a mais alta distinção, da Civica Scuola di Musica Claudio Abbado, na classe de Irina Zingg. 

© Lorenzo Gorini

Estúdios Victor Córdon
04 - Estúdios Victor Córdon

Os Estúdios Victor Córdon são uma plataforma criativa pertencente ao OPART, cuja missão é o apoio à comunidade artística independente. A sua programação pretende dar voz às necessidades de criadores(as) e intérpretes, nomeadamente no registo e transmissão dos seus discursos, pensamento em torno da criação artística e impacto na realidade social. Promovendo diferentes visões, os Estúdios olham as rotas da língua portuguesa como lugares de encontro, e refletem sobre o papel da criação artística no processo de aproximação de culturas, através do diálogo com as comunidades migrantes residentes em Portugal, em especial com as comunidades afrodescendentes, destacando a importância da sua presença nas instituições culturais e na sociedade em geral. Os EVC dão apoio à criação a artistas, festivais e instituições de ensino, com especial dedicação no suporte dado a jovens intérpretes e criadores(as) em início de carreira.  


©Guilherme Gouveia

João Sousa
05 - João Sousa

João Freitas Sousa nasceu em 2007, em Fafe, distrito de Braga. Iniciou em 2013 os seus estudos na Academia de Música José Atalaya, em Fafe, na classe de clarinete de José Ricardo Freitas, tendo concluído até à data o 6.º grau. Participou e foi laureado em dezanove concursos de clarinete (nacionais e internacionais), tendo obtido o 1.º prémio em dezasseis deles, dos quais se destacam o Prémio Jovens Músicos 2023, categoria A – solista, clarinete (nível médio) e o Grande Prémio da Música Lions 2024.  

Integra, ainda, a Banda de Música de Cabeceiras, participando, também:  na Orquestra de Clarinetes Jaime Carriço, da Academia de Clarinete Marcos Romão dos Reis Jr.; na orquestra de clarinetes Invicta All Stars; na Orchestra Club, assim como na Orquestra Sinfónica Ensemble como 1.º clarinete. Participou em diversas masterclasses com clarinetistas e pedagogos de referência, tais como António Saiote, Piero Di Vicenti, Nuno Silva, Gabor Varga, Esther Georgie, Nuno Pinto, Cologero Palermo, Arek Adamski, Arno Piters, Josep Fuster, Joan Lluna, Keith Lipson, Florent Héau, Jérôme Voisin, Philippe Cuper, Philippe Berrod, Patrick Messina, Luís Carvalho, David Medina, Mariano Rey, Iva Barbosa, Manuel Jerónimo, Luís Gomes, Esteban Valverde, Jorge Camacho, Giovanni Punzi, Victor Pereira, entre outros.

 



Vesselina Kasarova
05 - Vesselina Kasarova

Vesselina Kasarova nasceu em Stara Zagora (Bulgária) e começou a tocar piano ainda em tenra idade. Após obter o diploma de pianista de concerto, estudou canto com Ressa Koleva na Academia de Música de Sófia. Posteriormente, foi contratada pela Ópera de Zurique, onde rapidamente se impôs como uma das cantoras mais queridas  do público, tendo sido aclamada pela imprensa internacional como uma grande revelação. Nesse mesmo ano, ganhou igualmente o 1º Prémio no concurso de canto alemão “Neue Stimmen” em Gütersloh. Dois anos mais tarde, Vesselina Kasarova estreou-se no Festival de Salzburgo e na Ópera Estatal de Viena. Desde então, tem interpretado um vasto repertório nas principais casas de óperas e de concerto da Europa, dos EUA e do Japão, incluindo a Royal Opera House Covent Garden, o Gran Teatre del Liceu de Barcelona, a Ópera Estatal da Baviera, a Ópera Nacional de Paris, o Teatro alla Scala de Milão, a Lyric Opera de Chicago, a Metropolitan Opera, a Ópera de São Francisco, o Teatro Nacional de São Carlos, o Teatro Real de Madrid, o Maggio Musicale Fiorentino e o Rossini Opera Festival em Pesaro. Gravou numerosos recitais e óperas completas como artista exclusiva da RCA e para outras companhias e foi galardoada com o prémio “Bayerische Kammersängerin” e “Österreichische Kammersängerin”.


Ana Sofia Ventura
06 - Ana Sofia Ventura

A soprano Ana Sofia Ventura concluiu a sua licenciatura na Escola Superior de Música de Lisboa e posteriormente integrou a International Opera Academy em Gante, na Bélgica. 

Estreou, no Teatro Nacional de São Carlos, a ópera O Rouxinol de Sérgio Azevedo, com os papéis de Rouxinol e Rouxinol Mecânico. Estreou recentemente a ópera portuguesa Madrugada: razões de um movimento, co-produção MPMP e Orquestra do Algarve. Dos seus papéis operáticos destacam-se os papéis mozarteanos Königin der Nacht, Susanna e Zerlina. Interpretou também Sra. T em Manifesto NaDa, de A. Sousa Dias, Cathleen em Riders to the Sea, de V. Williams, Belinda em Dido and Aeneas, de H. Purcell, Cephisa em Orpheus, de G. P. Telemann, Civene em Le Cinesi, de C. W. Gluck. 

Participou na estreia moderna de La Ninfa del Tago de A. Scarlatti, no papel de Tirsi, com a OML sob a direção de Enrico Onofri, e participou também na 4ª Sinfonia de Mahler, sob a direção de Miguel Romea. 

No contexto de oratória, interpretou The Messiah de G. F. Händel, Messe in h-Moll de J. S. Bach, Lauda per la Navità del Signore de O. Respighi como Anjo, Wie der Hirsch Schreit de F. Mendelssohn. 

 


Antonio Pirolli  
07 - Antonio Pirolli  

Natural de Roma, licenciou-se em piano, composição, música coral e direção de orquestra na Academia de Santa Cecília. Aperfeiçoou-se com Zoltán Peskó, Vladimir Delman e Rudolf Barshai, tendo alcançado o 3.º prémio no Concurso Arturo Toscanini de Parma. De 1995 a 2001, foi diretor musical no Teatro de Ópera de Ancara, ocupando, de 2001 a 2005, o mesmo cargo na Ópera Estatal de Istambul. Dos compromissos passados e mais recentes, destacam-se: Lucia di Lammermoor em Buenos Aires e Bari; La Gioconda em Santander; Andrea Chénier em Berlim e na Catânia; Macbeth em Lisboa; Aida em Copenhaga e Caracalla; Il trovatoreAnna Bolena e Ernani na Catânia; Tosca em Florença e Bari; Turandot em Copenhaga, Verona e Catânia; Aroldo em Bilbau; Il barbiere di Siviglia em Tóquio, Valência e Verona; Carmen em Copenhaga e Avenches; Faust em Tóquio e Santander; Un ballo in maschera em Salerno e Lisboa; Madama Butterflyem Ancona; Medea no circuito As.Li.Co.; Norma em Trapani e Spalato; Attila em Lecce e Roma; Otello em Lisboa; Manon Lescaut em Torre del Lago; Nabucco em Caracalla e Lisboa; Rigoletto em Tóquio, Falstaff em Xangai; e La forza del destino em Lisboa. É, atualmente, maestro titular da Orquestra Sinfónica Portuguesa. 

© Bruno Simão

Henrique Pimentel
07 - Henrique Pimentel

Henrique Pimentel tem colaborado em 2024 com o Teatro Nacional de São Carlos em vários projectos. Foi responsável pela reposição de Madama Butterfly, encenada por Jacopo Spirei, e depois assistente do mesmo encenador na sua recente produção de Falstaff. Assina agora a encenação de dois concertos no âmbito do Festival ao Largo 2024. Anteriormente, realizou estágios com os encenadores Vincent Huguet em Così Fan Tutte (Staatsoper de Berlim, 2021) e Christophe Gayral em La Bohème (69º Festival Puccini em Torre del Lago, 2023). 

É licenciado e mestre em Arquitectura pela Universidade de Coimbra, tendo iniciado a sua actividade profissional e multidisciplinar no atelier de Luísa Bebiano. A partir de 2022 dedicou-se exclusivamente a projetos nas áreas da cenografia, direção de arte para cinema e encenação, colaborando com outros nomes importantes como Luis F. Carvalho, Artur Pinheiro, Augusto Mayer e Nuno Carinhas. 




Orquestra Sinfónica Portuguesa
08 - Orquestra Sinfónica Portuguesa

Criada em 1993, a Orquestra Sinfónica Portuguesa (OSP) é um dos corpos artísticos do Teatro Nacional de São Carlos e tem vindo a desenvolver uma atividade sinfónica própria, incluindo uma programação regular de concertos, participações em festivais de música nacionais e internacionais. Colabora regularmente com a Rádio e Televisão de Portugal através da transmissão dos seus concertos e óperas pela Antena 2, designadamente a realização da tetralogia O anel do Nibelungo, transmitida na RTP2, e da participação em iniciativas da própria RTP, como o Prémio Pedro de Freitas Branco para Jovens Chefes de Orquestra, o Prémio Jovens Músicos-RDP e a Tribuna Internacional de Jovens Intérpretes. No âmbito das temporadas líricas e sinfónicas, a OSP tem-se apresentado sob a direção de notáveis maestros, como Rafael Frühbeck de Burgos, Alain Lombard, Nello Santi, Alberto Zedda, Harry Christophers, George Pehlivanian, Michel Plasson, Krzysztof Penderecki, Djansug Kakhidze, Milán Horvat, Jeff rey Tate e Iuri Ahronovitch, entre outros. A discografia da OSP conta com dois CD para a etiqueta Marco Polo, com as Sinfonias n.os 1356 de Joly Braga Santos, que gravou sob a direção do seu primeiro maestro titular, Álvaro Cassuto, e Crossing borders (obras de Wagner, Gershwin e Mendelssohn), sob a direção de Julia Jones, numa gravação ao vivo pela Antena 2. Recentemente, em maio de 2022, foi lançado o CD editado pela Naxos com obras de Fernando Lopes-Graça, sob a direção de Bruno Borralhinho. No cargo de maestro titular, seguiram-se José Ramón Encinar (1999-2001), Zoltán Peskó (2001-2004) e Julia Jones (2008-2011); Donato Renzetti desempenhou funções de primeiro maestro convidado entre 2005 e 2007. Joana Carneiro foi maestrina titular de 2014 a 2021. Atualmente, a direção musical está a cargo de Antonio Pirolli, seu maestro titular. 


© David Rodrigues


Orquestra Sinfónica Portuguesa
08 - Orquestra Sinfónica Portuguesa

Criada em 1993, a Orquestra Sinfónica Portuguesa (OSP) é um dos corpos artísticos do Teatro Nacional de São Carlos e tem vindo a desenvolver uma atividade sinfónica própria, incluindo uma programação regular de concertos, participações em festivais de música nacionais e internacionais. Colabora regularmente com a Rádio e Televisão de Portugal através da transmissão dos seus concertos e óperas pela Antena 2, designadamente a realização da tetralogia O anel do Nibelungo, transmitida na RTP2, e da participação em iniciativas da própria RTP, como o Prémio Pedro de Freitas Branco para Jovens Chefes de Orquestra, o Prémio Jovens Músicos-RDP e a Tribuna Internacional de Jovens Intérpretes. No âmbito das temporadas líricas e sinfónicas, a OSP tem-se apresentado sob a direção de notáveis maestros, como Rafael Frühbeck de Burgos, Alain Lombard, Nello Santi, Alberto Zedda, Harry Christophers, George Pehlivanian, Michel Plasson, Krzysztof Penderecki, Djansug Kakhidze, Milán Horvat, Jeff rey Tate e Iuri Ahronovitch, entre outros. A discografia da OSP conta com dois CD para a etiqueta Marco Polo, com as Sinfonias n.os 1356 de Joly Braga Santos, que gravou sob a direção do seu primeiro maestro titular, Álvaro Cassuto, e Crossing borders (obras de Wagner, Gershwin e Mendelssohn), sob a direção de Julia Jones, numa gravação ao vivo pela Antena 2. Recentemente, em maio de 2022, foi lançado o CD editado pela Naxos com obras de Fernando Lopes-Graça, sob a direção de Bruno Borralhinho. No cargo de maestro titular, seguiram-se José Ramón Encinar (1999-2001), Zoltán Peskó (2001-2004) e Julia Jones (2008-2011); Donato Renzetti desempenhou funções de primeiro maestro convidado entre 2005 e 2007. Joana Carneiro foi maestrina titular de 2014 a 2021. Atualmente, a direção musical está a cargo de Antonio Pirolli, seu maestro titular. 


© David Rodrigues


Giampaolo Vessella 
09 - Giampaolo Vessella 

É, desde janeiro de 2021, maestro titular do Coro do Teatro Nacional de São Carlos. Estudou trombone, composição, música coral e direção coral no Conservatório de Música Giuseppe Verdi, em Milão. De 2016 a janeiro de 2021, foi maestro do Coro da Devlet Opera Ve Balesi de Ancara e, de 2018 a janeiro de 2021, desempenhou as funções de orientador vocal do Coro da Rádio e Televisão da Turquia. Simultaneamente à sua carreira como barítono solista, prosseguiu a atividade como maestro de coro, a partir de 1993, quando criou o Schola Cantorum «Cantate Domino» de Carbonate (Itália). Em 1996, fundou o Coro «Euphonia», em Carbonate, do qual foi diretor artístico e orientador vocal. O Coro «Euphonia» foi levado à descoberta do mundo da ópera, tendo interpretado, ao longo dos anos, os mais importantes títulos do repertório melodramático. De janeiro de 2002 a 2016, dirigiu o Coro Lirico dell’Associazione Musicale Calauce de Calolziocorte (Itália). De 2006 a 2016, dirigiu o coro lírico «Corale Arnatese» e, de setembro de 2012 a 2015, foi o maestro do Coro Operístico de Mendrisio (Suíça). Em 2015, fundou o Coro Sinfónico Ticino. Durante vários anos, lecionou técnica, pedagogia e didatismo de canto para maestros de coro, em cursos organizados pela Unione Società Corali Italiane, da qual foi membro do Comité Artístico. Como freelancer, é regularmente convidado, por ensembles e coros, a orientar masterclasses e cursos de canto, tanto em Itália como no resto do mundo. 


© Bruno Frango

Giampaolo Vessella 
09 - Giampaolo Vessella 

É, desde janeiro de 2021, maestro titular do Coro do Teatro Nacional de São Carlos. Estudou trombone, composição, música coral e direção coral no Conservatório de Música Giuseppe Verdi, em Milão. De 2016 a janeiro de 2021, foi maestro do Coro da Devlet Opera Ve Balesi de Ancara e, de 2018 a janeiro de 2021, desempenhou as funções de orientador vocal do Coro da Rádio e Televisão da Turquia. Simultaneamente à sua carreira como barítono solista, prosseguiu a atividade como maestro de coro, a partir de 1993, quando criou o Schola Cantorum «Cantate Domino» de Carbonate (Itália). Em 1996, fundou o Coro «Euphonia», em Carbonate, do qual foi diretor artístico e orientador vocal. O Coro «Euphonia» foi levado à descoberta do mundo da ópera, tendo interpretado, ao longo dos anos, os mais importantes títulos do repertório melodramático. De janeiro de 2002 a 2016, dirigiu o Coro Lirico dell’Associazione Musicale Calauce de Calolziocorte (Itália). De 2006 a 2016, dirigiu o coro lírico «Corale Arnatese» e, de setembro de 2012 a 2015, foi o maestro do Coro Operístico de Mendrisio (Suíça). Em 2015, fundou o Coro Sinfónico Ticino. Durante vários anos, lecionou técnica, pedagogia e didatismo de canto para maestros de coro, em cursos organizados pela Unione Società Corali Italiane, da qual foi membro do Comité Artístico. Como freelancer, é regularmente convidado, por ensembles e coros, a orientar masterclasses e cursos de canto, tanto em Itália como no resto do mundo. 


© Bruno Frango

Coro do Teatro Nacional de São Carlos
10 - Coro do Teatro Nacional de São Carlos

O Coro do Teatro Nacional de São Carlos, criado em 1943 sob a titularidade de Mario Pellegrini, tem atuado sob a direção de importantes maestros (Pedro de Freitas Branco, Votto, Serafin, Gui, Giulini, Klemperer, Zedda, Solti, Santi, Rescigno, Navarro, Rennert, Burgos, Conlon, Christophers, Plasson e Minkowski, entre outros) e colaborado com marcantes encenadores (Pountney, Carsen, Vick). Entre 1962 e 1975, o Coro colaborou nas temporadas da Companhia Portuguesa de Ópera (Teatro da Trindade), tendo-se deslocado com a mesma à Madeira, aos Açores, a Angola e a Oviedo. O conjunto tem regularmente abordado o repertório de compositores nacionais (Alfredo Keil, Augusto Machado) e tem participado em estreias mundiais de óperas de Fernando Lopes-Graça, António Victorino d’Almeida, António Chagas Rosa, Nuno Côrte-Real. Em 1980, formou-se um primeiro núcleo coral a tempo inteiro e, três anos depois, assumiu-se a profissionalização plena, sob a direção de Antonio Brainovitch. A partir de 1985, a afirmação artística do conjunto foi creditada a Gianni Beltrami e o titular seguinte foi João Paulo Santos. Sob a responsabilidade destes dois maestros, o Coro registou marcantes êxitos internacionais: Grande messe des morts de Berlioz (1989–Turim); Requiem de Verdi (1991–Bruxelas); Concerto Henze/Corghi (1997–Festival de Granada). Giovanni Andreoli assumiu o cargo em 2004. Sob a sua direção, o Coro averbou êxitos num vasto e variado repertório. Em 2005, o Coro foi convidado pela Ópera de Génova para participar em récitas da ópera Billy Budd de Britten, convite que se repetiu em 2015. Giampaolo Vessella é o maestro titular desde janeiro de 2021.   


Coro do Teatro Nacional de São Carlos
10 - Coro do Teatro Nacional de São Carlos

O Coro do Teatro Nacional de São Carlos, criado em 1943 sob a titularidade de Mario Pellegrini, tem atuado sob a direção de importantes maestros (Pedro de Freitas Branco, Votto, Serafin, Gui, Giulini, Klemperer, Zedda, Solti, Santi, Rescigno, Navarro, Rennert, Burgos, Conlon, Christophers, Plasson e Minkowski, entre outros) e colaborado com marcantes encenadores (Pountney, Carsen, Vick). Entre 1962 e 1975, o Coro colaborou nas temporadas da Companhia Portuguesa de Ópera (Teatro da Trindade), tendo-se deslocado com a mesma à Madeira, aos Açores, a Angola e a Oviedo. O conjunto tem regularmente abordado o repertório de compositores nacionais (Alfredo Keil, Augusto Machado) e tem participado em estreias mundiais de óperas de Fernando Lopes-Graça, António Victorino d’Almeida, António Chagas Rosa, Nuno Côrte-Real. Em 1980, formou-se um primeiro núcleo coral a tempo inteiro e, três anos depois, assumiu-se a profissionalização plena, sob a direção de Antonio Brainovitch. A partir de 1985, a afirmação artística do conjunto foi creditada a Gianni Beltrami e o titular seguinte foi João Paulo Santos. Sob a responsabilidade destes dois maestros, o Coro registou marcantes êxitos internacionais: Grande messe des morts de Berlioz (1989–Turim); Requiem de Verdi (1991–Bruxelas); Concerto Henze/Corghi (1997–Festival de Granada). Giovanni Andreoli assumiu o cargo em 2004. Sob a sua direção, o Coro averbou êxitos num vasto e variado repertório. Em 2005, o Coro foi convidado pela Ópera de Génova para participar em récitas da ópera Billy Budd de Britten, convite que se repetiu em 2015. Giampaolo Vessella é o maestro titular desde janeiro de 2021.   


Bin Chao
Bin Chao

Bin Chao nasceu no seio de uma família de músicos e começou a tocar violino aos seis anos de idade. Estudou no Conservatório Central de Música de Pequim, onde se diplomou com distinção, e concluiu um Mestrado em Música no Mannes College of Music de Nova Iorque, onde estudou com o violinista David Nadien.

O violinista e crítico musical Henry Roth elogiou a musicalidade e a técnica sólida de Bin Chao no seu livro Grandes Violinistas, livro este que faz uma análise sobre os 100 maiores violinistas do século XX, de acordo com a perspetiva do seu autor.

Em 1984 foi 2.º classificado no Concurso Nacional de Violino da China. Como solista, recitalista e músico de câmara, atuou por toda a Europa e na América do Norte. Mudou-se para Lisboa em 1991, tendo participado nos principais festivais de música em Portugal e ainda no Festival de Aspen e no Festival Schumann de Nova Iorque.

Em 2001 foi solista convidado no prestigiado Annual English Handbell Festival, em Nova Iorque. Entre 1999 e 2001, ensinou violino em Nova Iorque, integrado na iniciativa da Fundação Midori de levar a música às escolas públicas. Foi professor na Universidade de Évora e desde 2007 ensina violino, viola e música de câmara no Instituto Piaget. Desde 2010, colabora com o Conservatório de Música da Universidade de Lawrence, em Appleton, Wisconsin, nos Estados Unidos da América. Bin Chao toca num violino Carlo Giuseppe Testore de 1715, tendo também instrumentos dos luthiers Antonio Capela e Judith Bauer, entre outros. Desde 2014, é professor de violino na Escola Superior de Música de Lisboa.



20 e 27 JUL 10h00 e 11h00
Atelier para crianças e famílias

Famílias ao Largo

Famílias ao Largo


27 JUL, 10H

27 JUL, 11H, sessão esgotada

VAMOS À ÓPERA

Excertos de A Flauta Mágica, W. A. Mozart  

Vamos aprender uma parte de uma ópera, fora das portas do Teatro, no largo que acolhe a dança e a música em mais uma edição do Millennium Festival ao Largo. 



Curadoria

Conceição Brandão de Sousa


Produção

Teatro Nacional de São Carlos

Academia de Amadores de Música


Destinatários

Crianças dos 6 aos 9 anos


13 JUL, 10H e 11H30

(evento já decorreu)


DANÇAR E BALANÇAR NO LARGO

Quando nascemos, a primeira coisa que fazemos, ainda antes de andar, é balançar. E se balançássemos olhando o sol, as nuvens, os pássaros, os edifícios, os elétricos e as pessoas? E se dançássemos seguindo os seus sons, ritmos e movimentos? Vamos dançar e balançar fora das portas do Teatro, no largo que acolhe a dança e a música em mais uma edição do Millennium Festival ao Largo. 



Orientadora
Sílvia Santos, bailarina da CNB


Produção

Companhia Nacional de Bailado


Destinatários

Crianças dos 4 aos 12 anos, acompanhados de adulto


20 e 27 JUL 10h00 e 11h00
Acesso gratuito, mediante inscrição
60 m. aprox.
15 participantes
Antonio Pirolli  
01 - Antonio Pirolli  

Natural de Roma, licenciou-se em piano, composição, música coral e direção de orquestra na Academia de Santa Cecília. Aperfeiçoou-se com Zoltán Peskó, Vladimir Delman e Rudolf Barshai, tendo alcançado o 3.º prémio no Concurso Arturo Toscanini de Parma. De 1995 a 2001, foi diretor musical no Teatro de Ópera de Ancara, ocupando, de 2001 a 2005, o mesmo cargo na Ópera Estatal de Istambul. Dos compromissos passados e mais recentes, destacam-se: Lucia di Lammermoor em Buenos Aires e Bari; La Gioconda em Santander; Andrea Chénier em Berlim e na Catânia; Macbeth em Lisboa; Aida em Copenhaga e Caracalla; Il trovatoreAnna Bolena e Ernani na Catânia; Tosca em Florença e Bari; Turandot em Copenhaga, Verona e Catânia; Aroldo em Bilbau; Il barbiere di Siviglia em Tóquio, Valência e Verona; Carmen em Copenhaga e Avenches; Faust em Tóquio e Santander; Un ballo in maschera em Salerno e Lisboa; Madama Butterflyem Ancona; Medea no circuito As.Li.Co.; Norma em Trapani e Spalato; Attila em Lecce e Roma; Otello em Lisboa; Manon Lescaut em Torre del Lago; Nabucco em Caracalla e Lisboa; Rigoletto em Tóquio, Falstaff em Xangai; e La forza del destino em Lisboa. É, atualmente, maestro titular da Orquestra Sinfónica Portuguesa. 

© Bruno Simão

Diogo Costa
01 - Diogo Costa

Diogo Costa é, atualmente, um dos jovens maestros mais ativos do país. Entre os seus projetos recentes e futuros incluem-se os convites para a Orquestra Gulbenkian, a Orquestra Sinfónica do Porto Casa da Música, a Orquestra Metropolitana de Lisboa, bem como para várias orquestras regionais do país. Em Inglaterra, dirigiu a Hallé Orchestra e a Filarmónica da BBC, em Manchester, a Orquestra Nacional de Gales da BBC, e a West European Studio Orchestra, com a qual tem vindo a gravar em diversos estúdios, entre eles o lendário Abbey Road, em Londres.  

Nutrindo um interesse especial pela ópera, trabalhou como maestro assistente de Lorenzo Viotti na produção da ópera Roméo et Juliette de Gounod, com a Orquestra e Coro Gulbenkian, e também enquanto maestro assistente de David Azagra na produção da ópera L’elisir d’amore de Donizetti, em Espanha. Em 2021, estreou-se enquanto maestro principal na produção da ópera The Medium de Menotti, no Operafest Lisboa, que recebeu as melhores críticas internacionais.   

Presença constante em diversos concursos internacionais, foi recentemente laureado no Prémio Jovens Músicos em direção de orquestra. Em 2020, foi finalista no Mackerras Fellowship da Ópera Nacional de Inglaterra e semi-finalista na Siemens Hallé International Conducting Competition.   

 



Jermaine Spivey 
01 - Jermaine Spivey 

Jermaine Maurice Spivey é um coreógrafo norte-americano em clara ascensão, que, a par de uma brilhante carreira enquanto intérprete, convoca ativamente a ideia de uma prática colaborativa nos seus processos de criação. De 2002 a 2017, viveu e trabalhou predominantemente na Europa, tendo sido membro do Ballet Gulbenkian e do Cullberg Ballet. Trabalhou como artista convidado para a Hofesh Shechter Company, Robyn Live 2016, The LID, Arias Company e The Forsythe Company de 2013 a 2015, entre outras colaborações. É membro da companhia Kidd Pivot desde 2008. Como coreógrafo, já lhe foram comissionados trabalhos pela companhia Salt Contemporary Dance (EUA), Rambert 2 (RU), LA Dance Project (EUA), The Broad Museum (EUA), Christina Aguilera Live at The Hollywood Bowl com Gustavo Dudamel e a LA Phil, e, mais recentemente, Hubbard Street Dance Chicago (EUA), NDT 2 (Países Baixos) e Ballet Flanders (Bélgica). Em colaboração com o seu companheiro e parceiro artístico Spenser Theberge, Spivey criou as obras Rather This Then e Position 3. Spivey orienta ainda práticas de dança por toda a América do Norte e Europa. 

© Jermaine Spivey

Ketuk Quartet
01 - Ketuk Quartet

Alexandre Andrade, Gonçalo Brandão, Manuel Dias e Pedro Simões, naturais dos distritos de Aveiro, Viseu e Porto, formam o Ketuk Quartet. O projeto surgiu a partir do trabalho realizado no grupo de percussão da Escola Profissional de Música de Espinho com o objetivo de concorrer ao Prémios Jovens Músicos, objetivo que foi realizado com a obtenção do primeiro prémio no PJM 2023 na categoria de música de câmara - nível médio. Destaca-se ainda a atuação no grande auditório da Fundação Calouste Gulbenkian no âmbito do Festival Jovens Músicos. Atualmente, o quarteto procura contribuir para a relevância da percussão na música de câmara.

Pedro Amaral
01 - Pedro Amaral

Compositor e maestro, Pedro Amaral (Lisboa, 1972) é um dos músicos mais ativos da sua geração. Iniciou os seus estudos com Fernando Lopes-Graça, em 1986. Graduou-se na Escola Superior de Música de Lisboa (1994) e no Conservatório de Paris (CNSM), onde obteve o Primeiro Prémio em Composição por unanimidade do júri (1998). Estudou direção de orquestra com Emilio Pomàrico e com Peter Eötvös, de quem foi assistente.

Prosseguiu estudos universitários na École des Hautes Études en Sciences Sociales, obtendo um Mestrado em Musicologia Contemporânea (1998) e um Doutoramento (2003) com uma tese sobre Momente, de K. Stockhausen.

Trabalhou no IRCAM, em Paris, como compositeur en recherche, compondo e estreando diversas obras para meios instrumentais e eletrónica em tempo real, tornando-se presença assídua em muitos dos mais importantes festivais internacionais. Em 2006 gravou o seu primeiro disco monográfico, com a London Sinfonietta, sob a sua direção. As suas óperas O Sonho e Beaumarchais foram estreadas em Londres (2010) e Lisboa (Teatro Nacional Dona Maria II, 2017), respetivamente.

Foi compositor residente na Herrenhaus Edenkoben (Alemanha, 2001), na Villa Medici (antigo Prix de Rome, 2004/05) e no Palácio Lenzi (Florença, 2006). Professor da Universidade de Évora desde 2007, é membro da Academia de Belas Artes desde 2017.

Em cada temporada, Pedro Amaral dirige numerosos concertos em Portugal e no estrangeiro, com um repertório que se estende do Classicismo vienense à contemporaneidade, empenhando-se em projetos de amplo significado como o que dirigiu em Milão, no Teatro alla Scala, com a Orquestra Sinfónica Nacional da RAI de Turim e o violinista Vadim Repin, em maio de 2022, 11 semanas após a invasão da Ucrânia, com um apelo à Paz em tempos de guerra.

Com uma ampla experiência na programação de concertos, temporadas e festivais, desempenhou as funções de Maestro Titular da Orquestra do Conservatório Nacional (2007/08), do Sond’Arte Electric Ensemble (2007/10) e da Orquestra Metropolitana de Lisboa, funções que acumulou com as de Diretor Artístico (2013/20).

Vasco Wellenkamp 
01 - Vasco Wellenkamp 

Iniciou os seus estudos de ballet em 1961 no Grupo Verde Gaio e, em 1968 ingressou no Ballet Gulbenkian. Em 1975 formou-se em Dança Moderna na Escola de Dança Contemporânea de Martha Graham, em Nova Iorque. Durante mais de duas décadas desempenhou funções de coreógrafo residente no Ballet Gulbenkian, onde criou dezenas de obras que marcaram o estilo da companhia. Além disso, foi regularmente convidado a coreografar em diversas companhias estrangeiras, nomeado professor de Dança Moderna na Escola de Dança do Conservatório Nacional e professor coordenador na Escola Superior de Dança. Também atuou como diretor artístico do Festival de Sintra na área da dança e do Teatro Camões, além de ser diretor artístico da CNB. 

Em 1997 fundou, juntamente com Graça Barroso, a Companhia Portuguesa de Bailado Contemporâneo (CPBC), que estreou em abril de 1998, no Brasil. Recebeu várias distinções ao longo da sua carreira, sendo condecorado como Comendador da Ordem do Infante D. Henrique pelo então Presidente da República, Dr. Mário Soares, em 10 de junho de 1994. 

Atualmente, ocupa o cargo de Presidente da Direção e coreógrafo principal na CPBC. Em 2021 confiou a direção artística a Cláudia Sampaio, uma das bailarinas fundadoras da companhia. 

Em janeiro de 2024 foi agraciado com a Medalha de Mérito Cultural da Câmara Municipal de Lisboa. 



© Kinema


Bárbara Barradas
02 - Bárbara Barradas

«Uma notável artista, uma cantora inata (...) com uma voz bonita e redonda, uma presença excecional em palco, com uma messa di voiceque após a Caballé é muito difícil de encontrar» (diretor do Festival Oper im Berg). Estreou-se em Salzburgo (Festival Oper im Berg) com o papel titular em Lucia di Lammermoor, em prestação muito aclamada pela crítica e pelo público.

Interpretou os papéis Musetta no TNSC onde recebeu os melhores elogios da critica pública - «The highlight was Bárbara Barradas as Musetta. A scene-stealing actress, she really brought out the heartfelt generosity of her character and has this wonderfully poised, silvery soprano with an easy top» - by OperaTraveller. Na sua carreira, já interpretou Lucia, Gilda, Corinna, Valencienne, Le Feu e Le Rossignol, Susanna, Barbarina, La Fèe, Frasquita, Donna Anna, Zerlina, Königin der Nacht, Ines di Castro, entre outros. Estreou no Teatro da Trindade, o papel de Bruna da ópera Canção do Bandido de Nuno Côrte-Real, com encenação de Ricardo Neves-Neves. Na Culturgest, também em estreia absoluta, foi a solista de Tremor de Nuno Côrte-Real, obra que gravou em Berlim. Canta regularmente com as mais prestigiadas orquestras nacionais e internacionais. Foi bolseira da Fundação Gulbenkian, formou-se em Londres com distinção (BMus e MMus) na Guildhall School of Music and Drama. Fez também pós-graduações na International Opera Academy e na WIAV. Ganhou vários prémios e bolsas de estudo em inúmeras competições nacionais e internacionais.

É fundadora e mentora do «Empodera-te na Voz» e da marca «EmpoderARTE», é também co-fundadora da ArtAllurement.

Batucadeiras das Olaias
02 - Batucadeiras das Olaias

Dedicado à performance do batuku, as Batucadeiras das Olaias surgem com o objetivo de partilhar, divulgar, reivindicar e exaltar a história, a memória e a cultura cabo-verdiana. A celebração é uma representação central da cultura de Cabo Verde e das comunidades cabo-verdianas na diáspora. Não se prendem apenas à música, ritmo e arte, mas sobretudo ao sentido de amizade, familiaridade, vizinhança e sociabilidade.  
A partir das próprias músicas autorais, o grupo partilha as suas memórias, conhecimentos e histórias de vida, gerando uma evasão da vida quotidiana e uma marcação identitária no contexto migratório. Além disso, promovem o fortalecimento dos laços comunitários e a preservação das tradições culturais. As performances das Batucadeiras das Olaias são momentos de união e celebração, onde a música e a dança se tornam uma linguagem comum que transcende fronteiras. Elas representam não apenas um resgate cultural, mas também uma forma de resistência e afirmação da identidade cabo-verdiana no mundo.  



Cátia Moreso
02 - Cátia Moreso

Estudou na Guildhall School of Music and Drama, em Londres, onde obteve a licenciatura em canto e mestrado (curso de ópera) como bolseira da

Fundação Calouste Gulbenkian. O seu repertório de ópera inclui, entre outros: Preziosilla em La forza del destino; Dorabella em Così fan tutte; Jocasta

em Oedipus rex; Ježibaba em Rusalka; Suzuki em Madama Butterfly; Maddalena em Rigoletto; Eboli em Don Carlo; Madame de Croissy em Dialogues

des carmélites; papel titular em Carmen; Santuzza em Cavalleria rusticana; Condessa di Coigny e Madelon em Andrea Chénier; Siebel em Faust e Azucena em Il trovatore. Em concerto, interpretou como solista: Messa da Requiem de Verdi; Requiem

de Mozart; Stabat Mater de Pergolesi; Oratória de Natal e Oratória de Páscoa e Paixão segundo São João de J. S. Bach; Petite messe solennelle de Rossini; Elijah

de Mendelssohn; Messiah de Händel; L’enfance du Christ de Berlioz; e 9.ª Sinfonia de Beethoven.


João Sanchez 
02 - João Sanchez

João Sanchez, 26 anos, nascido em Lisboa, maturado em Arruda dos Vinhos. Licenciado em Cinema pela Escola Superior de Teatro e Cinema, Freelancer na área audiovisual. Aos 17 anos estreia o seu primeiro filme, Pecado, na Cinemateca Portuguesa. Aos 18 cria o Colectivo Pagárrenda e estreia Nós os Arroianos, a sua primeira longa-metragem, na mesma sala. Desde então, realiza A maneira certa de encontrar casa, filme mais visto e artigo mais lido do Público em 2018. Realiza, edita e desenvolve vários projetos em colaboração com grandes empresas, músicos e ativações de marca. Em 2021 integra o júri do Festival de Cinema de Avanca e  cria a marca de roupa Bon Vivant. Em 2021 cria e interpreta juntamente com Maria Abrantes a performance Uma Água Por Favor e em 2023 o vídeo-dança Finimondo juntamente com Sofia Kafol.  

Ohad Naharin 
02 - Ohad Naharin 

Ohad Naharin é coreógrafo residente da Batsheva Dance Company, coreógrafo convidado de inúmeras companhias e criador da linguagem de movimento Gaga

Nascido em 1952 em Mizra, Israel, entrou para a Batsheva Dance Company em 1974, apesar de ter pouca formação. Durante o seu primeiro ano, a coreógrafa convidada Martha Graham desafiou-o a juntar-se à sua própria companhia em Nova Iorque, onde Naharin fez a sua estreia coreográfica no estúdio de Kazuko Hirabayshi em 1980. Durante a década seguinte, apresentou trabalhos em Nova Iorque e no estrangeiro, incluindo peças para a Batsheva Dance Company, a Kibbutz Contemporary Dance Company e o Nederlands Dans Theater. Naharin trabalhou em estreita colaboração com a sua primeira mulher, Mari Kajiwara, até esta falecer de cancro em 2001. 

Em 1990 Naharin foi nomeado Diretor Artístico da Batsheva Dance Company e, no mesmo ano, criou a divisão júnior da companhia, Batsheva - the Young Ensemble. Desde então, criou mais de trinta obras para ambas as companhias e peças de cenário para muitas outras. Colaborou também com músicos como The Trator’s Revenge, Avi Balleli e Dan Makov, Ivri Lider e Grischa Lichtenberger. 

Sob o pseudónimo Maxim Waratt, compôs, editou e misturou muitas das suas próprias bandas sonoras. O trabalho de Naharin foi apresentado em vários filmes, incluindo Out of Focus (2007) de Tomer Heymann e Mr. Gaga (2015) dos irmãos Heymann. 

Para além do seu trabalho em palco, Naharin também desenvolveu Gaga, a inovadora pesquisa de movimentos e o treino diário dos bailarinos de Batsheva, que se espalhou internacionalmente entre bailarinos e não bailarinos. 

Cidadão de Israel e dos Estados Unidos, Naharin vive atualmente em Israel com a sua mulher, a bailarina e figurinista Eri Nakamura, e a sua filha, Noga. 



©Ilya Melnikov


Orquestra Gulbenkian
02 - Orquestra Gulbenkian

Em 1962 a Fundação Calouste Gulbenkian decidiu estabelecer um agrupamento orquestral permanente. No início constituído apenas por doze elementos, foi originalmente designado por Orquestra de Câmara Gulbenkian. Ao longo de sessenta anos de atividade, a Orquestra Gulbenkian (denominação adotada desde 1971) foi sendo progressivamente alargada, contando hoje com um efetivo de cerca de sessenta instrumentistas que pode ser pontualmente expandido de acordo com as exigências de cada programa de concerto.  

Esta constituição permite à Orquestra Gulbenkian interpretar um amplo repertório que se estende do Barroco até à música contemporânea. Obras pertencentes ao repertório corrente das grandes formações sinfónicas tradicionais, nomeadamente a produção orquestral de Haydn, Mozart, Beethoven, Schubert, Mendelssohn ou Schumann, podem ser dadas pela Orquestra Gulbenkian em versões mais próximas dos efetivos orquestrais para que foram originalmente concebidas, no que respeita ao equilíbrio da respetiva arquitetura sonora. 

Em cada temporada, a Orquestra Gulbenkian realiza uma série regular de concertos no Grande Auditório Gulbenkian, em Lisboa, em cujo âmbito tem tido ocasião de colaborar com alguns dos maiores nomes do mundo da música, nomeadamente maestros e solistas. Atua também com regularidade noutros palcos em diversas localidades do país, cumprindo desta forma uma significativa função descentralizadora. No plano internacional, por sua vez, a Orquestra Gulbenkian foi ampliando gradualmente a sua atividade, tendo até agora efetuado digressões na Europa, na Ásia, em África e nas Américas. 

No plano discográfico, o nome da Orquestra Gulbenkian encontra-se associado às editoras Philips, Deutsche Grammophon, Hyperion, Teldec, Erato, Adès, Nimbus, Lyrinx, Naïve e Pentatone, entre outras, tendo esta sua atividade sido distinguida, desde muito cedo, com diversos prémios internacionais de grande prestígio. A partir de setembro de 2023, O finlandês Hannu Lintu é o Maestro Titular da Orquestra Gulbenkian, sucedendo a Lorenzo Viotti. 

© FCGulbenkian


Akram Khan 
03 - Akram Khan 

Akram Khan é um artista essencial e mundialmente reconhecido no campo da dança na atualidade. Ao longo dos últimos 23 anos, as suas obras têm contribuído significativamente para as artes no Reino Unido e no estrangeiro. Tem colaborado com artistas de outras culturas e disciplinas, tais como o Ballet Nacional da China, Juliette Binoche, Sylvie Guillem, Kylie Minogue, Florence + The Machine, Anish Kapoor, Antony Gormley, Tim Yip, Hanif Kureishi, Steve Reich, Nitin Sawhney, Jocelyn Pook ou Ben Frost. A obra de Khan é considerada profundamente comovente, chegando mesmo a poder ser lida como ritual, dada a influência que a dança clássica Kathak tem nela. Ao transportar elementos desta dança para as suas criações, Khan contribui para uma redefinição da nossa ideia do que é dançar. Ao longo da sua carreira, tem sido galardoado com inúmeras distinções.  

© Camilla Greenwell

Carlos Cardoso
03 - Carlos Cardoso

Nascido em Tarouquela, Carlos Cardoso estudou na escola da Beira Interior com o maestro Ferreira. Foi o vencedor do 1º Prémio no Concurso Luísa Todi, do 3º Prémio no Concurso Magda Olivero, e do 1º Prémio no Concurso do Rotary Club, em Lisboa. Foi membro do Estúdio de Ópera do Teatro S. Carlos em Lisboa e da “Accademia del Teatro alla Scala” em Milão, no âmbito da qual participou de concertos e produções de ópera. Entre outras estreias, contam-se apresentações na Ópera Nacional Holandesa de Amesterdão, Teatro Verdi di Busseto para o Festival Parma Verdi, Teatro São Carlos em Lisboa, Stadttheater Klagenfurt, Ópera Vilnius e a Fundação Calouste Gulbenkian. Entre 2017 e 2023 foi membro do ensemble do Aalto Theater Essen. Como convidado, atuou também nas Óperas de Magdeburgo, Wiesbaden, Koblenz, Dortmund, Gelsenkirchen, Gärtnerplatz München, Ópera Nacional de Praga e Tirana, em Parma e Trieste, e no Musikverein de Viena. O seu repertório inclui, entre outros, os papéis de Duca/Rigoletto, Alfredo/La Traviata, Rodolfo/Luisa Miller, Renato/Un ballo in Maschera, Gabriele Adorno/Simone Boccanegra, Ismaele/Nabucco, Edgardo/Lucia di Lammermoor, Pollione/Norma, Rodolfo/La Bohème, Pinkerton/Madama Butterfly, Narraboth/Salomé. Em concerto, apresentou-se na Glagolitische Messe de Janacek, na Messa di Gloria de Puccini, na Petite Messe Solennelle e no Stabat Mater de Rossini, e ainda no Requiem de Dvorak. 

 

CNB
03 - Descrição CNB

A CNB é o organismo de produção artística que tem como missão assegurar a prestação de um serviço público no domínio da dança, no âmbito de um projeto cultural centrado na promoção do acesso dos cidadãos à fruição desta atividade artística e no reforço dos padrões de qualidade da criação e produção profissionais da dança em Portugal e no estrangeiro. Ao longo de mais de quatro décadas de existência tem apresentado obras de referência do reportório internacional, quer as incontornáveis do dito clássico, quer as de coreógrafos como George Balanchine, Kurt Jooss, José Limón, Anne Teresa De Keersmaeker, William Forsythe, Hans van Manen, Jiří Kylián, Akram Khan, Sasha Waltz, Sidi Larbi Cherkaoui, Alexander Ekman, entre outros. Paralelamente tem apostado em encomendas geradoras de uma identidade própria, com especial destaque nos convites a autores portugueses Armando Jorge, Olga Roriz, Rui Lopes Graça, Vasco Wellenkam, Rui Horta, Fernando Duarte, Tiago Rodrigues, Victor Hugo Pontes, Tânia Carvalho, Clara Andermatt, Sónia Baptista, Filipe Portugal e Marco da Silva Ferreira, entre outros. 

A interligação com distintas áreas da criação artística tem sido, também, uma preocupação de muitas dessas encomendas envolvendo importantes nomes da música, teatro, cinema ou artes plásticas e aproveitando a versatilidade de um elenco, atualmente dirigido artisticamente por Carlos Prado. 



Leonel Pinheiro
03 - Leonel Pinheiro

Leonel Pinheiro é licenciado pela Universidade de Aveiro e pós-graduado pela Royal Scottish Academy of Music & Drama, Opera School (Mestrado), Guildhall School of Music & Drama. Trabalha regularmente com o Wexford Festival Opera, cantou Kozak Maria/Showman A Village Romeo and Juliet, Achille di Rosalba/Felice Il cappello di paglia di Firenze. Destacam-se dos papéis interpretados: Don Jose/ Carmen (Mid Wales Opera) encenação Sir Jonathan Miller, Macduff /Macbeth (Scottish Opera), Alfredo La traviata (Bermuda Festival, European Chamber Opera, Bangkok Grand Opera) com récitas na Tailândia, Bermudas, Índia, Paquistão, Coreia do Sul e Bahrain. Luigi/Il tabarro, Samson/Samson et Dalila (Grimeborn Opera Festival), Cavaradossi /Tosca (Musique Cordiale Festival, Wimbledon International Music Festival). Turiddu/Cavalleria rusticana (Coliseu Micaelense).  

Em concerto/oratória, destaca-se a estreia no Royal Festival Hall em Requiem de Mozart com a English Chamber Orchestra/Philharmonia Chorus e Das Lied von Der Erde de Mahler com a Orquestra Metropolitana de Lisboa, no Centro Cultural de Belém.   

© Viúva

Àngel Òdena
04 - Àngel Òdena

O vasto repertório do barítono espanhol inclui mais de 50 papéis em alguns dos mais importantes palcos do mundo. 

Como cantor verdiano, destacam-se as suas interpretações de Conte di Luna, Giorgio Germont, Paolo, Jago, Nabucco, Macbeth, Attila, Rigoletto, Amonasro, Falstaff e Ford. O seu repertório verista inclui Sharpless, Scarpia, Marcello, Guglielmo em Le villi, Lescaut, Michele ou Alfio e Tonio, papéis que interpretou em alguns dos mais conceituados palcos e cidades internacionais, como Théâtre des Champs-Elysées, Metropolitan Opera, Berlin Staatsoper, Teatro Real de Madrid, Gran Teatre del Liceu de Barcelona, Concertgebow Amsterdam, Hamburg, Lausanne, Maggio Musical Fiorentino, Teatro La Maestranza, Palau de les Arts, Ópera de Tenerife, Teatro Bellini (Palermo), Helsínquia, Ópera de Las Palmas de Gran Canaria, Arena di Verona, Deutsche Oper Berlin, Teatro Nacional de São Carlos, Tetaro di San Carlo de Nápoles, Opéra de Nice, Chorégie d’Orange, Toulouse e Palma de Maiorca. 

No âmbito do bel canto, já se apresentou em importantes papéis de barítono como Don Pasquale.  O seu repertório francês abrange o seu notável Escamillo, além de Albert, Mercutio, Athanael e Grand Prête. É também um ilustre interpréte de Zarzuela. 

A sua discografia inclui Pagliacci, Il viaggio a Reims, Katiuska e La vida breve de Falla, para a etiqueta Deutsche Grammophon. 

 

Beatriz Cortesão
04 - Beatriz Cortesão

Primeira harpista a ganhar o prémio nacional Jovem Músico do Ano, a «virtuosa harpista» (Prémio Jovens Músicos) Beatriz Cortesão tem vindo a cativar público a nível global com a sua «energia contagiosa» complementada por uma «técnica impressionante» (Harp Column). Entre os prémios internacionais conquistados, destaca-se o Prémio Mário Falcão no 21.º Concurso Internacional de Harpa, em Israel.

Enquanto solista, apresentou-se com a Orquestra Sinfónica de Jerusalém, Orquestra Gulbenkian, Real Filarmonia da Galiza e com a Orquestra Clássica do Centro. Estreou a obra  Hybris para harpa solo e orquestra de Alejandro Civilotti no Noia Harp Fest (2023), e tem vindo a apresentar-se como solista em Israel, Itália, Portugal, Rússia, Eslovénia, Espanha e Suiça. É primeira harpa da Accademia Teatro Alla Scala, em Milão, e foi harpista da Orquestra de Jovens da União Europeia (2020). Colabora regularmente com o Ensemble D’Arcos, e é cofundadora do duo AnimArpa, com Carolina Coimbra. Beatriz Cortesão estudou harpa desde jovem com Eleonor Picas, Beatrix Schmidt, Rita Campos e Erica Versace. A academia HarpMasters desempenhou um papel vital no desenvolvimento das suas capacidades pessoais e artísticas, desde 2012. Detém a licenciatura e o mestrado em performance da música, com a mais alta distinção, da Civica Scuola di Musica Claudio Abbado, na classe de Irina Zingg. 

© Lorenzo Gorini

Estúdios Victor Córdon
04 - Estúdios Victor Córdon

Os Estúdios Victor Córdon são uma plataforma criativa pertencente ao OPART, cuja missão é o apoio à comunidade artística independente. A sua programação pretende dar voz às necessidades de criadores(as) e intérpretes, nomeadamente no registo e transmissão dos seus discursos, pensamento em torno da criação artística e impacto na realidade social. Promovendo diferentes visões, os Estúdios olham as rotas da língua portuguesa como lugares de encontro, e refletem sobre o papel da criação artística no processo de aproximação de culturas, através do diálogo com as comunidades migrantes residentes em Portugal, em especial com as comunidades afrodescendentes, destacando a importância da sua presença nas instituições culturais e na sociedade em geral. Os EVC dão apoio à criação a artistas, festivais e instituições de ensino, com especial dedicação no suporte dado a jovens intérpretes e criadores(as) em início de carreira.  


©Guilherme Gouveia

João Sousa
05 - João Sousa

João Freitas Sousa nasceu em 2007, em Fafe, distrito de Braga. Iniciou em 2013 os seus estudos na Academia de Música José Atalaya, em Fafe, na classe de clarinete de José Ricardo Freitas, tendo concluído até à data o 6.º grau. Participou e foi laureado em dezanove concursos de clarinete (nacionais e internacionais), tendo obtido o 1.º prémio em dezasseis deles, dos quais se destacam o Prémio Jovens Músicos 2023, categoria A – solista, clarinete (nível médio) e o Grande Prémio da Música Lions 2024.  

Integra, ainda, a Banda de Música de Cabeceiras, participando, também:  na Orquestra de Clarinetes Jaime Carriço, da Academia de Clarinete Marcos Romão dos Reis Jr.; na orquestra de clarinetes Invicta All Stars; na Orchestra Club, assim como na Orquestra Sinfónica Ensemble como 1.º clarinete. Participou em diversas masterclasses com clarinetistas e pedagogos de referência, tais como António Saiote, Piero Di Vicenti, Nuno Silva, Gabor Varga, Esther Georgie, Nuno Pinto, Cologero Palermo, Arek Adamski, Arno Piters, Josep Fuster, Joan Lluna, Keith Lipson, Florent Héau, Jérôme Voisin, Philippe Cuper, Philippe Berrod, Patrick Messina, Luís Carvalho, David Medina, Mariano Rey, Iva Barbosa, Manuel Jerónimo, Luís Gomes, Esteban Valverde, Jorge Camacho, Giovanni Punzi, Victor Pereira, entre outros.

 



Vesselina Kasarova
05 - Vesselina Kasarova

Vesselina Kasarova nasceu em Stara Zagora (Bulgária) e começou a tocar piano ainda em tenra idade. Após obter o diploma de pianista de concerto, estudou canto com Ressa Koleva na Academia de Música de Sófia. Posteriormente, foi contratada pela Ópera de Zurique, onde rapidamente se impôs como uma das cantoras mais queridas  do público, tendo sido aclamada pela imprensa internacional como uma grande revelação. Nesse mesmo ano, ganhou igualmente o 1º Prémio no concurso de canto alemão “Neue Stimmen” em Gütersloh. Dois anos mais tarde, Vesselina Kasarova estreou-se no Festival de Salzburgo e na Ópera Estatal de Viena. Desde então, tem interpretado um vasto repertório nas principais casas de óperas e de concerto da Europa, dos EUA e do Japão, incluindo a Royal Opera House Covent Garden, o Gran Teatre del Liceu de Barcelona, a Ópera Estatal da Baviera, a Ópera Nacional de Paris, o Teatro alla Scala de Milão, a Lyric Opera de Chicago, a Metropolitan Opera, a Ópera de São Francisco, o Teatro Nacional de São Carlos, o Teatro Real de Madrid, o Maggio Musicale Fiorentino e o Rossini Opera Festival em Pesaro. Gravou numerosos recitais e óperas completas como artista exclusiva da RCA e para outras companhias e foi galardoada com o prémio “Bayerische Kammersängerin” e “Österreichische Kammersängerin”.


Ana Sofia Ventura
06 - Ana Sofia Ventura

A soprano Ana Sofia Ventura concluiu a sua licenciatura na Escola Superior de Música de Lisboa e posteriormente integrou a International Opera Academy em Gante, na Bélgica. 

Estreou, no Teatro Nacional de São Carlos, a ópera O Rouxinol de Sérgio Azevedo, com os papéis de Rouxinol e Rouxinol Mecânico. Estreou recentemente a ópera portuguesa Madrugada: razões de um movimento, co-produção MPMP e Orquestra do Algarve. Dos seus papéis operáticos destacam-se os papéis mozarteanos Königin der Nacht, Susanna e Zerlina. Interpretou também Sra. T em Manifesto NaDa, de A. Sousa Dias, Cathleen em Riders to the Sea, de V. Williams, Belinda em Dido and Aeneas, de H. Purcell, Cephisa em Orpheus, de G. P. Telemann, Civene em Le Cinesi, de C. W. Gluck. 

Participou na estreia moderna de La Ninfa del Tago de A. Scarlatti, no papel de Tirsi, com a OML sob a direção de Enrico Onofri, e participou também na 4ª Sinfonia de Mahler, sob a direção de Miguel Romea. 

No contexto de oratória, interpretou The Messiah de G. F. Händel, Messe in h-Moll de J. S. Bach, Lauda per la Navità del Signore de O. Respighi como Anjo, Wie der Hirsch Schreit de F. Mendelssohn. 

 


Antonio Pirolli  
07 - Antonio Pirolli  

Natural de Roma, licenciou-se em piano, composição, música coral e direção de orquestra na Academia de Santa Cecília. Aperfeiçoou-se com Zoltán Peskó, Vladimir Delman e Rudolf Barshai, tendo alcançado o 3.º prémio no Concurso Arturo Toscanini de Parma. De 1995 a 2001, foi diretor musical no Teatro de Ópera de Ancara, ocupando, de 2001 a 2005, o mesmo cargo na Ópera Estatal de Istambul. Dos compromissos passados e mais recentes, destacam-se: Lucia di Lammermoor em Buenos Aires e Bari; La Gioconda em Santander; Andrea Chénier em Berlim e na Catânia; Macbeth em Lisboa; Aida em Copenhaga e Caracalla; Il trovatoreAnna Bolena e Ernani na Catânia; Tosca em Florença e Bari; Turandot em Copenhaga, Verona e Catânia; Aroldo em Bilbau; Il barbiere di Siviglia em Tóquio, Valência e Verona; Carmen em Copenhaga e Avenches; Faust em Tóquio e Santander; Un ballo in maschera em Salerno e Lisboa; Madama Butterflyem Ancona; Medea no circuito As.Li.Co.; Norma em Trapani e Spalato; Attila em Lecce e Roma; Otello em Lisboa; Manon Lescaut em Torre del Lago; Nabucco em Caracalla e Lisboa; Rigoletto em Tóquio, Falstaff em Xangai; e La forza del destino em Lisboa. É, atualmente, maestro titular da Orquestra Sinfónica Portuguesa. 

© Bruno Simão

Henrique Pimentel
07 - Henrique Pimentel

Henrique Pimentel tem colaborado em 2024 com o Teatro Nacional de São Carlos em vários projectos. Foi responsável pela reposição de Madama Butterfly, encenada por Jacopo Spirei, e depois assistente do mesmo encenador na sua recente produção de Falstaff. Assina agora a encenação de dois concertos no âmbito do Festival ao Largo 2024. Anteriormente, realizou estágios com os encenadores Vincent Huguet em Così Fan Tutte (Staatsoper de Berlim, 2021) e Christophe Gayral em La Bohème (69º Festival Puccini em Torre del Lago, 2023). 

É licenciado e mestre em Arquitectura pela Universidade de Coimbra, tendo iniciado a sua actividade profissional e multidisciplinar no atelier de Luísa Bebiano. A partir de 2022 dedicou-se exclusivamente a projetos nas áreas da cenografia, direção de arte para cinema e encenação, colaborando com outros nomes importantes como Luis F. Carvalho, Artur Pinheiro, Augusto Mayer e Nuno Carinhas. 




Orquestra Sinfónica Portuguesa
08 - Orquestra Sinfónica Portuguesa

Criada em 1993, a Orquestra Sinfónica Portuguesa (OSP) é um dos corpos artísticos do Teatro Nacional de São Carlos e tem vindo a desenvolver uma atividade sinfónica própria, incluindo uma programação regular de concertos, participações em festivais de música nacionais e internacionais. Colabora regularmente com a Rádio e Televisão de Portugal através da transmissão dos seus concertos e óperas pela Antena 2, designadamente a realização da tetralogia O anel do Nibelungo, transmitida na RTP2, e da participação em iniciativas da própria RTP, como o Prémio Pedro de Freitas Branco para Jovens Chefes de Orquestra, o Prémio Jovens Músicos-RDP e a Tribuna Internacional de Jovens Intérpretes. No âmbito das temporadas líricas e sinfónicas, a OSP tem-se apresentado sob a direção de notáveis maestros, como Rafael Frühbeck de Burgos, Alain Lombard, Nello Santi, Alberto Zedda, Harry Christophers, George Pehlivanian, Michel Plasson, Krzysztof Penderecki, Djansug Kakhidze, Milán Horvat, Jeff rey Tate e Iuri Ahronovitch, entre outros. A discografia da OSP conta com dois CD para a etiqueta Marco Polo, com as Sinfonias n.os 1356 de Joly Braga Santos, que gravou sob a direção do seu primeiro maestro titular, Álvaro Cassuto, e Crossing borders (obras de Wagner, Gershwin e Mendelssohn), sob a direção de Julia Jones, numa gravação ao vivo pela Antena 2. Recentemente, em maio de 2022, foi lançado o CD editado pela Naxos com obras de Fernando Lopes-Graça, sob a direção de Bruno Borralhinho. No cargo de maestro titular, seguiram-se José Ramón Encinar (1999-2001), Zoltán Peskó (2001-2004) e Julia Jones (2008-2011); Donato Renzetti desempenhou funções de primeiro maestro convidado entre 2005 e 2007. Joana Carneiro foi maestrina titular de 2014 a 2021. Atualmente, a direção musical está a cargo de Antonio Pirolli, seu maestro titular. 


© David Rodrigues


Orquestra Sinfónica Portuguesa
08 - Orquestra Sinfónica Portuguesa

Criada em 1993, a Orquestra Sinfónica Portuguesa (OSP) é um dos corpos artísticos do Teatro Nacional de São Carlos e tem vindo a desenvolver uma atividade sinfónica própria, incluindo uma programação regular de concertos, participações em festivais de música nacionais e internacionais. Colabora regularmente com a Rádio e Televisão de Portugal através da transmissão dos seus concertos e óperas pela Antena 2, designadamente a realização da tetralogia O anel do Nibelungo, transmitida na RTP2, e da participação em iniciativas da própria RTP, como o Prémio Pedro de Freitas Branco para Jovens Chefes de Orquestra, o Prémio Jovens Músicos-RDP e a Tribuna Internacional de Jovens Intérpretes. No âmbito das temporadas líricas e sinfónicas, a OSP tem-se apresentado sob a direção de notáveis maestros, como Rafael Frühbeck de Burgos, Alain Lombard, Nello Santi, Alberto Zedda, Harry Christophers, George Pehlivanian, Michel Plasson, Krzysztof Penderecki, Djansug Kakhidze, Milán Horvat, Jeff rey Tate e Iuri Ahronovitch, entre outros. A discografia da OSP conta com dois CD para a etiqueta Marco Polo, com as Sinfonias n.os 1356 de Joly Braga Santos, que gravou sob a direção do seu primeiro maestro titular, Álvaro Cassuto, e Crossing borders (obras de Wagner, Gershwin e Mendelssohn), sob a direção de Julia Jones, numa gravação ao vivo pela Antena 2. Recentemente, em maio de 2022, foi lançado o CD editado pela Naxos com obras de Fernando Lopes-Graça, sob a direção de Bruno Borralhinho. No cargo de maestro titular, seguiram-se José Ramón Encinar (1999-2001), Zoltán Peskó (2001-2004) e Julia Jones (2008-2011); Donato Renzetti desempenhou funções de primeiro maestro convidado entre 2005 e 2007. Joana Carneiro foi maestrina titular de 2014 a 2021. Atualmente, a direção musical está a cargo de Antonio Pirolli, seu maestro titular. 


© David Rodrigues


Giampaolo Vessella 
09 - Giampaolo Vessella 

É, desde janeiro de 2021, maestro titular do Coro do Teatro Nacional de São Carlos. Estudou trombone, composição, música coral e direção coral no Conservatório de Música Giuseppe Verdi, em Milão. De 2016 a janeiro de 2021, foi maestro do Coro da Devlet Opera Ve Balesi de Ancara e, de 2018 a janeiro de 2021, desempenhou as funções de orientador vocal do Coro da Rádio e Televisão da Turquia. Simultaneamente à sua carreira como barítono solista, prosseguiu a atividade como maestro de coro, a partir de 1993, quando criou o Schola Cantorum «Cantate Domino» de Carbonate (Itália). Em 1996, fundou o Coro «Euphonia», em Carbonate, do qual foi diretor artístico e orientador vocal. O Coro «Euphonia» foi levado à descoberta do mundo da ópera, tendo interpretado, ao longo dos anos, os mais importantes títulos do repertório melodramático. De janeiro de 2002 a 2016, dirigiu o Coro Lirico dell’Associazione Musicale Calauce de Calolziocorte (Itália). De 2006 a 2016, dirigiu o coro lírico «Corale Arnatese» e, de setembro de 2012 a 2015, foi o maestro do Coro Operístico de Mendrisio (Suíça). Em 2015, fundou o Coro Sinfónico Ticino. Durante vários anos, lecionou técnica, pedagogia e didatismo de canto para maestros de coro, em cursos organizados pela Unione Società Corali Italiane, da qual foi membro do Comité Artístico. Como freelancer, é regularmente convidado, por ensembles e coros, a orientar masterclasses e cursos de canto, tanto em Itália como no resto do mundo. 


© Bruno Frango

Giampaolo Vessella 
09 - Giampaolo Vessella 

É, desde janeiro de 2021, maestro titular do Coro do Teatro Nacional de São Carlos. Estudou trombone, composição, música coral e direção coral no Conservatório de Música Giuseppe Verdi, em Milão. De 2016 a janeiro de 2021, foi maestro do Coro da Devlet Opera Ve Balesi de Ancara e, de 2018 a janeiro de 2021, desempenhou as funções de orientador vocal do Coro da Rádio e Televisão da Turquia. Simultaneamente à sua carreira como barítono solista, prosseguiu a atividade como maestro de coro, a partir de 1993, quando criou o Schola Cantorum «Cantate Domino» de Carbonate (Itália). Em 1996, fundou o Coro «Euphonia», em Carbonate, do qual foi diretor artístico e orientador vocal. O Coro «Euphonia» foi levado à descoberta do mundo da ópera, tendo interpretado, ao longo dos anos, os mais importantes títulos do repertório melodramático. De janeiro de 2002 a 2016, dirigiu o Coro Lirico dell’Associazione Musicale Calauce de Calolziocorte (Itália). De 2006 a 2016, dirigiu o coro lírico «Corale Arnatese» e, de setembro de 2012 a 2015, foi o maestro do Coro Operístico de Mendrisio (Suíça). Em 2015, fundou o Coro Sinfónico Ticino. Durante vários anos, lecionou técnica, pedagogia e didatismo de canto para maestros de coro, em cursos organizados pela Unione Società Corali Italiane, da qual foi membro do Comité Artístico. Como freelancer, é regularmente convidado, por ensembles e coros, a orientar masterclasses e cursos de canto, tanto em Itália como no resto do mundo. 


© Bruno Frango

Coro do Teatro Nacional de São Carlos
10 - Coro do Teatro Nacional de São Carlos

O Coro do Teatro Nacional de São Carlos, criado em 1943 sob a titularidade de Mario Pellegrini, tem atuado sob a direção de importantes maestros (Pedro de Freitas Branco, Votto, Serafin, Gui, Giulini, Klemperer, Zedda, Solti, Santi, Rescigno, Navarro, Rennert, Burgos, Conlon, Christophers, Plasson e Minkowski, entre outros) e colaborado com marcantes encenadores (Pountney, Carsen, Vick). Entre 1962 e 1975, o Coro colaborou nas temporadas da Companhia Portuguesa de Ópera (Teatro da Trindade), tendo-se deslocado com a mesma à Madeira, aos Açores, a Angola e a Oviedo. O conjunto tem regularmente abordado o repertório de compositores nacionais (Alfredo Keil, Augusto Machado) e tem participado em estreias mundiais de óperas de Fernando Lopes-Graça, António Victorino d’Almeida, António Chagas Rosa, Nuno Côrte-Real. Em 1980, formou-se um primeiro núcleo coral a tempo inteiro e, três anos depois, assumiu-se a profissionalização plena, sob a direção de Antonio Brainovitch. A partir de 1985, a afirmação artística do conjunto foi creditada a Gianni Beltrami e o titular seguinte foi João Paulo Santos. Sob a responsabilidade destes dois maestros, o Coro registou marcantes êxitos internacionais: Grande messe des morts de Berlioz (1989–Turim); Requiem de Verdi (1991–Bruxelas); Concerto Henze/Corghi (1997–Festival de Granada). Giovanni Andreoli assumiu o cargo em 2004. Sob a sua direção, o Coro averbou êxitos num vasto e variado repertório. Em 2005, o Coro foi convidado pela Ópera de Génova para participar em récitas da ópera Billy Budd de Britten, convite que se repetiu em 2015. Giampaolo Vessella é o maestro titular desde janeiro de 2021.   


Coro do Teatro Nacional de São Carlos
10 - Coro do Teatro Nacional de São Carlos

O Coro do Teatro Nacional de São Carlos, criado em 1943 sob a titularidade de Mario Pellegrini, tem atuado sob a direção de importantes maestros (Pedro de Freitas Branco, Votto, Serafin, Gui, Giulini, Klemperer, Zedda, Solti, Santi, Rescigno, Navarro, Rennert, Burgos, Conlon, Christophers, Plasson e Minkowski, entre outros) e colaborado com marcantes encenadores (Pountney, Carsen, Vick). Entre 1962 e 1975, o Coro colaborou nas temporadas da Companhia Portuguesa de Ópera (Teatro da Trindade), tendo-se deslocado com a mesma à Madeira, aos Açores, a Angola e a Oviedo. O conjunto tem regularmente abordado o repertório de compositores nacionais (Alfredo Keil, Augusto Machado) e tem participado em estreias mundiais de óperas de Fernando Lopes-Graça, António Victorino d’Almeida, António Chagas Rosa, Nuno Côrte-Real. Em 1980, formou-se um primeiro núcleo coral a tempo inteiro e, três anos depois, assumiu-se a profissionalização plena, sob a direção de Antonio Brainovitch. A partir de 1985, a afirmação artística do conjunto foi creditada a Gianni Beltrami e o titular seguinte foi João Paulo Santos. Sob a responsabilidade destes dois maestros, o Coro registou marcantes êxitos internacionais: Grande messe des morts de Berlioz (1989–Turim); Requiem de Verdi (1991–Bruxelas); Concerto Henze/Corghi (1997–Festival de Granada). Giovanni Andreoli assumiu o cargo em 2004. Sob a sua direção, o Coro averbou êxitos num vasto e variado repertório. Em 2005, o Coro foi convidado pela Ópera de Génova para participar em récitas da ópera Billy Budd de Britten, convite que se repetiu em 2015. Giampaolo Vessella é o maestro titular desde janeiro de 2021.   


Bin Chao
Bin Chao

Bin Chao nasceu no seio de uma família de músicos e começou a tocar violino aos seis anos de idade. Estudou no Conservatório Central de Música de Pequim, onde se diplomou com distinção, e concluiu um Mestrado em Música no Mannes College of Music de Nova Iorque, onde estudou com o violinista David Nadien.

O violinista e crítico musical Henry Roth elogiou a musicalidade e a técnica sólida de Bin Chao no seu livro Grandes Violinistas, livro este que faz uma análise sobre os 100 maiores violinistas do século XX, de acordo com a perspetiva do seu autor.

Em 1984 foi 2.º classificado no Concurso Nacional de Violino da China. Como solista, recitalista e músico de câmara, atuou por toda a Europa e na América do Norte. Mudou-se para Lisboa em 1991, tendo participado nos principais festivais de música em Portugal e ainda no Festival de Aspen e no Festival Schumann de Nova Iorque.

Em 2001 foi solista convidado no prestigiado Annual English Handbell Festival, em Nova Iorque. Entre 1999 e 2001, ensinou violino em Nova Iorque, integrado na iniciativa da Fundação Midori de levar a música às escolas públicas. Foi professor na Universidade de Évora e desde 2007 ensina violino, viola e música de câmara no Instituto Piaget. Desde 2010, colabora com o Conservatório de Música da Universidade de Lawrence, em Appleton, Wisconsin, nos Estados Unidos da América. Bin Chao toca num violino Carlo Giuseppe Testore de 1715, tendo também instrumentos dos luthiers Antonio Capela e Judith Bauer, entre outros. Desde 2014, é professor de violino na Escola Superior de Música de Lisboa.