CONCERTO
DE CÂMARA
OSP


MÚSICA
Pátio do Palácio Nacional da Ajuda
19 julho, domingo — 21:30


Direção Musical Joana Carneiro

Elementos da Orquestra Sinfónica Portuguesa
             

Classificação etária M/6

 

Wolfgang Amadeus Mozart (1756-1791)

Sinfonia n.º 32 em Sol Maior, Kv 318

Idomeneo: Ballet Music, Kv 367

 

Antonín Dvořák (1841-1904)

Nocturno em Si Maior para cordas

 

Piotr Ilitch Tchaikovski (1840-1893)

Serenata em Dó Maior, Op. 48

Numa primeira parte teremos a música de Mozart, por muitos considerada como uma das mais solares de todos os tempos. Depois da Sinfonia N.º 32 em Sol Maior, começaremos, no entanto, a ingressar em universos mais sombrios com a música de bailado para a ópera Idomeneo, uma das mais pungentes de toda a obra do compositor de Salzburgo. A noite é categoria que em ópera convém festejar, pois nela medram e florescem paixões tremendas e amores funestos, combustíveis essenciais à arte lírica. Assim, de Tristan und Isolde a Un ballo in maschera, ela tem sido terreno privilegiado. Os Românticos, então, perderam a cabeça com ela. Novalis, com os seus Hinos à Noite publicados em 1800 (que, segundo Jorge de Sena, são um dos marcos da fundação do Romantismo) ajudou ao florescimento dessa paixão. Mas a noite extravasou a ópera e sempre foi acompanhante fiel de todos os sons e músicas. Ao longo dos séculos, de facto, floresceram títulos e géneros que diretamente se relacionam com o universo noturno. Falamos de serenatas, de nocturnos, de que poderemos ouvir alguns brilhantes exemplos da autoria de grandes compositores românticos.

BIOGRAFIAS

   

ORQUESTRA SINFÓNICA PORTUGUESA


Orquestra Sinfónica Portuguesa

Criada em 1993, a Orquestra Sinfónica Portuguesa (OSP) é um dos corpos artísticos do Teatro Nacional de São Carlos. Tem vindo a desenvolver uma atividade sinfónica própria, incluindo participações em festivais de música nacionais e internacionais. Colabora com a RTP através da transmissão dos seus concertos e óperas pela Antena 2, com destaque para a tetralogia O Anel do Nibelungo e Dialogues des Carmélites, a participação no Prémio Pedro de Freitas Branco para Jovens Chefes de Orquestra, no Prémio Jovens Músicos-RDP e na Tribuna Internacional de Jovens Intérpretes. Tem-se apresentado sob a direção de maestros como Rafael Frühbeck de Burgos, Alain Lombard, Nello Santi, Alberto Zedda, Harry Christophers, George Pehlivanian, Michel Plasson, Krzysztof Penderecki, Djansug Kakhidze, Jeffrey Tate, entre outros. A discografia da OSP conta com dois CD para a etiqueta Marco Polo, com as Sinfonias n.os 1, 3, 5 e 6 de Joly Braga Santos, as quais gravou sob a direção do seu primeiro maestro titular, Álvaro Cassuto, e Crossing borders (obras de Wagner, Gershwin e Mendelssohn), sob a direção de Julia Jones, numa gravação ao vivo pela Antena 2. No cargo de maestro titular, seguiram-se José Ramón Encinar (1999-2001), Zoltán Peskó (2001-2004) e Julia Jones (2008-2011); Donato Renzetti desempenhou funções de primeiro maestro convidado entre 2005 e 2007. Atualmente, a direção musical está a cargo de Joana Carneiro.


         

JOANA CARNEIRO


Joana Carneiro — Maestrina Titular da Orquestra Sinfónica Portuguesa

Em 2009, foi nomeada Diretora Musical da Orquestra Sinfónica de Berkeley, sucedendo a Kent Nagano. É Maestrina Convidada da Orquestra Gulbenkian. Em janeiro de 2014, foi nomeada Diretora Musical da Orquestra Sinfónica Portuguesa. Compromissos recentes e futuros incluem a BBC Symphony, Helsinki Philharmonic, RTE Symphony, Hong Kong Philharmonic e Gothenburg Symphony. Frequentemente convidada a dirigir programas contemporâneos, estreou-se na temporada de 2014—2015 na English National Opera com a estreia mundial da versão encenada de The Gospel According to the Other Mary de John Adams. Colaborou com a Royal Liverpool Philharmonic, Royal Philharmonic Orchestra, Orchestre Philharmonique de Radio France, Ensemble Orchestral de Paris, Orchestre de Bretagne, Norrköping Symphony, Norrlands Opera Orchestra, Residentie Orkest/Hague, Malmo Symphony, Orquestra Nacional de Espanha e Orquestra Sinfónica do Teatro La Fenice na Bienal de Veneza. Na América dirigiu a Los Angeles Philharmonic, Toronto Symphony, Saint Paul Chamber Orchestra, entre outras. Dirigiu em 2010 OEdipus Rex/Symphony of Psalms, com encenação de Peter Sellars, premiada com um «Helpmann Award». Dirigiu um projeto associado ao Festival de Nova Zelândia, em 2011, que lhe valeu convites para colaborar com as orquestras de Sidney e da Nova Zelândia.